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ROTEIROS DE AULAS PRÁTICAS DE BIOLOGIA 2

ALUNO:_____________________________________________________________

ANO/SEMESTRE: ____________________
Biologia 2 – BI62 A

PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Curso Engenharia Ambiental
Profa. Patrícia C. Lobo Faria
Normas gerais e atribuições dos alunos (adaptado das normas p/ lab. Microbiologia)

Os alunos devem observar as regras de segurança estabelecidas para o interior do laboratório,


seguindo as instruções gerais dadas pelo professor, técnico de laboratório ou monitor. Dedicar atenção
aos objetos de estudo e equipamentos destinados às aulas, evitando mexer ou utilizar equipamentos
(instrumentos) presentes para outros fins.
O uso de equipamentos de proteção individual e os demais meios destinados à sua segurança
(jaleco, luvas, máscaras) é facultativo, em função dos recursos utilizados não incluírem substâncias
tóxicas ou nocivas. Amostras de plantas serão analisadas incorrendo em risco de reações alérgicas ou
acidente com lâmina cortante. Por isso, a disponibilidade de medicamento específico é de
responsabilidade individual. A principal conduta para segurança é agir com calma e tranqüilidade,
evitando brincadeiras com os materiais disponíveis e manuseio inadequado.

Normas dentro do laboratório

1. Materiais de alunos tais como bolsas, sacolas, pacotes, mochilas etc, devem permanecer fora
da bancada de observação, em espaço destinado, na bancada lateral.
2. Não comer no laboratório, não beber água das torneiras e não utilizar qualquer utensílio para
bebê-la.
3. Manusear o microscópio ótico e o estereocópico (lupa) com atenção e cuidado. Não deixar as
lâmpadas acesas sem necessidade, não remover partes dos mesmos. Atentar para deixar as
objetivas sempre na posição de “descanso”, ou seja, no nível mais baixo (próximo do material).
4. Cada aula prática deve ser iniciada pelo docente com uma breve apresentação e um período
de instruções. Não comece a trabalhar antes de receber as instruções. Pergunte quando
não entender. A boa aula prática depende basicamente de que saiba o que está fazendo e do
seu interesse em adquirir o conhecimento prático.
5. Sobre a bancada não deve haver acúmulo de material, deixando-se apenas as amostras
indispensáveis para observação, os roteiros e o estojo.
6. Anote o que for relevante, registre as observações realizadas com desenhos ou esquemas,
seguindo o roteiro (que tem como objetivo orientar as ações).
7. Antes de qualquer observação ao microscópio, verifique as condições do aparelho (fonte de
luz, aumento, abertura, diafragma, etc).
8. Qualquer acidente deve ser comunicado imediatamente aos colegas e ao professor (ex.,
queimaduras, cortes, reações alérgicas).
9. Ao terminar as ações previstas, recoloque no lugar todo o material disponibilizado, desligue os
equipamentos, colaborando para a manutenção da ordem para as próximas atividades.

As aulas práticas visam proporcionar oportunidades de aprendizado, consolidação e


construção de conhecimento. Você é um ator nesse processo. Contribua com a aula
através de seu comportamento, iniciativa e com sugestões.

1
RECOMENDAÇÕES PARA AS AULAS PRÁTICAS

1. Leia o roteiro de aulas práticas, antes do início da aula;

2. Escute atentamente as instruções.

3. Observe os materiais a olho nu, procurando reconhecer as partes que o compõem;

4. Faça uma representação do corpo da planta, mesmo que esquemática, indicando o nome das
partes presentes;

5. Sempre nomeie as partes principais de cada material;

6. Faça uma representação mais detalhada de determinadas partes (de acordo com o roteiro), de
forma que permita lembrar, posteriormente, os detalhes que a caracterizam;

7. Representar detalhes requer sua observação junto às lupas, para evidenciar formatos
específicos, arranjos especiais, posição, etc.;

8. Busque o auxílio de desenhos ou imagens de livros para facilitar sua ilustração e indicação das
partes. Há esquemas simplificados em materiais disponíveis em pastas do laboratório;

9. SEMPRE anote o nome comum (ou científico) do material analisado e representado;

10. NÃO LEVE DÚVIDAS PARA CASA, APROVEITE O TEMPO DA AULA! Traga suas dúvidas após
seu estudo!
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Manuseio da Lupa – Estereomicroscópio (modelo geral)

 Para observação de materiais botânicos, usar SOMENTE a iluminação superior. Botão A,


posição I.
 Evitar a iluminação inferior, especialmente com o uso do suporte plástico, pois o mesmo
derrete com o calor.
 Atente para a nomenclatura abaixo;
 Faça o controle de foco com as duas mãos;
 Observe o material utilizando as duas oculares: faça o ajuste de distância pupilar. Mantenha os
dois olhos abertos durante a observação.
 Utilize o controle do zoom (mudança de aumento, contínuo), ajuste o foco;
 Determine o aumento multiplicando o aumento da ocular pelo zoom;
 Faça os ajustes de iluminação;
 Desligue o aparelho da tomada, volte o “controle de foco” à posição inferior.
 Ajude a zelar pelos equipamentos públicos, utilizando-os de forma adequada e informando
problemas.

3
AULA PRÁTICA: MORFOLOGIA DE ALGAS Data:___/___/____ ou não realizada ( )

OBJETIVOS: observar e reconhecer a morfologia do talo de algumas algas, tanto


unicelulares quanto pluricelulares filamentosas.

O corpo das algas é um talo que pode ser:


 Unicelular livre, com ou sem flagelo;
 Unicelular fixo (séssil);
 Unicelular colonial, com ou sem flagelo;
 Filamentoso apolar
 Filamentoso polar (apresenta diferenciação entre base e ápice)
 Filamentoso, unisseriado, ramificado ou não;
 Filamentos multisseriado (mais de uma camada de células);
 Parenquimatoso: várias camadas com “tecidos” diferenciados.

Materiais que podem estar disponíveis para análise (assinale as espécies ou “grupos”
observados) a serem montados em água ou observados em lâminas permanentes:

 Cianobactérias: podem ser observadas a partir de amostras de solo, parede de aquário,


etc. Os gêneros mais facilmente reconhecidos são:
o Oscillatoria ( ) sim ( ) não observado
o Anabaena ( ) sim ( ) não observado
o Nostoc ( ) sim ( ) não observado

 Algas epífitas (epifílicas: sobre folhas de plantas de aquário): ( ) sim ( ) não


o Diatomáceas {Bacillariophyceae ou Diatomophyceae} ( ) sim ( ) não
o Algas vermelhas: Alga peteca (Adouinella sp): pluricelular filamentosa {Rodoplantae
ou Rodophyta} ( ) sim ( ) não
o Algas verdes: a partir de amostras de água de aquário ( ) sim ( ) não

 Unicelulares: __________________________________________________
 Filamentosas: _________________________________________________
o Algas verdes: a partir de amostras de __________________________________

ATIVIDADE: montar lâminas com material e água; cobrir com lamínula e observar os materiais
com auxílio do microscópio ótico em diversos aumentos, utilizando as objetivas de 5, 10, 20
e 40x. Buscar o foco, com o uso do botão macrométrico seguido do micrométrico para a maior
objetiva. Alternativa: usar lâminas de preparação permanentes, se disponíveis.
* Para utilizar a objetiva de 100x é necessário o uso do óleo de imersão. Somente
utilizar essa objetiva, se o óleo estiver disponível e com auxílio da professora ou
monitor(a). Manusear o microscópio com cuidado e lembrar que o foco, com o uso das
objetivas maiores, se dá a partir do botão micrométrico, apenas.
Desafio: como diferenciar algas verdes de “briófitas”?
ESQUEMATIZE e indique os organismos e aumentos observados:
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Cianobactérias objetiva: Cianobactérias objetiva:

Diatomáceas aumento: aumento:

aumento: aumento:

Alga: _________________ aumento: Alga: _________________ aumento:

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Aula Prática - Morfologia do corpo de briófitas. INSTRUÇÕES

OBJETIVOS:
1. Reconhecer as gerações (gametófito e esporófito) que completam o ciclo de vida das
briófitas (Filos Bryophyta, Hepatophyta e Anthocerotophyta);
2. Identificar as partes que compõem o corpo do gametófito e com isso, reconhecer e diferenciar
a morfologia do gametófito taloso (hepáticas e antóceros): talo e rizóide e do gametófito
folhoso (musgos e hepáticas): caulídio, filídio e rizoide;
3. Reconhecer representantes dos diferentes grupos;
4. Observar o padrão geral do corpo do esporófito: seta (haste) e cápsula (esporângio) nos
musgos e suas variações em outros materiais.
5. Visualizar esporos no interior dos esporângios (cápsula dos musgos) e isolados.

ORIENTAÇÃO para estudos e observações entre os diferentes representantes dos grupos


estudados (NÃO PRECISA ENTREGAR AS RESPOSTAS. NO CASO DE DÚVIDAS, ESCLAREÇA
COM A PROFESSORA/MONITOR):

1. Perceba a diferença de tamanho dos organismos e gerações/estruturas analisadas.


2. Observe e SAIBA qual é a geração dominante para os grupos observados.
3. Compare a diferença de tamanho do esporófito e sua estrutura (ramificação ou não) entre os
materiais analisados em todas as aulas.
4. Indicar as funções dos rizóides e da cápsula.
5. Como é a relação de dependência entre gametófito e esporófito? Quem é maior? Quem é de
vida livre? Quem cresce sobre quem?
6. Onde ocorre a produção dos esporos?
7. Como os esporos são liberados?
8. Qual é o papel dos esporos?
9. Onde os gametas são produzidos?

ATIVIDADES Data:___/___/____

1. Observar os materiais a olho nu e com auxílio da lupa. Indique com setas as partes do corpo e as estruturas
observadas:
a) ( ) Esquematizar plantas de antóceros - gametófito do tipo ____________________________________.
b) ( ) Esquematizar plantas de hepáticas - gametófito do tipo ____________________________________.
c) Esquematizar plantas de musgos – gametófito do tipo __________________________ (filídios espiralados).
d) ( ) Esquematizar plantas de hepáticas - gametófito do tipo ________________(filídios no mesmo plano).

Esquematizar o esporófito, sempre que presente, indicando suas partes.

2. Observar e esquematizar os gametangióforos, o conceptáculo e gemas na hepática talosa: Marchantia sp.


( ) sim ( ) não Procurar por esporófitos se estiver no período adequado. ( ) sim ( ) não

3. Sob lupa, com auxílio de estilete e gilete, cortar uma cápsula (esporângio), adicionar uma gota de água, cobrir
com lamínula, observar ao microscópio em objetiva de 10X e 40X. Desenhe a (s) cápsula (s) e os esporos.
Representem os materiais, nos quadros a seguir:
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a) antóceros b) hepática _______________________

c) Musgos d) hepática _______________________

2)

3)

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Aula Prática: Morfologia do corpo de pteridófitas - INSTRUÇÕES

OBJETIVOS: reconhecer o corpo das gerações que completam o ciclo de vida das pteridófitas,
observar os esporângios em representantes do grupo.
 Reconhecer a organização do esporófito das “samambaias”: raiz, caule (rizoma) e
frondes (folhas);
 Observar a forma e disposição dos soros (reunião de esporângios) na superfície
inferior das folhas em samambaias (felicíneas);
 Identificar a presença de báculo (folha jovem, enrolada, antes da sua expansão);
 Observar a liberação dos esporos;
 Observar o gametófito (protalo) e reconhecer sua estrutura talosa com rizóides;
 Reconhecer representantes de outras pteridófitas: Sellaginela sp (Filo Lycopodiophyta)
e Equisetum sp (cavalinha).
 Reconhecer estróbilos de Sellaginela e de Equisetum.
 Diferenciar megafilo de microfilo.

Orientação para estudos (não precisa entregar):

1. Perceba a diferença de tamanho dos organismos analisados.


2. Por que não observamos, com freqüência, o gametófito de pteridófitas?
3. O que são os soros? Qual seu papel?
4. Como os esporos são liberados? Qual seu papel?
5. O que é um báculo?
6. Quais são as diferenças entre o esporófito de “briófita” e de uma pteridófita?
7. Quais semelhanças existem entre os gametófitos de uma “briófita” e de uma
pteridófita?

ATIVIDADES Data:___/___/____

1. Observar detalhadamente, a olho nu, as amostras de samambaias. Esquematize 1 planta, indique a


geração e suas partes (quadro a). Procure por um báculo para esquematizá-lo, junto ao material
observado.
2. No quadro b, com auxílio da lupa, esquematize o padrão de apresentação dos soros e dos esporângios,
de vários materiais, desenhando partes de folhas (frondes) de várias espécies, com resolução de
lupa.
3. Remover parte de um soro e espalhar em uma lâmina contendo uma gota de água, cobrir com
lamínula e esquematizar esporângio e esporos em objetiva de 40X (microscópio), no quadro c.
4. Observe e esquematize um protalo, indicando suas partes no quadro d.
5. Observe o esporófito de Selaginella e seus microfilos e de Equisetum (cavalinha) e seus megáfilos,
esquematize no quadro e.
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a)

b) b) b)

c) Selaginella sp Equisetum sp

d)

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Aula Prática – Aparelho reprodutor de espermatófitas: Estróbilos de
Gimnospermas - Instruções

Objetivos:
 Reconhecer a morfologia geral do esporófito de gimnospermas, com ênfase nas folhas.
 Observar estróbilos masculinos, com suas escamas produtoras de grãos de pólen.
 Observar estróbilos femininos, com suas escamas produtoras de esporos
femininos (megásporos) e portadoras de sementes.
 Observar o tamanho e textura das folhas de gimnospermas.
 Compreender a organização das sementes: testa (tegumento), endosperma e embrião.
 Reconhecer representantes dos filos Coniferophyta e Cycadophyta.

Materiais disponíveis – informe a forma de vida no interior dos parênteses:

 Ramos de Pinus sp, estróbilo feminino e masculino (separados) ( )


 Ramos de Podocarpus sp ( )
 Ramos de Araucaria angustifolia e Araucaria sp (estróbilos masculinos e femininos
separados) ( )
 Ramos de ciprestes ( )
 Folha isolada de Cycas sp; estróbilos masculinos e femininos isolados dos ramos
(estróbilo feminino portando sementes). ( )
 Ginkgo biloba (Filo Ginkgophyta) ( )

Orientação para estudos:


1. Reconhecer e identificar a geração que está sendo observada.
2. Onde se localizam os esporângios?
3. Onde se localizam os gametófitos? Quem são?
4. O que é polinização? Qual a sua importância?
5. Quem produz e quem transporta os gametas masculinos?
6. No início do desenvolvimento dos estróbilos, o que há no interior de cada escama dos
estróbilos masculino e feminino? E na fase madura?
7. O que é um óvulo?
8. Qual a importância da dispersão da semente?
9. Como são caracterizadas as folhas de gimnospermas?
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MORFOLOGIA DE ÓRGÃOS REPRODUTIVOS DE GIMNOSPERMAS - ATIVIDADES
Data:_____/_____/____
1. Observar os vários estróbilos disponibilizados, tanto masculinos quanto femininos.
2. Esquematizar 1 estróbilo masculino (microstróbilo) e 1 estróbilo feminino (macrostróbilo), dentre os
disponíveis, indicando suas partes (quadro a).
3. Desenhe uma escama de um estróbilo masculino (de preferência com grão de pólen) e uma de um estróbilo
feminino, observadas à lupa e indique as principais estruturas nelas contidas (quadro b).
4. Observe as sementes disponíveis. Escolha uma, corte e indique as partes observadas (quadro c).
5. Observe lâminas de grãos de pólen montadas (objetiva 10X e 40X), ou prepare com água, lâmina e lamínula.

a) Estróbilo masculino de: ________________ a) Estróbilo feminino de: ________________

b) Escama masculina c) Escama feminina

c) Semente de: _________________________ d) grãos de pólen de: ___________________

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Aula Prática – Aparelho reprodutor de espermatófitas: flores e frutos
das angiospermas. - Instruções

Objetivos:
 Reconhecer a morfologia geral do esporófito de angiospermas.
 Identificar e reconhecer as partes componentes das flores e suas variações,
 Observar e compreender a formação de frutos (desenvolvimento de ovários após a
fecundação que ocorre no interior do óvulo),
 Identificar as partes que compõem os frutos (pericarpo + sementes).
 Identificar as partes que compõem as sementes (tegumento, endosperma e embrião).

Lembrar que:
 Cálice: conjunto de sépalas
 Corola: conjunto de pétalas
 Tépalas: conjunto de pétalas e sépalas quando estas não se diferenciam.
 Androceu é o conjunto de estames: formados por filetes e anteras.
 Gineceu: é o conjunto de carpelos: este formado pelo estigma, estilete e ovário.
 Pericarpo: epicarpo + mesocarpo + endocarpo
 Semente: tegumento (casca) + endosperma (3n)+ embrião

Orientação para estudos:


1. Reconhecer e identificar a geração que está sendo observada.
2. Onde se localizam os gametófitos? Quem são?
3. O que é polinização? Qual a sua importância?
4. Quem transporta os gametas masculinos?
5. Que transformações ocorrem no carpelo após a fecundação?
6. Qual a importância da dispersão da semente?
7. Que recursos alimentares as plantas oferecem aos animais?
8. Que características facilitam a polinização e a dispersão? Data:___/___/____
MORFOLOGIA DE ÓRGÃOS REPRODUTIVOS DE ANGIOSPERMAS - ATIVIDADES

1. Observar e desenhar a olho nu (com auxílio da lupa) duas flores e indicar as partes presentes
(quadro a).
2. No quadro b, esquematize em detalhe (lupa), o androceu e o gineceu e as respectivas partes
de uma dessas flores.
3. Escolha uma flor, remova seu ovário, faça um corte transversal ou longitudinal e
esquematize, indicando as estruturas observadas. (quadro c). Que transformações ocorrerão
se houver fecundação?
4. Esquematize 1 fruto, a olho nu e em corte, indicando as partes observadas. (quadro d)
5. Monte lâminas com grãos de pólen de monocotiledôneas e de dicotiledôneas, observe no
microscópio e represente-os. Informe as espécies (quadro e)
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a) Flores de__________________________ b) Estame de: _________________________

b) Carpelo de: ________________________

d) Fruto de __________________________ c) Corte de ovário de ____________________

e) grãos de pólen de____________________ e) grãos de pólen de____________________

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Aula Prática – Aparelho reprodutivo das: angiospermas.
Variação morfológica de flores e tipos de frutos - Instruções

Objetivos:
 Identificar e reconhecer as partes componentes das flores e suas variações
relacionadas à polinização, ao sexo, etc.
 Observar a morfologia e consistência do pericarpo associando-o às formas de
dispersão por animais (zoocórica), pelo vento (anemocórica) ou pela própria planta
(autocórica).
 Analisar os atributos e nomenclatura associada à classificação das flores.
 Analisar os atributos e nomenclatura associada à classificação dos frutos.

Lembrar que:
 Cálice: conjunto de sépalas
 Corola: conjunto de pétalas
 Tépalas: conjunto de pétalas e sépalas quando estas não se diferenciam.
 Androceu é o conjunto de estames: formados por filetes e anteras.
 Gineceu: é o conjunto de carpelos: este formado pelo estigma, estilete e ovário.
 Pericarpo: epicarpo + mesocarpo + endocarpo
 Semente: tegumento (casca) + endosperma (3n)+ embrião

o As flores podem ser classificadas quanto:


 à posição do ovário: flor hipógina (ovário súpero, acima da inserção das pétalas),
epígina (ovário ínfero), perígina (posição do ovário intermediária)
 ao número de pétalas: dímera (2), trímera (3,6), tetrâmera (4, 8), pentâmera (5, 10)
 à união das pétalas: gamopétalas (unidas) ou dialipétalas (separadas)
 à disposição das flores: isoladas ou em inflorescências
 ao sexo: flores hermafroditas (monóclinas, dois sexos em uma flor) ou díclinas (flores
unissexuais, flores masculinas e flores femininas, separadas)
 à presença de pétalas e sépalas: diclamídeas (ambas presentes) monoclamídeas (apenas
uma ou outra presentes) ou aclamídeas (sem pétalas e sem sépalas)

o Os frutos podem ser classificadas quanto:

 à consistência do pericarpo: frutos secos ou carnoso


 à liberação das sementes: deiscentes (se abrem) ou indeiscentes (não
liberam, sem abertura)
 ao número de ovários que formam o fruto
o simples: derivado de um único ovário de uma flor
o agregado: derivado de vários ovários de uma única flor
o múltiplo: derivado de vários ovários de várias flores (inflorescência)
o pseudofruto: envolve outras partes que não o ovário na formação do “fruto”
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Variação morfológica de flores e tipos de frutos – ATIVIDADES Data:___/___/____
1) Analise as flores disponíveis e preencha o quadro abaixo:

Material No de Gamo ou Ovário súpero Nº de Flor, quanto


pétalas dialipétala ou ínfero estames ao sexo

2) Desenhe/esquematize uma flor exclusivamente feminina (a), uma flor exclusivamente


masculina (b) e uma com vários carpelos separados (c - dialicarpelar).

3) Desenhe/esquematize uma flor epígena (ovário ínfero) e uma de numerosos estames

4) Examine os frutos sobre a bancada e classifique os quanto:


Fruto / Material Consistência do pericarpo Liberação das Provável síndrome
(seco ou carnoso) sementes de dispersão

15
Aula Prática – Morfologia do caule e da folha de Angiospermas. - Instruções
Objetivos: Identificar as partes componentes dos caules e das folhas; aplicar conceitos de
classificação das folhas: quanto à unidade do limbo e filotaxia.

Partes dos caules: gemas apicais, gemas laterais, nós e entrenós.

Partes da folha: Limbo, Pecíolo, Bainha e Estípulas. Lembrar que nem todas as partes precisam estar
presentes

Lembrar que:
 limbo: porção distendida da folha, geralmente laminar, fotossintetizante
 pecíolo: “haste” que liga o limbo ao caule
 bainha: porção distendida da base da lâmina ou do pecíolo que envolve o caule
 estípulas: pequenas estruturas laminares na base das folhas
 folíolos: divisões do limbo, cada qual com seu pecíolo (peciólulo)

As folhas podem ser classificadas quanto:


 Unidade do limbo
o Folha simples (limbo indiviso)
o Folha simples partida: limbo apenas recortado
o Folha composta ou pinada: limbo dividido em folíolos, presença de peciólulos
o Folha recomposta (duplamente composta) ou bipinada: folíolos divididos em
foliólulos
 Filotaxia: número de folhas inseridas por nó
o Alternas: 1 por nó
 Dísticas: dispostas no mesmo plano (180º em relação à anterior)
 Espiraladas: dispostas em vários ângulos
o Opostas: 2 por nó
 Opostas cruzadas ou decussadas: ângulo de 90º entre 2 pares de folhas
o Verticiladas: 3 ou + por nó
 Ausência de pecíolo: folha séssil
 Presença ou ausência de tricomas (pelos) – pilosa ou glabra; respectivamente
 Verificar se há presença de glândulas: no limbo ou outras partes
 Comparar características da margem, forma do ápice, forma da borda, padrão de venação
(disposição das nervuras), etc.

Quanto à margem:
Folha simples
Folha simples
interira
inteira

Digitada Pinada Bipinada Folha simples partida


(ou recomposta) Folha simples
Folhas compostas: trifoliolada inteira
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Aula prática - MORFOLOGIA DE ÓRGÃOS VEGETATIVOS DE ANGIOSPERMAS –


ATIVIDADES Data:___/___/____
1) Observe ramos de diversos materiais. Procure reconhecer as partes do caule (meristema apical, gemas axilares
(laterais), nó, entrenó) e das folhas. Esquematize, abaixo, as seguintes filotaxias:
Alternada Oposta Verticilada

2) Preencha o quadro abaixo classificando as folhas quanto à divisão do limbo e filotaxia. No item
características gerais destaque algum aspecto que chamou sua atenção e INDIQUE A FORMA DE VIDA.

Espécie Classificação : Filotaxia (alterna, FORMA DE VIDA


divisão do limbo oposta ou Características gerais
verticilada)

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Atividade Prática – Formas de vida das plantas. OBSERVAÇÃO FORA DE HORÁRIO

APOIO DE MONITORIA N.1

Objetivos: reconhecer as principais formas de vida das plantas; diferenciar plantas herbáceas de
lenhosas; observar órgãos de apoio e sustentação de trepadeiras; perceber a relação de epífitas e
seus hospedeiros.

A distinção entre as diversas formas de vida das plantas pode ser feita analisando-se a
consistência do corpo das plantas (se lenhosas ou não), o local da germinação (solo ou sobre outra planta)
e como ela obtém seus nutrientes (do solo ou de outra planta)

As plantas podem ser classificadas nas seguintes formas de vida:

Forma de Consistência do Local de Fonte de Características


vida corpo Germinação recursos (água
(ESPORO ou e nutrientes
SEMENTE) minerais)
Herbácea Sem lignina Independente Solo Várias formas de
crescimento
Arbusto Com lignina Solo Solo Ramificação perto solo
(lenhosa)
Árvores Com lignina Solo Solo Ramificação muito
(lenhosa) acima do solo
Sub-arbusto Base lenhosa Solo Solo Ramificação acima do
solo, ramos de natureza
herbácea que se renova
Trepadeira Herbáceas ou Solo Solo Tanto ervas quanto
lenhosas lenhosas, se enroscam
ou apresentam órgãos
de fixação ao
suporte/hospedeiro.
Epífita Geralmente Sobre outra planta Meio ao redor Maioria herbácea
herbáceas ou atmosfera
Hemiepífita Geralmente com Sobre outra planta Meio e Solo Enraíza no solo
lignina
Parasita Geralmente Sobre outra planta Hospedeiro Obtêm água e recursos
herbáceas do hospedeiro
Hemiparasita Geralmente com Sobre outra planta Hospedeiro e Obtém apenas água do
lignina meio hospedeiro, faz FS
Atividades para reconhecimentos das formas de vida:
 Perceber a diferença entre a consistência do corpo de herbáceas e lenhosas;
 Procurar por órgãos de fixação das trepadeiras e ou pelo crescimento em espiral;
 Observar se há raízes presentes nos materiais.
 Onde iniciaram seu desenvolvimento

Recomendações para analisar material: procurar monitor (e instruções)


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Atividade Prática – Germinação de Sementes. OBSERVAÇÃO FORA HORÁRIO

APOIO DE MONITORIA N.2

Objetivos: diferenciar germinação epígea de hipógea; observar as diferentes formas de cotilédones;


relacionar o tamanho de plântulas ao tamanho das sementes, observar a morfologia de plântulas
oriundas da germinação na ausência de luz.

Sementes representam uma proteção ao embrião, tanto de gimnospermas quanto de angiospermas. Seus
constituintes são: tegumento (casca); endosperma (tecido nutritivo) e o próprio embrião. O embrião possui folhas
(embrionárias) que recebem o nome de cotilédones, podendo estar presentes em número de 1 (monocotiledôneas)
ou 2 (antigas dicotiledôneas). O embrião, na sua formação, consome as reservas do endosperma que podem, então,
ser armazenadas nos cotilédones que têm a “consistência” carnosa, funcionando como reserva ou podem ser
foliáceos e fotossintetizantes, em ambas as situações, sendo responsáveis por transferir os materiais de reserva
para o crescimento da plântula após a germinação. Durante a germinação os cotilédones podem permanecer parcial
ou completamente no interior da semente (criptocotiledonar) sendo, nesse caso, tipicamente posicionados ao nível
do solo ou abaixo da superfície, constituindo em uma germinação hipógea. Em outras espécies, os cotilédones
podem ficar “livres” da semente (fanerocotiledonar), sendo elevados acima do solo, o que se constitui na
germinação epígea; sua consistência pode ser foliácea ou carnosa. Quando carnosos e ao nível do solo, a
germinação é chamada de semihipógea.
Naturalmente, o tamanho da semente varia bastante, com registro para sementes de espécies arbóreas
tropicais variando entre 10-4 a 10g, com a tendência de que quanto maior a semente maior a plântula e maior sua
tolerância à sombra.

Atividade: observar o material disponibilizado (ou providenciar material próprio), anotando e


descrevendo as seguintes informações:
Espécie Tamanho Tipo de germinação: Consistência Tamanho da
da semente epígea x hipógea do cotilédone plântula (altura
(mm) do cotilédone)

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Atividade Prática 3 – Propagação vegetativa das plantas. OBSERVAÇÃO FORA HORÁRIO

APOIO DE MONITORIA N.3

Objetivos: observar o papel das gemas laterais na formação de novos ramos, folhas e raízes,
constituindo a formação de novos indivíduos geneticamente iguais, através da estaquia.

A estaquia é um método de reprodução assexuada de plantas, que consiste no enraizamento de uma


parte do caule ou de folhas. Consiste no plantio de pequenas partes de um ramo do caule, cujas folhas foram
removidas. As estacas devem ser plantadas na posição vertical original, em solo mantido úmido, e aguardar o
desenvolvimento de folhas e raízes, formando uma nova planta. Para algumas espécies isso só ocorrerá com o uso
de substâncias indutoras do desenvolvimento, como os hormônios, para outras ocorrerá de forma rápida, sem
auxílio de indutores, e para outras será mais lenta. Para isso, deve-se coletar 4 ramos com cerca de 60 cm
(excetuando a extremidade muito fina), remover a parte apical, remover todas as folhas e posicionar a
estaca no sentido original da planta, enterrando ao menos 2 nós (local de saída das folhas) no saquinho
de mudas, preenchido com solo. Regar na sequência e acompanhar.

Atividades: observar/realizar a montagem de estacas, acompanhar e descrever o desenvolvimento de


estacas de plantas frutíferas ou ornamentais, utilizando termos técnicos.

Registro das observações:

Espécie observada Tempo de Características da estaca Transformações após tempo


estaquia (dias) de ____

Conclusões:

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