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INSTRUÇÕES GERAIS
1. Para participar das aulas práticas o aluno deverá estar usando jaleco
sobre a roupa (importante: calça comprida e sapatos fechados).
Luvas serão necessárias quando a aula for realizada com animais.
Avaliação Peso
Provas: Unidades (N1) 8
Provinhas (N2) 1
Relatórios e Seminários (N3) 1
Média:
Após a divulgação da média final, o aluno que tiver nota inferior a 5,0
poderá ainda solicitar uma nova prova (recuperação), constando de toda
a matéria lecionada no ano. Se ainda persistir nota inferior a 5.0, o aluno
estará reprovado
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ÉTICA: PRINCÍPIOS ÉTICOS NA EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL
COBEA – Colégio Brasileiro de Experimentação Animal
Postula-se
Artigo I – Todas as pessoas que pratiquem a experimentação biológica
devem tomar consciência de que o animal é dotado de sensibilidade, de
memória e que sofre sem poder escapar à dor;
Artigo II – O experimentador é, moralmente, responsável por sua
escolha e por seus atos na experimentação animal;
Artigo III – Procedimentos que envolvam animais devem prever e se
desenvolver considerando a sua relevância para a saúde humana ou
animal, a aquisição de conhecimento ou o bem da sociedade;
Artigo IV – Os animais selecionados para um experimento devem ser
de espécie e qualidade apropriadas e apresentar boas condições de
saúde, utilizando-se o número mínimo necessário para se obter
resultados válidos. Ter em mente a utilização de métodos alternativos
tais como modelo matemático, simulação por computadores e sistemas
biológicos in vitro;
Artigo V – É imperativo que se utilizem animais de maneira adequada,
incluindo aí evitar o desconforto, a angústia e a dor. Os investigadores
devem considerar que os processos determinantes de dor e angústia em
seres humanos causam o mesmo em outras espécies a não ser que o
contrário tenha sido demonstrado;
Artigo VI – Todos os procedimentos com animais que possam causar
dor e angústia, precisam se desenvolver com sedação, analgesia e
anestesias adequadas. Atos cirúrgicos ou outros atos dolorosos não
podem se implementar em animais não anestesiados e que estejam
apenas paralisados por agentes químicos ou físicos;
Artigo VII – Os animais que sofram dor ou angústia intensa ou crônica,
que não possam se aliviar e os que serão utilizados devem ser
sacrificados por método indolor e que não cause estresse;
Artigo VIII – O uso de animais em procedimentos didáticos e
experimentais pressupõe a disponibilidade de alojamento que
proporcione condições de vida adequada às espécies, contribuindo para
sua saúde e conforto. O transporte, a acomodação, a alimentação e os
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cuidados com os animais criados ou usados para fins biomédicos devem
ser dispensados por técnicos qualificados;
Artigo IX – Os investigadores e funcionários devem ter qualificação e
experiência adequadas para exercer procedimentos em animais vivos.
Deve-se criar condições para seu treinamento no trabalho, incluindo
aspectos de trato e uso humanitário de animais de laboratório.
OBJETIVOS:
ANIMAIS:
MANUSEIO DE ANIMAIS:
TIPOS DE INJEÇÕES
UNIDADES DE MEDIÇÕES
I. Medidas de comprimento:
Quilograma kg unidade-padrão
Grama g 10-3kg
Decigrama dg 10-1g
Miligrama mg 10-3g
Micrograma µg 10-6g
Nanograma ng 10-9g
Micromicrograma Ou µµg
Picograma pg 10-12g
Hora h 3,600 s
Minuto Min 60 s
Segundo s Unidade-padrão
milissegundo Ms 10-3s
V. Medidas de ângulos:
Newton n unidade-padrão
Quilograma-força Kgf unidade-padrão(1 kgf =
9,806 N)
Grama-força Gf 10-3kgf
Dina D 10-5N
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CONCENTRAÇÕES
CONCENTRAÇÕES DAS SOLUÇÕES
nº de equivalente-grama do soluto
N=
volume da solução em litros
Quando se diz que uma solução é xN, isto significa que nesta
solução há xeq. por litro de solução, daí ser comum expressar a
concentração em equivalente-grama por litro (eq/l). Os componentes
iônicos do líquido extracelular, geralmente, são expressos em
miliequivalente/litro (meq/l).
l mEq = eq/1000
nº de osmóis do soluto
Osmolaridade =
volume de solução em litros
1 – Mecanismos
Mecanismos Homeostáticos no Homem
As diversas funções do corpo humano são decorrentes de
processos físicos e químicos que continuamente ocorrem em
aproximadamente 75 trilhões de células.
A ação de uma grande quantidade de sistemas de controle locais e
sistêmicos permite o estabelecimento de um equilíbrio entre as diversas
funções corporais, pela ativação ou inibição de mecanismos que alteram
a atividade de células, órgãos e sistemas.
Os diversos sistemas de controle das funções corporais têm um
objetivo comum: a manutenção das condições estáticas, ou constantes,
do meio interno, entendendo-se como meio interno o meio que envolve
as células, ou seja, o líquido intersticial nos tecidos e o plasma no
sangue.
As condições referidas acima representam o que em Fisiologia
denomina-se homeostasia e que indicam funcionamento orgânico em
condições normais.
Dentre os sistemas de controle das funções corporais, o
mecanismo de retroalimentação (“feedback”) constitui um dos principais
meios de manutenção das condições necessárias para o funcionamento
orgânico normal. O mecanismo de retroalimentação pode ser positivo ou
negativo.
O mecanismo de retroalimentação negativo é o mais importante
para a manutenção da homeostasia. Esse mecanismo atua por uma
resposta contrária do sistema de controle à condição inicial do estímulo.
Ex. o aumento de CO2 no sangue ativa o mecanismo de
retroalimentação negativa que promove a diminuição do CO2 ; a queda
da pressão arterial ativa o mecanismo de retroalimentação negativa, que
eleva a pressão arterial.
Devido a ação do mecanismo de retroalimentação negativa, as
funções corporais oscilam dentro de faixas de normalidade (valores
mínimos e máximos), pois a tendência de aumento ou diminuição das
funções de células, órgãos e sistemas, continuamente sofrem correções,
permanecendo desta forma, dentro dos limites considerados fisiológicos.
O mecanismo de retroalimentação positivo é conhecido como
“ciclo vicioso”, pois o mecanismo induz à instabilidade e ao desequilíbrio
das funções do organismo. A ação de retroalimentação positiva pode
promover a morte porque a resposta do sistema de controle ao estímulo
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original é de potencialização. Ex.: infarto do miocárdio, hemorragia
grave.
As células benefeciam-se das condições fisiológicas adequadas
para executar as suas atividades metabólicas e ao mesmo tempo
contribuem para a permanência dessas condições funcionais. Desta
forma, quando um ou mais sistemas de controle perdem a sua
capacidade de participar no processo de manutenção das condições
normais do meio interno, as células sofrem podendo até morrer.
A disfunção dos sistemas de controle altera o meio interno
promovendo o estado conhecido como doença: A disfunção
generalizada ou de órgãos vitais, pode provocar a morte.
Objetivos:
1. Demonstrar a presença de mecanismos de regulação das funções
orgânicas.
2. Analisar a interação entre os mecanismos de regulação das funções
corporais.
Materiais e Métodos:
Termômetro clínico, fita indicadora de pH, escala colorimétrica de pH,
cronometro relógio, pneumógrafo, tambor de Marey e quimógrafo.
- Pulso radial
Colocar os dedos indicador, médio e anelar, ou somente o dedo
polegar sobre a artéria radial, entre o osso rádio e o tendão, na altura do
punho. Posicionar os dedos do mesmo lado do dedo polegar do
voluntário. Com a polpa dos dedos, sentir a pulsação da artéria, dando
atenção à freqüência, à intensidade e ao ritmo.
- Temperatura Corporal
Verificar se a coluna de mercúrio do termômetro está no nível zero.
Constatado isso, colocar o bulbo do termômetro na boca do voluntário,
embaixo da língua, deixando-o nessa posição por 3 min. Pedir ao
voluntário para que permaneça com a boca fechada, sem mexer no
termômetro. Após esse período, retirar o termômetro e fazer a leitura da
temperatura corporal do voluntário, tomando o cuidado de não tocar no
bulbo.
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- Freqüência respiratória
A determinação da freqüência respiratória pode ser feita
simplesmente colocando a mão estendida com o dorso voltado para
cima, inclinado em direção às narinas e boca, apoiando a mão sobre a
extremidade do maxilar inferior. Você irá sentir o ar que expirado. Para
obter a freqüência respiratória basta contar as expirações realizadas
durante 1 minuto.
A freqüência respiratória nesta atividade prática será realizada com a
utilização de pneumógrafo, tambor de Marey e quimógrafo. Coloque o
pneumógrafo na parte anterior e inferior do tórax conectando-o, a seguir,
com o sistema de registro (tambor de Marey e quimógrafo). Ajuste a
pena inscritora no tambor esfumaçado e ligue o quimógrafo. Faça o
registro da atividade respiratória por 1 minuto, contando as oscilações
registradas durante este período de tempo a fim de obter a freqüência
respiratória/ minuto.
- pH bucal
Segurar uma das pontas da fita indicadora de pH e introduzir,
aproximadamente, 1/3 da fita na boca do voluntário, mantendo-a dentro
até o completo umidecimento com a saliva, colocar a ponta da fita sob a
língua a fim de favorecer o contato com o líquido bucal. Após 10
segundos retirar a fita e fazer a leitura, comparando a reação de cor
ocorrida com a escala colorimétrica fornecida na caixa de fitas.
Seqüência Experimental:
1. Determinar o pulso radial (PR), a freqüência respiratória (FR), a
temperatura corporal (TC) e o pH bucal de 2 alunos voluntários do grupo
(A e B). Realizar essas determinações com os alunos em repouso
(Repousoi). Anotar os dados obtidos.
Obs: para este experimento, deverão ser escolhidos alunos que não
tenham nenhum impedimento para a realização de esforço físico.
PR FR TC PH
A B A B A B A B
Repousoi
Após Exercício.
RepousoF
Estudo Orientado:
♦ Quais são as alterações detectadas com o exercício? O repouso
restaurou as condições?
♦ Qual a relação funcional entre os parâmetros estudados?
♦ Por que ocorrem estas alterações provocadas pelas manobras
experimentais?
♦ O exercício físico provoca diminuição do pH e aumento da
temperatura, resultando em um aumento da freqüência respiratória
(FR), além de sudorose? Como a FR está agindo na regulação das
condições do meio interno?
♦ Quais as conseqüências orgânicas da acidose e da alcalose
metabólica?
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2- TRANSPORTE FÍSICO DE MATERIAIS
2.1- Filtração:
Objetivos:
1- Comparar materiais filtráveis com materiais não filtráveis;
2- Demonstrar a importância da pressão induzida pelo peso do fluido da
coluna.
Materiais:
Funil, papel filtro, proveta, carvão vegetal, sulfato de cobre, amido
(fervido 0,5 – água), pipeta de 2 ml, 1 tubo de ensaio, solução de Lugol.
Seqüência Experimental:
1- Dobrar o papel filtro em 4 partes, abrir e colocar no funil. Adicione
algumas gotas de água para fixar o papel filtro na posição correta.
2- Coloque o funil sobre o proveta;
3- Faça a seguinte mistura: Porções iguais de carvão vegetal (preto) e
sulfato de cobre (azul) e 15 ml de amido (branco): Complete o volume
de 25 ml com água. Coloque no funil até a borda superior do papel.
4- Para observar a diferença na taxa de filtração com a altura da
solução na diminuição do funil, conte o número de gotas formadas
nos primeiros 10 segundos.
N.º de gotas nos primeiros 10 segundos: _________________
5- Quando o nível do fluído é reduzido para baixo de 1/3, contar o
número de gotas por segundo (durante 10 segundos)
Nº de gotas (durante o segundo 10 segundos):_______________
6- Repetir o procedimento quando o nível do fluído estiver reduzido para
2/3, contar o número de gotas por segundo (durante 10 segundos).
Nº de gotas (durante o terceiro 10 segundos):_______________
7- Observe quais substâncias passaram através do papel filtro por sua
cor. Verifique o papel filtro para determinar se alguma partícula
colorida não foi filtrada.
8- para determinar quanto passou através do papel filtro, coloque
aproximadamente 2 ml do filtrado no tubo teste, adicione algumas
gotas de Lugol. A coloração azul escuro indica que o amido esta
presente.
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Objetivos:
1. Analisar os efeitos de soluções, com diferentes concentrações, sobre
o volume das hemácias.
2. Constatar a importância de ser mantido o meio interno isotônico com o
interior da célula.
3. Ser capaz de calcular a osmolaridade de uma solução.
Materiais e Soluções:
Animal: cavalo.
Seqüência Experimental:
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Estudo Orientado:
♦ Descreva as características do conteúdo dos tubos (cor do
sobrenadante, cor e volume do depósito) após a centrifugação,
confrontando-as com as do tubo tendo apenas sangue.
♦ Calcule a osmolaridade de todas as soluções, tendo os pesos
moleculares: glicose= 180; uréia=60; cloreto de sódio= 58,5, sendo
que o fator de Van´t Hoff(i) corrigido devido à interação iônica de Na+
e Cl- é de 1,84 para as soluções de cloreto de sódio.
♦ As osmolaridades corrigidas do líquido intersticial é de 0,281 osmóis/l
e do plasma é 0,282 osmóis/l. Por que há esta pequena diferença
entre elas? O que é osmolaridade?
♦ Qual a razão das diferenças (cor do sobrenadante e volume do
depósito) entre o tubo com apenas sangue e os demais tubos?
♦ Classifique as soluções estudadas em relação ao conteúdo das
hemácias quanto à tonicidade (hipertônica, isotônica ou hipotônica) e
osmolaridade Hiper, iso ou hiposmótica).
UNIDADE
UNIDADE III
ENDOCRINOLOGIA E REPRODUÇÃO
Objetivos:
Materiais e Soluções:
Técnica:
Resultados:
O efeito de cada condição experimental será avaliado pela
variação no peso dos filhotes (peso final – peso inicial) em correlação
direita com a quantidade de leite ejetado pela rata.
2- HIPO E HIPERTIREOIDISMO
HIPERTIREOIDISMO INDUZIDOS EM RATOS
Objetivos:
Fundamentos:
A glândula tireóide é composta por dois lobos laterais à traquéia,
unidos por um istmo de parênquima glandular. É formada por folículos,
os quais são constituídos por células foliculares que são responsáveis
pela síntese e secreção dos hormônios tireoidianos. Essas células estão
dispostas de forma a englobar uma quantidade de colóide rico em
tireoglobulina.
Os hormônios tireoidianos metabolicamente ativos são a
triiodotironina (T3) e a tetraiodotironina (T4). Alguns fatores são cruciais
para a síntese e secreção desses hormônios:
→ Iodo: proveniente da dieta, esse elemento faz parte das
moléculas de T3 e T4;
→ Tireoglobulina: principal proteína sintetizada pela tireóide,
contém em sua estrutura átomos de tirosina, os quais são a
matéria prima para a formação de T3 e T4;
→ Peroxidase: enzima responsável pela organização do iodo, ou
seja, a oxidação simultânea do iodeto com o radical tirosil da
molécula de tireoglobulina. Os fármacos propiltiouracial e
metimazol, da família das tiouréias, inibem a ação da
peroxidase, por competirem com o iodo.
Após ingestão, o iodo é reduzido a iodeto e absorvido pelo trato
digestivo. Captado da circulação sangüínea pelas células foliculares da
tireóide, é então organificado, tornando-separte da molécula de
tireoglobulina
Materiais e Soluções:
Seqüência experimental:
Responda:
Fatores Hormonais
Fatores Neurais
Substratos
Objetivo
Analisar o papel de hormônios no perfil glicêmico, após ingestão de
glicose (75g).
Materiais e Métodos
2 Alunos em jejum (8h)
200 g de açúcar
1 limão (opcional)
Álcool 77%
29
Almotolia
Algodão
Luvas
Lancetas descartáveis adaptadas a um lancetador - Accu-
Chek Softclix Pro; Roche, USA)
Fitas (Advantage II -ROCHE-USA) para aferir a glicemia.
Monitor de glicemia (Accu-Chek Advantage II, Roche, USA).
Teste de tolerância à glicose (GTT)
Objetivos:
Materiais e Soluções:
Técnica:
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1. Separe as ratas em 4 grupos: 1.0) controle/ scham; 1.1) controle +
estrógeno; 2.0) ovariectomizado (OVX) + óleo vegetal; 2.1) OVX +
estrógeno; Coloque duas ratas em cada gaiola, identificadas com o
nome dos grupos experimentais e a data do início do experimento.
Para diferenciar as ratas na gaiola, realize marcações nas orelhas
mediante pequenos cortes em V. Isto deve ser feito após a rata estar
anestesiada.
2. Anestesie, por via intraperitoneal, com pentobarbital sódico i.p.
3. Coloque a rata em decúbito lateral sobre a mesa cirúrgica (A; figura
III.1a), localize a última costela e faça a assepsia. Faça uma incisão
de 1-1,5 cm, na pele e subcutâneo entre a última costela e a coxa.
4. Com uma pinça fazer uma seguida incisão na camada muscular
abrindo a cavidade peritoneal (B). Divulsione o músculo abrindo a
pinça (C) e observe neste local massa de gordura (esbranquiçada).
5. O ovário está localizado nesta massa de gordura (Figura III.1b; D,E).
Com auxílio da pinça puxe o ovário ou a massa de gordura (F). Faça
uma ligadura logo abaixo da trompa uterina (G). Corte entre o ovário e
a ligadura.
6. Recoloque o restante da cavidade abdominal e suture o tecido (H,I).
Não esqueça que a cirurgia é bilateral.
7. No grupo 1.0 (controle) e 1.1 (tratado com estrógeno), localize os
ovários, porém sem retirá-los. Suture a musculatura e a seguir a pele
em planos separados, passando mertiolato após o término da sutura.
8. Nos outros 2 grupos realize a OVX (Figura III.1).
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Seqüência Experimental:
1. Durante 4 dias que antecedem o sacrifício (9 dias após as cirurgias),
injete subcutaneamente:
- estrógeno na dose de 20 µg (benzoato de estradiol) por dia em cada
rata do grupo 1.1 e 2.1
- óleo vegetal nos animais do grupo 2.0;
- pese todas as ratas
- os grupos de alunos 1 a 4 serão responsáveis pelos animais dos
grupos 1.0 e 1.1; e os alunos dos grupos 5 a 8, pelos grupos de
animais 2.0 e 2.1.
2. Após 14 dias, sacrificá-las com éter na câmara para anestesia. Abrir a
cavidade abdominal e expor os cornos uterinos. Amarre as 2
extremidades, no seu extremo mais anterior e, posteriormente,
imediatamente antes de formar os 2 cornos. Seccione a vagina
próxima a esta última ligadura e remova-os da rata. É importante
manter igual procedimento em todas as ratas com respeito à retirada
dos cornos uterinos.
3. Os cornos devem ser pesados com o líquido neles contidos. A seguir
esvaziados e pesados novamente.
4. Faça o gráfico da média da massa corporal dos diversos grupos e
apresente as tabelas das massa médias dos cornos uterinos com e
sem líquido e relacioná-las com a massa corporal. Esta relação deve
ser expressa em mg/100 g de massa corporal.
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Materiais e Soluções:
Técnica:
1. Obtenção e análise do esfregaço vaginal:
2. Segure firmemente a rata pelo dorso, mantendo-a de ventre para
cima. Outro estudante introduz na vagina a ponta de um conta gotas
de ponta fina, tendo uma gota de solução fisiológica.
3. Libere a solução fisiológica na vagina da rata e aspire novamente a
solução, a qual deverá conter suspensão células do epitélio vaginal
(figura III.2)
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Materiais e Soluções:
Técnica:
1. Separe, aleatoriamente, 3 grupos de ratos, denominados: 1.0)
controle; 2.0) castrado e 2.1) castrado e tratado com propianato de
testosterona.
2. Coloque cada grupo numa gaiola e identificação devida. Faça também
a identificação de cada rato, mediante um pique na orelha, em V, em
posição diferente para cada rato contido na gaiola. Esta identificação
faça-a após o rato estar anestesiado.
3. Anestesie os ratos com pentobarbital sódico , coloque-os em decúbito
dorsal e realize a castração do grupo b e c. (figura III.4)
Procedimento da orquidectomia:
3.1. Faça a assepsia com mertiolato e a seguir uma incisão na bolsa
escrotal, (B-E; Figura III.5a), separando o testículo dos tecidos
adjacentes por divulsão.
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4. Retire o testículo da bolsa escrotal (F-G; Figura III.5b). Faça uma
ligadura, envolvendo o cordão espermático com os vasos sangüíneos.
Seccione e remova o testículo (H-I).
Seqüência Experimental:
UNIDADE VIII
1º) a ação muscular, que por meio de trabalho muscular produz forças
que permitem vencer a resistência imposta pelo alimento;
Objetivos:
Analisar se 1 (um) minuto de descanso é suficiente para se
refazer de 2 (dois) minutos de exercícios mandibulares.
Materiais:
Cronômetro; pedaço de borracha flexível, (não facilmente
friável), com cerca de 1,5 cm de espessura (largura e comprimento
suficiente para ser colocado entre os dentes incisivos).
Técnica:
1) Coloque o pedaço de borracha entre os dentes incisivos. Fazer
compressões sucessivas na freqüência de 120/min (2/s) durante 2
minutos. Os movimentos do maxilar inferior devem ser feitos para
haver compressões de 5 mm na borracha. Contar a freqüência
realizada no 1º e 2º minuto. Após os 2 minutos de exercícios parar
por 1 minuto. Repetir o exercício como antes e contar as
compressões no 1º e 2º minutos pós-pausa.
2) Realizar as mesmas etapas do item 1, mas alterar a freqüência de
120/min (2/s) para 180/min (3/s).
Estudo Orientado:
♦ Descrever as sensações que surgem nos músculos da mastigação
desde o início até o término do experimento.
♦ Apesar da proposta de realizar 120 movimentos por minuto,
conseguiu tal intento? Mostre num gráfico as freqüênias de
compressões nos 1º e 2º minuto, e pós-pausa. 1º e 2º minutos,
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colocando o tempo no eixo horizontal e a freqüência no eixo vertical.
Descrever o mesmo para 180 movimentos por minuto.
♦ Neste tipo de experimento o descanso (pausa) de 1 minuto foi
suficiente para refazer as condições contráteis dos músculos.
Explicar
♦ O que seria previsto se a borracha fosse mais rígida? E se os
movimentos fossem mais lentos? E mais rápidos?
♦ Quais meios artificiais poderiam ser utilizados para se refazer mais
rapidamente deste exercício feito?
♦ Pelas sensações tidas, quais músculos da mastigação entraram em
maior grau de fadiga, neste tipo de experimento?
♦ O que significa fadiga muscular, quais os tipos e qual ou quais
possivelmente, tenha(m) ocorrido neste caso? Justifique.
Objetivo:
Determinar a eficiência mastigatória.
Material:
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Tamises com malhas de 5, 4, 3, 2, e 1 mm; 20 gramas de coco
em fruta ou cenoura crua de tamanho médio; 1 béquer, centrífuga; 5
tubos graduados; álcool, espátula ou colher pequena.
Procedimento:
Examinar as dentárias de um aluno voluntário, anotando as
ausências de dentes, presença de cáries e qualquer outra anomalia,
como por exemplo – mordida aberta, mordida aberta com arremesso
lingual, mordida cruzada, etc...
Tamises
Superpostas
Seqüência Experimental:
1. Fazer o voluntário mastigar 20 g de coco ou 1 cenoura de tamanho
médio dividida em 4 pedaços equivalentes, realizando para cada
pedaço 50 movimentos mastigatórios, tendo o cuidado de não
deglutir as partículas, recolhendo-as a um béquer.
2. Verter todas as partículas mastigadas sobre os tamises, que devem
estar superpostos em ordem crescente, isto é, o tamis de malha 5
mm sobre o de 4 mm, este sobre o 3 mm e assim por diante (figura
IX.1). Todas as partículas são colocadas inicialmente sobre o tamis
de 5 mm.
3. Tamisar sob pressão d’água.
4. Recolher as partículas mastigadas obedecendo ao seguinte critério:
as partículas mastigadas do tamis de 1 mm, no tubo A; do tamis 2
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mm, no tubo B; do tamis de 3 mm, no tubo C; do tamis de 4 mm, no
tubo D e, finalmente, do tamis de 5 mm, no tubo E.
5. Adicionar álcool a cada tubo até 2 centímetros da borda.
6. Centrifugar durante 5 minutos numa velocidade de 2.000 rotações por
minuto.
7. Fazer a leitura (em ml das partículas dos alimentos) de cada tubo e
aplicar a seguinte fórmula; substituindo as letras pelos valores
respectivos obtidos.
4.A + 2.B + C
Índice mastigatório=
D+E
Estudo Orientado:
♦ Qual o índice obtido?
♦ A que qualidade ou defeitos você atribui ao grau de eficiência
mastigatória obtida?
♦ Em uma pessoa que come depressa, como se comportaria o indice?
Objetivos:
1. Mostrar a influência do fluxo salivar sobre o pH da boca.
2. Analisar a relação entre o tipo de alimento a ingestão alimentar e a
secreção salivar.
Materiais e métodos:
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Materiais: fita de pH, limão, chiclete com açúcar, chiclete sem açúcar,
bolacha salgada, bolacha doce, refrigerante comum e refrigerante
dietético.
Seqüência Experimental:
1. Escrever os nomes dos alunos do grupo e numerar seqüencialmente.
Usando a fita para pH, fazer a determinação do pH da boca de cada
aluno do grupo. Anotar os resultados.
2. O aluno número 1 irá mastigar um chiclete com açúcar por um
período de 5 minutos e, a seguir, medir o pH da boca. Anotar o
resultado.
3. Após a realização do item 2, fazer bocheco com solução de fluoreto
de sódio a 0,05% e determinar novamente o pH. Anotar os
resultados.
4. O número 1 da relação de nomes deverá repetir os ítens 2 e 3
utilizando chicletes sem açúcar e a solução de flúor, Anotando os
dados obtidos.
5. O aluno número 2 irá realizar o experimento, ingerindo três bolachas
doces em um período de 1 minuto. Medir o pH da boca. A seguir,
fazer bochecho com a solução de flúor e medir novamente o pH.
Anotar os resultados.
6. O aluno do grupo número 2 deverá repetir o experimento anterior
ingerindo três bolachas salgadas.
7. O aluno número 3 deverá ingerir lentamente, mas de forma contínua,
um copo de refrigerante comum e, logo a seguir determinar o pH da
boca. Após um intervalo de 10 minutos, medir novamente o pH e
repetir o experimento ingerindo refrigerante dietético.
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8. Escolher dois alunos do grupo e pedir para colocarem 3 gotas de
suco de limão sobre o dorso da língua. Após 1 minuto, determinar o
pH bucal. Anotar os resultados.
9. Ilustrar os efeitos das manobras experimentais preparando tabelas
com os dados obtidos.
Estudo Orientado:
♦ Em relação ao tipo de alimento apresentado e ingerido, que influência
teve no ph da boca?
♦ O volume de saliva formado foi influenciado pelo tipo de alimento?
Descreva.
♦ Quais são as glândulas encarregadas de produzir saliva? Classificá-
las de acordo com o tipo de saliva secretado.
♦ Explicar a importância da saliva para a manutenção da fisiologia
bucal.
♦ Qual a função dos ácinos e dos ductos na secreção salivar?
♦ Como é feita a regulação da secreção salivar?
♦ Qual o volume diário de secreção salivar? Citar fatores que podem
alterar este volume.
♦ Explicar como o fluxo e a composição da saliva podem influenciar o
ph da boca.