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Referências:
INSTRUÇÕES GERAIS
Abaixo seguem os experimentos que faremos ao longo das próximas aulas. Além de trazer a
explicação de como devem ocorrer os procedimentos de cada experimento, está também
descrito quais materiais devem ser trazidos em laboratório, para que os trabalhos sejam
desenvolvidos de maneira adequada, bem como seja possível à produção do relatório final, com
resultados e discussão coerentes a nossa proposta de estudo (articular os princípios básicos
aprendidos em teoria com a prática experimental em laboratório).
É necessário manter a organização e os estudos em dia – em um contexto experimental o padrão
e o controle devem ser eixos norteadores, caso contrário, existe uma probabilidade muito grande
de não compreensão dos experimentos, tanto no quis diz respeito à produção de dados a ser
analisados, quanto sobre o entendimento dos “porques” e “como” “está acontecendo o que está
acontecendo”. Esta característica de organização é uma responsabilidade sua e da sua dupla,
lembrando mais uma vez que os experimentos são individuais, quem pode explicá-los e dizer o
que aconteceu é você, estou aqui como professora-monitora para auxiliá-los nas possíveis
reflexões.
Em tempo, sintam-se a vontade para fazer sugestões ao longo das práticas e da leitura deste
nosso Manual, conforme apareçam tais sugestões vou fazendo as adaptações necessárias ou
então, explico o porquê não é possível alteração.
1 - PARA O NÍVEL OPERANTE – Sniffy (ou o nome que vocês escolherem – verificar se
nenhum colega adotará o mesmo nome) nível operante.
A previsão é de uma sessão experimental para este exercício. A duração deste exercício é de
aproximadamente 20 minutos.
Para este experimento é necessário cópia da folha de registro de nível operante, lápis/caneta e
cronômetro.
Nível operante
Este exercício consiste na observação de um comportamento especifico do sujeito experimental
e o seu propósito é determinar a força da resposta de pressão a barra, antes que qualquer
operação experimental seja introduzida e modifique esta força. O nível operante da resposta a
ser condicionada permite avaliar o efeito do reforço, comparando a frequência da resposta antes
e depois da introdução do reforço.
Itens do procedimento
Veja o exemplo.
Um rato emitiu 13 respostas de pressão a barra em um tempo de 5 minutos e 45 segundos. Para
fazer o calculo da taxa de resposta, transforma-se o tempo em segundos, ou seja, 5 x 60 + 45 =
345 seg. e utiliza-se a formula de taxa de resposta:
Tx de R = nº de R/tempo em minutos, ou seja, 13/345= 0,037Rs/seg
A previsão é de uma sessão experimental para este exercício. A duração deste exercício é de
aproximadamente 50 minutos.
Para este experimento é necessário cópia da folha de registro de treino ao
bebedouro/comedouro, lápis/caneta e cronômetro.
Treino ao bebedouro/comedouro
O objetivo deste treinamento e associar o ruído do bebedouro com a apresentação da
água/comida. Esta associação de estímulos faz com que um estímulo neutro (ruído do
bebedouro) adquira características de estimulo reforçador condicionado, o que permitirá que se
apresente o reforçador, imediatamente após a resposta de pressão a barra, no condicionamento
desta resposta. Além disso, o exercício permite que ocorra adaptação de possíveis respostas
emocionais, do sujeito, ao ruído do bebedouro. Às vezes, o animal se “assusta” e se encolhe no
canto da caixa, quando o ruído do bebedouro/comedouro e apresentado pela primeira vez.
Finalmente, neste exercício, o sujeito passará a se orientar em relação a posição do
bebedouro/comedouro. Como resultado disto tudo, o rato, privado de água/privado de petiscos-
pelotas de comida, vai dirigir-se ao bebedouro/comedouro cada vez mais rapidamente, após a
ocorrência do ruído.
Itens do procedimento
1. Verifique os aparelhos que serão utilizados (computador, software, cronometro, materiais
para anotação) e coloque o sujeito na caixa experimental/abra o software, a partir do
experimento de nível operante.
2. Abra o arquivo do seu experimento, na sequencia clique no ícone Windows, depois Mind
Windows, e selecione Operant Associations – neste momento abrirá uma janela assim:
8. Selecione “Save as...” (“Salvar como...”) do comando do menu de File e nomeie seu arquivo
para preservar seu “Nome do sujeito experimental – treinado” para uso futuro.
A previsão é de duas sessões experimentais para estes exercícios. A duração deste exercício é de
aproximadamente 50 minutos, por sessão.
Para este experimento é necessário cópia da folha de registro de modelagem, lápis/caneta e
cronômetro.
Modelagem
Reforçar consiste no procedimento de liberar um estimulo reforçador (no caso, água/comida),
contingente a uma resposta previamente definida (aproximar-se da barra), por exemplo.
Lembre-se: para que o reforçamento tenha eficácia máxima, o reforço deve ser dado,
imediatamente, após o comportamento desejado ter ocorrido. Um atraso de alguns segundos
poderá toma-lo menos eficaz quanto ao aumento da probabilidade de ocorrência da resposta,
porque o sujeito continua a se comportar e, quando o reforço for liberado, ele será contingente a
uma outra resposta que estará ocorrendo e não aquela resposta pretendida. Modelagem é o
reforçamento diferencial de algumas respostas que vão levar a resposta final desejada.
Modelagem e um procedimento utilizado para instalar alguns comportamentos que ainda não
fazem parte do repertorio do sujeito. Começamos com algumas respostas, apenas pouco
semelhantes à resposta final que desejamos instalar e aumentamos a frequência destas respostas.
Gradualmente, nossa exigência para o reforçamento vai sendo mudada para respostas cada vez
mais semelhantes à resposta final desejada. Assim, através do reforçamento diferencial de
aproximações sucessivas a resposta final desejada, instala-se no repertorio do sujeito uma
resposta que ele não era capaz de emitir antes deste procedimento ter-se iniciado.
A resposta a ser modelada, neste exercício, e a resposta de pressionar a barra. O desempenho
final desejado e fazer com que o rato pressione a barra e obtenha água/comida, sem que o aluno
precise intervir. Os comportamentos que serão certamente reforçados são: aproximar-se da
barra, farejar a barra, tocar a barra etc.
Itens do procedimento.
1. Verifique os aparelhos que serão utilizados (computador, software, cronometro, materiais
para anotação) e coloque o sujeito na caixa experimental/abra o software, a partir do
experimento de treino ao bebedouro/comedouro.
2. Abra o arquivo do seu experimento, na sequencia clique no ícone Windows, depois Mind
Windows, e selecione Operant Associations – neste momento abrirá uma janela (mais ou
menos) assim:
Obs.: Mudanças na taxa de pressão da barra são demonstradas num gráfico chamado registro
cumulativo. A dimensão horizontal do gráfico representa tempo, e a dimensão vertical
representa as pressões da barra.
Com o decorrer do tempo, uma linha horizontal atravessa a pagina. Cada período em que
Sniffy pressiona a barra, as linhas se movem para cima num entalhe continuo alongado
horizontal. Reforçado, as respostas são marcadas por linhas pequenas, obliquas puxadas para
baixo pelo registro.
À esquerda, a linha horizontal mostra que Sniffy não aprendeu apertar a barra. Sniffy começa a
apertar a barra lentamente no principio e então cada vez mais frequentemente. As linhas
inclinadas escuras são cercas reajustadas de cima para baixo. O fino sólido e pontilhado são
linhas verticais espaçadas a intervalos de 5 minutos.
*No manual “Sniffy, o rato virtual: versão 2.0” das páginas 202 a 207 encontra-se uma
possível explicação para auxiliar na interpretação dos dados do gráfico cumulativo.
4. No menu Experiment selecione o comando Design Operant Conditioning Experiment – na
caixa de diálogo que aparece, selecione Bar Press na seção Target Behavior do menu
Reinforcement Action. Após fazer a seleção, clique no botão OK para fechar a caixa de diálogo.
5. Para começar modelando, reforce Sniffy quando ele apontar para cima em qualquer lugar da
camara operante. O tempo é precioso. Clique na barra de pressão para presentear comida
enquanto Sniffy está subindo (isto é, com as duas patas dianteiras para cima), reforce Sniffy
somente quando ele estiver de pé contra a parede detrás onde a barra esta alocada.
6. Continue a modelagem, fazendo funcionar o bebedouro/comedouro sempre que o sujeito
emitir uma resposta próxima ao desempenho final (reforce cerca de três vezes cada resposta e
depois passe para outra). Gradualmente exija que Sniffy esteja próximo da parte de cima e
próximo da barra.
Obs.: caso o sujeito experimental pare de apertar barra (por exemplo: levantar-se duas vezes e
não apertar a barra) ofereça reforço pelo comportamento de levantar-se 1 a 3 vezes.
7. Após diversas pressões a barra com reforço, aparecerá uma coluna vermelha acima das
palavras Bar Sound e Action Strength na janela Operant Associations.
Quando a coluna acima de Bar-Sound na janela Operant Associations alcançar cerca de
¼ da altura máxima, a mensagem na janela Lab Assistant mudará para “Sniffy está
desenvolvendo uma associação entre a barra e o som. Continue e logo Sniffy deverá estar
treinado”.
Quando o sujeito experimental pressionar a barra por 10 vezes consecutivas, em
sucessão rápida, considera-se finalizado experimento de modelagem e se inicia o que
entendemos por reforço contínuo (neste momento troque de folha de registro – FOLHA DE
REGISTRO – REFORÇO CONTÍNUO - Anote, na coluna de RPB, a frequência de respostas
de pressão a barra; e, na coluna seguinte, assinale as frequências das respostas de (L) limpeza,
(A) andar, (E) erguer-se nas patas traseiras, (F) farejar e (P) ficar parado. A folha de registro
devera ser feita, em intervalos de 1 minuto) – observe que a frequência de pressão a barra é cada
vez maior. Observe também os níveis crescentes das colunas Bar-Sound e Action Strength na
janela Operant Associations.
8. Anote (todos) os comportamentos do sujeito e os reforços que recebe, na sua folha de
registro. Anote também, o tempo de duração do exercício.
9. Quando Sniffy estiver modelado – e também passado o reforçamento contínuo (o nível barra-
sound foi alcancado),
Obs.: Além do gráfico como na figura acima, aparecerá também a mensagem, pelo Lab
Assistant “Sniffy parece estar treinado adequadamente. Você pode realizar experimentos com
diferentes efeitos de programação”.
Na sequencia, selecione “Save as...” (Salvar como...) do comando do menu de File e nomeie seu
arquivo para preservar seu Sniffy treinado para uso futuro → exemplo: “Nome do sujeito-
modelado” (Não feche o arquivo).
9.1 Se você estiver na primeira sessão de modelagem e não concluiu o experimento, salve o
arquivo neste ponto, conforme orientação acima. Na próxima aula você continuará o exercício
de modelagem.
ou
9.2 Se você estiver na primeira sessão de modelagem e concluiu o experimento, como também o
reforçamento contínuo, salve o arquivo, e na sequencia siga as orientações para salvar/guardar
os dados descritos nas sugestões análise de dados seguinte (p. 10).
ou
9.3 Se você estiver na segunda sessão de modelagem e concluiu o experimento, como também o
reforçamento contínuo, salve o arquivo, e na sequencia siga as orientações para salvar/guardar
os dados descritos nas sugestões análise de dados seguinte (p. 10).