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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO

CURSO DE PSICOLOGIA

DISCIPLINA ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO


NÍVEL OPERANTE
PRÁTICAS LABORATORIAIS

SÃO PAULO, 2021


UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO
CURSO DE PSICOLOGIA

DISCIPLINA ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO


NÍVEL OPERANTE
PRÁTICAS LABORATORIAIS

Material elaborado para orientação das práticas


laboratoriais da disciplina Análise Experimental do
Comportamento do curso de Psicologia da
Universidade Cidade de São Paulo.
Professoras responsáveis: Profa. Dra. Gisele de Lima
Fernandes Ribeiro e Profa. Ma. Mara Poltroniere

SÃO PAULO, 2021


SUMÁRIO

EXPERIMENTO 1 – NÍVEL OPERANTE ......................................................................................... 3

MÉTODO ............................................................................................................................................... 4

Sujeito ............................................................................................................................................... 4

Materiais ........................................................................................................................................... 4

Procedimento .................................................................................................................................. 4

Análise dos Resultados ................................................................................................................ 6

REFERÊNCIA ....................................................................................................................................... 7

ANEXO ................................................................................................................................................... 8
EXPERIMENTO 1 – NÍVEL OPERANTE

O objetivo de tal etapa é a de identificar quais são as taxas de respostas


usuais apresentadas pelo sujeito experimental antes da realização de qualquer
intervenção, incluindo a resposta a ser reforçada, no caso atual, a pressão à barra.

As respostas apresentadas pelo sujeito experimental logo que colocado pela


primeira vez na caixa experimental são denominadas Nível Operante.

Nível operante é definido como a linha de base das respostas do sujeito, ou


seja, a maneira habitual como ele age antes de qualquer intervenção experimental.
Esse registro fornecerá informações acerca de como o sujeito experimental age
instintivamente, antes dos condicionamentos.

Nesse sentido por meio do registro do nível operante será possível analisar
a taxa de resposta do comportamento operante (VI – variável independente) antes
de o sujeito ser submetido aos procedimentos experimentais (VD – variável
dependente), programados pelo experimentador. No nosso caso a resposta de
pressão à barra que será reforçada a partir das próximas sessões experimentais.

Enfim, a Linha de Base fornece a oportunidade de observar e,


posteriormente, comparar níveis prévios de emissão de respostas (sem treino
experimental prévio) e as respostas emitidas em função dos procedimentos
empregados (com treino experimental).
MÉTODO1

Sujeito
Servirá como sujeito experimental2 o rato virtual do simulador operacional
Sniffy Pro 2.0. Um rato albino, semelhante ao rato Wistar - comumente utilizado em
experimentos com ratos reais-, que esteja privado de alimento e ingênuo.

Materiais
O experimento será realizado remotamente por meio do Collaborate. Serão
utilizados os seguintes materiais: computador, Programa Sniffy Pro 2.0, lápis, folha
de registro, pendrive, orientações de procedimento e cronômetro.

Procedimento
Para a realização da atividade Nível Operante os alunos deverão anotar
todas as respostas do animal, tais como, por exemplo, coçar-se, cheirar-se, farejar,
andar entre outros, durante 15 minutos de observação constante.

Para iniciar a sessão experimental Nível Operante, a dupla/trio deverá abrir o


registro do programa Sniffy Pro 2.0 disponível na disciplina AEC.

A dupla/trio deverá se organizar dividindo as tarefas: assistir a gravação,


observar o sujeito experimental, registrar as respostas e cronometrar o tempo. As
respostas devem ser registradas minuto a minuto, considerando, cada linha da folha
de registro, um minuto. Tal registro permitirá obter a taxa de respostas 3 por minuto.

O Quadro 1 apresenta as respostas que deverão ser registradas na fase


Nível Operante.

1
A apresentação do Método no relatório de prática deverá constar a descrição dos itens: Sujeito, Material e Procedimento.
Lembrem-se de colocar os termos no passado, uma vez que estão descrevendo experimento já realizado.
2
Para se referir ao sujeito no relatório de prática, utilize o termo sujeito experimental e nunca rato.
3
O cálculo da Taxa de Respostas por minutos deverá considerar a quantidade total de resposta apresentada dividida pelo
tempo total do experimento. Por exemplo, a Taxa da Resposta Farejar (TxF) será a soma de todas as respostas de farejar
apresentadas pelo Sujeito experimental, dividida pelo tempo total do experimento (TTE), no caso 15 minutos. TxF = ΣF/TTE
Quadro 1 – Respostas e respectivas descrições e legendas
Resposta Descrição Legenda
Farejar Cheirar o ambiente. F
Andar Mover-se apoiado nas quatro patas em qualquer direção. A
Coçar Coçar qualquer parte do corpo com a língua, dentes ou C
patas.
Levantar Permanecer sobre as duas patas traseiras. L
Virar Dar um giro de 180 graus sobre o próprio corpo. V
Pressionar a barra Erguer-se nas patas traseiras e pressionar a barra. PB

Para que as respostas possam ser registradas é necessário identifica-as


com precisão. Por esse motivo o Quadro 1 apresenta também a descrição das
respostas que deverão ser registradas pela dupla/trio. As respostas a serem
consideradas nos registros devem se basear exclusivamente nas seis respostas
apresentadas no Quadro 1.

O Quadro 2 apresenta o modelo de folha de registro que deverá ser utilizado


no experimento.

Quadro 2 - Modelo de folha de registro

Tempo em Farejar Andar Coçar Levantar Virar Pressionar a


minutos barra
1
2
3
4
5

Até 15
Frequência
Total
TxR/min

A folha de registro ( QUADRO 2) distribui cada uma das nove respostas que
deverão ser consideradas pelas duplas/trios ao longo dos 15 minutos de
experimento.

Transcorridos os 15 minutos a sessão deverá ser finalizada e o registro


também.
Análise dos Resultados

Para a apresentação dos resultados a dupla/trio deverá calcular a taxa de


respostas de cada um dos comportamentos observados durante a sessão
experimental. A taxa de resposta é calculada dividindo o número total de respostas
emitidas durante a sessão pela quantidade de minutos do experimento. Por
exemplo, se o sujeito emitiu 30 respostas de farejar durante os 15 minutos da
sessão experimental a taxa de resposta de farejar é 2 taxas por minutos.

Ou seja, 30 ÷ 15 = 2

Para apresentação dos resultados, a dupla/trio deverá elaborar três gráficos,


são eles: (1) em coluna com a taxa de resposta; (2) em linha com a distribuição das
respostas por unidade de tempo (minuto a minuto); e (3) em linha com a distribuição
acumulada de respostas por minuto. Os três gráficos deverão apresentar
informações acerca de todas as respostas apresentadas pelo sujeito experimental.

Para discussão a dupla/trio deverá comentar acerca das respostas mais


frequentes, especificando suas taxas e procurando explicar o motivo de essas serem
as mais frequentes. Hipotetizem o motivo de essas respostas terem sido as mais
frequentes. Caso o sujeito experimental tenha apresentado a resposta de pressão à
barra, a dupla/trio deverá analisar tal resposta, comparando-a com as demais.

Por fim deverão comentar as dificuldades em realizar o registro e análise dos


dados.
REFERÊNCIA

ALLOWAY, T. et. Al (2015). Sniffy, o rato virtual: versão pro 2.0. São Paulo:
Cengage Learning.

CATANIA, A. C. (1999) Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. 4º


ed. Porto Alegre: Artes Médicas.
ANEXO
Anexo 1 - FOLHA DE REGISTRO DA PRÁTICA I- NÍVEL OPERANTE

Nome: RGM:

Nome: RGM:

Nome: RGM:

Tempo em Pressionar
Farejar Andar Coçar Levantar Virar
minutos a barra
1

10

11

12

13

14

15

Frequência
Total
TxR/min

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