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Brasília
Novembro de 2018
RESUMO
Torres, A. C. M. R., Marinho, N. L., (2018). Análise Experimental do Comportamento.
Relatório Final. Departamento de Psicologia, Centro Universitário do Distrito Federal (UDF),
Distrito Federal.
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Sumário
Resumo i
Sumário ii
Introdução 3
Método 5
Resultados 9
Discussão 13
Referências
bibliográficas.....................................................................................................14
Anexos................................................................................................................15
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O presente experimento e relatório são baseados no comportamento operante, termo
aula pelo Professor Gustavo Tozzi, é todo e qualquer evento que ocorre tornando uma reação
levantar, limpar-se e beber água. Quanto aos procedimentos, foram observados os: nível
O nível operante (NO) foi feito para que obter uma linha de base e comparação para
saber, se, houve ou não a modelagem. E o treino ao comedouro teve com objetivo tornar o
intermediários que são modelados pelo reforçamento positivo. Ou seja, segundo Moreira e
Medeiros modelar “é uma técnica usada para ensinar um comportamento novo por meio de
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No esquema de reforçamento contínuo (CRF) a resposta emitida pelo organismo
sempre será reforçada, assim, todas as vezes que o organismo emitir uma resposta o reforço
Moreira e Medeiros (2007, p. 117), o CRF “toda resposta é seguida pelo reforçador.”
suspensão do reforço, ou seja, quando o reforço é suspenso gradativamente até seus níveis
básicos (nível operante), portanto, entende-se que os efeitos dos reforçadores são
temporários. Para haver a extinção, o comportamento tem que ser reforçado continuamente
cada resposta, ou seja, aqui a resposta não será seguida de um reforçador. Nesse caso, o
vertentes, são elas: razão fixa, razão variável, intervalo fixo e intervalo variável. Para este
estudo, somente conceituaremos os termos de razão fixa (FR) e razão variável (VR).
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MÉTODO
Sujeito
Para a realização deste experimento foi utilizado o simulador operacional Sniffy Pro
for Windows, que consiste em um rato virtual (Jerry) como sujeito experimental. O software
trata-se de um programa de computador desenvolvido por três psicólogos: Tom Alloway, Jeff
Graham e Lester Kramer. Esse software simula uma Caixa de Skinner, permitindo a
vivo.
consistia numa sala considerada grande, com tamanho aproximado de 21x9 metros,
experimento, contabilizando cerca de 50 alunos por aula. Portanto, esse ambiente não
computador com o software Sniffy Pro for Windows instalado, folhas de registro (anexo)
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para cada procedimento (8 no total), lápis, cronômetro (relógio ou cronômetro virtual obtido
durante 6 semanas, um dia por semana, com a instrução do Professor Gustavo Tozzi para fins
didáticos.
Procedimento
beber água. Ao final de cada procedimento nós salvamos o arquivo com o nome do
objetivo desta prática foi tornar o som do comedouro um estímulo discriminativo, então, o
resultado final foi que sempre que havia o som, ele ia ao comedouro. Para que isso ocorresse,
nós liberamos muitas pelotas de alimento, não deixando-o ficar longe do comedouro. Por fim,
abrimos quando as instruções (folha de registro) já estavam lidas. O objetivo dessa prática foi
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sucessivas. O primeiro passo foi escolher um comportamento que o nosso rato apresentasse
com uma certa frequência, o escolhido foi “farejar”, e toda vez que ele farejava nós dávamos
pressionar a barra. Repetimos esse processo de reforçamento até que o Jerry pressionasse a
barra sozinho.
(som). Registramos a frequência das respostas emitidas pelo sujeito: pressão a barra, farejar,
levantar, limpar-se e beber água. O exercício se encerrou quando o Jerry passou 5 minutos
consecutivos pressionando a barra não mais que duas vezes, podendo durar mais ou menos do
que 20 minutos.
e repetimos o procedimento inicial da modelagem, dando uma pelota de alimento sempre que
o Jerry chegava perto do comedouro. Anotamos o tempo que durou para que o Jerry
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começasse a pressionar a barra. Assim que esse comportamento voltou ao repertório do rato,
minutos.
e do S- por 30 minutos. Por conta do ambiente de sala de aula, não analisamos o som e sim a
Cada esquema foi avaliado com dois tamanhos de componentes diferentes na seguinte ordem
de experimento: VR10, VR20, FR35 e FR50. Para isso, abrimos o arquivo “DISC”, clicamos
minutos, todas as respostas ocorridas neste período, registrando na planilha 1. Além disso, na
mudamos o esquema de reforçamento de razão variável (VR) para razão fixa (FR)
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Observamos, então, durante 20 minutos, todas as respostas ocorridas, registrando em na
planilha 3. Salvamos como EsqFR35. Para finalizar, repetimos o mesmo processo da etapa
RESULTADOS
O objetivo dessa seção é apresentar os dados quantitativos coletados no experimento
realizado com o programa Sniff Pro for Windows. Tal treinamento tem o objetivo de habilitar
premissas discutidas por Skinner. Serão apresentados quatro gráficos: comparativo entre NO
e CRF; um do treino discriminativo; das fases experimentais MOD, EXT e REC; e por último
um painel comparativo entre o VR20 e o FR50. E logo a baixo, terá uma pequena descrição
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NO versus CRF
222
Frequência Absoluta
140
118
78
35 33
24
11 4
3
Pressão a barra Farejar Levantar Limpar-se Beber água
Respostas
NO CRF
Gráfico 1: Respostas acumuladas observadas durante as fases de Nível Operante e
Reforçamento Contínuo (CRF) conforme categorias de respostas.
comportamentos no nível operante em maior frequência são os de reflexos inatos, visto que
farejar se repetiu por 140 vezes, levantar-se 78, limpar-se 33, beber água 11, sendo isso
primeiro momento, por não se tratar de um comportamento inato, se repetiu apenas 3 vezes.
No CRF, podemos perceber a inversão do NO, pois, houve, entre um e outro, a modelagem
do comportamento de pressão a barra. Portanto, a frequência dos reflexos inatos foi menor
maior pois houve contingência de reforçamento. As outras barras são menores pois não houve
esta contingência, ou seja, o rato não poderia farejar e pressionar a barra ao mesmo tempo.
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Fases Experimentais
19
17
Tempo em minutos
6.48
comportamento de pressionar a barra, que até então era muito raro e não se encontrava no
repertório comportamental do ratinho, então, levou-se 19 minutos para que isso ocorresse.
retornou ao Nível Operante. Então, foi necessário aumentar novamente essa frequência
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Discriminação
120
100
Frequência Acumulada
80
60 S+
S-
40
20
0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21
Tempo em Minutos
delta. Nos primeiros momentos do experimento, o sujeito ainda não tinha feito a
discriminação, ou seja, ele emitiu mais ou menos o mesmo número de respostas para ambos
os estímulos presentes. Porém, quando a discriminação foi feita, ele continuou emitindo uma
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Frequência Acumulada
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Tempo em minutos
esquemas de reforçamento observou-se uma média variável do número de respostas para que
o reforço fosse liberado. As respostas eram as quantidades de pressões a barra realizadas pelo
rato, e os reforços, a quantidade de pelotas liberadas e ingeridas pelo rato, tudo isso sendo
registrado nas planilhas de minuto a minuto, até completar o total de 20 minutos. Na planilha
1 (VR10), o número de respostas exigido para cada reforço varia, gerando um total de 498
respostas, para 36 reforços. Na planilha 2 (VR20), o número de respostas exigido para cada
reforço também varia, mas as quantidades de reforços diminuíram. Foram um total de 683
planilha 4 (FR50), o total de respostas foram 581 e 4 reforços. Observou-se que a quantidade
de reforçador diminuiu e nem por isso reduziu o padrão de responder. Mostrando que seria
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DISCURSSÃO
item “resultados”, para Nível Operante versus CRF, fases experimentais, treino
Os resultados obtidos, mostram que, nas condições favoráveis, o estudo pode ser
percurso, foram encontrados diversos obstáculos. Não conseguimos usar o som em sala de
aula, nem sempre a dupla estava completa, e até mesmo os procedimentos tiveram erro na
hora de salvar. Portanto, quando replicado, deverá prestar atenção e tomar cuidado com todas
essas variáveis.
Podemos assim destacar algumas modificações que devem ser feitas em futuras
replicações. A primeira delas seria não faltar nenhum procedimento, e estar sempre com sua
dupla para que não haja dificuldade para interpretar as folhas de registro e facilitar a
elaboração do relatório. Nesse sentido, poderia também utilizar de fones de ouvido nos
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ANEXOS
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