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2023
2 Métodos
Para a coleta dos dados registrados neste relatório, foi utilizado o Sniffy Pro – The Virtual
Rat, um programa de computador que tem como proposta servir Como recurso didático
(ECKERMAN e TOMANARI, 2003) aplicado às aulas de Psicologia Experimental e
Behaviorismo Radical, durante as aulas práticas de Condicionamento operante desenvolvidas
no laboratório de informática.
2.1 Sujeito
Um rato virtual Sniffy Pro – The Virtual Rat,
2.3 Procedimentos.
Os procedimentos feitos foram: (1) observação do nível operante, (2) treino ao alimentador,
(3) modelagem, (4) reforçamento contínuo (C.R.F).
A modelagem foi feita através de reforços e extinções, sempre com aproximações sucessivas.
Teve uma duração de 15 minutos com repetições de 15 a 20 reforçadores a cada processo de
extinção. Durante todo o procedimento foram observados e registrados todos os
comportamentos referentes às aproximações sucessivas a cada minuto. Primeiro era reforçado
todo comportamento de se levantar de o rato em qualquer ponto até este comportamento ter
uma alta considerável na frequência. Depois este comportamento foi posto em extinção,
sendo reforçado apenas quando o rato se levantava nas paredes do fundo da caixa, quando a
frequência foi aumentada o reforço entrou em extinção novamente. Após o aumento da
frequência do comportamento de se levantar no fundo, eram reforçados apenas o de se
levantar próximo a barra e todos os outros comportamentos foram extintos. Por fim, foi
reforçado apenas o comportamento pressionar a barra e todos os outros foram postos em
extinção.
3. Resultados
3.1 Resultados Nível Operante
Foi observado somente o comportamento sem nenhum reforçador apenas a quantidades de
vezes que se repete um comportamento durante 15 minutos diretos
Foram observados que em 15 minutos, ele andou 97 vezes, coçou 55 vezes ergueu 36 vezes,
lambeu 13 vezes, parou 18 vezes, virou 39 vezes e explorou o alimentador 3 vezes.
O nível operante visou somente a medição e quantificação dos comportamentos, levando em
conta o comportamento do sujeito já existente.
3.2 Treino ao Alimentador (som)
3.3 Modelagem
Nesse nível foi feito um pareamento som/barra para que o rato aprendesse o comportamento
de pressionar a barra para ganhar alimentos.
Iniciou com reforçar apenas quando o rato estivesse em pé em qualquer lugar da caixa com
uma repetição de 15 vezes com uma duração de 5 minutos. Depois houve a extinção do
reforçador, os passos a seguir seria ele ficar em pé no fundo da caixa, houve uma repetição de
15 vezes e durou 6 minutos, novamente entrou em extinção o reforçador de alimento e o novo
comportamento seria, ele ficar em pé próximo a barra. Quando o rato ficava em pé próximo a
barra ele recebia a pelota, houve uma repetição de 15 reforçadores com uma duração de 9
minutos.
Aconteceu que o sujeito em determinado reforço não repetia o comportamento em um minuto
direto aí voltávamos ao comportamento anterior, que seria ficar em pé próximo ao fundo.
Quando ele já estava condicionado a este comportamento iniciávamos os próximos.
No comportamento final onde o sujeito tem que pressionar a barra levou a duração de 7
minutos, houve todas as extinções anteriores e ele sozinho pressionava a barra do
alimentador.
Para se chegar a este resultado houve em média 2 repetições ao comportamento anteriores
(cada um), não obtivemos resultados seguidos, mas sim uma série de repetições e extinções,
em uma duração de 40 minutos total.
4. Discussão
O objetivo do trabalho foi verificar experimentalmente a eficiência de conceitos básicos
fornecidos pela literatura behaviorista.
Todos os conceitos, conforme orientação do professor quanto aos critérios de encerramento
de cada sessão, mostraram-se válidos.
As sessões de modelagem e CRF atestam a validade do conceito de reforço, uma vez que é
possível verificar a emissão constante do comportamento.
A sessão da extinção com o decrescimento da pressão à barra demonstra também a validade
do conceito. A ausência de reforço é suficiente para que o comportamento, aos poucos, não
ocorra. (e.g., Catania,1998/1999; Mackintosh, 1974; Skinner, 1938)
Vimos até agora que o comportamento produz consequências e é controlado por elas. Vimos
também que algumas delas aumentam a probabilidade de o comportamento voltar a ocorrer.
Classificamos essas consequências como reforçadoras. Portanto, consequência reforçadora,
em termos gerais, é um tipo de consequência que aumenta a probabilidade de que volte a
ocorrer o comportamento que a produziu. Novamente, temos uma relação entre o organismo
e seu ambiente, na qual o organismo emite uma resposta (um comportamento); esta produz
alterações no ambiente; e essas alterações modificam a probabilidade de tal comportamento
voltar a ocorrer. É por isso que falamos de uma interação entre o organismo e seu ambiente
quando nos referimos ao comportamento. Essa interação entre o organismo e o ambiente é
descrita, em termos técnicos, por uma contingência de reforçamento. A contingência de
reforçamento é expressa na forma se... então... – se o comportamento X ocorrer, então a
consequência Y ocorre (MOREIRA M, BORGES 2 ed. 2019 p. 51,52).
5. Referências Bibliográficas
Moreira, Márcio Borges. Princípios básicos de análise do comportamento [recurso eletrônico]
/ Márcio Borges Moreira, Carlos Augusto de Medeiros. – 2. Ed. – Porto Alegre: Artmed,
2019.e-PUB.
https://www.academia.edu/download/54585680/pre_aula_3_experimental.pdf
http://www.priberam.pt/dlpo/cognicao.
https://doi.org/10.1590/S0102-79722012000400016
Anexos;