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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

UERJ/CEDERJ
Coordenação Ana Lucia Gomes

Aula 4/Texto 1: Teoria comportamental - Behaviorismo

Ana Lucia Gomes

Conforme a história da Psicologia, no início do século XX, a Psicologia buscou obter o


status de ciência, através do desenvolvimento de uma série de estudos que buscavam
explicar o comportamento humano. Neste processo, a perspectiva comportamental ou
behaviorista se destacou por estudar o comportamento humano, enquanto fenômeno
observável, produto da relação observada entre o estímulo, elemento que leva o
indivíduo a agir e a resposta que ele produz. Assim, deixaram para segundo plano, os
comportamentos de natureza mais subjetiva, dada a dificuldade de mensurá-los
objetivamente, dificultando a criação de procedimentos padrões de base científica. Para
Skinner (1974):

“As explicações mentalistas acalmam a curiosidade e paralisam a pesquisa. É


tão fácil observar sentimentos e estados mentais, num momento e num lugar, que fazem
parecer sejam elas as causas, que não nos sentimos inclinados a prosseguir na
investigação. Uma vez, porém, que se começa a estudar o ambiente, sua importância
não pode mais ser negada”. (Skinner, 1974, p. 17)

O behaviorismo é uma das teorias da aprendizagem mais importantes e tem sua origem
nos Estados Unidos. Como teóricos influentes destacam-se: Ivan P. Pavlov (1849-
1936), John B. Watson (1878-1958) e Burrhus F. Skinner (1904-1990). Essa teoria se
caracteriza por focar em eventos comportamentais objetivos, destacando os estímulos,
respostas e recompensas que se encontram envolvidos neste processo (Lefrançois,
2015). A aprendizagem para o behaviorismo é entendida como a aquisição de um
padrão de comportamento estabelecido pela relação existente entre o estímulo que o
produziu, a resposta emitida pelo sujeito e a presença do reforço (Davis e Oliveira,
2010).

De acordo com a teoria comportamental, uma vez identificadas essas relações é possível
prever, manter ou eliminar a ocorrência de padrões de comportamento descartando a
importância atribuída à investigação da consciência, através da introspecção para
explicar o comportamento, conforme os mentalistas faziam.

“[...] Assim, se soubermos que uma criança está há muito sem comer e que, por
essa razão, sente fome, e que, sentindo-se esfomeada, comerá, então saberemos
que, se ela não come há algum tempo, então ela comerá. E, se tornando-lhe
inacessíveis outras comidas, fizermos com que se sinta faminta, e se, em virtude
de sentir fome, comer então uma certa comida, deverá seguir-se então que,
tornando-lhe inacessíveis outras comidas, nós a induziremos a comer essa
comida.” (Skinner, 1974; p. 16)
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Behaviorismo Metodológico e Behaviorismo Radical

Ao longo do desenvolvimento da teoria comportamental, dois modelos podem ser


verificados: o behaviorismo metodológico e o behaviorismo radical. O primeiro marca o
início do behaviorismo e se opõe de forma contundente à concepção psicológica
mentalista que estuda o comportamento humano como sendo produto da vida mental,
onde para explicar o comportamento, considera o que é sentido ou observado pelo
indivíduo. Dessa forma, como a análise dos fenômenos da consciência era realizada
através dos métodos de indagação, como a contemplação e a especulação, os resultados
obtidos nem sempre era consensual, permitindo múltiplas possibilidades de explicação
para um mesmo evento. Logo, essa concepção se tornou um problema para a psicologia
que visava se tornar científica.

O behaviorismo metodológico propôs uma ruptura com o paradigma mentalista, por


descartar a ênfase nas atividades mentais, julgando-as “inobserváveis” e enganosas. O
behaviorismo, então, direcionou-se para o estudo do comportamento observável,
adotando procedimentos objetivos, controlados e que poderiam ser reaplicados em
diferentes contextos e indivíduos, visando atender às regras do método científico
presentes no início do século XX.

Para John Watson (1878-1958) precursor do behaviorismo metodológico, a psicologia


consiste em uma área experimental que tem como objeto de estudo a previsão e controle
do comportamento. Neste sentido, a consciência não seria essencial para explicar o
comportamento, pois as ações humanas poderiam ser explicadas através do
comportamento relacionado a outros eventos observáveis.

Logo, o behaviorismo metodológico buscou desenvolver leis gerais do comportamento


para explicar a relação entre os estímulos, o comportamento e suas condições
consequentes, tais como recompensa ou punição, buscando responder à seguinte
equação: “dado o estímulo, prever a resposta – dada a resposta, prever o estímulo”
(Watson, 1928, p. 2 op cit, Lefrançois, 2015)

O behaviorismo radical proposto por Burrhus F. Skinner (1904-1990) sucedeu na


história da Análise do Comportamento o behaviorismo metodológico de John Watson.
O termo “Behaviorismo Radical” denota a intenção de se construir uma filosofia da
Ciência do Comportamento para explicar o comportamento através da análise
experimental (Bock, Furtado e Teixeira, 2008).

Segundo Skinner, “O comportamento humano é o traço mais familiar do mundo em que


as pessoas vivem e deve ter dito mais sobre ele do que sobre qualquer outra coisa”.
(Skinner, 1974; 1999, p. 7). O papel do ambiente é de suma importância para a
compreensão do comportamento, pois ele é produzido pelos estímulos que se encontram
presentes em uma situação específica. O comportamento, portanto, ocorre através da
interação entre algo que provoca o comportamento e aquilo que o segue, recompensa ou
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punição. Desta forma, o comportamento obedeceria ao seguinte esquema S1- R - S
(estímulo – resposta – estímulo reforçador ou punitivo).

Neste contexto, verifica-se a presença de um indivíduo ativo, que é estimulado pelo


ambiente a produzir um comportamento, bem como, o influencia, através dos efeitos
que produz, fazendo com que seja mantido ou eliminado. Por exemplo, em um contexto
de aprendizagem escolar, a professora propõe aos seus alunos uma lista de exercícios
como tarefa de casa (estímulo [S]). O que é esperado é que os alunos tragam essa lista
respondida na aula seguinte (comportamento). Na aula seguinte, a professora observa
que a maioria dos alunos trouxe a tarefa respondida (comportamento realizado [R]) e
dessa forma, elogia a turma, dizendo que por terem feito os exercícios vão obter notas
boas na matéria (reforço [S]). O elogio da professora faz com que os alunos voltem a
fazer os exercícios quando solicitados. Verifica-se assim, uma relação funcional entre a
ação dos alunos e as consequências (elogio da professora) que decorreram desta ação,
alterando a probabilidade futura de sua ocorrência.

Comportamento Respondente e Comportamento Operante

De acordo com o behaviorismo, o comportamento pode ser classificado como: inato ou


respondente e operante. O comportamento respondente é aquele que ocorre como
resposta a um estímulo específico e não é realizado de forma voluntária pelo indivíduo.
Ele obedece ao padrão clássico de condicionamento, estímulo-resposta (S-R) e se
encontra independente do processo de aprendizagem. Por exemplo: reflexo de sucção
em recém-nascidos quando sua boca é tocada, espirro quando as vias nasais estão
irritadas, arrepio da pele quando está frio, contração das pupilas quando há excesso de
luminosidade.

No entanto, os comportamentos respondentes podem ser produzidos ou eliciados por


estímulos neutros. Todavia, o condicionamento não ocorre de forma natural, sendo
necessário que o novo estímulo seja temporalmente pareado com o comportamento
reflexo, levando o indivíduo a responder de forma involuntária a um estímulo que antes
não respondia. Por exemplo:

“Suponha que em sala aquecida, sua mão direita seja mergulhada em


uma vasilha com água gelada. A temperatura da mão caíra rapidamente
devido ao encolhimento ou constrição dos vasos sanguíneos,
caracterizando o comportamento respondente. Esse comportamento será
acompanhado de uma modificação semelhante, e mais facilmente
mensurável, a mão esquerda, na qual a constrição vascular também será
induzida. Suponha, agora, que a sua mão direita seja mergulhada na
água gelada certo número de vezes, em intervalos de três ou quatro
minutos, e que você ouça uma campainha pouco antes de cada imersão.
Lá pelo vigésimo pareamento do som da campainha com a água fria, a
mudança de temperatura nas mãos poderá ser eliciada apenas pelo som,

1
[S] refere-se à palavra stimulus, estímulo em latim.
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isto é, sem necessidade de imergir uma das mãos na água (Keller, 1973,
op cit, Bock, Furtado e Teixeira, 2008, p. 60).

O comportamento operante foi desenvolvido por Skinner e representa a grande maioria


do comportamento realizado pelo indivíduo e produz efeitos no ambiente de modo
direto ou indireto. Podemos citar como exemplos de comportamento operante, as
inúmeras ações praticadas no dia a dia: ler um livro, dançar, pegar um objeto, estudar,
cozinhar, fazer compras, etc.

As variações ambientais interferem nessas ações, bem como, variações nessas ações
também produzem interferências no ambiente, tornando essa relação contingencial.
Dessa forma, podemos verificar a ação do indivíduo no meio, as circunstâncias que o
levou a agir e as consequências da sua ação (Lefrançois, 2015). A ação do indivíduo no
ambiente é influenciada pelas consequências produzidas por estas mesmas ações, sendo
uma das variáveis de controle do comportamento mais importantes no estudo do
comportamento (Bock, Furtado e Teixeira, 2008).

No que diz respeito ao controle do comportamento, para o behaviorismo radical, o


comportamento pode ser mantido ou não, em função dos efeitos produzidos no
ambiente. Através da tabela 1, pode-se verificar como a relação existente entre o
comportamento e a consequência produzida por ele influenciam na frequência do
comportamento.

Comportamento Operante Consequências Repetição do


comportamento
Fazer exercícios físicos Perda de peso SIM
Estudar para a prova Obter boas notas SIM
Abrir o guarda chuva quando Não ficar SIM
chove molhado
Acionar o alarme do carro Evitar que seja SIM
roubado
Dirigir acima do limite de Receber uma NÃO
velocidade multa
Tabela 1: relações contingenciais entre comportamento e seu efeito no ambiente

O comportamento de fazer exercícios físicos tende a ser mantido pelo indivíduo em


função de gerar como consequência a perda de peso. Diferentemente, quando o
indivíduo dirigiu acima do limite de velocidade, ele recebeu uma multa. Diante, dessa
consequência, que não foi boa para o indivíduo, ele tende a não repetir essa ação, para
que não receba uma nova multa. É dentro dessa lógica, que os padrões de
comportamento podem ser mantidos e outros eliminados.

A consequência de uma ação produzida no ambiente pode ser de dois tipos: reforçadora
ou punitiva. A consequência reforçadora ou elemento reforçador consiste no evento
seguido ao comportamento (resposta) que aumenta a probabilidade do comportamento
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voltar a ocorrer. A tabela 1 nos indica como reforçadores os seguintes eventos: perda de
peso, obter boas notas, não ficar molhado e evitar que o carro seja roubado. Esses

reforçadores contribuem para que o indivíduo mantenha os padrões de comportamentos,


porque as consequências produzidas contribuem para isso.

Reforçamento e Punição

Quanto ao reforçamento, existem dois tipos de reforços: positivo e negativo. Importante


destacar, que Skinner não era adepto ao uso de termos subjetivos como satisfatório ou
desagradável para qualificar o reforço. Para ele, tais “atributos” são relativos, tendo em
vista, que aquilo que é prazeroso para uma pessoa, pode não ser para outra e, dessa
forma, o mesmo reforço pode gerar consequências distintas na produção do
comportamento.

O reforço positivo pode ser conceituado como o evento que aumenta a probabilidade do
comportamento ocorrer, sendo semelhante à ideia de “recompensa”. Na tabela 1, temos
como exemplo de reforço positivo: a perda de peso e a obtenção de boas notas. Esses
reforços estabelecem uma relação de contingência positiva com as ações realizadas
aumentando a probabilidade de que sejam novamente praticadas em outro momento
pelo indivíduo. Assim, quanto mais exercícios físicos o indivíduo faz, mais peso ele
perde. Quanto mais peso ele perde, mais exercícios físicos ele faz; Quanto mais o
indivíduo estuda para a prova, melhor é o seu desempenho. Quanto melhor é o seu
desempenho, mais estuda para a prova.

O reforço negativo, por sua vez, consiste no evento que produz uma resposta que leva à
eliminação, prevenção ou atenuação de algo presente no contexto e que desencadeou o
comportamento, sendo semelhante a ideia de “alívio”. Na tabela 1, temos como
exemplos de reforço negativo: abrir o guarda chuva, para evitar ficar com as roupas
molhadas e acionar o alarme do carro, para não ter o carro roubado. Assim, a
consequência de ficar seco com o uso do guarda chuva e o carro não ser roubado em
função do uso do alarme, mantêm esses padrões de comportamentos por propiciar a
remoção de uma contingência negativa.

Importante destacar, que todo reforço tem como função aumentar a probabilidade de um
comportamento ocorrer, independentemente, dele ser positivo ou negativo. Os efeitos de
ambos aumentam a frequência de ocorrência da ação praticada pelo indivíduo. Outro
ponto que merece destaque é que se deve considerar o efeito produzido pelo reforço e
não, a sua natureza, pois é o efeito que vai influenciar na repetição ou não do
comportamento (Lefrançois, 205). Isso explica em parte, porque mesmos reforçadores
podem produzir efeitos “diferentes” nos indivíduos em uma mesma situação. Exemplos:
Nem todos os alunos vão fazer o dever de casa porque foram elogiados pela professora;
Nem todos praticam exercícios porque perderam peso.
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O comportamento pode deixar de ocorrer também, por dois motivos: retirada do
reforçamento e pela prática da punição. A retirada do reforço elimina a influência do
seu efeito sobre o comportamento, fazendo com que ele deixe de ser realizado pelo

indivíduo. Exemplos: O aluno costuma fazer todos os exercícios propostos pela


professora, mas ela nunca verifica se os alunos fizeram. Com o tempo, ele passa a fazer
o dever de vez em quando, até que não faz mais os deveres propostos.

Uma pessoa sofre de dores de cabeça frequentes e sempre toma um determinado


remédio que alivia rapidamente a sua dor. No entanto, o remédio passou a não fazer
mais o efeito esperado, deixando-a com dor. Assim, ela passou a não usar mais o
remédio que estava habituada.

A punição, diferentemente dos reforços, tem como função suprimir o comportamento


entendido como inadequado considerando o contexto em que ocorreu. A punição, tal
como os reforços positivo e negativo, deve ser compreendida a partir dos efeitos que
produz. Na tabela 1, verificamos como punição o recebimento da multa por dirigir em
alta velocidade. Com a multa espera-se que o indivíduo não dirija mais acima da
velocidade permitida.

É muito comum cair no erro de pensar a punição como sinônimo de reforço negativo.
Punição e reforço negativo são conceitos diferentes e opostos em sua natureza. O
reforço negativo recebe o termo “negativo” por estar vinculado à remoção de uma
contingência negativa, ou seja, um desconforto ou aversão é vivenciado pelo indivíduo
levando-o a agir e com este ato, há a eliminação, atenuação daquilo que era entendido
por ele como “ruim”. Dessa forma, sempre que esta situação ocorrer, o comportamento
será realizado e reforçado continuamente, pois o seu efeito é um reforçador negativo,
contribuindo para a manutenção do comportamento. Exemplos: Um aluno se dedica ao
estudo das provas finais para que não seja reprovado. Uma pessoa paga as contas em dia
para não pagar multa.

A punição ao contrário é empregada para eliminar um comportamento entendido como


inadequado considerando o contexto em que ocorre, devendo desta forma, ser
eliminado. Exemplos: Um aluno recebe uma advertência da coordenação da escola por
não ter trazido o material da aula. Um trabalhador é descontado em sua folha de
pagamento por ter faltado alguns dias e não ter apresentado ao seu chefe uma
justificativa.
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A tabela 2 demonstra a relação entre reforçadores e punição e os efeitos que produzem


junto ao comportamento.

Comportamento Consequência Efeito


Luana recebe R$10,00 Reforço positivo Comportamento fortalecido
quando se comporta bem.
Tiram-se os R$10,00 de Punição Comportamento
Luana quando ela se enfraquecido
comporta mal.
Dá um puxão de orelhas em Punição Comportamento
Luana por ter se comportado enfraquecido
mal.
Luana não leva puxão de Reforço Comportamento fortalecido.
orelhas quando ela volta a se negativo
comportar bem.
Tabela 2: Reforçamento e Punição (Lefrançois, 2015)

Behaviorismo e o Contexto Educacional

A Educação foi uma das áreas de aplicação da teoria behaviorista. Skinner desenvolveu
uma metodologia que destacava o planejamento pedagógico visando garantir a
aprendizagem do aluno de forma eficiente. Para alcançar este objetivo, o planejamento
era elaborado considerando uma série de fatores, como: perfil do aluno/turma,
encadeamento do conteúdo, grau de complexidade das atividades, sequência de
atividades, uso de reforçadores e rápido feedback ao aluno sobre o seu desempenho. A
perspectiva behaviorista destaca a importância do papel do professor no processo de
aprendizagem dos seus alunos, na medida em que cabe a ele o planejamento,
organização e execução das atividades pedagógicas visando atender aos objetivos
relativos à instrução e ao desenvolvimento de habilidades específicas dos alunos.

Segundo Davis e Oliveira (2010), a crítica que se faz à perspectiva behaviorista aplicada
à educação refere-se por considera-la diretiva, por guiar o aluno em uma determinada
direção, através da prática repetitiva, que visa a fixação dos conteúdos. Assim, nota-se
uma suposta ênfase na obtenção de padrões de respostas, sem haver o cuidado com o
desenvolvimento de uma reflexão crítica acerca do que está sendo aprendido. Para os
críticos do behaviorismo aplicados à escola, a repetição de padrões de respostas pelo
aluno, pode leva-lo ao acerto, sem, no entanto, garantir-lhe a compreensão conceitual
sobre aquilo que pode fazer com eficiência e acerto.

Apesar das críticas, o behaviorismo continua tendo seu espaço no contexto educacional,
auxiliando o professor na organização dos exercícios, a pensar na forma como a prova
deve ser elaborada e no modo como deve se relacionar com o seu aluno. Importante
entendermos isso, para que possamos, enquanto educadores, elencarmos aquilo que é
importante de forma a contribuir para o processo de ensino-aprendizagem.
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Ao pensarmos sobre as variáveis que influem no processo de aprendizagem é possível


“limpar o campo” buscando neutralizar os estímulos que contribuem para o
aparecimento de comportamentos que impactam negativamente a aprendizagem e o
desenvolvimento do aluno, bem como, podemos usar como reforçadores, os estímulos
que podem contribuir com a aprendizagem levando o aluno ao sucesso escolar.

***

Referências Bibliográficas:

Bock, Ana Mercês Bahia; Furtado, Odair e Teixeira, Maria de Lourdes Trassi. (2008).
Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. 14ª ed. – São Paulo: Saraiva.

Davis, Cláudia e Oliveira, Zilma de Moraes Ramos de. (2010). Psicologia na Educação.
3ª ed.- São Paulo: Cortez.

Lefrançois, Guy R. (2015). Teorias da Aprendizagem. São Paulo: Cengage Learning.

Skinner, Burrhus F. (1974; 1999). Sobre o Behaviorismo. 11ª ed. - São Paulo: Cultrix.

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