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1 - INTRODUÇÃO

Neste trabalho vamos tratar de como Skinner se contrapôs ao Behaviorismo


Clássico criando a partir do mesmo sua própria teoria o Behaviorismo Radical que veio
a se tornar o Behaviorismo Operante. Vem também apresentar e levar à compreensão
sobre o tema.
Nele se destacará alguns pontos sobre o estudo de Skinner que o reformulou,
mas manteve alguns pontos básicos da teoria de Watson, e de como no transcorrer de
seus estudos ele chegou ao Condicionamento Operante, que ele mesmo definiu como
sendo o estudo do comportamento humano (antes era estudado o comportamento como
um todo humano e animal) dentro de uma filosofia científica do comportamento.
Apresenta alguns tópicos sob a ótica de Skinner que se diferencia das
anteriores.
Tendo a levar ao entendimento sobre o tema proposto exemplificando com a
simulação da experiência da Caixa de Skinner com ratos sendo interpretada ataves de
tabela e de gráficos, para dar uma visão mas esclarecedora sobre o assunto aqui neste
trabalho proposto.
O sistema de Skinner representa provavelmente a mais completa e sistemática
declaração associacionista, behaviorista, ambientalista e determinista na psicologia de
hoje.
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2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Em 1945, Burrhus Skinner publicou um livro “The Operational Analysis of


Psychological Terms”, que tem como tentativa de responder às correntes internas do
comportamentalismo que eram também influenciados pelo behaviorismo filosófico.
Com a publicação desse livro foi marcada a origem da corrente comportamentalista
denominada de behaviorismo radical, que foi por ele desenvolvida não como uma área
de pesquisa experimental, mas sim como uma nova proposta de reflexão sobre o
comportamento humano. A realização de pesquisas empíricas concebe o campo da
análise experimental do comportamento, enquanto a implantação prática faz parte da
análise aplicada do comportamento. Assim nesse sentido, o behaviorismo radical é uma
filosofia da ciência do comportamento (COSTA, 2002).
Skinner não era contra as outras teorias. Sua desconformidade estava no fato
das teorias que tentavam explicar o comportamento sem as condições não observáveis
de eventos e fatos. Para ele duas caracteriscas são importantes no Behaviorismo
Radical, as explicações sobre o comportamento deveriam ser apoiadas exclusivamente
em fenômenos observáveis, a psicologia é uma ciência objetiva, devendo seus métodos
envolver a analise do comportamento sem utilizar para isso eventos mentais subjetivos
ou eventos fisiológicos especulativos (LEFRANÇOIS, 2008).
A afirmação de que o behaviorismo radical nega a existência dos sentimentos,
sensações, idéias, e outros traços da vida mental, têm que ser esclarecida. Não se
abstém a possibilidade da auto-observação ou do auto-conhecimento, ou sua provável
utilidade, mas sim questiona a natureza daquilo que é sentindo ou observado. Recompõe
a introspecção, mas não da maneira como os que os filósofos ou psicólogos
introspectivos acreditavam (esperar), e traz o problema de quanto do nosso corpo
podemos observar (SKINNER, 2009).
Para a teoria de Skinner existem dois pressupostos fundamentais: o primeiro é
que para ele o comportamento humano segue certas leis; o segundo tinha absoluta
convicção de que as causas do comportamento estão fora da pessoa e podem ser
observadas e estudadas. A teoria é a busca pelas leis que governam o comportamento de
forma objetiva, descritiva e não de modo especulativo. (LEFRANÇOIS, 2008)
No começo de seus estudos, devido a sua grande preocupação com controles
científicos restritos, ele realizou a maioria de suas experiências com animais,
principalmente ratos brancos e pombos e com isso desenvolveu um instrumento que
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ficou conhecido como a CAIXA DE SKINNER, um aparelho apto para estudo animal
(MILHOLLAN, FORISTA, 1978).

2.1 - O que é comportamento operante?

No inicio tinha se desenvolvido baseado seus estudos basicamente pelo o


comportamento de ratos e pombos em ambientes controlados, a explicação que Skinner
da para o condicionamento operante é mais para uma ciência humana do que outros
organismos. Para ele a maioria do comportamento voluntário nos quais nós
manifestamos e chamado de comportamento operante, isso inclui todas as coisas que
fazemos e que tem efeito no mundo exterior e operam nele. (LEFRANÇOIS, 2008).
No condicionamento operante, determinados comportamentos são aprendidos
porque operam no ambiente, também chamado de Condicionamento Instrumental,
envolve aprender a relação entre as respostas e seus resultados (MILHOLLAN,
FORISTA, 1978).
Processo muito diverso é o condicionamento operante, por via do qual uma
pessoa chega a haver-se eficazmente com um novo ambiente. Muitas coisas
no meio exterior, tais como comida e água, contato sexual e fuga a danos
são cruciais para a sobrevivência do individuo e da espécie e, por isso,
qualquer comportamento que as produza tem valor de sobrevivência.
Através do processo de condicionamento operante , o comportamento que
apresenta esse tipo de conseqüência tem mais probabilidade de ocorrer. Diz-
se que comportamento é fortalecido por suas conseqüências e por tal razão
as próprias conseqüências são chamadas de reforços. (SKINNER, 2009, p.
38).

O estudo sobre Condicionamento Operante não teve seu inicio com Skinner,
mas sim com Thorndike que realizou uma serie de experimentos de certa importância
no inicio do século XX. Thorndike concluiu que os animais distintos ao ser humano,
não aprendiam desenvolvendo uma compreensão sobre a situação, levando a solução do
problema, eles aprende por meio de tentativa e erro, os humanos já conseguimos ter essa
compreensão para solucionar os problemas. Skinner tinha um estudo mais simples ele
estudou apenas uma resposta por vez, (HOKSEMA, AT EL, 2012).
Segundo Skinner estamos interessados nas causas do comportamento.
Desejamos saber porque o homem se comporta da maneira como faz.
Qualquer condição ou acontecimento à qual possa demonstrar ter efeito
sobre o comportamento, deve ser levada em conta. Descobrindo e
analisando essas causas podemos predizer comportamento; o
comportamento à medida em que podemos manipula-las, podemos controlar
(MILHOLLAN, FORISTA, 1978 APUD SKINNER, 1948, 68).
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O comportamento operante é visto como sendo um estado de controle a um ato


de vontade. Quando o comportamento tem como consequência o reforço existe maior
exequibilidade de se ocorrer novamente. Reforçado positivamente fortalece o
comportamento que venha a se produzir, um negativo fortifica o comportamento que o
reduza ou faça cessar. O processo complementa a seleção natural. Consequência
importante do comportamento que não poderia desempenhar um papel na evolução, pois
não constituem traços suficientemente estáveis do meio, tornando-se eficazes através do
condicionamento operante. (SKINNER, 2009).

2.2 - Reforço Positivo e Reforço Negativo

Skinner diferencia dois tipos de reforçadores, o positivo e o negativo. No


reforçamento positivo compreende o que Thorndike denominou de conseqüência
satisfatória. Em termos skinnerianos, o reforçamento positivo decorre no qual as
conseqüências do comportamento ao serem inseridas a uma situação, posteriormente a
uma resposta aumentam a exequibilidade da ocorrência dessa resposta acontecer de
novo, em circunstancia equivalente. Reforço Negativo: é relativo a uma resposta que
seria desagradável, ocorre quando a exeqüibilidade de uma resposta aumenta em função
de algo ou só um alivio, isso é, remover uma contingência negativa. O efeito de um
evento e não a origem do estimulo determina se ele é reforçador (LEFRANÇOIS,
2008).
Os estímulos que por eventualidade atuam como reforçadores, são reforçadores
positivos e negativos. Reforço Positivo é um estimulo que, apresentado fortalece o
comportamento a ele seguido, já o Reforço Negativo: Não fortalece o comportamento
ele repele o comportamento aversivo. As propriedades reforçadoras não estão em si no
estimulo, mas sim em seu efeito sobre o comportamento. É evidente que reforços são
relativos de indivíduos para indivíduos e de ocasião para em ocasião (MILHOLLAN,
FORISTA, 1978).
No entanto, eventos aversivos podem também ser usados na aprendizagem
de novas respostas. Os indivíduos podem aprender a responder de forma a
interromper um evento aversivo continuo isso é chamado de aprendizagem
de fuga. Geralmente, a aprendizagem de fuga é seguida pela aprendizagem
de esquiva: o indivíduo aprende a responder de determinada maneira para,
até mesmo impedir que um evento aversivo aconteça (HOKSEMA, AT EL,
2012, p. 232)
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Existem dois comportamentos no Reforço Negativo, fuga e esquiva. Fuga no


momento que um determinado estimulo aversivo está presente no ambiente e se sai do
ambiente. Esquiva: é um comportamento que se evita ou atrasa o contato com o
estimulo aversivo (MOREIRA E MEDEIROS, 2007).

2.3 - Reforçadores Naturais e Arbitrários

Reforçadores Naturais: quando a conseqüência reforçadora do comportamento


é o produto direto desse mesmo comportamento, essa seria uma conseqüência chamada
de reforçadora natural. Reforçadores Arbitrários: a consequência é um produto indireto
do comportamento, isso indica se tratar de um reforço arbitrário (MOREIRA E
MEDEIROS, 2007)

2.4 - Punição positiva e Punição negativa

A punição diminui a probabilidade de um comportamento, aplicando um


estimulo aversivo que seria punição positiva, já na punição negativa é retirada de um
estimulo atrativo (HOKSEMA, AT EL, 2012).
A punição não retira respostas onde os reforços às acrescentam, os efeitos da
punição não são opostos da recompensa, quando a punição interrompida, as respostas
reaparecem com o tempo. Para Skinner a punição pode ser definida de dois modos, a
negação de um reforçador positivo e introdução de um reforçador negativo ou estimulo
aversivo (MILHOLLAN, FORISTA, 1978).

2.5 - Extinção e Recuperação Espontânea

O comportamento produz uma serie de conseqüências, essas tais conseqüências


podem atingir a exequibilidade de um comportamento voltar ocorrer. Ao eliminar o
reforço do comportamento que faz com que ele continue acontecendo é verificado que a
exequibilidade de esse comportamento ocorrer diminui, retornando aos níveis antes de
ser reforçado. A suspensão de reforço e o processo decorrente dele retornam ao nível
operante se chama extinção. A recuperação espontânea se for exposto novamente ao
estimulo condicionado sem ter tido novos emparelhamentos com estimulo
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incondicionado a resposta que se tinha extinguindo reaparece (MOREIRA E


MEDEIROS, 2007).
“Uma resposta operante, que não é reforçada, é extinta, assim como acontece
com a resposta condicionada. (HOKSEMA, AT EL, 2012, p. 227).”
Para Skinner além da extinção pode haver o esquecimento, ele é em
contrapartida um processo bem mais lento que também resulta na cessão de uma
resposta, mas não com a retirada do reforçamento, mas sim com a passagem do tempo,
quando não existe há repetição do comportamento durante esse período.
(LEFRANÇOIS, 2008).

2.6 - Esquema de Reforçamento Contínuo

No reforçamento continuo toda a resposta são reforçadas (MOREIRA E


MEDEIROS, 2007). Se o reforçamento é continuo não existe escolhas suplementares a
fazer, todas a resposta correta será recompensada do mesmo modo. Exite a possibilidade
de utilizar a combinação de esquema de reforçamento continuo e intermitente, esse tipo
de arranjo é chamado de esquema combinado (LEFRANÇOIS, 2008).
Se no condicionamento operante fosse unicamente usado o reforçamento
continuo, ele teria uma função limitada na vida (HOKSEMA, AT EL, 2012)

2.7 - Esquema de Reforçamento Intermitente

O reforçamento intermitente ou parcial ocorre apenas algumas vezes


(LEFRANÇOIS, 2008). Algumas respostas são reforçadas outras não, no cotidiano nem
todos os comportamentos são reforçados, o fato neste esquema de reforçamento é que
nem todas as respostas serão seguidas de um reforço, sendo necessária a emissão de um
número de respostas variável para que o reforçador torna-se disponível (MOREIRA E
MEDEIROS, 2007).
“A extinção após a manutenção de uma resposta a um reforço parcial é muito
mais lenta que a extinção após de uma resposta a um reforço continuo (HOKSEMA, AT
EL, 2012, p 230).”
Os principais esquemas de reforçamento intermitente: São quatro razão fixa,
razão variável, intervalo fixo, intervalo variado:
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Razão Fixa: O número de resposta é definida em um determinado valor para se


obter o reforço, de modo geral maior a razão, maior será a taxa de resposta do
individuo, principalmente se ele for treinado no inicio a uma razão relativamente baixa
(HOKSEMA, AT EL, 2012). Neste esquema o numero de resposta será sempre o
mesmo para a apresentação de cada reforçador é sempre o mesmo, ou seja, o organismo
deve emitir sempre o número de respostas definida para que seu comportamento seja
reforçado (MOREIRA E MEDEIROS, 2007).
Razão Variável: Propicia eventos reforçadores em momentos aleatórios
(LEFRANÇOIS, 2008). Ainda recebe o reforço depois de se ter um determinado
número de resposta, mas esse número varia de modo inesperado, o individuo não terá
como detectar quanto tempo vai demorar para receber o próximo reforço (HOKSEMA,
AT EL, 2012). Esse esquema é o mais comum no dia-a-dia, o numero de resposta entre
cada reforçado se modifica, sendo que vários de nossos comportamentos são
controlados pelo esquema de VR (MOREIRA E MEDEIROS, 2007).
Intervalo Fixo: “Recebe o reforço por sua primeira resposta depois de um
determinado tempo desde o ultimo reforço (HOKSEMA, AT EL, 2012, p 231).” O
tempo entre o ultimo reforçador e o disposto ao próximo reforçador será o mesmo para
todos os reforçamentos, ou seja, os reforçadores estarão disposto após transcorrido
intervalos fixos desde o último reforçador (MOREIRA E MEDEIROS, 2007).
Intervalo Variável: É similar ao de intervalo fixo com a diferença que o tempo
entre o ultimo reforçador e o próximo são variáveis (MOREIRA E MEDEIROS, 2007).
O reforço varia no decorrer de um determinado intervalo, mas a duração desse intervalo
é variável, desta forma inesperado, diferente do esquema IF os indivíduos tendem a
responder em uma taxa mais alta no esquema de IV (HOKSEMA, AT EL, 2012)

3 - TABELA DAS DESCRIÇÕES DAS SESSÕES


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Sessão Data Tempo do Pressionou Recebeu Farejou Levantou Limpou-


experimento a barra reforço se

50 Horas 10 minutos
de 07/11 0 0 22 23 2
Privação
(Bar
Press)

50 Horas 10 minutos
de 07/11 0 0 3O 28 4
Privação
( Bar
Press)

CFR 15 minutos
Continuo 07/11 0 8 37 34 6

VT – 15 minutos
Variavel 07/11 62 29 70 22 4
de tempo

FT – 15 minutos
Tempo 07/11 40 28 46 29 8
fixo

Extinção 07/11 15 minutos
2 0 49 42 2

No dia 07/11 foi feita uma simulação da experiência criada por Skinner nessa
tabela a cima pode se observar o comportamento do rato durante toda a simulação, foi
dividida em seis etapas, algumas com o tempo diferente, mas todas as etapas tem como
estimado às 50 horas de privação de água, apresenta-se a quantidade de vezes que o rato
se comportou de determinada forma ao longo da observação, como por exemplo,
farejar, limpar, levantar.
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3.1 - DESCRIÇÃO DAS SESSÕES

Através da observação pelo programa Ciber Rat onde se simula a experiência


criada por Skinner, pode-se recriar a modelagem do comportamento do rato, dividido
em seis sessões, o processo leva os observadores na tentativa de modelar o
comportamento do rato que ficou privado de 50 horas de água aprender um meio dado
pelas contigêngias do ambiente de como ele conseguiria ter acesso à água. Essa foi uma
pesquisa qualitativa, onde se é observado durante todo o período de simulação a
formulação e coleta de dados do modo como se comportava como ele interagia no meio
onde a simulação foi feita.

DESCRIÇÃO DAS SESSÕES:

A primeira sessão: o rato estava 50 horas de privação de água e foi observado


por 10 minutos, nessa sessão ele se limpou , farejou e levantou, não mostrando nenhum
interesse a principio pela barra , ele se mostrou mais interessado em farejar o chão e
quando não fazia isso se levantada e farejava a parte de cima gaiola.
Segunda sessão: Mesmo ainda esta sofrendo das 50 horas de privação foi se
observado por mais 10 minutos como o rato se comportaria, não foi muito diferente da
primeira , ele não mostrou nenhum interesse em pressionar a barra, praticamente se
comportando do mesmo modo da sessão anterior.
Terceira sessão: Ele continua repetindo comportamentos anteriores, mas dessa
vez foi recompensado manualmente toda vês que se aproximava da barra , mesmo tento
recebido 8 reforçamento , ele não teve seu comportamento modulado, ou seja não houve
em nenhum momento o comportamento de pressionar a barra.
Quarta sessão: Nessa sessão o próprio programa da o reforçamento de modo
aleatório, dessa forma o comportamento do rato foi modelado, mas muitas vezes quando
o programa libera para que o rato pudesse beber água ele às vezes só pressionava a
barra, mas não ia bebe a água, enquanto que o programa travava a liberação de água era
o momento onde ele mais pressionava e ia à busca da água.
Quinta sessão: Não muito diferente da primeira, ele mantém os mesmos
comportamentos, muitas vezes parecendo desinteressado em beber a água, tendo apenas
uma mudança não tão significativa na procura, preferindo repetir outros
comportamentos descritos na primeira sessão.
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Sexta Sessão: O momento da extinção seu comportamento volta para o da


primeira sessão com uma única diferença ele ainda pressionou duas vezes a barra, mas
não mostrou interesse em beber água e nem pela barra em si.

4.0 - DISCUSSÃO - GRÁFICOS E INTERPRETAÇÕES

4.1 – Farejar, Levantar e Limpar-se


Gráfico 1

LIMPAR, LEVANTAR, FAREJAR

80
70
60
SESSÃO
50
LIMPAR
40
LEVANTAR
30
FAREJAR
20
10
0
1 2 3 4 5 6

No gráfico acima mostra em cada sessão o comportamento de limpar-se,


levantar e farejar que se repete de modo variável no decorrer da simulação, aumentando
a partir da 3ª sessão quando começou a receber reforço.

4.2 – Pressionar a Barra e Receber Reforço


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Gráfico 2

PRECIONAR A BARRA E RECEBER REFORÇO

70
60
50
SESSÃO
40
PRECIONAR A BARRA
30
REFORÇO
20
10
0
1 2 3 4 5 6

No gráfico acima mostra que toda vez que pressionava ou apenas farejava a
barra o rato recebia um reforço que nós observadores dávamos na 3ª sessão, na 4ª e 5ª
foi reforçado pelo programa, estimulando o mesmo a continuar com a resposta desejada
que é pressionar a barra.

Gráfico 3
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COMPARATIVO

80
70
SESSÃO
60
LIMPAR
50
LEVANTAR
40
FAREJAR
30
PRECIONAR BARRA
20
REFORÇO
10
0
1 2 3 4 5 6

Apesar de comumente o reforço diminuir os outros comportamentos não


reforçados, motivando o rato a repetir o comportamento desejado neste caso não houve
uma diminuição da maneira como se comportava antes de receber o reforço, o que
modificou foi o tempo em que ficava fazendo determinado comportamento, mantendo
assim os índices de certo modo parecidos.

5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Esta é a parte final da pesquisa, o autor deverá realizar uma síntese dos
elementos constantes no texto do trabalho, unindo ideias e fechando as
questões apresentadas na introdução do trabalho.

Aqui, deverá responder se a pesquisa resolveu o problema,


inicialmente proposto, se ampliou a compreensão sobre o mesmo ou se foram
descobertos outros problemas. O autor deverá esclarecer, também, se as
hipóteses levantadas, no início, foram confirmadas ou refutadas, se os
objetivos gerais e específicos foram alcançados, se a metodologia utilizada foi
suficiente para realizar os procedimentos, se a bibliografia correspondeu às
expectativas, além de demonstrar, também, sua posição diante do tema, após
ler, analisar, comparar e sintetizar diferentes autores a respeito do mesmo.
Aqui, também é possível dar sugestões e recomendações de como lidar com o
problema estudado.

6 – REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS:
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COSTA, Nazare. Terapia - Comportamental: Dos fundamentos Filosoficos à


Relação com o Modelo Cognitivista. 1ª ed. 2002.

HOEKSEMA, Susam Nolem-. Introdução à Psicologia. 15ª ed. 2012.

LEFRANÇOIS, Guy R. Teoria das Aprendizagem. 5ª ed. 2008.

MORERA, Márcio Borges; MEDEIROS, Carlos Algusto De. Principio


Básicos de: Análise do Comportamento. 1ª ed. 2007.

MILHOLLAN, Frank, FORISTA, Bill E. Skinner x Roger: Maneiras


contrastante de encarar a educação, 3ª ed. 1978.

SKNNER, B. F. Sobre o Behaviorismo, 15ª ed 2009

7 - ANEXOS
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Anexo 1: Pressionar Barra e receber Reforço


Nesse momento não foi gerado gráfico, pois o comportamento ainda não havia
sido modelado, apesar de ter sido reforçado, não houve mudança em seu
comportamento, se mantendo, praticamente igual às duas primeiras sessões, com uma
única diferenças em alguns momentos ele chegou perto da barra e farejou mas não a
pressionou como deveria ter feito.

Anexo 2: Extinção

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