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COMPORTAMENTAIS,
COGNITIVOS E
CONTEXTUAIS
FPCE-UC | 3º ano de LP, 2º semestre
Ana Allen Gomes e Maria do Céu Salvador
a.allen.gomes@fpce.uc.pt
MODELOS
COMPORTAMENTAIS
I – CONDICIONAMENTO CLÁSSICO
II – CONDICIONAMENTO OPERANTE
III – APRENDIZAGEM SOCIAL
II - CONDICIONAMENTO
OPERANTE
E. Thorndike (precursor) e a Lei do Efeito como
principal lei da aprendizagem
Interesse por R instrumentais do organismo (versus R
reflexas)
Ênfase no papel regulador das consequências das R
ou comportamentos
NOÇÃO DE CONTINGÊNCIA
= relação “if-then” / “se-então”
E–O–R–C
A–O–B–C
NOÇÃO DE CONTINGÊNCIA (cont.)
E–O–R–C
A–O–B–C
Antecedente operante:
Todo o acontecimento público (ex.: trovoada) ou privado (ex.:
imaginar um acidente) que ocorre imediatamente antes da emissão
do comportamento
Consequente operante:
Todo o acontecimento público (ex.: copo partido que se deixou cair)
ou privado (ex.: angústia) que ocorre imediatamente depois do
comportamento e é provocado por este
REFORÇO
Positivo (+)
Negativo (-)
PUNIÇÃO
Positiva (+)
Negativa (-)
EXTINÇÃO OPERANTE
R1 = pedir
gentilmente
E
hiper
com a
R2 = pedir
mãe
sem
gentileza
R3 = grita; Obter o
faz birra chocolate que
estava a pedir
Reforço +
R1 = pedir
gentilmente
E
hiper
com a
R2 = pedir
mãe
sem
gentileza
R3 = grita; Obter o
faz birra chocolate que
estava a pedir
Reforço +
S/E R1 = não ,
amavelmente
No hiper com
uma criança a R2 = não , menos
fazer birra amavelmente
Reforço -
REFORÇO
“…consequência de um comportamento que tem como efeito
aumentar a frequência, duração ou intensidade desse
comportamento” (Gonçalves, 1990, p. 57)
Comportamentos “indesejáveis”:
Escalas/tabelas de aplicação
• Reforço contínuo
PROMPTING • Reforço intermitente
- por taxa de resposta - fixa
- variável
(REFORÇO NEGATIVO) - período de tempo - fixo
- variável
REFORÇO POSITIVO - tipos :
Ex.2: muito bem, conseguiste fazer este exercício. Se continuares assim, vais
conseguir ter positiva no próximo teste.
REFORÇO POSITIVO - tipos de reforço:
Exs.: “muito bem”; “isso mesmo”; “fixe”!; “concordo contigo!”; “ótimo”; “és o
maior”; “que máximo”; “gostei imenso do que fizeste” (verbais); sorriso, assentir
com a cabeça, piscar o olho, fazer sinal de ok com as mãos, abraçar, fazer uma
festa, “pancadinhas nas costas” (não verbais)
→ Auto-reforço
Administrados pelo indivíduo a si próprio. Devem ser sempre implementados.
Vantagem: indivíduo não depende de outros.
SHAPING (MOLDAGEM)
Reforço de comportamentos com alguma semelhança ao comportamento-alvo
(ex.: reforçar uma criança que se vestiu sozinha, mesmo que tenha a camisola
ao contrário). Por passos sucessivos, vão-se reforçando comportamentos cada
vez mais aproximados.
(REFORÇO NEGATIVO)
Como envolve colocar a pessoa numa situação de estimulação aversiva (a
cessar imediatamente após o comportamento apropriado), em princípio só
deve ser usado na aquisição de respostas adaptativas de evitamento (ex.:
deixar hábitos de consumo) (cf. Gonçalves, 1990)
ESTRATÉGIAS PARA REDUZIR/ELIMINAR
COMPORTAMENTOS
Extinção operante
Saciação
Supercorrecção - restitutiva e por prática positiva
Custo de resposta
Time out (from positive reinforcement)
Estimulação aversiva [punição positiva]
Reforço diferencial de outro comportamento
Reforço diferencial de um comportamento incompatível
Reforço diferencial de um comportamento com baixa taxa de
ocorrência
Regra de Ouro
→ Supercorrecção restitutiva
Após o comportamento desadequado, a pessoa terá que fazer
alguma coisa para corrigir ou compensar o sucedido, de modo a
obter-se uma situação melhor do que a original
→ Prática positiva
Repetição continuada do comportamento correto após a emissão
de comportamentos disfuncionais. Normalmente trata-se de
executar o comportamento oposto àquele que se pretende
diminuir.
Ambas são parte da mesmas “técnica geral” que, em rigor, pode ser designada simplesmente
por“SUPER-CORREÇÃO”.
Devido a confusão terminológica, alguns autores optam por falar somente em “super-
correção” sem sequer discriminar modalidades; outros decidem empregar determinados
termos de modo indistinto (caso de Gonçalves, por exemplo, que opta por designar a técnica
por “super-correcção / prática positiva”, à semelhança da terminologia que usámos no topo
dos diapositivos apresentados na aula).
Ex.: uma criança, após o comportamento de cuspir no chão, tem de limpar a área
onde cuspiu, bem como o resto do chão.
(em termos práticos, retira-se ao indivíduo algo que possui, algo que está
a fazer, que faz habitualmente ou que ganhou previamente - exs:
Atenção:
[e quiçá reforço positivo: contacto e proximidade social ao regressar aos locais habituais]
(ESTIMULAÇÃO AVERSIVA punição positiva)
Aplicação de um estímulo aversivo em consequência da emissão de
um comportamento indesejável (ex.: repreensão)
• Modelamento da agressão
• Respostas de evitamento
Discurso legendado em português de Skinner, em 1990, na APA Annual Convention, por ocasião
de mais uma distinção pelo seu trabalho:
https://www.youtube.com/watch?v=Bf-GKbcSFNo