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Aprendizagem

A palavra “aprender”, vem do latim apprehendere, que significa compreender.


Ao longos das nossas vidas aprendemos várias coisas, como andar; falar; escrever; etc.
Aprendizagem

 É uma mudança relativamente permanente no comportamento, produzida pela


experiência (é algo que incorporamos e utilizamos no futuro).

 É um processo pelo qual uma mudança relativamente de comportamento ocorrem


como consequência da prática (é algo que fica na nossa memoria, que ocorre de
forma consciente ou inconsciente.
A aprendizagem não pode ser confundida com:

 Maturação biologicamente determinada. (ex. uma criança que está a aprender a


jogar ténis tem menos força que um adulto)
 Desempenho por exemplo cansado, disposição, doença… (ex. não pode ser
media a aprendizagem de um aluno através de um teste, pois este pode ter
dormido mal, estar a passar por um período difícil da sua vida.)
Habituação

 A habituação é a forma mais simples de aprendizagem e consiste na diminuição da


tendência para responder a estímulos que se tornaram familiares, devido a uma
exposição repetida aos mesmos.
 Capacidade para não reagir a determinados estímulos;
 O nosso cérebro seleciona apenas os que mais lhe interessam e ignora o que não é
importante
Por exemplo: um aluno que que estuda próximo de uma janela, o ruido do lado de fora
é ignorado.

Ivan Pavlov
Observou que os cães não respondiam apenas em função de necessidades fisiológicas,
neste caso a fome, mas também, em consequência de aprendizagens.
Condicionamento clássico (cc)
Um estímulo inicialmente neutro, adquire o poder de provocar uma reposta,
devido á sua associação repetida com outro estímulo que produz naturalmente uma
reposta.
a) Antes do condicionamento (treino)
(EC)Estímulo condicional (som)- o cão fica normal, não houve resposta.
(EI) Estímulo inicial (comida) o cão fica exitado, salivação (Resposta Inicial)
b) Durante o condicionamento (treino) Estímulo neutro não provoca resposta
Estímulo condicionado (som) Estímulo incondicionado provoca resposta
incondicionada (carne provoca salivação)
Durante (o cão ira salivar)
Estímulo condicionado provoca resposta
Estímulo inicial (carne na boca várias vezes) condicionada (campainha deixou os cães a
c) Estímulo condicionado (depois do salivar)
treino)
EC (som) RC (salivação ao ver a carne), resposta condicionada.
Processos de condicionamento

 Aquisição de repostas condicionadas continuidade temporal entre o estímulo


inicial e o estímulo condicionado.
 Extinção dá-se a extinção de um estímulo que não seja muito praticado ou
usado.
 Generalização estímulos muito próximos serem trocados um por outros.
 Discriminação capacidade do sujeito que emite a RC como a resposta a um dado
EC, mas não reponde a estímulos idênticos (Ex: o cão sor age a um tipo de som e
não a outro).
O medo condicionado: uma consequência habitual do medo é a supressão da resposta.
Os medos podem ser ligeiros ou muito intensos e quando muito fortes chamam-se
fobias. Podem adquirir-se mais tarde ou na infância, através de episódios traumáticos
particulares.
Condicionamento clássico- aspetos da vida quotidiana
Estímulos que servem de sinais:

 Sentimos fome á hora das refeições, ao vermos as horas.


 Ao ouvir um determinado toque da campainha da porta, e esperamos que seja
uma determinada pessoa esteja á porta.
 Certo tipo de música em filmes, leva-nos a esperar por determinadas cenas.
Generalização dos estímulos:

 Se teve experiências dolorosas num dentista, pode acontecer que quando se voltar
a sentar na cadeira de outro dentista tenha medo.
 Se foi vítima de um ataque violento ao ser assaltada, pode sentir medo quando
passar nos mesmos lugares/pessoas.
Condicionamento operante operante do latim operari, que corresponde a trabalhar ou
produzir.
Procura modificar ou controlar as respostas, por intermedio das suas
consequências, por exemplo os resultados que se seguem no tempo.
Tipos de reforços

 Primários, necessidades básicas, naturais// secundários, aprendidos de natureza


material, social.
 Intrínsecos / extrínsecos
 Positivos/ negativos

Reforço e punição

 Agentes de reforço positivo


 Agentes de reforço ou castigo
 Punição ou castigo
Agentes de reforço positivo
Aumentam a probabilidade de aparecimento de uma resposta, visto que a sua
ação tem consequências positivas para a pessoa.
Ex: aumento salarial, gratificação, promoção, elogio, ….
Agente de reforço negativo
Eliminação de um estímulo que poes fim a uma situação aversiva e que serva
para manter ou fortalecer uma resposta.
Ex: um empregado pouco fiável pode deixar de ser constantemente vigiado pela chefia
Punição
Aplicação de um estímulo aversivo depois de um comportamento considerado
inadequado ter-se manifestado, de modo diminuir a probabilidade de ocorrência desse
comportamento.
Punição/ castigo
Consequência indesejável que provoca a supressão do comportamento
causador de tal consequência;
Estímulo desagradável ou doloroso, que diminuir a probabilidade de ocorrência
futura de um comportamento anterior
Tipos:

 Tipo I apresentação de um estímulo negativo, depois de emitido o


comportamento que se quer ver desparecer.
 Tipo II implica a remoção de estímulo agradável
Experiência de Thorndike
Em um labirinto em T, vários ratos são largados e observa-se por onde saem: +/-
50% saem pela direita e os outros pela esquerda, isto em vários ensaios.
Se se colocar comida na saída da esquerda: +/- 100% dos ratos saem pela
esquerda.
Se, pelo contrário, os ratos tentarem sair pelas pela direita receber um choque
elétrico: +/-100% saem pela esquerda.
Duas leis (probabilísticas) de Thorndike
Lei do efeito qualquer comportamento que resulte em consequências satisfatórias
tende a ser repetido e qualquer comportamento que traga consequências negativas
tem a tendência a não ser replicado.
Para Thorndike, a recompensa e a punição não tem efeitos iguais na
aprendizagem, pois a recompensa tem um efeito muito mais marcado.
Lei do exercício quanto mais vezes uma dada situação é seguida de um reforço
particular, maior será a força da associação entre a situação e resposta.
Condicionamento operante

 Do latim trabalhar ou produzir


 Procurar modificar ou controlar respostas
Tipos de reforços:

 Primários necessidades básicas naturais


 Secundários aprendidas, de natureza material, social,
 Intrínsecos vindos do próprio
 Extrínsecos vindos de outra pessoa
 Positivos aumenta a probabilidade de aparecimento de uma resposta porque a
sua ação tem consequências positivos para a pessoa.
 Negativos consiste na eliminação de um estimulo que poe fim a uma situação
aversiva e que serve para manter ou fortalecer uma reposta- diminui o desconforto
em relação ao sujeito.

Caixa de Skinner:

 Quando a alavanca é premida o nº de


vezes pré-estabelecido pelo
experimentador, esta ação induz ao
aparecimento de uma porção de comida;
 Caixa tem mecanismo que regista resposta do animal;
 Comportamento de resposta espontâneo;
 Comportamento operante ou operatório (alteração no meio ambiente, feita através
de uma operação);
Exemplo caixa-problema Skinner:

 Rato primeiro pressiona a alavanca por acaso;


 Quando pressionada a alavanca, sai pouca comida;
Conclusão: o rato passara a premir a alavanca para se alimentar, isto chama-se,
condicionamento operatoriamente.
Tipos de programas:

 Reforços contínuos
 Reforços intermitentes:
Razão (fixa e variável)
Intervalo (fixo e variável)
Tipo de programa de reforço intermitente ou parcial razão

 Razão fixa reforço que ocorre de um número fixo de respostas ter sido dado. Ex:
pagamento de trabalhadores á cobrança.
 Razão variável reforço surge apos um número variável de respostas, isto é, nunca
se sabe qual a resposta que irá ser reforçada. Ex: vicio do jogo.
Tipo de programa reforço intermitente (ou parcial) intervalo

 Intervalo fixo reforço é administrado apos intervalos de tempos perviamente


determinados. Ex: trabalhadores que recebem salários á hora, semana ou mês.
 Intervalo variável reforço é administrado em perdidos de tempo variáveis. Ex:
quando alguém começa a aprender determinada tarefa devemos atribuir
recompensas em intervalos curtos.

Razão mais eficaz se:

 Recompensas relevantes;
 Recompensas depois dos comportamentos ocorrerem, e não muito tempo depois;
 Reforços devem suceder rapidamente;
 Premiar pequenos passos;
 Recompensas “naturais”;
 Reforços contingentes em relação a comportamentos específicos (clareza e
objetividade);
 Reforçadores alterados de vez em quando;
 Proporcionalidade: reforço/ comportamento;
 Objetivos devem ser definidos de modo positivo.
Se for empregue a punição:

 Não é provavelmente eficaz:


Se não for aplicada logo que o comportamento ocorra
Se o individuo conseguir retirar-se primeiro da situação que envolve o
castigo.
 Transmitir a ideia de que a agressão física é admissível;
 Baixa autoestima de quem é castigado;
 Não transmite informação sobre o comportamento alterativo a adotar.
A punição comparada á recompensa:

 Resultados menos previsíveis;


 Efeitos menos prementes
 Acompanhada de atitudes negativas em relação a quem administra a punição e á
atividade causadora da punição.

Aprendizagem vicariante| imitação social |observação


É efetivamente mais simples aprender a executar uma ação motora complexa
observando um modelo competente, do que seguindo uma serie de explicações
escritas ou verbais.
Definição de aprendizagem vicariante

 Modificação do sistema de reposta de um individuo, através da observação de


uma sequência, aparecimento de um estímulo no campo sensorial do modelo e
distribuição de agentes de reforço em função das respostas produzidas, como se o
próprio observador envolvido na sequência desse acontecimento.

Aprendizagem vicariante em crianças


A criança observa acidentalmente a maneira como o adulto reage a uma grande
variedade de situações e pessoas e incorpora inconscientemente essas reações no seu
comportamento. O ato imitativo pode ser refinado e adaptado às circunstâncias por
intermedio de reforços seletivos que conduzem ao comportamento que se pretende
instaurar.

Aprendizagem vicariante em adultos


O adulto tem mais dificuldade em aprender novos comportamentos por
imitação. Possui também hábitos e mecanismos de resposta firmemente implantados.
As novas repostas dão lugar á eliminação de outra resposta.
Aprendizagem vicariante |etapas

 Observação do acontecimento
 Retenção desse índice e componentes
 Reprodução motora ou verbal do comportamento
 Regularização e permanência comportamento modificado
5 categorias de aprendizagem vicariante:

 Aprendizagem por imitação simples copia pura e simples de uma conduta ou


comportamento.
 Identificação o sujeito aprende o estilo da pessoa que observa e não apenas
algumas respostas especificas.
 Aprendizagem vicariante sem pratica o sujeito aprende a açã do modelo mesmo
sem o imitar ou ser reforçado.
 Imitação coordenada o sujeito executa a mesma ação do modelo.
 Condicionamento emocional vicariante o comportamento emocional do sujeito é
modificado pela administração de um estímulo incondicionado a uma reposta do
modelo.
Modificação comportamental

 Identificar o comportamento exato a ser modificado, verificar se o comportamento


esperado que pertencem às competências da pessoa;
 Determinar as recompensas que a pessoa valoriza a sua magnitude e deixar de
forma clara a relação entre o comportamento desejado e as recompensas;
 Usar reforço mais sempre que possível, utilizar punições em situações
extraordinárias;
 Ignorar comportamentos indesejados de menor importância e usar
comportamentos de moldagem para desenvolver comportamentos complexos
 Minimizar o tempo entre a resposta correta e o reforço

Analise de problema do comportamento


Antecedente

 Pessoa esta ciente do que se espera dele;


 Padrões de comportamentos claro;
 Padrões foram comunicados;
 Padrões realistas.
Comportamento

 Plausível;
 Pessoa apresentaria o comportamento se a vida dependesses dele;
 Há algo que impeça o comportamento.
Consequência

 Consequência pesam favoravelmente no desempenho


 Melhorias são reforçadas
 Reforço é específico
Desenvolvimento
Psicologia do desenvolvimento
Estudo de várias etapas da vida, do desenvolvimento dos processos
psicológicos e biológicos, nas relações interativas entre as pessoas e o meio.
Ser humano é um sistema aberto onde integram diferentes aspetos, como
biológicos, cognitivo, motor, emocional, linguístico e sociomoral.
Desenvolvimento biopsicossocial: nascimento  morte (aprendemos do
nascimento á morte).

Desenvolvimento da linguagem

 2 meses bebes fazem ruídos, como “oo” ou “ah”;


 6/7 meses balbucio, repetição rítmica várias silabas;
 12 meses algumas palavras, holófrase (uma palavra que expressa uma ideia
completa);
 18 meses aumenta o número de palavras;
 18-24 meses frases telegráficas;
 2 a 5 anos frases e uso de gramática.

Idade Caraterísticas da linguagem


2 meses Oo, ah
6 meses Balbucio: repetição de silabas
10-12 meses Silabas mais elaboradas (mama, papa...)
16 meses 10 palavras
20 meses 50 palavras
2 anos Conhece centenas de palavras
2 anos e meio 2 a 3 palavras em sentenças
6 anos 13.000 palavras
8 anos 28.000 palavras
Desenvolvimento cognitivo
Crescimento intelectual que acompanha a progressão da infância á idade
adulta, processo pelo qual o conhecimento que a criança tem do mundo varia em
função da idade e da experiência.

Jean Piaget
 Epistemólogo genético, como o conhecimento é estruturado, isto é, a natureza e
evolução.
 Desenvolvimento intelectual está relacionado com a génese do conhecimento.
Esquemas Epistemologia, “episteme”, é
conhecimento ou ciência e “logos” é
Termo desenvolvido por Piaget, para estudo ou discurso.
as estruturas do nosso conhecimento sobre
pessoas, objetos, eventos e ações, que nos Geética “geno” é hereditariedade ou fazer
permitem organizar e interpretar as nascer “tica” é técnica.
informações sobre o mundo.
Assimilação processo mental pelo qual se incorporam dos dados obtidos
pelas experiências aos esquemas de ação e aos esquemas operatórios existentes.
(o meio influencia a criança)
Organismo (sujeito)  meio
Acomodação processo mental pelo qual os esquemas já existentes irão se
modificar em função das experiências do meio.
Organismo (sujeito) meio
Adaptação o equilíbrio entre a assimilação e a acomodação.
Organismo (sujeito) < -- > meio
Em conjunto, os processos de assimilação e de acomodação, oferecem níveis de
adaptabilidade superiores.
4 fatores que explicam o desenvolvimento

 Hereditariedade, maturação interna;


 Experiência física, a ação sobre os objetos;
 Transmissão social ou fator educativo;
 Equilibração.

Estádios de desenvolvimento Concreto e imediato


 Sensório-motor
 Pré-operatório
 Operações concretas
 Operações formais Mais simbólico e abstrato

Os estádios de desenvolvimento cognitivo têm características próprias, uma ordem de


sucessão constante (idade média das crianças), sendo que as estruturas adquiridas são
integradas no estádio seguinte.
Características de desenvolvimento cognitivo:

 Caraterísticas próprias
 Ordem de sucessão constante (idade media)
 Estruturas adquiridas, são integradas no estádio seguinte
Conceitos importantes:

 Permanência do objeto: conhecimento de que um objeto existe sem depender do


contacto percetual.
 Egocentrismo: incapacidade de distinguir as próprias perceções, pensamentos e
sentimentos, em relação aos outros.
 Conservação: conhecimento de que as propriedades quantitativas dos objetos
continuam as mesmas, mesmo de mudadas a suas aparências.
 Reversibilidade: conhecimento de que se reverter uma transformação, produz as
condições que existam antes da transformação.
Sensório-motor (0 a 18/24 meses)
1 mês: o bebe pode agarrar um brinquedo ou chupá-lo, só se, este tocar na
boca:
5 meses: o bebé olha, alcança e chupa de forma coordenada.
6 meses: identifica objetos e percebe a existência de formas;
9 meses: passa a compreender que as coisas existam, mesmo que estejam fora
do seu olhar.
>12 meses: atos intencionais, espaço geral onde eles os objetos de incluem,
capacidade de imitar sem presença dos objetos, gestos, linguagem…
Sensório motor | principais características (0-18/24 meses)

 Dos reflexos inatos á construção da imagem mental, antes á linguagem;


 Coordenação de meios e de fins;
 Permanência do objeto (8-12 meses)
 Invenção de novos meios, imagem mental e formação de símbolos (18-24 meses)
Pré-operatório | principais características (2-7 anos)

 Inteligência representativa;
 Egocentrismo intelectual- autocentração;
 Pensamento mágico;
 Animismo, realismo, finalismo;
 Função simbólica (2-4 anos): linguagem, jogos, desenhos, etc.
 Pensamento intuitivo (4-7anos) e irreversível
Operações concretas | principais características (7- 11/12 anos)

 Reversibilidade mental;
 Pensamento lógico, ação, medir, classificar, etc.
 Conservação da matéria sólida, líquida, peso e volume
 Tempo e velocidade
Operações formais | principais características

 Pensamento abstrato;
 Raciocínios hipotéticos- dedutivos;
 Definição de conceitos e de valores.
Freud e evolução da psicossexualidade
São 5 os estádios de desenvolvimento psicossexual:

 Oral (0-12/18 meses)


 Anal (12/18 meses- 2/3 anos)
 Fálico (2/3 anos- 5/6 anos)
 Latência (5/6 anos- puberdade)
 Genital (depois da puberdade)
Inteligências
Elementos importantes da inteligência
Quase todos referem o raciocínio abstrato, a resolução de problemas e a
capacidade de adquirir conhecimentos.
Mais de metade apontam a memoria, adaptação ao meio, a velocidade
intelectual, a competência linguística, a competência matemática, a originalidade e o
conhecimento geral.
Cerca de um quarto, referem a acuidade sensorial, a orientação para um
objetivo e a motivação para a realização.
Inteligência

 Capacidade de enfrentar situações novas e de se adaptar a elas de uma forma


rápida e eficiente
 Capacidade de utilizar com eficácia, conceitos abstratos
 Capacidade de fazer relacionações e aprender rapidamente

Quociente intelectual (QI)


IM= idade mental IC=idade cronológica
QI= (IM/IC)*100

 QI= +/- 100 normal


 QI -80  risco debilidade mental
 QI + 130 inteligência superior
Resultados QI
WAIS escala inteligência de Wechsler para adultos (sub- testes verbais)

 Informação, perguntas que solicitam informação geral, por exemplo: “quantas asas
tem um pássaro?”; “Quem escreveu paraíso perdido?” visam a avaliar o
conhecimento geral.
 Compreensão, perguntas que solicitam o conhecimento de material praticas, por
exemplo: “qual a vantagem de guardar dinheiro num banco” visam a avaliar a
posse de informação pratica e a capacidade para fazer julgamentos socais.
 Aritmética, perguntas que exigem a manipulação de números, por exemplo: “três
mulheres dividiram dezoito bolas entre si, quantas calhou a cada uma?” visa a
avaliar a capacidade para concentração e raciocínio com o uso da arimética.
 Semelhanças, perguntas solicitando que dois itens sejam comparados pela sua
similaridade essencial, por exemplo: “de que modo um tigre e um leão se parecem”
visam a avaliar a capacidade logicas e/ou abstratas.
 Amplitude de algarismos, são solicitadas perguntas de 2 a 9 algarismos- para a
frente e para trás- de memoria. Visam a avaliar a atenção e a memoria para
decorar.
 Vocabulário, contem perguntas que podem definições de palavras, tais como
“guarda-chuva” e “consciência”, que visam a avaliar a capacidade de aprender
informação verbal e amplitude geral de ideias.
WAIS- escala inteligência de Wechsler para adultos (sub-teste de desempenho)
Algarismos-símbolos
Diferentes símbolos precisam de ser associados a cada um de nove algarismos. Depois
é apresentada uma série de algarismos em ordem aleatória e o símbolo
correspondente precisa ser escrito por baixo de cada um. Visam a avaliar a rapidez da
aprendizagem e escrita de símbolos.
Completamento de figura
São apresentadas figuras incompletas. A parte essencial omitida precisa ser
especificada. Visa a avaliar o estado de alerta e memória visual.
Cubos
São apresentados desenhos pictóricos. Precisam de ser manipulados pequenos cubos
de madeira para duplicar o padrão. Visam a avaliar as capacidades de analisar o todo
em suas partes componentes e formar abstrações.
Disposição de figuras
São apresentadas de três a seis figuras em ordem aleatória. Precisam de ser
rearranjadas para formar uma história sensata. Visa a avaliar a capacidade de
compreender e avaliar uma situação social.

Montagem de objeto
São apresentadas partes de um objeto como se fossem um quebra-cabeça. Precisam
de ser rapidamente montadas. Visa a avaliar a capacidade de construir uma forma
concreta a partir dos seus componentes.
Composição da inteligência | teorias fatoriais
2 fatores de charles spearman:

 Fator G
 Fatores específicos (verbal, visual, numérico)

7 aptidões mentais primarias de Louis thurstone


Explicação para maior numérico e menos fluência verbal

 aptidões espaciais e visuais - capacidade de visualizar e compreender formas


relações espaciais.
• rapidez percetual - capacidade para compreender rapidamente pormenores,
semelhanças e diferenças entre os objetos, os estímulos.
• aptidão numérica - capacidade para fazer cálculos e resolver operações aritméticas.
• compreensão verbal - capacidade para compreender o significado das palavras.
• memória - capacidade para reter e recordar a informação.
• fluidez verbal - capacidade para compreender a linguagem oral e escrita.
• raciocínio - capacidade para tirar conclusões seguras a partir de afirmações gerais
(raciocínio dedutivo) e para retirar conclusões gerais a partir de exemplos particulares
(raciocínio indutivo).
Teorias cognitivas

 linguística - aptidão verbal, mais concretamente as subtilezas de significado


 lógico-matemática - aptidão para raciocinar
 espacial - aptidão para reconhecer e desenhar relações espaciais musical - aptidão
para cantar, tocar um instrumento, compor música
 corporal-cinestésica –
 aptidão para controlar os movimentos de forma adequada e harmoniosa, como
dançar, fazer atletismo, manipular e usar utensílios e objetos, etc.
 interpessoal - aptidão para compreender e responde adequadamente aos outros
 intrapessoal - aptidão para se compreender a si próprio

estudos sobre hereditariedade e meio envolvem:


 gémeos e outros membros da família
 crianças adotadas
 meios favorecidos e meios desfavorecidos

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