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AEJE – Escola Secundária José Estêvão

2023/2024

Disciplina Psicologia Processos cognitivos


Curso CHCT A Aprendizagem
Turmas 12 C
Data 04/12/2023

A APRENDIZAGEM
O que a aprendizagem?
Aquisição ou mudança relativamente estável e duradoura do comportamento e/ou conhecimento,
que deriva da experiência, da prática e do estudo e não só da maturação ou de transformações
físicas ou fisiológicas e com uma função adaptativa relativamente ao meio e às suas mudanças.
A importância da aprendizagem
 Permite adquirir características humanas;
 Permite adquirir diversos modos de agir e de reagir, de alterar os nossos comportamentos para
nos adaptarmos a novas circunstâncias que, inevitavelmente, enfrentamos num mundo em
constante mutação;
 Permite adquirir distintos tipos de saberes: saber intelectual; saberes-fazer, saberes ser ou
estar;
 Condiciona ou forma o nosso pensamento, as motivações, as atitudes, a personalidade….

TIPOS DE APRENDIZAGEM
1. APRENDIZAGEM NÃO ASSOCIATIVA

Aprendizagem por habituação

Habituação – consiste em aprender a não reagir a determinado estímulo como forma de protecção
e defesa.
Reconhecemos e ignoramos estímulos sem importância ou significado que são repetidos. (exemplo:
ruído da cidade para dormir ou estudar; conversas quando nos queremos concentrar em
determinada tarefa).

Da imensa quantidade de estímulos a que estamos sujeitos em cada momento, ignoramos a maior
parte deles porque nos habituamos, não lhes dando, por isso, atenção. É então graças à habituação
que conseguimos selecionar do meio ambiente o que nos interessa, centrando a nossa atenção no
que é essencial para nós.

Aprendizagem por sensitização

Consiste em identificar estímulos ou acontecimentos que automaticamente consideramos


ameaçadores ou perigosos, de forma a podermos reagir imediatamente.

Enquanto, pela habituação, se aprendem as características de um estímulo sem importância ou


benigno, pela sensitização, aprendem-se as propriedades de um estímulo ameaçador ou prejudicial.
Como acontece, por exemplo, quando nos assustamos com o disparo de uma pistola.

Por que são a habituação e a sensitização aprendizagens não associativas?

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A habituação e a sensitização são duas formas de aprendizagem não associativa porque o indivíduo
não relaciona estímulos entre si ou estímulos e respostas específicas.

2. CONDICIONAMENTO CLÁSSICO OU RESPONDENTE

Ivan Palov é o cientista que define esta aprendizagem: afirmava que a aprendizagem resulta de
associações entre estímulos e respostas;
Estímulo - Qualquer elemento do meio que produz efeito sobre o organismo;
- Provoca uma reação, uma alteração no comportamento.
Resposta - Qualquer atividade do organismo que se segue ao Estímulo;
- Pode ser um movimento, uma secreção glandular, um pensamento, uma emoção.

- Conceitos desenvolvidos por Pavlov


Estímulo Neutro - Estímulo que, antes do condicionamento, não produz a resposta desejada.
Ex. o som da campainha
Estímulo - Estímulo que desencadeia uma resposta não aprendida.
Incondicionado Ex. a carne
Resposta - Resposta inata, não aprendida.
Incondicionada Ex. salivar com o cheiro da carne
Estímulo - Estímulo neutro que, associado ao estímulo incondicionado, passa a provocar
Condicionado uma resposta semelhante à desencadeada pelo estímulo incondicionado.
Ex. o som, depois de associado à carne, passa por si só a provocar a salivação
Resposta - Resposta que, após condicionamento, se segue ao Estímulo (antes era neutro).
Condicionada Ex. salivar quando ouve o som da campainha

3. CONDICIONAMENTO OPERANTE E A IMPORTÂNCIA DO REFORÇO.

A aprendizagem por condicionamento operante consiste em associar um comportamento às suas


consequências e efeitos.
O condicionamento operante é uma forma de aprendizagem em que um dado comportamento (o
sujeito é ativo ou operante no meio) é reforçado ou enfraquecido tendo em conta as suas
consequências: conforme as consequências da ação, assim ela tenderá a aumentar ou a diminuir
(ou a extinguir-se) no futuro.

A.THORNDIKE E A LEI DO EFEITO


Reprodução da experiência - https://www.youtube.com/watch?v=Qw8Kyj7OO-
s&t=31s
Vamos descrever brevemente a experiência que levou a cabo e
as conclusões a que chegou.
Colocou um gato no interior de uma caixa com aspeto de jaula. No exterior
estava, à vista do gato, um recipiente com comida.
O animal só poderia sair da jaula se carregasse num pedal que, acionado,
abria uma pequena porta.
Nos primeiros momentos o gato atirava-se contra as grades, mordia-as,
miando desesperadamente. Depois de várias tentativas e erros, o animal

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acionava, por acaso, a alavanca que abria a porta, comendo o alimento quando saía. Com a
repetição da experiência, o gato demorava cada vez menos tempo a resolver o problema. A partir
de certa altura ao entrar na caixa, dirigia-se diretamente à alavanca, pressionava-a e abria a porta
comendo de imediato o alimento. Isto significa que depois de várias tentativas e erros o animal
aprendeu a resolver o problema.
O investigador concluiu que as respostas desadequadas – atirar-se contra as grades, saltar, miar –
eram substituídas progressivamente por respostas eficazes. Chegou à conclusão que há respostas
que são enfraquecidas e outras que são fortalecidas, formulando a lei do efeito para explicar este
processo.
Assim, se a resposta for recompensada, fortalecer-se-á; se não houver recompensa ou se houver
castigo, a resposta enfraquecerá. São retidas as respostas mais adequadas, mais eficazes: a
aprendizagem desempenha um papel importante no processo de adaptação ao meio ambiente
Existe, assim, uma associação entre estímulo e a resposta que é acompanhada pela recompensa e
que produz um estado de satisfação. A ligação enfraquece ou desaparece se for seguida de um
estado de insatisfação motivada pela ausência de recompensa ou pela punição.

B. SKINNER E OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DO CONDICIONAMENTO OPERANTE:


A tese de que o comportamento e a aprendizagem de respostas são
determinados pelas suas consequências é uma ideia muito importante no campo
da psicologia da aprendizagem. Contudo, foi necessário esperar quatro décadas
para que a lei do efeito obtivesse reconhecimento generalizado. O mérito
pertence em grande parte ao trabalho de Skinner.

EXPERIMENTAÇÃO DE SKINNER

1º Colocou um rato esfomeado na “caixa operante” ou caixa de


Skinner”;
2º O animal explora o ambiente cheirando, deambulando ao
acaso no interior da gaiola;
3º Por acaso aciona a alavanca, recebendo uma porção de
alimento;
4º Depois de várias tentativas bem-sucedidas, o rato acabou por
premir automaticamente a alavanca para receber o alimento.
Experiência

Skinner e implicações sociais - https://www.youtube.com/watch?v=rq0u5n-Ugkc

Segundo Skinner um organismo tende a repetir as respostas que têm consequências favoráveis. O
alimento, neste caso constitui o REFORÇO. Neste caso, é POSITIVO, dado que o animal tudo o fará
para o obter.

O reforço também pode ser NEGATIVO. Skinner ilustrou o reforço negativo com a seguinte
experiência:
1º Utilizou estímulos dolorosos ou desagradáveis: o rato é colocado numa gaiola, sobre uma rede
metálica, ao fundo da qual existe um pedal.

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2º Pela rede faz-se passar uma corrente elétrica que pode ser interrompida se o pedal for
carregado.
3º O animal, após várias tentativas, aprende a evitar a dor, carregando no pedal.
Reforço: estímulo que aumenta a probabilidade de um comportamento se repetir. O estímulo
surge como consequência de uma ação e fortalece a nossa tendência para a repetir. Pode ser
positivo ou negativo.

Reforço positivo: Estímulo que tem consequências positivas e agradáveis e que se segue a um dado
comportamento. sempre que um comportamento ou ação, em virtude das suas consequências, nos
permite obter algo agradável.
Tendemos, por isso, a repeti-la, de modo a fazer com que o reforço ocorra de novo.
Ex: Estudar disciplinadamente e obter boa nota.

Reforço negativo: O sujeito evita uma situação dolorosa se se comportar de determinado modo.
Quando uma ação tem como consequência evitar uma situação indesejável, remover um obstáculo
ou pôr termo a uma situação desagradável. Tende por isso a ser repetida.
Ex: Trabalhar bem e evitar assim ser despedido.

Punição: toda e qualquer consequência de uma ação que enfraquece a nossa tendência para a
repetir.

Deve notar-se que no caso da punição o estímulo aversivo ocorre depois da resposta ou
comportamento e eventualmente diminui a probabilidade de esta se verificar de novo; no caso do
reforço negativo, o estímulo aversivo acontece antes da resposta e a sua negação torna possível a
repetição da mesma resposta.
Skinner não considerava a punição como uma forma efetivamente poderosa e eficaz de influenciar
o comportamento. Aplicando a punição a ratos, verificou que a probabilidade de o comportamento
castigado acontecer de novo diminui. Contudo, apenas temporariamente se eliminou o
comportamento indesejável. Além disso, este processo pode conduzir a comportamentos
emocionais negativos.

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PRINCIPIOS INERENTES AO CONDICIONAMENTO CLASSICO E OPERANTE


Aquisição Processo pelo qual a resposta condicionada é aprendida pela associação entre o
estímulo condicionado e o estímulo incondicionado.
Extinção Fenómeno que consiste na eliminação da resposta condicionada quando o Estímulo
condicionado é repetidamente apresentado sem o Estímulo incondicionado.
Recuperação Fenómeno que consiste no aparecimento temporário de uma resposta que tinha sido
Espontânea extinta, após um período de tempo.
Generalização Processo de alargamento da resposta aprendida a novos estímulos que se
do Estímulo assemelham ao Estímulo inicialmente usado no treino.
Discriminação Processo que consiste em responder diferencialmente a estímulos que apresentam
certo grau de semelhança entre si.

DIFERENÇAS ENTRE O CONDICIONAMENTO CLASSICO E OPERANTE


Condicionamento Aprendizagem em que um organismo aprende a responder a um estímulo neutro
Clássico que antes não produzia essa resposta. Resulta da associação de dois estímulos.
Condicionamento Aprendizagem que ocorre quando o organismo aprende a associar o
Operante comportamento com as consequências que resultam desse comportamento.

Condicionamento Clássico Condicionamento Operante


Estímulos Associação entre estímulos O comportamento é acompanhado de
neutros e incondicionados consequências positivas
Natureza / Tipo Reflexos, respostas automáticas e Comportamentos aprendidos, adquiridos e
de Resposta involuntárias Respostas voluntárias
Papel do Sujeito Passivo Ativo
O comportamento do sujeito é O sujeito opera para obter satisfação e evitar
mecânico a dor

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Tipo de A aprendizagem faz-se por A aprendizagem faz-se por reforço


aprendizagem associação de estímulos
Relação entre O reforço precede a resposta O reforço segue a resposta
resposta e reforço Reforço independente da resposta Reforço dependente da resposta

4 - APRENDIZAGEM POR OBSERVAÇÃO E IMITAÇÃO

- A aprendizagem por observação e por imitação, também designada por


aprendizagem social ou aprendizagem por modelação, foi estudada pelo
investigador Albert Bandura.
- Bandura constatou que a experiência dos outros poderia conduzir à
aquisição de novos comportamentos, que eram assim adquiridos a partir da
observação e imitação de um modelo.
- Bandura sublinha a importância do reforço, distinguindo reforço direto e reforço vicariante
• Reforço direto – a seguir ao comportamento desejado o sujeito é reforçado. Ex. A criança pega
bem no lápis e quando começa a escrever ouve um elogio, está a ser reforçada;

• Reforço vicariante ou indireto – o reforço é recebido pelo modelo. Ex. A criança observa que
uma outra pessoa por ter determinado comportamento é elogiada, é recompensada, então este
facto estimula-a a imitar esse comportamento.

- Fatores que influenciam a aprendizagem social:


 Características do modelo: Proximidade afetiva do modelo; o género, idade e o estatuto.
 Atenção: a aprendizagem por modelação depende do nível de concentração e de atenção com
que o comportamento do modelo observado.
 Motivação: quanto mais interessado o sujeito estiver em aprender, melhor observará e imitará
o modelo integrando o novo comportamento.

APRENDIZAGEM VICARIANTE E A
IMPORTÂNCIA DA MODELAÇÃO
Albert Bandura desenvolveu numerosas
experiências que fundamentaram a
aprendizagem por modelação, também
conhecida por aprendizagem social ou
aprendizagem por observação, dado que
resulta da interação e da imitação social.
Muitas vezes aprendemos ao observarmos o
comportamento dos outros e ao imitá-lo. Este tipo de aprendizagem é uma aprendizagem social ou
por modelagem. As pessoas que tentamos imitar constituem modelos para nós, daí a designação
para este tipo de aprendizagem.
Ao observarmos o comportamento dos outros, principalmente daqueles que elegemos como
modelos, observamos também as consequências dos seus comportamentos, as positivas e as
negativas. Consoante essas consequências ficamos a saber se o comportamento deve ser imitado
ou evitado. O reforço neste tipo de aprendizagem é um reforço indireto ou vicariante, porque é
atribuído aos outros e não a nós diretamente.

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Este reforço tem duas vantagens:


- pode tornar a aquisição de um comportamento mais rápida;
- permite aprender com o comportamento dos outros, quer com os seus sucessos quer com os seus
erros, o que evita a desvantagem da aprendizagem direta.

É um tipo de aprendizagem que tem um papel importante no processo de socialização, por isso não
nos permite apenas a aquisição de competências cognitivas, mas também atitudes, valores, regras
de comportamento.
Nesta forma de aprendizagem é importante é importante que algumas condições se cumpram,
nomeadamente a atenção em relação ao comportamento dos outros e a retenção na memória do
comportamento observado, bem como das suas consequências. É importante também efetuarmos
a avaliação do comportamento dos outros e, finalmente a reprodução desse comportamento.

5 - Aprendizagem simbólica
Ausubel como exemplo teórico - Aprendizagem por símbolos

Para Ausubel, a aprendizagem tem de ser significativa, este é um ponto central na sua teoria. O que
vai ser aprendido tem de fazer sentido para o indivíduo que aprende e isto só acontece quando a
nova informação se ancora nos conceitos relevantes já existentes na estrutura cognitiva do
indivíduo.

Os indivíduos não descobrem os conceitos e princípios teóricos: eles reorganizam as estruturas


cognitivas entre as novas informações e os conceitos já existentes com que se vão relacionar. Para
que ocorra a aprendizagem, conceitos relevantes e inclusivos devem estar claros e disponíveis na
estrutura cognitiva do indivíduo, funcionando como ponto de ancoragem.

Quando o material a ser aprendido não é associado a algo já conhecido, ocorre o que Ausubel
chamou de aprendizagem mecânica. Ou seja, isto ocorre quando as novas informações são
aprendidas sem interagirem com conceitos relevantes existentes na estrutura cognitiva. Estas
aprendizagens ocorrem quando se memorizam fórmulas, leis, etc.

Aprendizagem Significativa Aprendizagem Mecânica (Automática)


Processo através do qual o aprendente relaciona Aprendizagem de novas informações com
uma nova informação com um aspeto relevante pouca ou nenhuma associação a conceitos
da sua estrutura de conhecimento. Por isso, é relevantes existentes na estrutura cognitiva.
capaz de dar exemplos adequados, da sua Por isso, o aprendente só é capaz de repetir a
iniciativa, é capaz de explicar por palavras informação nova, mas sem compreendê-la.
próprias.
A aprendizagem ocorre quando uma A informação é armazenada de maneira
nova informação se ancora em conceitos arbitrária, não há interação entre a nova e
ou proposições relevantes preexistentes informação e a armazenada.

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na estrutura cognitiva do indivíduo.


O armazenamento de informações no cérebro é
altamente organizado, formando uma
hierarquia na qual elementos mais específicos
de conhecimentos são ligados a conceitos mais
gerais, mais inclusivos.

Quando um indivíduo adquire informações numa área completamente nova, ocorre a aprendizagem
mecânica até que alguns elementos de conhecimento, novas informações na mesma área, existam
na estrutura cognitiva e possam servir de âncora. A aprendizagem mecânica e a aprendizagem
significativa encontram-se em extremos opostos de um processo contínuo. Ao incorporarem novos
conteúdos, as estruturas cognitivas evoluem.

Além da aprendizagem significativa e da aprendizagem mecânica (automática), ambas relacionadas


com a forma como a informação é interiorizada, Ausubel distingue ainda a aprendizagem recetiva e
a aprendizagem por descoberta, relacionadas com a forma como se obtém a informação. Na sua
conceção, a informação que se obtém pode ser apresentada no seu estado “pronto”, sem que o
aprendente tenha que acrescentar nada, não sendo necessário descobrir nada para que possa
aplicar a informação e compreendê-la. A esta aprendizagem Ausubel designou por aprendizagem
recetiva, o aprendente limita-se a receber informação já preparada e exposta pelo outo (ex.
professor)
Em oposição, existe a aprendizagem ativa, que resulta da busca, pelo aprendente, de conteúdos e
informação que não são dados na sua forma final, o que exige que o formando descubra alguma
regra ou princípio antes de a poder utilizar. Neste caso estamos perante a aprendizagem por
descoberta.
Constatando que, no ensino, é frequente a exposição de matérias sem que estas estejam
relacionadas e articuladas com os saberes já adquiridos pelos alunos, impedindo que estes realizem
aprendizagens significativas, Ausubel introduz o conceito de organizador prévio, como um elemento
facilitador do processo ensino-aprendizagem.
Os organizadores prévios são introduções apresentadas antes dos conteúdos a ensinar. A sua
principal função é servir de ponte entre o que o indivíduo já sabe e o que ele deve saber, a fim de
que o material possa ser aprendido de forma significativa. Facilitam a aprendizagem na medida em
que funcionam como "pontes cognitivas".

Assim, o ensinante que adote estratégias enquadradas nas teorias cognitivistas deverá ter em
atenção os seguintes aspetos:
 Fazer introduções no início de cada nova etapa da aprendizagem
 Procurar a ancoragem do novo conhecimento: recorrer a problemas concretos, usar uma
linguagem adequada e compreensível para o formando, sinónimos, citar exemplos, explicar
de maneiras diferentes (por exemplo, usar termos como "isto é", "ou seja") e usar uma
argumentação lógica;
 Recorrer à diferenciação progressiva, isto é, apresentar primeiro as ideias mais gerais e,
progressivamente, deverá diferenciá-las com detalhe e especificidade;
 Utilizar a reconciliação integradora, isto é, no final de cada etapa da FCT o tutor deverá
apresentar as relações

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