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BEHAVIORISMO

EM PAVLOV E SKINNER

Profa. Dra. Maisa Helena Altarugio


(UFABC)
Na década de 1920, ao estudar a produção de
saliva em cães expostos a diversos tipos de
estímulos palatares, Pavlov percebeu que com
o tempo a salivação passava a ocorrer diante
de situações e estímulos que anteriormente não
causavam tal comportamento (como por
exemplo o som dos passos de seu assistente ou
a apresentação da tigela de alimento). Curioso,
realizou experimentos em situações
controladas de laboratório e, com base nessas
observações, teorizou e enunciou o mecanismo
do condicionamento clássico.
http://www.youtube.com/watch?v=YhYZJL-Ni7U
PAVLOV E O REFLEXO CONDICIONADO
RESPOSTA/ CONDICIONAMENTO RESPOSTA/REFLEXO
REFLEXO CONDICIONADO
INCONDICIONADO (APRENDIDO)
(INATO)

CARNE CARNE (ESTÍMULO SOM (ESTÍMULO


(ESTÍMULO INCONDICIONADO) CONDICIONADO)
INCONDICIONADO) + SOM (ESTÍMULO
NEUTRO)

SALIVAÇÃO SALIVAÇÃO
SALIVAÇÃO
(RESPOSTA/REFLEXO (RESPOSTA/REFLEXO
(RESPOSTA/REFLEXO
INCONDICIONADO) CONDICIONADO)
INCONDICIONADO)
Condicionamento operante: “voluntário”

É controlado por suas conseqüências :


os estímulos se seguem à resposta.

É um mecanismo que premia uma


determinada resposta de um indivíduo
até ele ficar condicionado a associar a
necessidade à ação.

Ex: rato faminto que, numa experiência, O condicionamento operante é


percebe que o acionar de uma alavanca um mecanismo de
levará ao recebimento de comida. Ele aprendizagem de novo
tenderá a repetir o movimento cada vez comportamento – um processo
que quiser saciar sua fome. que Skinner chamou de
modelagem.
http://www.youtube.com/watch?v=--VoFnc7z-Y&hl=pt-BR
Criança arruma os Elogio da mãe
brinquedos
Aumenta as chances
Criança quebra Obrigada a pagar
diminui as chances
vidraça ao jogar pelo estrago
bola
Aluno sobe na A professora
Diminui/elimina as
carteira para ignora a ação
chances
chamar a atenção
da professora
“O melhor exemplo é, sem duvida, o que podemos tirar do nosso sistema
educativo. Normalmente, no esquema tradicional do processo educacional,
da escola primaria até o ingresso na universidade, o estudante assiste às
aulas só porque não ousa fazer o contrario, ou então é punido. Nossa
educação é obrigatória, não damos ao estudante razões positivas para
estudar; o resultado é que ele foge da aula sempre que pode. Seu objetivo é
sair da escola o mais rapidamente. Mas também parece possível dar aos
estudantes razões positivas, e não punitivas, para assistir às aulas.

Organizar, por exemplo, um sistema de recompensas de maneira que o


estudante deseje ir todos os dias à escola e aproveite sua educação.
Este objetivo pode ser obtido de diversas formas. E a primeira, naturalmente,
é encontrar os fatores que podem impulsioná-lo a procurar tal satisfação no
estudo. Por exemplo, comida especial na hora do lanche. Ou privilégios de
outras espécies, capazes de assegurar que o estudante vira a obter todos os
benefícios, desde que guarde um comportamento satisfatório tanto do ponto
de vista pessoal como da comunidade na qual ele vive e viverá”.
Uma das primeiras máquinas de ensinar
aritmética. Esta máquina foi demonstrada
na Universidade de Pittsburgh, em março
de 1954.
http://www.youtube.com/watch?v=vmRmBgKQq20
http://www.ufrgs.br/faced/slomp/pead/behaviorismo/maquina-de-ensinar/index.htm
REFERÊNCIAS

B.F. Skinner, o cientista do comportamento e do aprendizado. Revista Nova


Escola, 07/2008. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-
pedagogica/skinner-428143.shtml#

O COMPORTAMENTALISMO DE PAVLOV E SKINNER , Cibelle Celestino


Silva, Instituto de Física de São Carlos – USP. Disponível em:
http://stoa.usp.br/podo/files/672/3518/Aula%203%20-%20O
%20Comportamentalismo%20de%20Pavlov%20e%20Skinner.pdf

Entrevista de B.F.Skinner, Revista Veja, no. 316, 25/09/74, pp. 3-6. Disponível
em: http://www.redepsi.com.br/portal/modules/smartsection/item.php?itemid=251

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