Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MANIFESTAÇÕES NO COMPORTAMENTO
HUMANO
Custo da resposta: Quanto mais esforço para emitir um comportamento, menor será a sua
resistência à extinção; em outras palavras, “se for mais difícil, desisto mais rápido”.
No que se refere à punição, sabemos que ela foi muito estudada na análise do
comportamento para mostrar seus efeitos colaterais nocivos e podermos propor métodos
alternativos substitutivos.
Nas empresas, que são muito coercitivas e ameaçam de descontos ou demissão seus
funcionários;
Na educação, em que professores ameaçam de reprovação por falta ou desempenho seus
estudantes;
Nas políticas públicas que coagem a população por confisco, trabalho forçado ou prisão;
Na própria disciplina doméstica, em que os cuidadores ameaçam bater, ou colocar de
castigo, ou remover benefícios.
POR QUE A PUNIÇÃO É TÃO UTILIZADA?
Muitos pais e mães dizem não saber o que acontece com o filho que é
obediente ao outro genitor, mas não com eles.
Provavelmente isso acontece porque pai e mãe, quando dão suas instruções,
o fazem de maneiras distintas e, quando a criança segue ou não suas
instruções, eles a consequenciam de maneiras distintas também.
Uma das partes prevê consequências que não aplica, cedendo, aos desafios e
enfrentamentos da criança, isso não se converte em um contexto para o
seguimento de regras dali provenientes.
Se alguém dá instruções olhando nos olhos, de maneira firme, inteligível,
com previsão de consequências aplicáveis e efetivadas, reforçando ou
punindo de forma eficaz a criança caso ela não siga as instruções, então, essa
pessoa se converte numa autoridade.
CONTROLE POR ESTÍMULO DISCRIMINATIVO
Ex: privados de convívio com alguém que amamos, maior é a saudade e a motivação
para ligar e visitar a pessoa.
ESTÍMULOS ANTECEDENTES: OPERAÇÕES
ESTABELECEDORAS
Operações motivadoras na Psicologia Comportamental mostram que:
Quanto mais exposto a uma situação aversiva, maior o valor do
reforço que a remove,
Quanto maior a privação de alguma coisa, maior o valor do reforço
que a atende.
Essas operações não só aumentam o valor do reforçamento, mas também
eliciam as emoções ligadas à privação e à estimulação aversiva.
Elas movem o indivíduo na direção do contexto discriminativo, do
ambiente onde ele possa acessar o reforço.
Aumentam a capacidade evocativa do contexto, deixando-nos mais
sensíveis aos estímulos discriminativos que sinalizam a oportunidade
a produzir o reforçamento.
Estímulo antecedente: Regras e
instruções
Um estímulo antecedente do comportamento operante é o estímulo
discriminativo verbal ou regra, que são as instruções.
Muitas vezes as instruções são públicas (uma placa de proibido fumar),
mas, se você condicionou a regra de que é proibido fumar em
ambientes fechados, ao entrar em um deles, por mais que seja fumante,
provavelmente inibirá esse comportamento ou irá buscar um ambiente
aberto em que possa fazer isso.
Porque, tendo condicionado uma regra para um contexto, seu
comportamento estará sob controle dela.
Estímulo antecedente: Regras e
instruções
Os contextos discriminativos passam a evocar privadamente os
condicionamentos verbais, ou seja, os conceitos aprendidos de um
indivíduo.
O controle por regras é o que explica a formação de conceitos e o
controle exercido por eles sobre os nossos comportamentos.
Formamos conceitos sobre os eventos e sobre como agir em relação a
eles.
Lemos, percebemos e interpretamos as situações à luz dessas regras, e
elas muitas vezes descrevem normas de conduta que orientam sobre
qual ação emitir (“tenho que”, “não posso”).
CONTROLE POR ESTÍMULO DISCRIMINATIVO
Os dois casos são similares porque, em ambos, não se tem acesso a reforçadores
outrora disponíveis.
Na extinção, um comportamento produzia uma consequência reforçadora, e, por
algum motivo, esta deixa de ocorrer – o que é diferente da punição negativa.
Por exemplo, o comportamento de telefonar para a namorada era reforçado por sua
voz do outro lado da linha quando ela o atendia. Caso o namoro acabe e a ex-
namorada se recuse a atender aos telefonemas, o comportamento de telefonar estará
em extinção pois não produz mais a consequência reforçadora que produzia.
Já na punição negativa, um comportamento passa a ter uma nova consequência, que
é a perda de potenciais reforçadores de outros comportamentos.
A contingência de reforçamento que mantém esse comportamento permanece intacta.
EXTINÇÃO E PUNIÇÃO NEGATIVA
O namorado era infiel e suas traições foram descobertas pela namorada,
ocasionando o fim da relação. Se, em namoros futuros o rapaz deixar de trair, há
um exemplo de punição negativa, pois o comportamento de ser infiel foi punido
pela perda dos reforçadores associados ao namoro.
Consequências que mantinham o comportamento de ser infiel permaneceram
intactas, como, por exemplo, o reforçamento social advindo de seus amigos
quando ele relatava os casos de traição. Se o rapaz emitir novamente
comportamentos de infidelidade, seus amigos ainda reforçarão o seu
comportamento.
O que houve foi a apresentação de uma nova consequência: a retirada dos
reforçadores contingentes a outros comportamentos relacionados ao namoro.
Outra diferença entre punição e extinção refere-se ao processo:
A punição suprime rapidamente a resposta,
A extinção produz uma diminuição gradual na frequência de ocorrência da
resposta.
FUGA E ESQUIVA
Dois tipos gerais de comportamento operante são mantidos por contingências de
reforçamento negativo: comportamento de fuga e comportamento de esquiva.
Um comportamento é uma fuga no momento em que determinado estímulo aversivo
está presente no ambiente e esse comportamento o retira do ambiente.
Adolescente usar um creme para secar uma acne que já está em seu rosto.
A resposta de usar o creme é uma fuga, mantida pela retirada da espinha, que é um
estímulo aversivo já presente.
A esquiva é um comportamento que evita ou atrasa o contato com um estímulo
aversivo. Determinado estímulo aversivo não está presente no ambiente.
A resposta de esquiva acontece diante de outros estímulos que sinalizam a
apresentação eminente dos estímulos aversivos.
O adolescente que costuma ter espinhas faz uma dieta menos calórica ou passa um
creme que reduz a oleosidade da pele e, assim, evita que elas apareçam.
As espinhas ainda não estão presentes, e os comportamentos de fazer dieta ou passar o
creme evitarão a apresentação do estímulo aversivo, constituindo-se em
comportamentos de esquiva.
FUGA E ESQUIVA
1. Arrumar o quarto:
Fuga – Arrumar o quarto quando a mãe começa a brigar porque o quarto está
bagunçado, tendo como consequência a mãe parar de brigar.
b. Esquiva – Arrumar o quarto logo quando acorda, evitando as reclamações da
mãe.
A) Monismo
B) Ambientalismo
C) Interaciosnismo
D) Selecionismo
E) Antimentalismo
Uma pessoa pode não lembrar ou não saber descrever quando ou como aprendeu um
comportamento, então, é correto afirmar que:
O processo de desenvolvimento comportamental que é análogo à evolução
biológica, no qual as variações de movimentos produzem efeitos que
resultarão na seleção e manutenção daqueles que são favoráveis ao organismo
em substituição aos desfavoráveis, em um contínuo de até maior refinamento e
expansão, corresponde ao conceito de:
A) Reforçamento Positivo
B) Reforçamento Negativo
C) Punição Positiva
D) Punição Negativa
E) Modelagem
Quando mapeamos cientificamente os antecedentes que evocam
comportamentos operantes, três variáveis principais podem ser identificadas: