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• Filogênese
Compreende o efeito da seleção natural sobre os organismos, e trata do que é comum aos
membros da espécie, a partir de sua dotação genética e biológica
• Ontogênese
Compreende os efeitos do condicionamento operante, ou seja, como o repertório
comportamental de cada pessoa se molda a partir de suas experiências de aprendizagem ao
longo da vida
• Sociocultural:
Compreende de como o indivíduo é influenciado pelo ambiente social a que pertence: as
influências culturais e ambientais sobre seu desenvolvimento pessoal
AMBIENTE Relação COMPORTAMENTO
Funcional
Qual é o estímulo?
Qual foi o comportamento?
Qual foi a consequência?
Eu sou ou eu estou?
Skinner (1969/1980) indicou que "raramente um sujeito pode descrever exatamente o modo pelo qual realmente
foi reforçado. Mesmo quando foi treinado a identificar algumas poucas contingências simples, ele então não será
capaz de descrever uma nova contingência, particularmente quando ela for complexa"
Operações Motivadoras:
Altera a eficácia de eventos consequentes que funcionam como reforçadores ou punidores (denominados
efeito estabelecedor de reforçadores )
Altera a frequência de respostas que foram associadas a essas consequências no passado (denominada efeito
evocativo).
Os motivos de perder peso têm se limitado a aspectos extrínsecos: atratividade física, autoestima social e
gratificação imediata de uma mudança no número na balança.
Oferecer uma justificativa clara para a adoção de um determinado comportamento; usar linguagem neutra
durante a comunicação interpessoal (por exemplo, "pode" e "poderia", e não "deve" ou "deve")
Reconhecer o conflito interno (padrões e hábitos usuais vs. desejo de adotar um novo comportamento);
promover oportunidades para que os participantes indiquem suas razões para mudar; explorar benefícios
percebidos e barreiras pessoais.
Promover a competência por meio da prática de habilidades necessárias à realização de tarefas específicas,
como exercícios em determinada intensidade ou leitura de rótulos de alimentos. Isso leva a adoção de habilidades
de autogestão, como automonitoramento, e gerenciamento do tempo.
Monitoramento - consciência do estado comportamental atual (controle dos escorregões - menores relapsos)
Dê feedback positivo. O feedback como uma recompensa verbal geralmente aumenta a motivação intrínseca
porque afirma a competência pessoal
Comportamento Governado por Regras:
Tipos e Funções das Regras
Regras são estímulos antecedentes verbais que descrevem (especificadores) contingências (estímulo
discriminativo);
Alterar a probabilidade de esse comportamento vir a ocorrer e ser mantido (Manutenção, evocação ou punição);
Exercer suas funções independentemente das consequências imediatas produzidas pelo comportamento) (limitar a
influência das consequências imediatas)
Augmenting. Trata-se de uma transformação de funções que determina que um estímulo verbal, um objeto ou um
evento adquira um valor reforçador ou aversivo, altera as propriedades reforçadoras de um estímulo que funciona
como consequência, ou seja, aumenta ou diminui a probabilidade de tal estímulo influenciar o comportamento. Por
exemplo: “Quando estou ansioso, eu tenho mais vontade de comer doce.”
1. Identifique o comportamento de interesse
a) Verifique se você o enunciou em termos empíricos (Isto é, em termos de ações do participante).
b) Verifique a frequência de ocorrência de cada uma das ações identificadas.
5. Organize suas observações em três colunas: condições antecedentes, comportamento, condições consequentes (use
como referência para a disposição das condições, cada comportamento identificado).
6. Analise o que precisaria ser feito para facilitar (ou para impedir ou dificultar, conforme o caso) a ocorrência do
comportamento?
a) Como você alteraria as condições antecedentes?
b) Como você alteraria as condições consequentes? As suas alterações implicam em operações de reforçamento ou
punição do comportamento de interesse? Implicam em reforçamento de comportamentos incompatíveis?
EMOÇÃO
• O que é emoção?
• Função
• Comer Emocional
“Sua definição ou nomeação advém da discriminação verbal das condições corporais presentes no momento e da
relação de contingência entre a presença de tais estímulos (públicos e privados) e a emissão de operantes
anteriormente selecionados.”
“Na análise do comportamento, termos como emoção, sentimentos, fenômeno emocional, resposta emocional e
evento de sentir são empregados como referência a alterações em condições corporais e ações ou predisposições
relacionadas à ocorrências de tais reações orgânicas.”
A definição de resposta emocional, envolvendo a noção de predisposições, está relacionada com o conceito de
operações estabelecedoras, pois as condições da emoção alteram a probabilidade de toda uma classe de reposta.
Emoções funcionam como uma interação respondente(referentes às alterações nas condições corporais a partir do
contato com um estímulo eliciador) -operante(referentes à nomeação do que é sentido e à predisposição para a ação,
compreendidas por meio da noção de seleção por reforçamento).
Lisa Barrett
“Um cérebro não evoluiu para racionalidade, felicidade ou percepção precisa. Todos os cérebros realizam a
mesma tarefa central: garantir com eficiência os recursos para os sistemas fisiológicos dentro do corpo de
um animal (ou seja, seu meio interno) para que um animal possa crescer, sobreviver e se reproduzir –
Alostase”
Estados afetivos:
• Estado afetivo central que dá origem aos sentimentos de desprazer (ou prazer) e ativação (ou
desativação) que resulta de muitas fontes, incluindo avaliações automáticas contínuas ou
avaliações primárias do mundo.
Sentimentos: acontecem quando começamos a integrar a emoção, a pensar sobre ela, para
"deixá-la penetrar“, ou seja, a percepção consciente das emoções (perduram por mais tempo).
• Simulação com base nos estímulos, ao invés de estimulo-resposta, o cérebro prevê, simula e constrói a
percepção no mundo.
• O cérebro implementa seu modelo interno com 'conceitos’ (predição) que 'categorizam’ (previsão concluída) as
sensações para dar-lhes significado, mantendo a regulação fisiológica, orientam a ação e constroem a
percepção.
• O significado não desencadeia uma ação, mas resulta dela, e a percepção segue (e é dependente) da ação, e não o
contrário.
• O cérebro usa conceitos de emoção para categorizar sensações (com base nas experiências anteriores) para
construir uma instância de emoção - constrói significado antecipando (predizendo e ajustando) corretamente as
sensações que chegam.
EMOÇÃO É FUNÇÃO!
Palmini (2004) indicou que o que determina “a direção da tomada de decisões não seria ... o conhecimento
teórico de quais consequências poderiam decorrer de uma decisão num ou noutro sentido, mas sim o que o
indivíduo sentiria se, de sua decisão, decorresse tal ou qual consequência”
Damásio (1996) concluiu que “os sentimentos, juntamente com as emoções que os originam, não são um
luxo. Servem de guias internos e ajudam-nos a comunicar aos outros sinais que também os podem guiar”
Skinner (1977): “desde que muitos eventos que devem ser levados em conta ao se explicar o comportamento
estão associados a estados corporais que podem ser sentidos, o que é sentido pode servir como uma pista para
as contingências”
Funções da Emoção
2) Comunicar a própria pessoa como ela está se sentindo, assim como, sinalizar indicativos
de ameaça ou desconforto emocional (isto é, alertar a si mesmo); e
Mudar os ingredientes que o cérebro utiliza para criar as emoções, poderá mudar a experiência emocional.
As emoções são construções do mundo, não reações a ele. As emoções são simulações criadas pelo cérebro
Da mesma forma que a presença de condicionamento respondente pode interferir na emissão de um operante, a
eliciação de respondentes emocionais pode ser função de estímulos ambientais consequentes à emissão de um
operante pelo próprio indivíduo. Neste sentido, as alterações nas condições corporais eliciadas por estímulos que
ocorrem em consequência à emissão de um operante são tidas como efeitos colaterais ou subprodutos da
contingência operante.
• Festa, alimentos calóricos/palatáveis (EA), serve como (Sd1) comer alimentos
calóricos na frente das pessoas (R1), alimento muito saboroso (EC) é (SR),
porém as pessoas comentam o fato de você está comendo alimentos calóricos
sendo nutricionista (EAv) e a relação entre R1 e EC é SR (+) e (EAv). EC
exerce função eliciadora (SE1), resultando em alterações na respostas
fisiológicas relacionadas a prazer, aflição e ansiedade (R2). A relação entre
(SE1) e (R2) pode ficar condicionada ao (EA), ocupando a função de (SE2)
identificada verbalmente como motivação comer diante da presença de
alimentos palatáveis e aflição social, provocando as mudanças nas condições
fisiológicas corporais (R2), e assumindo função discriminativa (Sd2) para (R1)
aumentando a ingestão de alimentos calóricos.
A emissão de operantes não apenas participa do quadro que caracteriza uma resposta como emocional, como
também representa um possível caminho para sua ocorrência e, além disso, para sua alteração, pois, na medida
em que um novo operante é seguido por um estímulo consequente diferente, é esperado que respostas
emocionais também diferentes acompanhem a relação de contingência.
Por exemplo: Inicialmente o consumo de alimentos calóricos (R1, SE1) produzia consequências reforçadores e
eliciava respostas emocionais ambíguas (reforçadoras e aversivas, EC e SE1), vergonha, culpa, alívio e
gratificação (R2, SD2). Na medida que ocorria sua reprodução as emoções eliciadas (SD2 e R2) produzidas
pelo operante comer (R1, SE2), evocaram outros operantes (R3) (vomitar e tomar laxantes), para os quais
produziram outras consequências (EC2, SE2) gerando novos eliciadores (alivio e leveza (R2, SD2/R4, SD3)),
modificando então, a forma de enfretamento do padrão anterior.
CÉREBRO EMOCIONAL
IDENTIFICAÇÃO DOS SINAIS DE FOME E
APRENDIZADO DE CONSUMO
Fome (estado fisiológico que corresponde a identificação de deficiência energética) x Apetite (desejo –
volição)
• Comer em excesso pode ser devido a “uma perturbação da fome e do apetite” - condicionamento do
apetite a fatores não nutricionais associados a alimentação:
- Estímulos, Aprendizado Social, Regulação Emocional e Regulação Cognitiva
• Regulação emocional - comer para reduzir desconforto – experiência emocional pessoal marcada
pelo envolvimento com alimentos
O desempenho na tarefa de atraso da gratificação é considerado um reflexo do controle cognitivo (ou seja,
função executiva), que permite às pessoas suprimir a atenção e inibir respostas a informações irrelevantes
a serviço de uma meta desejada
O que são?
Definição (DSM-5): Os transtornos alimentares são caracterizados por
uma perturbação persistente na alimentação ou no comportamento
relacionado à alimentação que resulta em prejuízo físicos e mentais ao
indivíduo.
Quais tipos de Transtornos Alimentares Existem?
DSM-5
• A prevalência global de transtorno alimentar aumentou de 3,4% para 7,8% entre 2000 e 2018.
• Em todo o mundo, cerca de 70 milhões de pessoas têm transtorno alimentar. Isso inclui 5,5 milhões de pessoas
da América, quase 3 milhões de pessoas do Reino Unido e mais de 900.000 pessoas da Austrália têm um
transtorno alimentar
• Prevalência geral de transtornos alimentares ao longo da vida foi estimada em 8,60% entre as mulheres e
4,07% entre os homens.
• Até 97% das pessoas com transtorno alimentar têm outra condição psiquiátrica comórbida.
• 30% das pessoas com transtorno alimentar terão passado por uma experiência traumática grave.
• 28-74% do risco de transtornos alimentares é por meio da herdabilidade genética.
• Os genes podem ser mais importantes do que o ambiente na determinação de um transtorno alimentar,
onde alguns estudos encontraram genes que explicam 60% da variação no início do transtorno
alimentar.
https://anad.org/get-informed/about-eating-disorders/eating-disorders-
statistics/
https://www.singlecare.com/blog/news/eating-disorder-statistics/
https://breakbingeeating.com/eating-disorder-statistics/
ANOREXIA
• Medo intenso de ganhar peso ou de engordar, ou comportamento persistente que interfere no ganho de peso,
mesmo estando com peso significativamente baixo.
• Perturbação no modo como o próprio peso ou a forma corporal são vivenciados, influência indevida do peso
ou da forma corporal na autoavaliação ou ausência persistente de reconhecimento da gravidade do baixo peso
corporal atual.
• Tipo restritivo: Durante os últimos três meses, o indivíduo não se envolveu em episódios recorrentes de
compulsão alimentar ou comportamento purgativo (i.e., vômitos autoinduzidos ou uso indevido de laxantes,
diuréticos ou enemas). Esse subtipo descreve apresentações nas quais a perda de peso seja conseguida
essencialmente por meio de dieta, jejum e/ou exercício excessivo.
• Tipo compulsão alimentar purgativa: Nos últimos três meses, o indivíduo se envolveu em episódios
recorrentes de compulsão alimentar purgativa (i.e., vômitos autoinduzidos ou uso indevido de laxantes,
diuréticos ou enemas).
BULIMIA
O episódio de compulsão alimentar é caracterizado pelos seguintes aspectos:
• 1. Ingestão, em um período de tempo determinado (p. ex., dentro de cada período de duas horas), de uma
quantidade de alimento definitivamente maior do que a maioria dos indivíduos consumiria no mesmo período
sob circunstâncias semelhantes.
• 2. Sensação de falta de controle sobre a ingestão durante o episódio (p. ex., sentimento de não conseguir parar
de comer ou controlar o que e o quanto se está ingerindo).
Comportamentos compensatórios inapropriados recorrentes a fim de impedir o ganho de peso, como vômitos
autoinduzidos; uso indevido de laxantes, diuréticos ou outros medicamentos; jejum; ou exercício em excesso.
• Gravidade:
Leve: 1 a 3 episódios de compulsão alimentar por semana.
Moderada: 4 a 7 episódios de compulsão alimentar por semana.
Grave: 8 a 13 episódios de compulsão alimentar por semana.
Extrema: 14 ou mais episódios de compulsão alimentar por semana.
TRANSTORNO DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA (TCAP)
DSM-5
• Lanches contínuos em pequenas quantidades de alimento ao longo do dia não seriam considerados
compulsão alimentar
• O tipo de alimento consumido durante episódios de compulsão alimentar varia tanto entre diferentes
pessoas quanto em um mesmo indivíduo, sendo caracterizada mais por uma anormalidade na
quantidade de alimento consumida que pela fissura por um nutriente específico.
• O transtorno de compulsão alimentar ocorre em indivíduos de peso normal ou com sobrepeso e obesos,
sendo distinto da obesidade.
• No entanto, o transtorno pode estar associado também a um risco maior de ganho de peso e
desenvolvimento de obesidade.
• Resumindo: Nem todo obeso tem TCAP, mas indivíduos com TCAP PODEM apresentar maior risco de
desenvolver obesidade.
VOCÊ RESTRINGE O QUE É NECESSÁRIO OU SE PRIVA DO
QUE GOSTA?
Restrição Calórica ou Punição Afetiva?
Desafio:
Dor
Resultado
Paradoxo do “dieters”
• Efeito halo
• Saudável
• Permissível
• Irrestrito (isento de calorias)
• Quanto mais saudável for, mais eu posso comer
• Rótulo com ingredientes com baixo teor de gordura estimula mais consumo porque leva
à subestimação de calorias
• Maior ativação das regiões insular (maior reação emocional em tomada de decisão com
alimentos) e putâmen (recompensa - motivação) em obesos quando expostos a rótulos
“light” e “fit”, alterando seu julgamento nas escolhas e aumentando seu consumo
• Rotular lanches como baixo teor de gordura aumenta a
ingestão de alimentos durante uma ocasião de consumo
único em até 50%.
• Condicionamento ou Associação
• O estado de humor não está inerentemente relacionado ao ato de comer, mas pode facilitar o
comportamento respondente (ocasião/OM) conforme o estímulo condicionado, caso esse
esteja relacionado com a representação emocional em questão.
Percepção X Ação
Correspondência
Afeto Negativo leva ao ato de comer ou comer leva ao Afeto Negativo? (Machte
Mueller, 2007)
• Instâncias de emoção e outros eventos mentais ocorrem quando o cérebro usa experiências
anteriores e categoriza o conhecimento para conceituar ou prever o significado das representações
afetivas do corpo.
• Indivíduos famintos podem construir qualquer estado emocional negativo e de alta excitação,
como sentir-se irritado, estressado e assim por diante, dependendo de como o contexto orienta tais
conceituações para isso.
• Essa teoria afirma que as pessoas obesas são mais reativas a estímulos
externos para comer e menos sensíveis a sinais internos de fome e
saciedade do que suas contrapartes magras
Efeito Priming
• Priming refere-se a ativar a representação mental de um objetivo ou outro construto
significativo por meio de sugestões externas sutis (por exemplo, palavras, imagens ou
comportamento de outras pessoas) que podem afetar os processos cognitivos e o
comportamento subsequentes.
• “Dieters” restritos pré-expostos a uma sugestão
alimentar congruente com a dieta (laranja)
consumiu menos calorias no lanche, do que após
ser exposto a um sugestão tentadora de
incongruente na dieta (chocolate).
Pais e filhos são ensinados a monitorar sua fome em uma escala de 1 a 5, e a comer quando estiver
fisicamente com fome, mas parar antes de ficar muito cheio.
No Cue Exposure Treatment for Food (CET-Food; para abordar pistas externas), O CET-Food deve diminuir a
reatividade aos estímulos, o que pode levar a uma diminuição na alimentação em resposta aos estímulos
alimentares.
Crianças e pais são ensinados a monitorar os desejos em uma escala de 1 a 5 enquanto expostos a alimentos
altamente palatáveis, a resistir a comer em resposta a desejos e a tolerar o desejo sentimentos ao longo do
tempo.
• Influência das conexões sociais e obesidade
• Acompanhamento ~ 32anos
• 12 mil pessoas
• Resultados:
• As chances de uma pessoa se tornar obesa aumentaram 57% se ele ou ela tiver um amigo com
pouca proximidade obeso.
• Entre amigos com alta proximidade sendo uma das partes obesa, o risco de obesidade
aumentou 171% para o outro indivíduo.
• E se um dos cônjuges ficou obeso, a probabilidade de que o outro cônjuge torne-se obeso
aumentou em 37%.
• Frequentemente percebidos (sem evidências) como preguiçosos, gulosos, sem força de
vontade e autodisciplina
• O estigma de peso pode causar danos consideráveis aos indivíduos afetados, incluindo
consequências físicas e psicológicas
•
• Prevalência de discriminação de peso é de 19–42%, com taxas mais altas entre aqueles
com maior IMC e entre as mulheres em comparação com os homens
CULPA E PURGAÇÃO
• Adivinhação (não vai dar certo) – age de acordo para confirmar para
validar o pensamento que antecedente.
Identificação dos Pensamentos Sabotadores
• Pensamentos sabotadores: Quais são?
• Senso de injustiça: por que me sinto menos privilegiado? Isso implica que sou inferior?
• Você sente culpa ao comer certo alimentos? Quais alimentos e seus significados?
• Pensamento dicotômico: 8 ou 80
Indivíduos com maior peso tinham uma alta desinibição e baixa
restrição, enquanto aqueles indivíduos que expressaram uma alta
desinibição e alta restrição tinham IMC menor
Dicotomia – 8 ou 80
É possível considerar que respostas emocionais condicionadas a uma dada situação adquirem
função discriminativa, tendo em vista que passam a estabelecer a ocasião em que uma resposta
operante será reforçada, sinalizando consequências ambientais semelhantes às envolvidas em
seu condicionamento.
As emoções podem assumir papel de respondente para o qual foi eliciado por um estímulo
antecedente ou consequente, discriminativo, operação estabelecedora e reforçador/punitivo.
Sistema Dual: Sistema 1 e 2
Tipos simples e filogeneticamente antigos de comportamento
motivado, como a retirada reflexiva da dor ou a evitação
aprendida de contextos relacionados à dor, são dinamicamente
moldados por redes complexas e hierarquicamente organizadas
de conexões de feedforward e feedback que servem integrar
cálculos 'emocionais' (por exemplo, valor, risco) e 'cognitivos'
(por exemplo, erro de previsão, alocação de atenção, seleção de
ação) de maneiras que apoiem o comportamento adaptativo
• Fluência Verbal
• Autorregulação
• Organização
• Inibição
• Controle de interferência/Atenção
• Memória de trabalho
• Flexibilidade cognitiva
• Planejamento
• Atualização
• Monitoramento
• Tomada de Decisão
Autocontrole
• O uso frequente do autocontrole aumenta sua efetividade, tornando cada vez mais
aprimorado, menos vulnerável ao esgotamento e transferível para outras tarefas.
O autocontrole de traços prediz o sucesso na perda de peso. Os indivíduos com alto nível de
autocontrole disposicional perderam uma proporção maior do peso corporal do que aqueles com níveis
mais baixos da característica.
Durante o programa de perda de peso, os participantes com alto autocontrole compareceram a mais
reuniões e queimaram um pouco mais calorias por meio de exercícios do que aqueles com baixo
autocontrole.
Jovens com habilidades de controle cognitivo e emocional aprimoradas são melhores em inibir as
características cognitivas e emocionais gratificantes dos salgadinhos, e que os jovens com maior
capacidade de memória operacional podem manter metas saudáveis "on-line" em face da motivação
competitiva comer salgadinhos.
A promoção de habilidades pode ser feito fornecendo atividades focadas na pratica de regulação
emocional e habilidades de resolução de problemas em contextos onde estarão tomando decisões
relacionadas à nutrição.
Déficits na função cognitiva está relacionada ao maior IMC e piores escolhas alimentares, aumentando o
risco do ganho de peso.
O ganho excessivo e peso prejudica as funções executivas, resultante do prejuízo na capacidade regulatória
afetiva e impulsiva, sustentando ainda mais o aumento de peso.
A perda de peso aumentou o desempenho cognitivo, não relacionado a melhora do humor, o que pode
significar que a obesidade leva a disfunção cognitiva, sendo a terapia focada na perda de peso uma forma de
melhorar a função executiva.
Indivíduos com transtornos alimentares, como TCAP e Bulimia, apresentam prejuízos nas
funções executivas, tais como flexibilidade cognitiva, controle inibitório, regulação
emocional e planejamento.
Por outro lado, indivíduos com anorexia possuem um excessivo controle inibitório e
capacidade de planejamento, mas também apresentam rigidez cognitiva.
Baum, W. M. (1999). Compreender o Behaviorismo: Ciência, Comportamento e
Cultura. Porto Alegre. Ed: Artmed.
Baum, W. M. (1999). Compreender o Behaviorismo: Ciência, Comportamento e
Cultura. Porto Alegre. Ed: Artmed.
Situação A: Exposição
Situação B: Não Exposição
(2)Estados afetivos relacionados à alimentação, que podem ser de composto por gostar (reação
hedônica ao estímulo) e querer (desejo ao estímulo).
Comportamentos de abordagem (prazer e desejo) nem sempre depende do estado de fome, mas
o com maior estado de fome percebido, maior o comportamento de consumo.
A motilidade gástrica estava relacionada ao autorrelato de fome em peso normal, mas não em
indivíduos com sobrepeso.
R.J. Stevenson et al. Appetite (2015); Stroebe, W. et
al, (2013). Psychological Review.
24 mulheres
Dois menus variados – 100% e 75% (porção ou densidade calórica) por dois dias consecutivos durante 4 semanas, ad
libitum
• Reduzir o tamanho da porção de todos os alimentos em 25% resultou em uma redução de 10% na ingestão de peso e
energia.
• A redução da densidade energética de todos os alimentos em 25% resultou em uma diminuição de 24% na densidade
energética dos alimentos consumidos e na ingestão de energia, mas não afetou significativamente o peso dos alimentos
consumidos.
• Quando variadas em conjunto, as reduções no tamanho da porção e na densidade de energia se combinaram para
diminuir a ingestão diária de energia em 812 kcal (32%).
• Os resultados indicaram que o efeito da manipulação da densidade de energia foi mais forte do que o tamanho da
porção.
Embora os indivíduos pudessem comer o quanto quisessem
e tivessem mais comida disponível do que o necessário para
atender às suas necessidades energéticas, os indivíduos
consumiram espontaneamente 1.625 kcal a menos em 2
dias quando o tamanho da porção e a densidade
energética diminuíram.
• Assim, o efeito do tamanho da porção pode persistir por vários dias e está associada a um aumento
significativo na ingestão diária de energia.
Mais de 20% do tempo em que os indivíduos começaram a comer, eles não estavam com fome (com base nas
avaliações de fome absoluta) e 10% das vezes os sujeitos estavam com fome, mas não comiam.
Quando as mudanças nas classificações de fome foram relacionadas a ocorrências alimentares relatadas, o
comportamento inadequado (ou seja, comer quando a fome diminuiu ou não comer quando a fome aumentou)
foi observado em mais de 50% das horas de vigília dos indivíduos.
Os presentes achados indicam que as classificações de fome não são uma medida substituta útil do conteúdo
energético computado das ocorrências alimentares ou do número relatado de ocorrências alimentares em
estudos de longo prazo de seres humanos de vida livre.
Comer Intuitivo
A abordagem de Comer Intuitivo e alimentação consciente podem não ser úteis para indivíduos com uma
condição de saúde que altera o estado "natural“ sinais de fome e plenitude.
O excesso de peso pode alterar a resposta aos sinais naturais de fome e saciedade, sugerindo que CI e AC
podem não ser úteis para o tratamento para sobrepeso ou obesidade.
Há falhas metodológicas nos estudos, como falta de protocolo padronizado de intervenção, avaliação dos
resultados, isolamento das variáveis, baixo número amostral, alta heterogeneidade, fatores de confusão e altos
níveis de vieses por parte dos pesquisadores.
Na literatura atual, poucas evidências de baixo valor metodológico corroboram para eficácia do CI e AC,
portanto, não há base sólida para a indicação dessas estratégias como superior ou exclusiva comparado com as
convencionais para reduzir calorias e melhorar qualitativamente a alimentação.
IDENTIFICAÇÃO DOS SINAIS DE FOME E
APRENDIZADO DE CONSUMO
Aumento sua preferência por alimentos inicialmente novos através da "segurança aprendida" ou após
exposição repetida
• Períodos sensíveis que os bebês tendem a desenvolver preferências e aversões (até os 4 anos), influenciando as
fases seguintes.
• A aceitação de novos alimentos pelas crianças pode ser reforçada pela exposição repetida (8-15 exposições)
em crianças entre 3-6 anos, com menor necessidade expositiva antes dessa faixa etária.
• Há uma forte relação entre a preferência dos pais com a dos filhos (menor o envolvimento dos pais com o
alimento, menor será a exposição aos filhos).
• Há uma forte relação entre a preferência dos pais com a dos filhos (menor o envolvimento – aversão – dos pais
com o alimento, menor será a exposição aos filhos)
• Relatos e expressões durante o consumo de determinado alimento pode influenciar na experiência alimentar da
criança.
• Maneira pela qual esses alimentos são expostos (punição, recompensa, supressão emocional, Indução forçada).
• Os pais desempenham um papel fundamental no desenvolvimento das preferências alimentares de seus filhos
começando com práticas de alimentação infantil e papel da modelagem dos pais (exemplo).
• Elogios verbais mediante ao comportamento adequado era um indicador significativo do consumo de vegetais
pelas crianças.
• Permissividade excessiva apresenta maior relação com consumo de alimentos ricos em açúcar
Determinismo Recíproco: receptor ativo das informações - Cognição, ambiente e comportamento influenciam-se
mutuamente
(1) Modelagem (aprendizado por observação), (2) informação, (3) instruções / persuasão das autoridades e (4)
experiência anterior.
O comportamento é afetado por processos externos e internos, por exemplo, pressão para ser magro pelos
membros da família, exposição a materna e preocupações com o peso e a forma, a internalização individual do
ideal de magreza, história de desordem dos comportamentos alimentares, história de depressão e ansiedade).
• A exposição repetida seguido do elogio verbal é a chave para aumentar a aceitação na alimentação
infantil (reforço).
• Não pressione ou force o consumo de alimentos que deseja que a criança ingira. A indução forçada pode
gerar uma experiência aversiva.
• Não restrinja, reduza a exposição do alimento menos saudável, mas não seja autoritário na restrição.
Baixa autoestima
MAL-SUCEDIDOS EM DIETAS
• Baixa resiliência
• Se sente injustiçado
Privação Percebida:
Impulsividade: “é uma tendência agir caracterizado por pouca ou nenhuma premeditação, reflexão
ou consideração das consequências, que podem ser ou não prejudiciais. Considerando apenas os
resultados de curto prazo”. Rachlin, Howard (2000); Daruna, J. H.; Barnes, P. A. (1993).
Compulsão: se refere a comportamentos repetitivos que são realizados de acordo com certas regras
ou de forma estereotipada. Levam a ações inadequadas à situação que persistem, não têm nenhuma
relação óbvia com o objetivo geral e muitas vezes resultam em consequências indesejáveis”. Berlin,
Hollander (2008); Dalley et al. (2011).
• Os episódios de compulsão alimentar estão associados a três (ou mais) dos seguintes aspectos:
1. Comer mais rapidamente do que o normal.
2. Comer até se sentir desconfortavelmente cheio.
3. Comer grandes quantidades de alimento na ausência da sensação física de fome.
4. Comer sozinho por vergonha do quanto se está comendo.
5. Sentir-se desgostoso de si mesmo, deprimido ou muito culpado em seguida.
• Os episódios de compulsão alimentar ocorrem, em média, ao menos uma vez por semana durante três meses
• Gravidade:
Leve: 1 a 3 episódios de compulsão alimentar por semana.
Moderada: 4 a 7 episódios de compulsão alimentar por semana.
Grave: 8 a 13 episódios de compulsão alimentar por semana.
Extrema: 14 ou mais episódios de compulsão alimentar por semana.
Transtorno de Compulsão Alimentar
• Lanches contínuos em pequenas quantidades de alimento ao longo do dia não seriam considerados compulsão
alimentar
• O tipo de alimento consumido durante episódios de compulsão alimentar varia tanto entre diferentes pessoas
quanto em um mesmo indivíduo, sendo caracterizada mais por uma anormalidade na quantidade de alimento
consumida que pela fissura por um nutriente específico.
• O transtorno de compulsão alimentar ocorre em indivíduos de peso normal ou com sobrepeso e obesos, sendo
distinto da obesidade.
• No entanto, o transtorno pode estar associado também a um risco maior de ganho de peso e desenvolvimento
de obesidade.
• Resumindo: Nem todo obeso tem TCAP, mas indivíduos com TCAP PODEM apresentar maior risco de
desenvolver obesidade.
Comer exagerado (hedônico) vs Transtorno de Compulsão Alimentar
NÃO EXISTE COMPULSÃO POR DOCE
Indivíduos com transtorno apresentam comportamentos não estereotipados que culminam em exageros, dos quais
são motivados por um estímulo ambiental e/ou angustia percebida
Critérios:
1. Come mais rapidamente do que o normal.
2. Comer até se sentir desconfortavelmente cheio.
3. Comer grandes quantidades de alimento na ausência da sensação física de fome.
4. Comer sozinho por vergonha do quanto se está comendo.
5. Sentir-se desgostoso de si mesmo, deprimido ou muito culpado em seguida.
• Gravidade:
Leve: 1 a 3 episódios de compulsão alimentar por semana.
Moderada: 4 a 7 episódios de compulsão alimentar por semana.
Grave: 8 a 13 episódios de compulsão alimentar por semana.
Extrema: 14 ou mais episódios de compulsão alimentar por semana
A grande maioria dos indivíduos com sobrepeso indivíduos não mostraram uma
convincente perfil comportamental ou neurobiológico que assemelha-se ao vício.
"fazer dieta" diferente de "restrição dietética“ (Heatherton, Herman, Polivy, King e McGree, 1988):
O primeiro refere-se a restrição de CALORIAS e o último a restrição ALIMENTAR seguida de compensações.
Outro estudo observou que a restrição alimentar elevada no início do estudo previu a persistência do
comportamento compensatório, mas não a compulsão alimentar ao longo de um período de 1 ano em
mulheres que atendiam os critérios de BN (Bohon, Stice, & Burton, 2008).
Dieta e Compulsão alimentar
• COMEDOR RESTRITO:
- Rígido
- Flexível
• DESINIBIDO:
- Habitual
- Situacional
• EMOCIONAL
• Desinibidos são mais reativos as sugestões ambientais e “proibições”, maior necessidade de
contrarregulação e são mais insensíveis aos sinais de saciedade após uma pré-carga.
• Apresentam maior insatisfação corporal e frustração após quebrar a dieta
• Muitos indivíduos” que engajam constantemente em dieta com baixa desinibição, normalmente são
bem-sucedidos e não são encontrados no RS
• Maior risco no desenvolvimento de transtornos alimentares em mulheres eutróficas, principalmente
jovens, durante o período de restrição (ciclo menstrual, massa muscular, pré-disposição)
• Desinibidos apresentam maior frequência de Ciclagem de Peso
• Obesos apresentam risco substancialmente menor no desenvolvimento de transtorno alimentar quando
se envolve em restrições
Desinibição habitual – associada ao maior ganho de peso e risco de obesidade
A influência da desinibição no ganho de peso foi de ∼22 kg previsto para ocorrer ao longo de 20 anos em
mulheres com altos escores de desinibição habitual e emocional
A desinibição situacional não foi significativamente associada a nenhuma das variáveis de resultado
• Estresse aumenta o consumo de alimentos calóricos e palatáveis em indivíduos desinibidos (mais responsivos)
• Associação da dieta com a TCC reduziu a desinibição favorecendo a manutenção do peso perdido
A mudança do estilo de vida com objetivo de reduzir o peso em mulheres saudáveis com sobrepeso
produziu resultados satisfatórios sem sequelas psicológicas, sugerindo o encorajamento para programas
de perda de peso que sejam aplicados de maneira segura e acompanhados por mudanças
comportamentais.
• Monitoramento
Inconsistente Monitoramento
• Privação Percebida Consistente
Autoavaliação
• Comerciais de alimentos: Mais de 30% das propagandas televisivas são sobre alimentos,
sendo a maioria salgadinhos, cereais matinais e restaurantes de fast food
• Os pontos de checagem:
Comedores Restritos (rígidos) – motivos que levam ao comportamento de restrição:
- Necessidade de Controle.
- Preocupação excessiva e distorção da própria imagem.
- Necessidade de aprovação social e excesso de comparação.
- Baixa autoestima (sensação de inferioridade).
- Perfeccionismo - Dicotomia
- Autopunição.
- Experiências traumáticas que culminaram na obsessão pelo controle dietético.
- Identificação de Gatilhos e seus significados para o indivíduo.
- Emoção, resposta e evento desencadeador: Pensamentos e Significados.
• Regulação emocional:
Regulação Emocional:
Foco no ANTECEDENTE vs Foco na RESPOSTA
Estímulos emocionais negativos aumentaram a atividade da
amígdala.
Quando a reavaliação ocorre durante o evento emocional, há esgotamento dos recursos cognitivos e redução da
capacidade de regulação emocional.
A reavaliação precoce utiliza poucos recursos cognitivos e sofre menos efeitos das respostas emocionais
intensas, pois muda a trajetória emocional reduzindo os recursos.
Distinção entre as formas de regular a emoção: precoce (focada no antecedente) e tardio (focada na
reposta)
Construção psicológica: Maior ênfase está em construir significado das sensações corporais internas,
tornando possível construir uma consciência unificada entre o indivíduo e ambiente.
Educação e Inteligência Emocional
Melhorar a capacidade de perceber, expressar, assimilar e regular a emoção e o reconhecimento emocional - a
habilidade de rotular emoções complexas
Estratégias de regulação emocional consistem em reavaliação cognitiva, reenquadrar e aceitar a emoção, que
produz emoções negativas
Compreensão das emoções e suas funções melhoram nossa capacidade de reagir aos estímulos e moldar nossos
comportamentos.
Mayer, Salovey, & Caruso, 2000;
Gross, 2002
Leahy, Robert L. Terapia do esquema
emocional: manual para o terapeuta.
Identificando e Rotulando Emoções
• O estresse pode interferir na capacidade de controle cognitivo, uma vez que seu
aparecimento reduz a atividade das estruturas fronto-corticais.
• Aceitação
• Flexibilidade
• Persistência
• Resolução de problemas
Análise Molar
Estímulo Antecedente
(comentários sobre o seu peso ou
forma de se alimentar – aversivo Elicia
R
condicionado) Episódio de Compulsão alimentar
R/Sd
Csq
Comportamento Privado (eu me
sinto um fracasso - verbal) Alívio da ansiedade – R-
Sabor dos alimentos – R+
Sensação de mal-estar/vergonha –
P+
Análise Funcional
Data Estímulo Contexto Variáveis Remotas Comportament
(VI) (VI) (VI - OE) o (VD)
Pensamentos Consequências
(VD - OE) (VI)
Emoções
(VD- OE)
Análise Funcional
Data/hora Estímulo Contexto Variáveis Comportamento (VD)
Em seguida, reserve alguns minutos para escrever uma lista de todas as coisas que você já tentou fazer através da alimentação
para evitar ou se livrar dessas experiências internas indesejadas.
Obs: faça isso sem julgamento e juízo de valor
3 - O que custou a você usar essas estratégias? Quais foram as consequências do seu uso? Te ajudaram a resolver o problema?
4 – Você está aberto a tentar algo novo? Você está aberto a explorar uma maneira radicalmente diferente de responder a
pensamentos dolorosos e sentimentos? Você está disposto a tentar algo novo que seja completamente diferente de tudo o que
você já tentou?
Desconforto Limpo e Sujo
2. “desconforto limpo” Qual foi sua reação inicial? O que você pensou ou sentiu? O que imediatamente ‘apareceu’
na forma de pensamentos, sentimentos e sensações?
3. Numa escala de 1 a 10 onde 0 = nenhum e 10 = extremo, qual foi o seu nível de angústia?
4. “desconforto sujo” Que ações você tomou para evitar o desconforto? Você lutou com coisas que não gostou?
Você se criticou ou se intimidou? Você tentou esconder suas reações ou fingir que elas não estavam lá? Você tentou
se distrair com comida, álcool, fumo, TV, etc.?
5. Em uma escala de 1 a 10 onde 0 = nenhum e 10 = extremo, como seu nível de angústia mudou depois sua ação
distrativa?
Desfusão Cognitiva
Tenha essas perguntas em mente ao experimentar um pensamento que você considera desconfortável,
autodestrutivo, autolimitante, assustador, ameaçador, compulsivo, opressivo ou intimidador. Quando você
aplica técnicas de desfusão cognitiva a pensamentos inúteis, você vê os pensamentos como meras “palavras”
dentro da sua cabeça'.
Pensamentos Catastróficos
Restruturação Cognitiva
1.Identificação de pensamentos automáticos disfuncionais
Se eu fiz algo contra mim, não sou confiável, me sinto culpado pela traição comigo
e me punirei - queda da autoconfiança, autoestima e autoeficácia
Ler diariamente
Cartilhas Contra Pensamentos Sabotadores/Disfuncionais
• “Já comi mesmo, depois eu volto para dieta” ou “o resultado não está sendo como
eu esperava, vou desistir de sofrer”
• R1: Apesar de ter comido um pouco a mais, não justifica a desistência do que me
propus a fazer. Não preciso ser perfeito, mas responsável e os benefícios
coletados são bem mais favoráveis que voltar para o estilo de vida anterior.
• R2: O fato de não estar sendo como esperava, não significa ausência de resultado.
Tenho que respeitar e aceitar o tempo necessário e valorizar os benefícios obtidos
até aqui. O sofrimento era viver como eu vivia, agora tenho mais disposição,
melhor qualidade de sono, vigor e autoestima.
Cartilhas Contra Pensamentos Sabotadores/Disfuncionais
• “Já comi mesmo, depois eu volto para dieta” ou “o resultado não está sendo como
eu esperava, vou desistir de sofrer”
• R1: Apesar de ter comido um pouco a mais, não justifica a desistência do que me
propus a fazer. Não preciso ser perfeito, mas responsável e os benefícios
coletados são bem mais favoráveis que voltar para o estilo de vida anterior.
• R2: O fato de não estar sendo como esperava, não significa ausência de resultado.
Tenho que respeitar e aceitar o tempo necessário e valorizar os benefícios obtidos
até aqui. O sofrimento era viver como eu vivia, agora tenho mais disposição,
melhor qualidade de sono, vigor e autoestima.
Pensamento Dialético
Comportamento Emocional x Comportamento Dialético
• Mente emocional: Meu marido não me acha mais atraente. Pelo menos, mereço comer o
que quero.
• Pensamento dialético: Posso ter raiva dele e me sentir não amada, e posso não ter uma
compulsão alimentar ao mesmo tempo.
• Mente emocional: Ultimamente qualquer vestido que tenha provado parece tão ruim que
acabo querendo ter uma compulsão alimentar, porque não tenho esperança para tentar fazer
de outra maneira.
• Pensamento dialético: Posso sentir decepção e desesperança a respeito da minha aparência
e querer ter uma compulsão alimentar, e posso querer ter uma vida de alta qualidade e
altamente satisfatória. A compulsão alimentar vai fazer com que eu me sinta pior.
Pensamento Dialético
Comportamento Emocional x Comportamento Dialético
Na primeira coluna, Compromisso, há espaço para anotar uma meta de vida relacionada à sua vida pessoal e valores.
Isso deve ser concreto e claro para permitir feedback sobre seu progresso potencial.
A segunda coluna considera os Obstáculos Potenciais. Use isso para listar todos os possíveis desafios que estão ligados
ao objetivo identificado, e que podem retardar ou dificultar o seu empenho no seu progresso. Estes podem ser práticos
ou pessoais, incluindo emoções e obstáculos psicológicos percebidos.
Estratégias para aumentar o comprometimento podem ser geradas e listadas na terceira coluna para ajudá-lo ou seu
supera seus obstáculos percebidos. Um plano para lidar com possíveis obstáculos será possibilitar uma ação efetiva em
relação a eles e maior comprometimento com sua realização.
2 – Faça uma lista das coisas que você deve dizer ou fazer que indicam claramente que a sua meta foi alcançada. Ou seja,
qual evidência prova que a sua meta foi atingida?
3 – Se a sua meta é um produto de comportamento – como alcançar determinado peso corporal, economizar certa quantia
de dinheiro ou ter um quarto limpo –, faça uma lista de comportamentos específicos que o ajudarão a alcançar este produto.
Primeiro, liste todos os benefícios que a mudança de comportamento irá proporcionar. Escreva-os por extenso em um papel
e exiba em um local conspícuo.
Em segundo lugar, torne o seu compromisso com a mudança público. Aumentar o número de pessoas que podem lhe
lembrar de aderir ao seu programa amplia suas chances de êxito.
Em terceiro lugar, reorganize o seu ambiente de modo a fornecer lembretes frequentes do seu compromisso e da sua meta,
você poderia escrever as suas metas em post-its em locais que você possa visualizar.
Metas para Autocontrole
Minhas metas específicas para o meu programa de autocontrole são:
As etapas adicionais que seguirei para aumentar e manter meu compromisso com o projeto e prevenir recidivas incluem:
Ativação
Comportamental
“O terapeuta determinou que os sintomas depressivos de Amy BA finalmente conseguiu ajudar Amy a superar seus
provavelmente se originaram da morte recente de seu pai, da sentimentos de depressão, em parte ajudando-a a
doença recente de sua mãe, de seus sintomas de fadiga e de sua encontrar um reforço mais positivo em sua vida social.
maior carga de trabalho acadêmica. Seu cansaço era de particular
interesse, pois a impedia de reforço positivo, principalmente em Os benefícios de uma abordagem comportamental (em
sua vida social. oposição a uma abordagem cognitiva) como essa são
ilustrados por um comentário de Amy, já que o jornal
Ou seja, como se sentia cansada, não saía com as amigas. Como observa que “Amy declarou em sua avaliação que
ela não estava saindo com as amigas, ela se sentia mal, e esse queria algo mais 'prático' do que o aconselhamento de
sentimento ruim a levava a ter baixos níveis de energia. luto que ela tinha recebido anteriormente.
Ativação
Comportamental
•Automonitoramento de atividades e humor Atividade Dificuldade (0-10) Prazer/Satisfação
•Agendamento de atividades (1-10)
•Estruturação de atividades
•Solução de problemas
•Treinamento de habilidades sociais
•Construção de hierarquia (classificando a facilidade com que
determinadas atividades são realizadas)
•Shaping (treinar comportamentos saudáveis)
•Recompensa
•Persuasão
•Contrato de comportamento (assinatura de contrato com amigos e
familiares para que eles apenas reforcem comportamentos saudáveis)
•Avaliação da área da vida (determinando em quais áreas da vida se
deseja sucesso)
Anotações diárias ou semanais as
experiências alimentares
• Anotações sobre os eventos mais adversos e o que foi feito em relação a alimentação
• Diário alimentar
• Escalas de Apetite/Saciedade
• Comprometimento com a refeição (sem distração, multitarefas e correria)
• Experiência emocional, sensações e pensamentos em relação aos alimentos
• Quais habilidades foram praticadas e o quanto?
• Quais estratégias funcionaram para enfretamentos e o contexto em que elas foram
aplicadas
• Melhorias quanto ao(s) comportamento(s) problema(s)
• Reflexões a respeito das experiências (adversas e progresso)
• O que mais continua te afetando e dificultando seu progresso
• Elogiar diariamente meu progresso e tentativas
Habilidade Social
• O que você acha que irá acontecer se falar não? Quais evidências tem o resultado será
esse?
• Realize treinamentos em pequena escala, onde o paciente irá falar não para coisas menos
relevante no dia-a-dia e vá progredindo conforme a segurança aumenta.
Identificação de Gatilhos
• O que não pode ter na minha frente que eu não resisto?
• O ambiente alimentar atrapalha meu plano? O que eu posso fazer para melhorar?
Identificação dos Gatilhos
• Preste atenção nos fatores que precede o aumento do apetite. O que estimulou meu
apetite e o que desejo comer?
Abordagens para organizar a rotina e
ambiente do paciente
• Redução do estímulo alimentar: quantidade, frequência e consumo
• Quanto maior o distanciamento do consumo de determinados alimentos e estímulos
associados, mais provável a redução do desejo desse alimento
• Desinstalar aplicativo
• Aprender a se impor em ambientes sociais (habilidade social)
• Estabelecer uma organização de rotina
• Tentar manter a ingestão de alimentos mais palatáveis 1x/semana
• Não usar alimentos palatáveis para reduzir o desconforto emocional
• Cessar o consumo de alimentos quando sentir saciada – respeitar os sinais de saciedade,
mas estabelecer uma quantidade limite
Autogerenciamento
• Calendário de metas:
• Quantos % do plano foi concluído cada dia?
• Quais melhoras foram observadas?
• Qual sua concepção atual sobre o plano e sobre fazer dieta?
• Quais as dificuldades apresentadas?
• O que gostaria de mudar?
• O que gostaria de manter?