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BEHAVIORISMO

O ESTUDO DO COMPORTAMENTO

• O termo Behaviorista foi inaugurado


pelo americano John B. Watson. O
termo inglês behavior significada
“comportamento”; por isso, para
denominar essa tendência teórica,
usamos o termo Behaviorista – além
de Comportamentalismo
• Watson, postulando o
comportamento como objeto
da Psicologia, dava a essa
ciência a consistência que os
psicólogos da época vinham
buscando – um objeto
mensurável, observável, cujos
experimentos poderiam ser
reproduzidos em diferentes
condições e sujeitos

• Watson também defendia


uma perspectiva funcionalista
para a Psicologia isto é, o
comportamento deveria ser
estudado como função de
certas variáveis do meio
• Hoje, não se entende comportamento
como uma ação isolada de um sujeito,
mas como uma interação entre aquilo que
o sujeito faz e o ambiente onde o seu
“fazer” está inserido
• Ações do indivíduo (respostas) e os
ambiente (estimulações)
• A razão metodológica
• A razão histórica
• Comportamento
A ANÁLISE EXPERIMENTAL DO
COMPORTAMENTO

• O mais importantes dos Behavioristas que


sucedem Watson foi B. F. Skinner (1904-1990)
• A base da corrente Skinneriana está na
formulação do comportamento operante
O COMPORTAMENTO RESPONDENTE

• É o que usualmente chamamos de “não voluntário”


e inclui as respostas que são eliciadas (ou produzidas)
por estímulos antecedentes do ambiente
• Esses comportamentos reflexos ou respondentes
são interações estímulo-resposta (ambiente-sujeito)
incondicionadas, nas quais certos eventos ambientais
confiavelmente eliciavam certas respostas do
organismo que independem de “aprendizagem”
• Esse tipo de comportamento caracteriza a maioria
de nossas interações com o ambiente
O COMPORTAMENTO OPERANTE

• Abrange um leque amplo de


atividades humanas – dos
comportamentos do bebe de balbuciar,
agarrar objetos e de olhar os enfeites do
berço aos mais sofisticados apresentados
pelos adultos

• “inclui todos os movimentos de um


organismo dos quais se pode dizer que,
em algum momento, tem efeito sobre ou
fazem o mundo em redor. O
comportamento operante opera sobre o
mundo, por assim dizer, que direta, quer
indiretamente”
• Leis comportamentais
• Um ratinho ao sentir sede em seu
habitat certamente manifesta algum
comportamento que lhe permita
satisfazer a sua necessidade orgânica. Esse
comportamento foi aprendido por ele e se
mantêm pelo efeito proporcionado: saciar
a sede. Assim, se deixarmos um ratinho
privado de água durante 24 horas, ele
certamente apresentará o
comportamento de beber água no
momento em que tiver sede.
• O comportamento operante pode ser
representado pela seguinte maneira: R ->
S , em que R é a resposta e S é o estímulo
• Reforço / Relação funcional
EVENTOS CONSEQUENTES –
REFORÇAMENTO E PUNIÇÃO

• Ações são mantidas, ou não,


pelas consequências que
produzem no meio ambiente.
Essas consequências são
denominadas reforçadoras
quando aumentam a frequência
de emissão das respostas que as
produziram e punidoras ou
aversivas quando diminuem,
mesmo que temporariamente, as
frequência das respostas que as
produziram
• O reforço positivo é todo evento
que aumenta a probabilidade
futura da resposta que o produz
• O reforço negativo é todo
evento que aumenta a
probabilidade futura da resposta
que o remove ou atenua
• Reforçadores primários: alguns
eventos que tendem a ser
reforçadores para toda uma
espécie
• Reforços secundários: aqueles
que adquirem a função quando
pareados temporalmente com os
primários
• Reforçadores generalizados:
reforçam grande parte do
repertório comportamental
• Esquiva: processo no qual os
estímulos aversivos condicionados
e incondicionados estão
separados por um intervalo de
tempo apreciável, permitindo que
o indivíduo execute um
comportamento que previna a
ocorrência ou reduza a magnitude
do segundo estímulo
• Fuga: o comportamento
reforçado é aquele que termina
com um aversivo já em
andamento; só há um estímulo
aversivo incondicionado
BASE:
JACÓ-VILELA, Ana Maria; FERREIRA, Arthur Arruda Leal; PORTUGAL, Francisco Teixeira. (org). História
da Psicologia: rumos e percursos. 3 ed. Rio de Janeiro: Impress, 2014.
BOCK, A. M.; et al. Psicologia: uma Introdução ao estudo de psicologia. 13ª ed., São Paulo: Saraiva, 2008.
FIGUEIREDO, L. C. Matrizes do Pensamento Psicológico. 20 ed. Petrópolis: Vozes, 2014.

COMPLEMENTARES:
COLL, César. (org). Desenvolvimento Psicológico e Educação: psicologia evolutiva. Vol.1, Porto Alegre:
Artes Médicas Sul, 2004.
NOLEN Hoeksema, Susan (et. al). Introdução à Psicologia. 16 ed. São Paulo: Cengage, 2018.
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books, 1983.
FIGUEIREDO, L. C.; SANTI, P. L. R. Psicologia uma (nova) Introdução. 3 ed. São Paulo: EDUC, 2014.
FIGUEIREDO, L. C. Matrizes do Pensamento Psicológico. 20 ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Psicologia, Educação e as Temáticas da Vida Contemporânea. São Paulo:
Moderna, 2002.
PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional. 17 ed. São Paulo: Ática, 2002.
FELDMAN, Robert S. Introdução à Psicologia. Porto Alegre: AMB, 2015.

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