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A análise funcional é uma análise das contingências responsáveis por um comportamento ou por
mudanças neste comportamento, sejam eles comportamentos problemáticos ou aceitáveis. Ela envolve
a identificação das variáveis que evocam e mantêm o comportamento, antes de tratar o problema,
coletando informações sobre os antecedentes e as consequências relacionadas à ocorrência do
comportamento problema. A análise funcional permite ao terapeuta determinar as condições que se
relacionam com um comportamento, identificar a função do problema e prever a ocorrência deste
comportamento com uma certa probabilidade.
A análise funcional envolve a identificação de eventos comportamentais clinicamente relevantes, eventos
ambientais (antecedentes e consequentes), contingências tríplices e a natureza das contingências
envolvidas. Para conduzir uma avaliação funcional, é necessário seguir cinco passos básicos, que
incluem definir precisamente o comportamento de interesse, identificar e descrever o efeito
comportamental, identificar relações ordenadas entre variáveis ambientais e o comportamento de
interesse, identificar relações entre o comportamento de interesse e outros comportamentos existentes,
e formular predições sobre os efeitos de manipulações dessas variáveis e desses outros
comportamentos sobre o comportamento de interesse.
A análise funcional pode ser conduzida por meio de métodos indiretos, como entrevistas e questionários,
ou por métodos de observação direta, como o registro dos antecedentes, comportamentos e
consequências pelo observador (observação ABC). Além disso, os métodos experimentais, como a
análise funcional exploratória e a análise funcional por teste de hipóteses, também são utilizados para
manipular antecedentes e consequências a fim de observar seu efeito sobre o problema de
comportamento.
Em resumo, a análise funcional é um processo essencial para compreender e abordar comportamentos
problemáticos, permitindo a identificação das variáveis que evocam e mantêm tais comportamentos,
antes de implementar estratégias de intervenção.
A importância de fazer uma Análise Funcional está relacionada à compreensão das contingências
responsáveis por um comportamento ou por mudanças neste comportamento, sejam eles
comportamentos problemáticos ou aceitáveis
Uma análise funcional permite ao terapeuta determinar as condições que se relacionam com um
comportamento, identificar a função do problema e prever a ocorrência deste comportamento com uma
certa probabilidade
Além disso, uma análise funcional é essencial para identificar variáveis que evocam e mantêm
comportamentos problemáticos, antes de implementar estratégias de intervenção
4) Quais os métodos utilizados para fazer uma Análise Funcional? Cite-os e descreva-os.
Existem diferentes métodos utilizados para fazer uma Análise Funcional. Entre eles estão:
Métodos Indiretos: Incluem entrevistas e questionários, que são simples de dirigir e não demoram, mas
podem sofrer interferência da memória e da parcialidade.
Métodos de Observação Direta: Inclui o registro dos antecedentes, comportamentos e consequências
pelo observador (observação ABC). Esses métodos podem fornecer informações mais precisas, mas
exigem mais tempo e esforço
Métodos Experimentais: Inclui uma análise funcional exploratória e uma análise funcional por teste de
hipóteses, cujos antecedentes e consequências são manipulados para observar seu efeito sobre o
problema de comportamento
Esses métodos são usados para identificar variáveis que evocam e apresentam comportamentos
problemáticos, antes de implementar estratégias de intervenção
Para conduzir uma Avaliação Funcional, é necessário seguir alguns passos. Inicialmente, é importante
realizar uma entrevista comportamental para muitas informações sobre o comportamento de interesse.
Em seguida, é necessário desenvolver hipóteses sobre os antecedentes, comportamentos e
consequências (ABC's) relacionados ao problema de comportamento. Posteriormente, é fundamental
realizar uma avaliação por observação direta para confirmar as hipóteses iniciais sobre os ABC's. Caso
necessário, avaliações adicionais podem ser realizadas para obter mais informações. Por fim, é essencial
realizar uma análise funcional, que envolva identificar as variáveis que evocam e manter o problema de
comportamento, antes de implementar estratégias de intervenção.
Esses passos são fundamentais para compreender e abordar comportamentos problemáticos, permitindo
a identificação das variáveis que evocam e mantêm tais comportamentos, antes de implementar
estratégias de intervenção.
De acordo com a Análise do Comportamento, a emoção é definida como uma alteração na predisposição
para ação, ou seja, uma mudança na probabilidade de uma classe de respostas sob controle de uma
classe de estímulos.
As emoções não se referem apenas ao que a pessoa sente, mas sim a toda a alteração no repertório total
do indivíduo, ou seja, as mudanças em um amplo conjunto de comportamentos e operações ambientais.
Em resumo, a emoção, na perspectiva da Análise do Comportamento, é uma alteração na probabilidade
de respostas sob controle de estímulos, que envolve um amplo conjunto de comportamentos e operações
ambientais
De acordo com a Análise do Comportamento, o ambiente exerce duas funções: a função de estímulo, que
é a capacidade de alterar a probabilidade de ocorrência de respostas, e a função de reforço, que é a
capacidade de alterar a probabilidade de ocorrência de respostas futuras
Zanotelli (2016) discute a perspectiva da Análise do Comportamento sobre as emoções, destacando a
interação entre comportamento respondente e operante. Ela enfatiza que as emoções não são apenas
estados do organismo, mas sim alterações na predisposição para ação. Além disso, abordamos a inter-
relação entre processos operantes e respondentes, e a diferenciação entre eventos públicos e privados.
Ela também destaca a importância de compreender as emoções na clínica comportamental.
11) De acordo com a Análise do Comportamento, os transtornos psiquiátricos podem ser compreendidos
como comportamentos multideterminados, podendo ter em sua origem e em sua manutenção causas
atribuídas à Filogênese, Ontogênese e Cultura. Explique-as.
Filogênese : Refere-se à história evolutiva da espécie. A análise do comportamento considera que os
seres humanos são "parecidos" com os animais, havendo uma continuidade entre as espécies. Portanto,
é válido estudar organismos mais simples em interações mais simples com o ambiente para ter maior
possibilidade de controle experimental. Além disso, uma observação de comportamentos
psicopatológicos em animais, como depressão, neurose, colite ulcerativa, entre outros, pode revelar
aspectos de controle da psicopatologia humana.
Cultura : Refere-se ao ambiente social e cultural em que o indivíduo está inserido. A análise do
comportamento considera que o comportamento é ordenado e obedece a critérios, e a explicação para o
comportamento psicopatológico pode ser encontrada na cultura e na história de vida do indivíduo. Além
disso, a sensibilidade ao pareamento entre estímulos, que é uma característica do comportamento
respondente condicionado, está relacionada à cultura e ao ambiente social.
Cultura : Refere-se ao ambiente social e cultural em que o indivíduo está inserido. A análise do
comportamento considera que o comportamento é ordenado e obedece a critérios, e a explicação para o
comportamento psicopatológico pode ser encontrada na cultura e na história de vida do indivíduo. Essas
premissas destacam a importância de considerar a evolução da espécie, a história de vida do indivíduo e
o ambiente cultural em que está inserido para compreender os transtornos psiquiátricos sob a
perspectiva da análise do comportamento
16) Quais as etapas básicas que consiste na Reestruturação Cognitiva? Cite-as e descreva-as.
17) Quais as etapas básicas que consiste o Treino de Habilidades Cognitivas de Enfrentamento? Cite-as
e descreva-as.