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Revisão Comportamental e

Cognitivo-Comportamental
Enade - Unifamma
Behaviorismo Metodológico
• Watson – 1913

• "Por que não fazemos daquilo que podemos observar, o corpo de estudo
da Psicologia?“ (Watson)

• Uma teoria é científica, se e só se puder ser empiricamente verificável –


Positivismo lógico.
Objeto de estudo S-R
Método Dualista
Behaviorismo Metodológico
- Estudar o comportamento por si mesmo;
- Opor-se ao mentalismo;
- Aderir ao evolucionismo biológico;
- Adotar o determinismo materialístico;
- Usar procedimentos objetivos na coleta de dados, rejeitando a introspecção;
- Realizar experimentação;
- Realizar testes de hipótese de preferência com grupo controle.
PRIMEIRA ONDA

Behaviorismo Radical
• B.F. Skinner – 1945
• Ele é radical em dois sentidos:
• por negar radicalmente (i.e., negar absolutamente) a existência
de algo que escapa ao mundo físico, que não tenha uma
existência identificável no espaço e no tempo (mente,
consciência, cognição) como CAUSA;
• e por radicalmente aceitar (i.e., aceitar integralmente) todos os
fenômenos comportamentais.
Behaviorismo Radical
• Monista;

• Causa dos comportamentos: Modelo de seleção pelas


consequências:
- Filogênese
- Ontogênese
- Cultura
Behaviorismo Radical
- Estudar o comportamento por si mesmo;
- opor-se ao mentalismo;
- aderir ao evolucionismo biológico;
- adotar o determinismo materialístico;
Comportamento respondente
• Tipo de comportamento cuja principal fonte de controle encontra-se nos estímulos antecedentes.

• Preparação mínima para o primeiro contato com o ambiente

• “não-voluntário”

• interações estímulo-resposta (ambiente-sujeito) incondicionadas,

• nas quais certos eventos ambientais confiavelmente eliciam certas respostas do organismo que
independem de "aprendizagem"
Propriedades dos Reflexos
• S deve ter determinada intensidade

• Há um limiar para que o S elicie uma R

• Magnitude, duração e latência variam


Os reflexos e as emoções
• Nascemos preparados para ter algumas respostas emocionais
quando determinados S surgem em nosso ambiente.

• Emoções surgem em função de situações, as quais acarretam


mudanças fisiológicas.

• Em algum momento da evolução das espécies, ter


determinadas Rs emocionais em função da apresentação de
alguns S mostrou ter valor de sobrevivência.
O condicionamento respondente
• Chamamos de condicionamento respondente (reflexo), pavloviano
ou clássico

• o processo através do qual um outro estímulo que a princípio era


neutro, passa a adquirir a função de eliciar (provocar) uma resposta
reflexa.

• Este estímulo só adquire tal função porque foi associado a um


estímulo que tem a função inata de provocar uma resposta reflexa.
Condicionamento respondente e emoções
• Podemos aprender emoções que não estavam presentes no nascimento.

• um reflexo é
condicionado a
partir de outro
existente.
O condicionamento respondente

• É difícil controlar emoções, pois elas são respostas reflexas – uma pessoa
que tem fobia não decide sobre ter medo ou não do S.

• A razão de responder emocionalmente de formas diferentes aos mesmos S


está na história de condicionamento de cada um de nós.
Ex condicionamento respondente
• Barulho do dentista,
• náusea ao cheiro de determinada comida
• Medo pessoas de branco, injeção
• Falar em público, situação constrangedora
• Medo de pena
• Barata
• Sentir-se bem ou mal ao ouvir uma música
• Sentir prazer em relações sexuais diferenciadas – coprofilia, necrofilia.
• Excitação a ouvir determinadas palavras de amor e ao ser chicoteadas
• Excitação sexual à luz de velas
• Medo de dirigir em dias de chuva
• “você é um inútil” – força do condicionamento, ouvidas em situação de punição
O condicionamento respondente
• Extinção:

• Enfraquecimento da resposta reflexa condicionada


até que esta desapareça.

• Isso é feito rompendo-se a associação entre estímulo


incondicionado e condicionado.
Extinção respondente
• Contracondicionamento: condicionar uma resposta
incompatível com aquela produzida pelo estímulo
incondicionado.

• Dessensibilização sistemática: divide a extinção em pequenos


passos, fazendo com que ocorra contato com estímulos
gradativamente parecidos com o estímulo aversivo,

• até que possa se sentir relaxado diante do estímulo principal.

• Hierarquia da ansiedade.
Recuperação espontânea
• Aumento no responder após um período de decréscimo ou ausência de respostas.

• Após a extinção respondente, a força do reflexo pode voltar espontaneamente.

• Se o animal for removido da situação experimental por cerca de um dia após uma
CR ter sido extinta e depois colocado de volta na configuração experimental e ser
objeto de uma segunda sessão de extinção, é provável que a CR ocorrerá novamente
durante as poucas primeiras tentativas da segunda sessão de extinção (Sniffy, p. 48).
Comportamento Operante
• “Uma parte significativa do comportamento humano (e de outros animais) não é
eliciada por estímulos antecedentes.

• O comportamento respondente sozinho não consegue explicar a complexidade do


comportamento humano.

• Esses comportamentos modificam o ambiente e essas modificações no ambiente


levam, por sua vez, a modificações no comportamento subsequente”
Públicos e privados
Comportamentos operantes constituem a maior
parte das atitudes visíveis/públicos dos seres
humanos,

mas até mesmo aquela atividade frequentemente


invisível (como pensamentos) são
comportamentos operantes.
Mente
• A noção de mente, inventada culturalmente para explicar a ocorrência dos
comportamentos encobertos

• nos levou a perder de vista o fato de que comportamentos encobertos são


operantes, do mesmo modo que os comportamentos visíveis.

• A mente passou a ser tomada como explicação dos comportamentos


visíveis e, deste modo, as causas reais desses comportamentos têm
passado despercebidas.
Contingência
• Regras que especificam relações entre eventos ambientais ou entre
comportamento e eventos ambientais.

• Pode significar qualquer relação de dependência entre eventos ambientais ou


entre eventos comportamentais e ambientais (Catania, 1993).

• Diferente de relações de não-contingência: Contiguidade, onde os eventos em


justaposição de eventos, de espaço ou tempo, independente da causação
(Catania, 1993, p.61).
Ambiente
• conjunto de condições ou circunstâncias que afetam o
comportar-se, não importando se estas condições estão
dentro ou fora da pele (Smith, 1983).

• o ambiente é externo à ação, não ao organismo.


Consequência

• A maior parte de nossos comportamentos


produz consequências, mudanças no ambiente.

• As consequências de nossos comportamentos


vão influenciar suas ocorrências futuras.
Comportamento Operante
• Consequências que aumentam a probabilidade de o comportamento
voltar a ocorrer chamamos de Reforço.

Importante: características físicas ou a natureza de um estímulo NÃO


podem qualificá-lo como reforçador.
Comportamento Operante
Tríplice contingência / Análise Funcional

A B C Legenda:
Sd ou SA – Estímulo
discriminativo ou
antecedente

S R S
R – Resposta
d R SR – Estímulo
Reforçador
Comportamento Operante
• Reforçadores naturais: a consequência é produto direto
do próprio comportamento

• Reforçadores arbitrários: a consequência é produto


indireto do comportamento.
Comportamento operante
 Reforçadores Primários: intrínsecos, não requer um
treinamento especial para atuar como reforçador ou punidor
(alimento e choque)

 Reforçadores Secundários (condicionados): S que não


possuem um poder intrínseco de reforço ou de punição, mas
adquirem a capacidade de atuar como reforçadores ou
punidores caso sejam combinados com reforçadores ou
punidores primários.
Comportamento Operante
Outros efeitos do reforço:
1. Aumento na probabilidade da resposta
2. Diminuição da frequência de outros comportamentos diferentes do comportamento
reforçado
3. Diminuição da variabilidade na topografia da resposta reforçada.
Comportamento Operante
• Extinção Operante: consiste na suspensão do reforço. Tal
procedimento tem como resultado a gradual diminuição da
frequência de ocorrência do comportamento (processo de extinção do
comportamento operante).

• Outros efeitos da extinção:


1. Aumento na frequência da resposta no início do processo de extinção;
2. Aumento na variabilidade da topografia da resposta;
3. Eliciação de respostas emocionais (raiva, ansiedade, irritação, frustração,
etc)
Comportamento Operante
• Resistência a extinção: tempo ou número de vezes que um
organismo continua emitindo uma resposta após a suspensão do
seu reforço.

• Indivíduos perseverante, cabeça-dura ou teimosos tem alta


resistência a extinção.
Comportamento Operante
• Fatores que influenciam a resistência a extinção:
1. Número de reforços anteriores;
2. Custo da resposta;
3. Esquemas de reforços.

• Recuperação espontânea: um comportamento após se extinto pode


aumentar de frequência sem que haja novas apresentações de
reforço.
Comportamento Operante
• Modelagem: procedimento de reforçamento diferencial de aproximações
sucessivas de um comportamento. O resultado é a instalação de um novo
comportamento.
• Neste procedimento é fundamental a imediaticidade do reforço.

• Exemplo: aquisição da linguagem.


Controle Aversivo
• “Quase todos os seres vivos agem buscando livrar-se de contatos
prejudiciais... Provavelmente, esse tipo de comportamento desenvolve-se
devido ao seu valor de sobrevivência (Skinner, 1983, p. 24).

• Reforço Negativo
• Punição Positiva
• Punição Negativa
Contingências de reforço negativo
• Retirada de estímulos aversivos do ambiente – FUGA e ESQUIVA

• Quando estamos com dor de cabeça e tomamaos um analgésico.


• Colocar óculos de sol para amenizar a luminosidade na retina.
• Passar protetor solar para evitar queimaduras
• Caso a namorada brigue com seu namorado quando ele fuma, é provável que o namorado passe a chupar bala
após fumar um cigarro.
• Arrumar o quarto logo que acordamos para evitar reclamações da mãe;
• Fazer uma revisão no carro antes de viajar;
• Alguém está lhe contando uma história muito chata;
• se você "desconversa" e sai de perto do sujeito antes de ele começar a contar histórias chatas.
Contingências de reforço negativo
• Fuga ou esquiva?

1. Arrumar o quarto logo que acordamos para evitar reclamações da mãe;


2. Fazer uma revisão no carro antes de viajar;
3. Alguém está lhe contando uma história muito chata;
4. se você "desconversa" e sai de perto do sujeito antes de ele começar a
contar histórias chatas.
Punição
• Tipo de consequência do comportamento que torna sua ocorrência menos provável.

• Tanto a punição positiva como a punição negativa diminuem a probabilidade de o


comportamento ocorrer.

• É fundamental chamar a atenção para o fato de que a punição é definida funcionalmente, ou seja,
para dizermos que houve uma punição, é necessário que se observe uma diminuição na frequência
do comportamento.

• Por isso, não existe um estímulo que seja punidor por natureza, só podemos dizer que o estímulo é
punidor caso ele reduza a frequência do comportamento do qual é consequente.
Suspensão da contingencia punitiva:
recuperação da resposta
• Um comportamento que outrora fora punido pode deixar de sê-lo e talvez
tenha sua frequência restabelecida.

• Um dos objetivos terapêuticos é, portanto, criar condições para que o


cliente se exponha novamente às contingências.
Punição negativa e extinção
• A punição suprime rapidamente a resposta, enquanto a extinção produz uma diminuição
gradual na probabilidade de ocorrência da resposta.

• Rato pressionando a barra


• Extinção
• Punição

• Ao aludirmos à punição, não nos referimos à suspensão da consequência que reforça o


comportamento, mas, sim, de uma outra consequência que diminui a probabilidade de sua
ocorrência.
Efeitos colaterais do controle aversivo
• Punir comportamentos inadequados ou indesejados é muito mais fácil e tem efeitos mais imediatos do que reforçar
positivamente comportamentos adequados. Entretanto, o controle aversivo apresenta uma série de efeitos colaterais que tornam
seu uso desaconselhado por vários autores comportamentais.

• Eliciação de outros comportamentos além do punido


- no indivíduo punido
- no punidor
- com o condicionamento respondente.

• Supressão de outros comportamentos além do punido

• Emissão de respostas incompatíveis ao comportamento punido

• Contracontrole
Quais as alternativas ao controle aversivo?

• Reforço positivo em lugar de reforço negativo


• Extinção em vez de punição
• Reforçamento diferencial
• Aumento da densidade de reforços para outras alternativas
Eis algumas das coisas ditas sobre o Behaviorismo ou a
Ciência do Comportamento
1. O Behaviorismo ignora a consciência, os sentimentos e os estados
mentais.
2. Apresenta o comportamento como um conjunto de respostas a um
estímulo, descrevendo a pessoa como um autônomo, um robô, um
fantoche, uma máquina.
3. Não tenta explicar os processos cognitivos.
4. Não considera as intenções ou os propósitos.
5. Não consegue explicar as realizações criativas.
SEGUNDA ONDA

Teoria Cognitivo-Comportamental
• Aaron Beck, 1960.
• Construiu o Modelo cognitivo da depressão.
• Pacientes depressivos sofriam de fluxo constante de pensamentos
negativos automáticos.
Psicoterapia cognitiva
• Diferente da psicanálise, o material trazido não é interpretado pelo terapeuta,

• mas elaborado em conjunto com o paciente para identificar, examinar e corrigir


as distorções de pensamento que causam sofrimento emocional.

• Diferente da A.C., que enfatiza o determinismo ambiental probabilístico,


propõe testagem ao pensamento, e não a seu comportamento encoberto.
Psicoterapia Cognitiva
Características que estão no núcleo das TCCs:

1. A atividade cognitiva influencia o comportamento.

2. A atividade cognitiva pode ser monitorada e alterada.

3. O comportamento desejado pode ser influenciado por


mudanças cognitivas.
Teoria da Depressão de Beck
• Esquemas ficam latentes até que sejam ativados por estímulos
relevantes.

• A ativação ocorre quando um S corresponde a um esquema;


Formas principais de esquemas
mal-adaptativos
• Perpetuam-se através de:
- Manutenção do esquema: pensa e se comporta para manter o
esquema (Profecia auto-realizadora – ser abandonada).

- Evitação do esquema: procura maneiras de evitar a ativação


dos esquemas e o sofrimento associado (vulnerável, suscetível
a ser ferido – controla).

- Compensação do esquema: age aparentemente de forma a


contradizer o esquema (incapaz - amado).
Níveis de cognição
Surge na mente
diante de diversas
situações • Pensamentos automáticos

Aparecem sob forma


de regras e suposições
• Crenças intermediárias

Nível mais profundo, a


respeito de si, dos
• Crenças centrais outros e do mundo*
• A modificação do PA melhora o humor do paciente;

• A modificação da crença nuclear melhora o transtorno.


Terapia cognitiva de Beck
Emoções,
Abordagem Modelo
reações e
Estruturada, colaborativo
comportamentos
ligados à avaliação
Determinada Participação
que o sujeito tem
teoricamente ativa
do mundo*

Cognição Auto-descoberta e
Emoção Duração limitada
Comportamento experimentação

Técnicas Modificação de
Voltada para Específicas pensamentos e
o aqui e o agora Cognitivas e crenças
comportamentais disfuncionais
Meta da teoria cognitivo-comportamental
• Nosso trabalho é identificar os pensamentos que passam na cabeça da pessoa,

• descobrir se as avaliações e interpretações que ela dá para as situações está


acertada, e se é útil olhar para as coisas como ela olha.

• Desejamos substituir pensamentos e crenças disfuncionais por outros mais


adaptativos e funcionais.

• Novas habilidades cognitivas e comportamentais permitem que situações


novas e difíceis sejam enfrentadas com sucesso, de maneira mais adequada.
Elementos da TCC

• Formulação e Psicoeducação

• Exercícios, experimentos e tarefas - Técnicas


comportamentais, cognitivas e lição de casa
(monitoramento e modificação).
Técnicas cognitivas
• Concentra-se nas crenças mal-adaptativas do paciente.

• Exploração das crenças;


• Confronto com a realidade;
• Correção e modificação das crenças mal-adaptativas.

• Monitoramento de pensamento;
• Identificação de distorção;
• Desenvolvimento de cognição alternativa;
• Habilidades novas;
Técnicas comportamentais
• Monitoramento do comportamento pode levar a ganhos
substanciais.

• Aumentar participação em atividades prazerosas;


• Programar atividades;
• Fragmentar tarefas (emprego);
• Técnicas de relaxamento;
• Dessensibilização sistemática;
• Dramatização de situações
• Treino de assertividade.
Mudanças emocionais

• Educação afetiva;
• Monitoramento afetivo;
• Controle de afeto;

- Toda vez que evita lidar com a situação temida, aumenta o temor daquela
situação.

- Para enfrentá-los, é preciso expor-se, com estratégias e habilidades adequadas.


Tarefas de casa
• Continuidade do trabalho no decorrer da semana.

• O terapeuta orienta e questiona o paciente ao longo das semanas.

• Tarefas definidas em conjunto.

- Leitura de um livro,
- realização de uma tarefa protelada,
- Monitoração,
- Observação dos pensamentos que surgirem durante a tarefa.
• A terapia cognitiva visa ajudar as pessoas a

desenvolver crenças saudáveis sobre si como seres

competentes e capazes de serem amados, além de

conferir-lhes habilidades cognitivas e

comportamentais para viverem suas vidas plenamente.


TERCEIRA ONDA
Terapias Contextualistas

-Flexibilidade psicológica
-Aceitação de sentimentos, pensamentos e sensações
-Técnica de Mindfulness (o aqui e o agora)

• ACT – Terapia de Aceitação e Compromisso (Steven Hayes)


Teoria dos Quadros Relacionais (RFT)

• FAP - Terapia Analítico-Funcional (Robert Kohlenberg &


Mavis Tsai)

• DBT – Terapia Comportamental Dialética (Marsha Linehan)


ACT (Acceptance and commitment therapy)
Terapia de Aceitação e Compromisso
Focos da Intervenção – Aceitação e compromisso

- Aceitação - aceitar pensamentos e emoções como realmente são, e


não como parecem ser.

- Escolha - Escolhas consistentes baseadas em nossa


experiência/história.

- Ação - Na direção daquilo que pode ser mudado – futuro e


comportamentos abertos.
DBT (Dialectical Behavior Therapy)
Terapia Comportamental Dialética

- Marsha Linehan em 1987 especificamente para o transtorno de


personalidade borderline.

- Objetivo promover a eficácia interpessoal, regulação emocional,


tolerância a estresses e autocontrole.

- O tratamento é estruturado e planejado de acordo com as


habilidades emocionais e sociais positivas do cliente.
FAP (Functional Analytic Psychotherapy)
Psicoterapia Analítico-Funcional
- Desenvolvida por Robert Kohlenberg e Mavis Tsai (déc. de 90)

- Proposta de estudo da relação terapêutica tendo como referencial


o Behaviorismo Radical.

- Os Comportamentos Clinicamente Relevantes (CCR) são os


comportamentos que ocorrem ao vivo e a cores com o terapeuta e
que têm relação com o motivo que levou a pessoa a buscar
terapia.
FAP (Functional Analytic Psychotherapy)
Psicoterapia Analítico-Funcional

- CCR1 – descrevem os comportamentos-problema que ocorrem


durante a sessão;

- CCR2 – descrevem comportamentos de melhora do cliente na


sessão; e

- CCR3 – são descrições verbais do cliente sobre as variáveis


de controle de seu próprio comportamento
Objeções à Terceira Onda

Não houve uma segunda ou terceira onda no Brasil,


mas uma continuidade teórica consistente

As propostas de aplicação avançaram para além dos


dados produzidos experimentalmente

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