Reflexão Cognitiva e Tomada de Decisão

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Journal of Economic Perspectives—Volume 19, Número 4—Outono de 2005—Páginas 25–42
Reflexão Cognitiva e Tomada de Decisão
Shane Frederick
capacidade cognitiva em uma variedade de maneiras importantes e sem importância. Em

As pessoas
emcom maior
média, elescapacidade
vivem mais,cognitiva
ganham (ou “QI”)
mais, têmdiferem daquelas
memórias com menor
de trabalho maiores,
tempos de reação mais rápidos e são mais suscetíveis a ilusões visuais (Jensen, 1998). Apesar
da diversidade de fenômenos relacionados ao QI, poucos tentaram entender – ou mesmo
descrever – suas influências no julgamento e na tomada de decisões. Estudos sobre preferência
temporal, preferência de risco, ponderação de probabilidade, aversão à ambigüidade, efeitos
de dotação, ancoragem e outros tópicos amplamente pesquisados raramente fazem qualquer
referência aos possíveis efeitos de habilidades cognitivas (ou traços cognitivos).
Os pesquisadores de decisão podem negligenciar a capacidade cognitiva porque
estão mais interessados no efeito médio de alguma manipulação experimental. Nesta
visão, as diferenças individuais (em inteligência ou qualquer outra coisa) são
consideradas um incômodo – apenas outra fonte de variação “inexplicada”. Em segundo
lugar, a maioria dos estudos é realizada em universitários, que são amplamente
percebidos como bastante homogêneos. Terceiro, caracterizar diferenças de
desempenho em tarefas cognitivas requer termos (“QI” e “aptidões” e outros) aos quais
muitos se opõem por causa de sua associação com políticas discriminatórias. Em suma,
os pesquisadores podem relutar em estudar algo que não consideram interessante, que
não varia muito dentro do conjunto de assuntos convenientemente obtido e que, de
qualquer maneira, apenas os colocará em apuros.
Mas, como notam Lubinski e Humphreys (1997), um aspecto negligenciado não
deixa de operar porque é negligenciado, e não há uma boa razão para ignorar a
possibilidade de que a inteligência geral ou várias habilidades cognitivas mais específicas
sejam importantes determinantes causais da tomada de decisão. Para provocar o interesse neste
y Shane Frederick é Professor Assistente de Ciências Gerenciais, Sloan School of Management,

Massachusetts Institute of Technology, Cambridge Massachusetts. Seu endereço de e-mail é
shanefre@mit.edu.
26 Jornal de Perspectivas Econômicas
tópico negligenciado, este artigo apresenta um “Teste de Reflexão Cognitiva” de três itens
(CRT) como uma medida simples de um tipo de capacidade cognitiva. Mostrarei que as pontuações
do CRT são preditivas dos tipos de escolhas que aparecem com destaque em testes de teorias de
tomada de decisão, como a teoria da utilidade esperada e a teoria da perspectiva. De fato, a relação
às vezes é tão forte que as próprias preferências efetivamente funcionam como expressões de
habilidade cognitiva – um fato empírico que implora por uma explicação teórica.
Depois de apresentar o CRT, examino suas relações com duas importantes características de
tomada de decisão: preferência temporal e preferência de risco. O CRT é então comparado com
outras medidas de capacidade cognitiva ou “estilo” cognitivo, incluindo o Wonderlic Personnel Test
(WPT), a escala Need For Cognition (NFC) e as pontuações SAT e ACT autorrelatadas. O CRT exibe
uma diferença considerável entre homens e mulheres, e discuto como isso se relaciona com as
diferenças sexuais nas preferências de tempo e risco. A seção final discute a interpretação das
correlações entre habilidades cognitivas e características de tomada de decisão.
O Teste de Reflexão Cognitiva (CRT)
Muitos pesquisadores enfatizaram a distinção entre dois tipos de processos cognitivos: aqueles
executados rapidamente com pouca deliberação consciente e aqueles que são mais lentos e
reflexivos (Epstein, 1994; Sloman, 1996; Chaiken e Trope, 1999; Kahneman e Frederick, 2002). .
Stanovich e West (2000) chamaram esses processos de “Sistema 1” e “Sistema 2”, respectivamente.
Os processos do Sistema 1 ocorrem espontaneamente e não requerem ou consomem muita atenção.
Reconhecer que o rosto da pessoa que entra na sala de aula pertence ao seu professor de matemática
envolve processos do Sistema 1 – ocorre instantaneamente e sem esforço e não é afetado por
intelecto, estado de alerta, motivação ou dificuldade do problema matemático que está sendo resolvido
no momento. Por outro lado, encontrar 19163 com duas casas decimais sem uma calculadora envolve
processos do Sistema 2 — operações mentais que exigem esforço, motivação, concentração e a
execução de regras aprendidas.1 O problema 19163 não permite nenhum papel para o Sistema 1.
Nenhum número vem espontaneamente à mente como uma possível resposta. Alguém com
conhecimento de um algoritmo e motivação para executá-lo pode chegar à resposta exata
(138.43), mas o problema não oferece uma solução intuitiva.
Em contraste, considere este problema:
Um bastão e uma bola custam $ 1,10. O bastão custa R$ 1,00 a mais do que a bola.
Quanto custa a bola? centavos
Aqui, uma resposta intuitiva vem rapidamente à mente: “10 centavos”. Mas essa resposta “impulsiva”
está errada. Qualquer um que reflita sobre isso mesmo por um momento
1
Para uma discussão sobre a distinção entre o Sistema 1 e o Sistema 2 no contexto da heurística de escolha,
consulte Frederick (2002).
Shane Frederick 27
figura 1
O Teste de Reflexão Cognitiva (CRT)
(1) Um bastão e uma bola custam $ 1,10 no total. O bastão custa R$ 1,00 a mais do que a bola.
Quanto custa a bola? _____ centavos
(2) Se 5 máquinas levam 5 minutos para fazer 5 widgets, quanto tempo levaria
100 máquinas para fazer 100 widgets? _____ minutos
(3) Em um lago, há um canteiro de nenúfares. Todos os dias, o patch dobra de tamanho.

Se leva 48 dias para o remendo cobrir todo o lago, quanto tempo levará para o remendo
cobrir metade do lago? _____ dias
reconheça que a diferença entre $ 1,00 e 10 centavos é de apenas 90 centavos, não $ 1,00
como estipula o problema. Nesse caso, detectar esse erro equivale a resolver o problema,
pois quase todo mundo que não responde “10 centavos” dá, na verdade, a resposta correta:
“5 centavos”.
Em um estudo realizado em Princeton, que mediu as preferências de tempo usando
recompensas reais e hipotéticas, aqueles que responderam “10 centavos” foram
significativamente menos pacientes do que aqueles que responderam “5 centavos” . produzir
respostas errôneas impulsivas foram incluídos com o problema "bastão e bola" para formar
um "Teste de Reflexão Cognitiva" (CRT) simples de três itens, mostrado na Figura 1. Os três
itens no CRT são "fáceis" no sentido de que sua solução é facilmente entendida quando
explicada, mas chegar à resposta correta geralmente requer a supressão de uma resposta
errônea que vem “impulsivamente” à mente.
A proposição de que os três problemas CRT geram uma resposta “intuitiva” incorreta é
apoiada por vários fatos. Primeiro, entre todas as possíveis respostas erradas que as pessoas
podem dar, as respostas intuitivas postuladas (10, 100 e 24) dominam. Em segundo lugar,
mesmo entre aqueles que responderam corretamente, a resposta errada foi muitas vezes
considerada em primeiro lugar, como fica evidente pela introspecção, relatos verbais e
rabiscos na margem (por exemplo, 10 centavos foi frequentemente riscado ao lado de 5
centavos, mas nunca o contrário ). Em terceiro lugar, quando solicitados a julgar a dificuldade
do problema (estimando a proporção de outros respondentes que os resolveriam
corretamente), os respondentes que erraram os problemas pensaram que eram mais fáceis
do que os respondentes que os resolveram. Por exemplo, aqueles que responderam 10
centavos ao problema “bastão e bola” estimaram que 92% das pessoas o resolveriam
corretamente, enquanto aqueles que responderam “5 centavos” estimaram que “apenas”
62% o fariam. (Ambos foram superestimados consideravelmente.) Presumivelmente, as
pessoas de “5 centavos” riscaram mentalmente 10 centavos e sabiam que nem todos fariam isso, enquanto as p
2
O problema “taco e bola” foi posteriormente usado por Nagin e Pogarsky (2003) em um experimento de laboratório sobre
trapaça. Quando os entrevistados podiam obter uma recompensa de $ 20 por responder corretamente a seis perguntas triviais,
aqueles que respondiam 10 centavos eram significativamente mais propensos a desafiar o pedido do experimentador para
completar a tarefa sem olhar para as respostas.
pensei que o problema era muito fácil de perder. Em quarto lugar, os respondentes se saem
muito melhor em problemas análogos que exigem mais computação. Por exemplo, os
entrevistados erram o problema “taco e bola” com muito mais frequência do que o problema
“banana e bagel”: “Uma banana e um bagel custam 37 centavos. A banana custa 13 centavos
a mais que o bagel. Quanto custa o bagel?”
O CRT foi administrado a 3.428 entrevistados em 35 estudos separados durante um
período de 26 meses, começando em janeiro de 2003. A maioria dos entrevistados era
graduada em várias universidades no centro-oeste e nordeste que receberam $ 8 para
preencher um questionário de 45 minutos que incluía o CRT e medidas de várias características
de tomada de decisão, como tempo e preferências de risco.3 Na página em que o CRT
apareceu, os entrevistados foram informados apenas: “Abaixo estão vários problemas que
variam em dificuldade. Tente responder o máximo que puder.”
A Tabela 1 mostra as médias de pontuação em cada local e o percentual de acertos de
0, 1, 2 ou 3 itens. A maioria das análises a seguir compara o grupo “baixo” (aqueles que
pontuaram 0 em 3) com o grupo “alto” (aqueles que pontuaram 3 em 3).
Os dois grupos “intermediários” (aqueles que pontuaram 1 ou 2) normalmente ficaram entre
os dois grupos extremos em qualquer medida dependente analisada. Assim, focar a atenção
nos dois grupos “extremos” simplifica a exposição e análise sem afetar as conclusões.
Como a maioria dos entrevistados eram estudantes universitários de escolas seletivas,

os dois grupos “extremos” que formaram a base para a maioria das comparações estatísticas
eram muito mais semelhantes em habilidades cognitivas do que dois grupos extremos
formados pela população em geral. Assim, as diferenças de grupo relatadas aqui provavelmente
subestimam as diferenças que teriam sido observadas se uma amostra mais representativa
tivesse sido usada.
Reflexão cognitiva e preferências de tempo
A noção de que pessoas mais inteligentes são mais pacientes – que desvalorizam ou
“descontam” menos as recompensas futuras – prevaleceu por algum tempo. Por exemplo, em
seus Novos Princípios de Economia Política (1834, pp. 57), Rae escreve: “A força dos poderes
intelectuais, dando origem ao raciocínio e hábitos reflexivos. . . traz diante de nós o futuro. . .
em sua força legítima, e exortar a propriedade de provê-lo.”
A relação amplamente presumida entre capacidade cognitiva e paciência foi testada em
vários estudos, embora de forma bastante assistemática. Melikian (1959) pediu a crianças de
cinco a doze anos que fizessem um desenho de um homem, que poderiam trocar por 10 fils
(cerca de 3 centavos) ou por uma “nota promissória” resgatável por 20 fils dois dias depois.
Os que optaram pela nota promissória pontuaram um pouco mais em um teste de inteligência
baseado na avaliação daqueles
3
Houve três exceções a isso: 1) os participantes da Carnegie Mellon University completaram a pesquisa
como parte da aula; 2) os participantes do 4 de julho receberam “apenas” uma barra de sorvete congelada;
e 3) os participantes do estudo na web não foram pagos, embora tenham participado de um sorteio de iPods
e outros prêmios.
Reflexão Cognitiva e Tomada de Decisão 29
tabela 1
Pontuações CRT, por localização
Pontuação percentual 0, 1, 2 ou 3
"Baixo" “Alto” 3
Locais em que os dados foram coletados Pontuação média de CRT 0 12 N
Instituto de Tecnologia de Massachusetts 2,18 7% 16% 30% 18% 27% 48% 61

Universidade de Princeton 1,63 28% 24% 24% 26% 25% 26% 121
Exibição de fogos de artifício em Boston 1.53 25% 25% 20% 37% 24% 26% 195
Universidade Carnegie Mellon 1.51 31% 33% 23% 39% 25% 25% 746
Universidade de Harvardb 1.43 22% 50% 25% 13% 51% 20% 51
Universidade de Michigan: Ann Arbor 1.18 22% 21% 49% 29% 16% 14% 1267
estudos baseados na webc 1,10 64% 21% 10% 13% 525
Universidade Bowling Green 0,87 12% 52
Universidade de Michigan: Dearborn 0,83 6% 154
Michigan State University 0,79 6% 118
Universidade de Toledo 0,57 5% 138
No geral 1.24 33% 28% 23% 17% 3428
Notas: a Os entrevistados neste estudo eram pessoas fazendo piqueniques ao longo das margens do Rio Charles antes
da queima de fogos de 4 de julho. Suas idades variavam de 15 a 63 anos, com uma média de 24 anos. Muitos dos
participantes mais jovens eram presumivelmente estudantes de uma faculdade na área de Boston ou Cambridge. A maioria
completou a pesquisa em pequenos grupos de amigos ou familiares. Embora tenham sido solicitados a não discuti-lo até
que todos em seu grupo o tivessem concluído, alguns podem ter feito isso. (Isso, presumivelmente, elevaria as pontuações
do CRT em relação à maioria dos outros estudos nos quais a participação foi supervisionada mais de perto.)
b
Os participantes deste estudo eram todos membros de um grupo coral de estudantes, que era predominantemente
feminino. Ao contrário de outras localidades em que os números de homens e mulheres eram comparáveis, 42 dos 51
participantes deste estudo eram mulheres. c Estes eram participantes de dois estudos on-line, compostos por estudantes
universitários e outros cujos endereços de e-mail foram obtidos de varejistas on-line.
desenhos.4 Funder e Block (1989) pagaram a jovens de 14 anos para participar de seis sessões
experimentais. Para cada uma das primeiras cinco sessões, eles poderiam escolher entre receber $ 4 ou
renunciar (“investir”) seu pagamento de $ 4 por $ 4,80 na sexta e última sessão. Os adolescentes com QI
mais alto optaram por investir mais dinheiro.
Na sequência de uma extensa série de experimentos investigando a capacidade de crianças em idade pré-
escolar de adiar a gratificação (Mischel, 1974), Shoda, Mischel e Peake (1990) descobriram que as crianças
que esperaram mais tempo antes de sucumbir ao impulso de tomar uma a recompensa inferior imediatamente
disponível teve uma pontuação mais alta em seus SATs realizados mais de uma década depois. Da mesma
forma, Parker e Fischhoff (2005) descobriram que as pontuações em um teste de vocabulário feito por volta
dos onze anos previam a tendência do indivíduo, por volta dos 18 anos, de preferir uma recompensa maior
mais tarde do que uma menor mais cedo (por exemplo, $ 120 em quatro semanas para $ 100 amanhã).
Usando pequenas recompensas reais, Benjamin e Shapiro (2005) descobriram que os entrevistados com
pontuações de matemática mais altas no SAT
4
Dada a faixa relativamente ampla de idades neste estudo, ainda não está claro se essa relação é atribuível à inteligência,
per se, ou à idade, que pode estar correlacionada com o desenvolvimento da habilidade artística ou paciência ou confiança
ou algum outro traço específico que pode ser distinto da capacidade cognitiva.
(ou seu equivalente chileno) eram mais propensos a escolher uma recompensa posterior maior
em vez de uma menor (por exemplo, preferir um cheque pré-datado de US$ 5,05 a um cheque
de US$ 5,00 que pode ser descontado imediatamente). No entanto, Monterosso et al. (2001)
não encontraram nenhuma relação entre o QI de viciados em cocaína e suas taxas de desconto
imputadas, e Kirby, Winston e Santiesteban (2005) não encontraram nenhuma relação confiável
entre as pontuações dos alunos no SAT e o valor que eles ofereceriam por uma recompensa
monetária atrasada (embora eles descobriu que as médias de notas da faculdade se
correlacionavam positivamente com essas ofertas).
Coletivamente, esses estudos apóiam a visão de que a capacidade cognitiva e a
preferência temporal estão de alguma forma conectadas, embora geralmente não tenham se
concentrado nos tipos de decisões intertemporais sobre as quais a capacidade cognitiva exerce
influência, nem explicado por que isso acontece.5 Para esse fim, examinei a relação entre as
pontuações do CRT e vários itens destinados a medir diferentes aspectos da "preferência
temporal". Como mostrado na Tabela 2, estes incluíram várias escolhas hipotéticas entre uma
recompensa imediata e uma recompensa maior atrasada (itens a até e), uma recompensa
imediata e uma sequência de recompensas atrasadas (itens f até h), uma massagem mais curta
e imediata e uma massagem mais longa. massagem mais atrasada (item i) e uma perda
imediata menor ou uma perda atrasada maior (itens j e k).6 O item l pediu aos respondentes
que declarassem sua disposição máxima de pagar para ter um livro enviado durante a noite,
em vez de esperar duas semanas. O item m envolvia dinheiro real. Por meio de uma série de
escolhas, os entrevistados especificaram a menor quantia de dinheiro em quatro dias que
prefeririam a US$ 170 em dois meses, e um deles foi selecionado para realmente receber uma
de suas escolhas. Os itens de n a q pediram aos respondentes que relatassem sua impulsividade,
procrastinação, preocupação com o futuro e preocupações com a inflação em uma escala de
11 pontos variando de -5 (muito menos do que a média das pessoas que responderam a esta
pesquisa hoje) a 5 (muito mais do que o pessoa média que responde a esta pesquisa hoje).7 A
Tabela 2 mostra as respostas dos grupos CRT baixo e alto para cada um dos 17 itens. O
valor relatado é a porcentagem que escolhe a opção do paciente ou a resposta média. Os
subscritos são o número total de entrevistados nos grupos CRT baixo e alto que responderam
a esse item. A coluna mais à direita relata o nível de significância estatística das diferenças de
grupo - os valores-p de um teste qui-quadrado (para respostas dicotômicas) ou um teste t (para
respostas contínuas).
Aqueles que pontuaram mais alto no CRT eram geralmente mais “pacientes”; suas
decisões implicavam taxas de desconto mais baixas. Para escolhas de curto prazo entre
recompensas monetárias, o grupo de alto CRT estava muito mais inclinado a escolher o último maior
5
Shoda, Mischel e Peake (1990) examinaram a disposição de pré-escolares de esperar (por marsh mallows e
pretzels e outros) sob quatro condições experimentais. Eles descobriram que a paciência previu as pontuações do
SAT em apenas uma de suas quatro condições - quando a recompensa atraente, mas inferior, foi exposta
visualmente e nenhuma técnica de distração (como "pensar divertido") foi sugerida. Nas outras três condições, o
comportamento do paciente foi, na verdade, negativamente correlacionado com os escores subseqüentes do SAT.
6
Presumi que atrasar a extração de um dente envolvia uma perda tardia maior , porque durante as duas semanas
intermediárias, a pessoa sofreria dor de dente adicional ou inutilidade adicional por temer a dor da extração que se
aproximava, e que a única razão para não fazê-lo imediatamente era essa dor futura foi descontada em relação à
dor imediata.
7
Entre os itens da Tabela 2, os homens foram mais pacientes para os itens c, k e l, e se preocuparam mais com a
inflação. Não houve diferenças significativas entre homens e mulheres para qualquer outro item.
Shane Frederick 31
mesa 2
Comportamento intertemporal para grupos de CRT baixa e alta
(porcentagem de escolha da opção do paciente ou resposta média)
grupo CRT
Item Escolha ou julgamento intertemporal Baixo Alto Estado. Significado
uma
$ 3.400 este mês ou $ 3.800 no próximo mês 35% 611 $ 100 agora ou $ 140 no 60% 196 p 0,0001 37% 297
b próximo ano 22% 409 $ 100 agora ou $ 1.100 em 10 anos 47% 283 $ 9 agora
100ou
em$ p 0,0001 57% 208 p 0,05
c 10 anos 40% 364 $ 40 imediatamente ou $ 1.000 em 10 anos 50% 135 $ 100
ouagora
$ 20 46% 277 p 0,10 59% 83 43%
d todos os anos por 7 anos 28% 60 $ 400 agora ou $ 100 todos os anos por 10
64%
anos
44 28 72% 43 49% 99 27% 126
e $ 1.000 agora ou $ 100 todos os anos por 25 anos 52% 295 28% 272 30 min. ns
73% 86 65% 242 $ 2,18163
f massagem em 2 semanas ou 45 min. massagem em novembro ns 126
p 0,0001 $ 13381 27%
ns
73% 86 65% 242 $ 2,18163
gh p 0,0001 $ 133810 pns0,1072
eu ns p
p 0,1072 1,0647 1,6447
extraídoPerder
hoje ou$ em
1.000
2 semanas
este anoDisponibilidade
ou perder $ 2.000
para
nopagar
próximo
peloano
envio
78%166
noturno
j 59%430
do livro kescolhido
Dente 0,01 0,1147 p 0,01 ns
l $ 4,54150 ns
m Menor valor em 4 dias preferível a $ 170 em 2 meses $ 11672 n Quão impulsivo você é?
1,01110 o Quanto você tende a procrastinar? 1,05110 p Quanto você pensa sobre o seu futuro?
2,49110 q Quanto você se preocupa com a inflação? 1.16110 ns
recompensa (ver itens a e b). No entanto, para escolhas envolvendo horizontes mais longos (itens c a
h), as preferências temporais foram fracamente relacionadas ou não relacionadas aos escores do CRT.
Uma tentativa de explicação para esses resultados é a seguinte: um respondente ponderado
pode encontrar boas razões para descontar resultados monetários futuros a taxas que excedam a taxa
de juros vigente – o promitente pode inadimplir, alguém pode ser previsivelmente mais rico no futuro
(com utilidade marginal correspondentemente diminuída para mais ganhos de riqueza), as taxas de
juros podem aumentar (o que aumenta o custo de oportunidade de abrir mão da recompensa imediata)
e a inflação pode reduzir o valor real das recompensas futuras (se os valores declarados forem
interpretados como sendo expressos em unidades nominais).8 Coletivamente , essas razões poderiam,
por exemplo, justificar a escolha de $ 9 agora em vez de $ 100 em 10 anos (item d), mesmo que a taxa
de desconto implícita dessa escolha (27 por cento) exceda as taxas de juros do mercado. No entanto,
tais razões não são suficientemente convincentes para justificar a escolha de US$ 3.400 neste mês em
vez de US$ 3.800 no mês seguinte (o que implica uma taxa de desconto anual de 280%). Portanto,
observam-se diferenças consideráveis entre os grupos CRT para escolhas como aquelas nos itens a e
b, onde uma deliberação mais cuidadosa ou “reflexão cognitiva” deveria argumentar fortemente a favor
da recompensa posterior maior, mas diferenças insignificantes para muitos dos outros itens, para qual
reflexão adicional não faria um argumento tão forte para a recompensa posterior maior (embora alguém
possa argumentar que reflexão adicional deveria
8
Frederick, Loewenstein e O'Donoghue (2002) oferecem uma discussão detalhada e estendida da dissecação conceitual das taxas
de desconto imputadas e discutem muitas razões pelas quais as escolhas entre recompensas monetárias são problemáticas para
medir a preferência temporal pura.
revelam a sabedoria de escolher a massagem atrasada de 45 minutos, uma vez que provavelmente ainda
estará vivo, ainda estará estressado e dolorido, ainda gostará de massagens e ainda obterá maiores
benefícios de massagens mais longas).
Parece que uma maior reflexão cognitiva promove o reconhecimento ou apreciação de
considerações que favorecem a recompensa posterior maior (como o grau em que a taxa de juros implícita
excede a taxa oferecida pelo mercado). No entanto, ainda não está claro se a reflexão cognitiva também
influencia outros determinantes das escolhas intertemporais (como a preferência temporal pura ). Os
escores do CRT não estavam relacionados às preferências pelos itens de massagem e extração de
dentes, que foram concebidos como medidas de preferência de tempo puro. Por outro lado, aqueles no
grupo de CRT baixo (os “cognitivamente impulsivos”) estavam dispostos a pagar significativamente mais
pelo envio noturno de um livro escolhido (item l), o que parece ser uma expressão de um aspecto de pura
preferência temporal (a “dor” psicológica de esperar por algo desejado).
Assim, apesar da grande variedade de itens incluídos para ajudar a abordar esta questão, ainda é
necessária uma maior resolução dos tipos de características psicológicas associadas à reflexão cognitiva
(e outras habilidades cognitivas). Com esse objetivo, os entrevistados em alguns dos estudos posteriores
também foram solicitados a relatar várias características de personalidade que pareciam relevantes para
escolhas intertemporais (itens de n a q). A tendência autopercebida de procrastinar não estava relacionada
às pontuações do CRT (ambos os grupos achavam que procrastinavam mais do que seus pares). No
entanto, o grupo de alto CRT percebeu-se significativamente menos impulsivo, mais preocupado com a
inflação e (curiosamente) menos preocupado com seu futuro. O resultado da inflação apóia a ideia de
que os grupos com pontuação alta são mais propensos a considerar tais fatores de fundo em suas
escolhas entre recompensas monetárias separadas temporalmente. Sua interpretação, porém, é ambígua,
pois implica em consideração de condições futuras, mas seria uma justificativa para a escolha da
recompensa próxima.
Reflexão cognitiva e preferências de risco
No domínio das preferências de risco, não há presunção amplamente compartilhada sobre as

influências da capacidade cognitiva e quase nenhuma pesquisa sobre o assunto.
Donkers, Melenberg e van Soest (2001) descobriram que os entrevistados mais instruídos eram mais
tolerantes ao risco em apostas hipotéticas: por exemplo, eles eram mais propensos a preferir uma chance
de 80% de 45 florins (cerca de US$ 23) a uma certeza de 30 florins (cerca de $ 15). Benjamin e Shapiro
(2005) descobriram que os alunos com pontuações mais altas na seção de matemática do SAT (ou seu
equivalente chileno) eram mais propensos a escolher de acordo com o valor esperado para decisões
reais envolvendo pequenas apostas (por exemplo, eles eram mais propensos a preferir uma chance de
50% de ganhar $ 1,05 em 50 centavos).
Para avaliar a relação entre CRT e preferências de risco, incluí várias medidas de preferências de
risco em meus questionários, incluindo escolhas entre um certo ganho (ou perda) e alguma probabilidade
de um ganho (ou perda) maior. para alguns
itens, o valor esperado foi maximizado pela escolha da aposta e, para alguns, foi
maximizado pela escolha de determinado resultado.
Os resultados são apresentados na Tabela 3a. No domínio dos ganhos, o grupo de
alto CRT estava mais disposto a jogar - particularmente quando o jogo tinha maior valor
esperado (painel superior), mas, notavelmente, mesmo quando não tinha (painel do
meio). Se todos os cinco itens do painel do meio da Tabela 3a forem agregados, o grupo
alto CRT jogou significativamente mais frequentemente do que o grupo baixo CRT (31
2
por cento versus 19 por cento; 8,82; p 0,01). Isso sugere que a correlação entre
capacidade cognitiva e risco de ganhos não se deve apenas a uma maior disposição para
calcular o valor esperado ou para adotá-lo como critério de escolha.9 Para itens que
envolvem perdas (painel inferior), o grupo CRT alto foi menos Buscando risco; eles
estavam mais dispostos a aceitar uma perda certa para evitar uma aposta com valor
esperado menor (mais negativo).
Dois pares de itens (d versus o e h versus r) eram reflexos um do outro no domínio
de ganhos e perdas. A teoria prospectiva prevê que as pessoas estarão mais dispostas a
correr riscos para evitar perdas do que para obter ganhos; que os respondentes passarão
da aversão ao risco para a busca pelo risco quando a valência de uma aposta (ou
“perspectiva”) mudar de positiva para negativa (Kahneman e Tversky, 1979). Embora isso
seja espetacularmente verdadeiro para o grupo de baixo CRT, que está muito mais
disposto a jogar no domínio das perdas do que no domínio dos ganhos, não existe tal
efeito de reflexão entre o grupo de alto CRT, conforme mostrado na Tabela 3b. Este
resultado mostra claramente a importância de considerar a capacidade cognitiva ao
avaliar a validade descritiva de uma teoria de tomada de decisão.10
O CRT é apenas outro teste de QI?
Dos 3.428 entrevistados que completaram o CRT de três itens, muitos também
completaram uma ou mais medidas cognitivas adicionais: 921 completaram o Won derlic
Personnel Test (WPT) - um teste de 12 minutos e 50 itens usado pelo National
9
Como esperado, a aposta não foi popular entre nenhum dos grupos para qualquer uma das apostas de “anti-valor esperado”,
uma vez que a aversão ao risco e o valor esperado militam contra ela. No entanto, quaisquer fatores que favoreçam a aposta em
relação à coisa certa (por exemplo, valorizar a emoção do jogo ou descartar a quantia segura como insignificantemente pequena)
seriam mais propensos a inclinar as preferências em favor da aposta entre aqueles menos avessos a ela (o alto grupo CRT,
conforme julgado dos itens a a h). As apostas nos itens i a m foram projetadas, em parte, para ter alguma chance de serem
escolhidas (as quantias seguras eram pequenas e os valores esperados das apostas eram tipicamente próximos da quantia
certa). Incluir opções nas quais as apostas não tivessem essas propriedades (por exemplo, oferecer uma escolha entre $ 4.000
com certeza e uma chance de 50% de $ 5.000) seria inútil, porque quase todos rejeitariam a aposta, não deixando nenhuma
variação de resposta para analisar. O item i chega perto de ilustrar esse ponto.
10
Embora a precisão descritiva da teoria da utilidade esperada melhore acentuadamente para respondentes com pontuações
mais altas, ela não pode explicar por que uma chance de 75% de US$ 200 é frequentemente rejeitada em favor de US$ 100
certos, em todos os níveis de capacidade cognitiva, uma vez que essa é uma pequena fração de a riqueza de alguém, e mesmo
uma função de utilidade côncava é aproximadamente linear em pequenas mudanças (Rabin, 2000).
Tabela 3a
Comportamento de busca de risco entre grupos de CRT baixo e alto
Porcentagem que escolhe a opção mais arriscada grupo CRT
Item Certos ganhos versus apostas de valor esperado mais alto Baixo Alto Estado. Significado
uma
$ 1.000 com certeza ou 90% de chance de $ 5.000 $ 52%280 74%225 p 0,0001 78%92 p
b 100 com certeza ou 90% de chance de $ 500 $ 1.000 56%95 0,01 57%102 p p0,001 38%475
0,0001
c com certeza ou 75% de chance de $ 4.000 $ 100 com 37%264 34%94 p 0,0001 75%20 p
d certeza ou 75% de chance de $ 200 $ 100 com 19%843 0,05 60%135 p 0,0001 21%70
e certeza ou 75% de chance de $ 150 $ 100 com 10%217 p 0,01
f certeza ou 50% de chance de $ 300 $ 500 com 47%68
g certeza ou 15% de chance de $ 1.000.000 $ 100 com 31%341

h certeza ou 3% de chance de $ 7.000 8%139
Certos ganhos vs. Apostas de menor valor esperado Baixo Alto
eu
$ 100 com certeza ou 25% de chance de $ 200 7% 68 10%20 ns
$ 100 com certeza ou 25% de chance de $ 300 14% 137 18%39 ns
jkl $ 5 com certeza ou 4% de chance de $ 80 $ 5 29% 84 36%50 ns
com certeza ou 1% de chance de $ 80 $ 60 com 27% 37 37%38 ns
m certeza ou 1% de chance de $ 5.000 19% 153 32%31 ns
Certas perdas vs. Apostas de menor valor esperado Baixo Alto
n Perca $ 10 com certeza ou 90% de chance de perder $ 50 24%29 6% 16 ns

o Perca $ 100 com certeza ou 75% de chance de perder $ 200 54%339 31% 141 p 0,0001
Perca $ 100 com certeza ou 50% de chance de perder $ 300 61%335 55% 109 ns
pq Perca $ 50 com certeza ou 10% de chance de perder $ 800 44%180 23% 56 p 0,01 p
r Perca $ 100 com certeza ou 3% de chance de perder $ 7.000 63%68 28% 57 0,0001
Tabela 3b
O efeito de reflexão para grupos CRT baixo e alto
grupo CRT
Porcentagem de escolha de
Item aposta no domínio de ganhos e perdas Baixo Alto
d $ 100 com certeza ou 75% de chance de $ 200 19%843 38%475

o Perca $ 100 com certeza ou 75% de chance de perder $ 200 54%339 31%141
h $ 100 com certeza ou 3% de chance de $ 7.000 8%139 21%70
r Perca $ 100 com certeza ou 3% de chance de perder $ 7.000 63%68 28%57
Football League11 e outros empregadores para avaliar as habilidades intelectuais de seus futuros
contratados; 944 completou uma escala de “necessidade de cognição” (NFC) de 18 itens, que mede o
endosso de declarações como “a noção de pensar ab
11
Pat McInally, formado em Harvard que mais tarde se tornou apostador do Cincinnati Bengals, foi o único jogador de futebol
americano universitário a marcar 50 de 50 perfeitos no Wonderlic - uma pontuação alcançada por apenas uma pessoa em
30.000. Dos 921 entrevistados que o fizeram nesses estudos, a pontuação mais alta foi 47.
Shane Frederick 35
Tabela 4
Correlações entre medidas cognitivas
CRT SENTADO
SATM SATV AJA WPT NFC
CRT 434 434 434 667 921 944

SENTADO .44 434 434 152 276 64
SATM .46 .77 434 152 276 64
SATV .24 .81 .28 152 276 64
AJA .46 .77 .63 .67 466 190
WPT .43 .49 .40 .37 .48 276
NFC .22 .30 .21 .28 .30 .19
stratly é atraente para mim” (Cacioppo, Petty e Kao, 1984). Várias centenas de entrevistados também
relataram suas pontuações no Scholastic Achievement Test (SAT) ou no American College Test (ACT), os
dois exames de admissão em faculdades mais comuns.
A Tabela 4 mostra as correlações entre as medidas cognitivas. Os números acima da diagonal são
os tamanhos de amostra a partir dos quais essas correlações foram calculadas (o número de pesquisas
que incluíram ambas as medidas). Por exemplo, 152 entrevistados relataram pontuações SAT e ACT, e
sua correlação foi de 0,77.
Como esperado, todas as medidas se correlacionam positiva e significativamente umas com as outras.
As correlações moderadas sugerem que todos os cinco testes provavelmente refletem fatores comuns,
mas também podem medir características distintas, como pretendem. Propus que o CRT mede a “reflexão
cognitiva” – a capacidade ou disposição de resistir a relatar a resposta que primeiro vem à mente. A escala
de necessidade de cognição (NFC) é avançada como uma medida da “tendência de alguém para se
engajar e gostar de pensar” (Cacioppo e Petty, 1982), mas se baseia em auto-relatos em vez de
comportamento observado. O Wonderlic Personnel Test (WPT) destina-se a medir a capacidade cognitiva
geral de uma pessoa, e o ACT e o SAT são descritos como medidas de "realização" acadêmica.
Embora os vários testes sejam destinados a medir traços conceitualmente distinguíveis, existem
muitas fontes prováveis de variância compartilhada. Por exemplo, embora o CRT seja destinado a medir a
reflexão cognitiva, o desempenho certamente é auxiliado pela compreensão de leitura e habilidades
matemáticas (que o ACT e o SAT também medem). Da mesma forma, embora NFC e inteligência sejam
distinguíveis, a lista de maneiras pelas quais aqueles com alto NFC diferem daqueles com baixo NFC (ver
Cacioppi et al., 1996) parece muito com a lista que alguém criaria se as pessoas fossem classificadas em
qualquer medida da capacidade cognitiva. Nomeadamente, descobriu-se que aqueles com maior NFC se
saem melhor em problemas de aritmética, anagramas, testes triviais e cursos universitários, têm mais
conhecimento, são mais influenciados pela qualidade de um argumento, lembram mais das informações às
quais são expostos, gerar mais “pensamentos relevantes para a tarefa” e se envolver em maior “atividade
de processamento de informações”.
A sobreposição empírica e conceitual entre esses testes sugere que todos eles poderiam prever
preferências de tempo e risco e levanta a questão de sua relação
Tabela 5
Correlações entre medidas cognitivas e índices de tomada de decisão
Escolha sob incerteza

(Preferências para apostas entre domínios)
escolha intertemporal Ganhos Perdas
Cognitivo Preferência pela O valor esperado O valor esperado Valor esperado

a medida opção do paciente favorece o jogo favorece o ganho certo favorece perda certa
CRT 0,12****3099 0,22****3150 0,08**1014 0,12****1366

SENTADO
0,07387 0,09368 0,07149 0,12*275 0,11275
SATM 0,04387 0,19***368 0,05149 0,08275 0,01358
SATV 0,15**387 0,03368 0,14**549 0,06149 0,24****546
AJA 0,10*577 0,13***904 0,13*367 0,00215
WPT 0,00837 0,06755 0,13****875 0,08287
NFC 0,03497
validades preditivas. Para avaliar esta questão, eu correlacionei as pontuações nas várias medidas
cognitivas com índices compostos de características de tomada de decisão formados a partir dos itens de
preferência de tempo na Tabela 2 ou os itens de preferência de risco na Tabela 3. Os escores compostos
registraram a proporção de paciente (ou busca de risco) respostas. Por exemplo, os entrevistados podem
ter sido questionados se preferem $ 3.400 este mês ou $ 3.800 no próximo mês, se preferem uma
massagem mais curta em duas semanas ou uma mais longa em novembro e quanto pagariam pelo envio
noturno de um livro. Os entrevistados que preferiram $ 3.800, a massagem posterior mais longa e que
estavam dispostos a pagar menos do que a pessoa mediana pelo frete expresso seriam codificados como
"pacientes" em todos os três itens e receberiam uma pontuação de 1. Se fossem pacientes em dois dos
os três itens, eles receberiam uma pontuação de 0,66, e assim por diante. Assim, os índices são
pontuações que variam de 0 a 1, em incrementos grosseiros ou finos, dependendo de quantas perguntas
o respondente respondeu.12
Conforme mostrado na Tabela 5, o CRT foi o melhor ou o segundo melhor preditor em todos os
quatro domínios de tomada de decisão e o único teste relacionado a todos eles. Por isso,
12
Índices compostos foram usados para medir as tendências gerais dos entrevistados dentro de um determinado domínio de tomada de decisão
e para permitir a agregação entre os estudos. No entanto, a menos que os respondentes tenham recebido itens idênticos, suas pontuações não são
perfeitamente comparáveis. Esta questão não é vital para estabelecer a validade preditiva do CRT, porque as correlações refletem o padrão
claramente observável dos itens individuais. No entanto, para fins de comparação das medidas cognitivas, os índices compostos são mais
problemáticos, porque a bateria completa de testes cognitivos normalmente não foi fornecida e diferentes estudos envolveram itens diferentes. Por
exemplo, na Carnegie Mellon University, os entrevistados responderam aos itens b, d e l da Tabela 2 e aos itens aed da Tabela 3. O CRT foi a única
medida cognitiva obtida para esses entrevistados. Assim, esses itens particulares serão representados desproporcionalmente nos índices compostos
de tomada de decisão com os quais o CRT está correlacionado. Esse problema pode ser superado fazendo uma comparação de pares de medidas
cognitivas apenas para os entrevistados que receberam ambos.
Essa análise mais minuciosa geralmente confirma as implicações da Tabela 5 - ou seja, os diferentes testes geralmente funcionam de maneira
semelhante, mas o CRT é um pouco mais altamente correlacionado com as características de interesse.
para os pesquisadores interessados em separar as pessoas em grupos cognitivos, o CRT é um teste atraente: envolve
apenas três itens e pode ser aplicado em um minuto ou dois, mas sua validade preditiva iguala ou supera outros testes
cognitivos que envolvem até 215 itens e levam até 3 horas e meia para ser concluído (ou que envolva auto-relatos que
não possam ser verificados prontamente).
Diferenças de sexo
Os homens pontuaram significativamente mais alto do que as mulheres no CRT, conforme mostrado na Tabela 6.
A diferença provavelmente não se deve a um procedimento de amostragem tendencioso, porque não houve diferenças
significativas entre os sexos para nenhuma outra medida cognitiva, exceto as pontuações do SATmath , para as quais
houve uma diferença modesta correspondente às médias nacionais.
Tampouco pode ser atribuído a diferenças na atenção ou esforço despendido na pesquisa, uma vez que as mulheres
obtiveram pontuações ligeiramente mais altas no teste Wonderlic, aplicado em circunstâncias idênticas (incluído como
parte de uma pesquisa de 45 minutos em que os entrevistados recrutados foram pagos para completo).
Parece, em vez disso, que esses itens medem algo que os homens têm mais. Esse algo pode ser habilidade ou
interesse matemático, uma vez que os itens do CRT têm conteúdo matemático, e os homens geralmente pontuam mais
alto que as mulheres em testes de matemática (Benbow e Stanley, 1980; Halpern, 1986; Hyde, Fennema e Lamon,
1990; Hedges e Nowell, 1995). No entanto, os homens pontuam mais alto do que as mulheres no CRT, mesmo
controlando as pontuações de matemática do SAT. Além disso, mesmo que se concentre apenas nos entrevistados que
deram as respostas erradas, homens e mulheres diferem. Os erros das mulheres tendem a ser do tipo intuitivo, enquanto
os homens cometem uma variedade maior de erros.
Por exemplo, as mulheres que erram o problema dos “widgets” quase sempre dão a resposta intuitiva errônea “100”,
enquanto uma fração modesta dos homens dá respostas erradas inesperadas, como “20” ou “500” ou “1”. Para cada
item do CRT (e vários outros itens semelhantes usados em uma variante mais longa do teste), a proporção de erros
“intuitivos” para “outros” erros é maior para as mulheres do que para os homens. Assim, os dados sugerem que os
homens são mais propensos a refletir sobre suas respostas e menos inclinados a seguir suas respostas intuitivas.13
Como os homens pontuam mais alto, o grupo de TRC “alto” é composto por dois terços de homens, enquanto o grupo
de TRC “baixo” são dois terços mulheres. Assim, as diferenças entre os grupos de TRC podem estar revelando outras
diferenças masculino/feminino além do reflexo cognitivo. Para remover essa confusão, a Tabela 7 apresenta os
resultados divididos por sexo e pontuação CRT para itens selecionados, incluindo um item até então não discutido
envolvendo a disposição de pagar por um cara ou coroa em que “cara” paga $ 100 e “coroa” não paga nada.
Quatro fatos chamam a atenção. Primeiro, as pontuações do CRT estão mais correlacionadas com as preferências
de tempo para as mulheres do que para os homens; os grupos baixo e alto diferem mais.
Em segundo lugar, conforme sugerido pela maioria das pesquisas anteriores (Byrnes, Miller e Schafer, 1999,
13
Pode-se tirar a conclusão oposta de auto-relatos. Usando a escala descrita anteriormente, foi perguntado aos
entrevistados “Quanto tempo você delibera antes de chegar a uma conclusão?” As mulheres relataram pontuações
mais altas do que os homens (1,16 vs. 0,45; t186 2,32; p0,05).
Tabela 6
Diferenças sexuais em medidas cognitivas
Teste Homens Mulheres Significado da diferença de grupo
CRT 1,47 1,03 p 0,0001

SENTADO 1334 1324 ns
SATmath 688 666 p 0,01
SATverbal 646 658 ns
AJA 26,7 26,3 ns
maravilhoso 26,2 26,5 ns
NFC 0,91 0,85 ns
apresentam uma visão geral), as mulheres eram consideravelmente mais avessas ao risco do que os homens,
e isso permanece verdadeiro mesmo após o controle do escore CRT. Em terceiro lugar, para os itens de risco
selecionados, a TRC é tão importante quanto o sexo. Em outras palavras, as mulheres com pontuação alta se
comportam quase de forma idêntica aos homens com pontuação baixa (compare as células superior esquerda
e inferior direita dentro de cada um dos cinco itens no painel inferior). Em quarto lugar, em contraste com o
padrão observado para os itens de preferência temporal, as pontuações do CRT estão mais correlacionadas
com as preferências de risco para os homens do que para as mulheres.
A curiosa descoberta de que as pontuações do CRT estão mais estreitamente ligadas às preferências de
tempo para as mulheres do que para os homens, mas estão mais estreitamente ligadas às preferências de risco
para os homens do que para as mulheres também foi realizada em outros testes de capacidade cognitiva.
Expresso livremente, ser inteligente torna as mulheres pacientes e faz os homens correrem mais riscos.14 Esse
resultado não foi previsto e não sugere nenhuma explicação óbvia. A única descoberta relacionada de que tenho
conhecimento é um estudo de Shoda, Mischel e Peake (1990), que descobriu que a paciência de meninas em
idade pré-escolar estava fortemente relacionada com suas pontuações subseqüentes no SAT, mas a paciência
de meninos em idade pré-escolar não.
Discussão
As instruções nos estudos de tomada de decisão geralmente tranquilizam os entrevistados de que “não
há respostas certas ou erradas”. Se essa linha for sincera, isso implica que os pesquisadores interpretarão tais
preferências como se fossem uma escolha entre
14
Esta conclusão também pode ser expressa de forma menos vaga. Primeiro, quando confrontados com três problemas
de raciocínio matemático (“bastão e bola”, “widgets” e “nenúfares”), certas respostas que são plausivelmente interpretadas
como manifestações de inteligência (“5”, “5” e “47”) tendem a correlacionam-se positivamente com certas outras respostas
que são plausivelmente interpretadas como expressões de paciência (ou seja, uma vontade expressa de esperar por
maiores recompensas posteriores), e essa tendência é mais pronunciada nas mulheres do que nos homens.
Em segundo lugar, a produção das respostas canonicamente corretas tende também a se correlacionar positivamente com
certas respostas que são plausivelmente interpretadas como expressões de tolerância ao risco (ou seja, uma vontade expressa
de abrir mão de uma certa recompensa menor em favor de uma recompensa probabilística maior), e essa tendência é mais
pronunciado nos homens do que nas mulheres. Em terceiro lugar, as diferenças entre os sexos na busca de risco e no grau de
relação com as pontuações do CRT foram verdadeiras apenas no domínio dos ganhos. Para os itens de perda selecionados (n
a r na Tabela 3), não houve diferenças entre os sexos.
Shane Frederick 39
Tabela 7
Resultados divididos por CRT e sexo

(porcentagem que escolhe a opção do paciente ou resposta média)
grupo CRT Significado

da diferença
Escolha ou julgamento intertemporal Sexo Baixo Alto de grupo
$ 3400 este mês ou $ 3800 no próximo mês Homens 39% 170 60%84 p0,01
Mulheres 39%252 67%51 p0,001
$ 100 este ano ou $ 140 no próximo ano Homens 21%106 34%161 p0,05 49%70
Mulheres 25% 194 p0,001
$ 100 agora ou $ 1100 em 10 anos Homens 58%88 56%110 ns

Mulheres 43% 186 57%68 p0,05
$ 9 agora ou $ 100 em 10 anos Homens 40%123 43%178 ns

Mulheres 41%229 53%89 p0,10
Disposição para pagar pelo envio noturno do livro Homens $ 4,0541 $ 1,9484 p0,001 $ 2,1940
escolhido Mulheres $ 4,5495 p0,001
Escolha ou julgamento arriscado grupo CRT Significado

(porcentagem de escolha de opção arriscada ou da diferença
resposta média) Sexo Baixo Alto de grupo
$ 100 com certeza ou 75% de chance de $ 200 Homens 26%239 43% 244 p 0,0001 29% 130 p
Mulheres 16%398 0,01
$ 500 com certeza ou 15% de chance de $ 1.000.000 Homens 40%68 80%41 p 0,0001
Mulheres 25% 109 38%37 ns
$ 1.000 com certeza ou 90% de chance de $ 5.000 Homens 59%103 81% 151 p 0,001 59% 65 p
Mulheres 46% 166 0,10
$ 100 com certeza ou 3% de chance de $ 7.000 Homens 6%36 30%44 p 0,01

Mulheres 8%99 8%24 ns
Disposição para pagar por um cara ou coroa, onde Homens $ 13,0054 $ 20,0059 p 0,001 $ 12,0036
“HEADS” paga $ 100 e “TAILS” não paga nada. Mulheres $ 11,0012 ns
maçãs e laranjas - como um primitivo que não requer nem permite mais escrutínio.
No entanto, ao contrário de uma preferência entre maçãs e laranjas, as preferências de tempo e

risco às vezes estão tão fortemente ligadas a medidas de capacidade cognitiva que elas mesmas
funcionam efetivamente como tal medida.15 Por exemplo, quando uma escolha
15
Para encorajar os entrevistados a considerar cada escolha com cuidado e independentemente dos outros itens, várias
opções de “preenchimento” foram inseridas entre os “itens focais”. Uma análise dessas respostas mostra que as pontuações do
CRT não estão relacionadas às preferências entre maçãs e laranjas, Pepsi e Coca-Cola, cerveja
entre uma certeza de $ 500 e uma chance de 15 por cento de $ 1.000.000 foi apresentada aos
entrevistados junto com uma versão de oito itens do CRT, apenas 25 por cento daqueles que
erraram todos os oito problemas escolheram a aposta, em comparação com 82 por cento entre
aqueles que resolveram todos eles . Este resultado deve ser interpretado como significando que
escolher a aposta é a resposta “correta” para este item?
A posição de que algumas preferências são melhores do que outras e que a capacidade
cognitiva é um indicador da preferência “melhor” não é inédita. Savage (1954) argumentou que o
aumento da compreensão deveria aumentar a frequência da resposta “verdadeiramente”
normativa; que as preferências que inicialmente contradizem algum princípio normativo podem
não sobreviver a uma deliberação completa (o que ele chamou de “equilíbrio reflexivo”).16
Stanovich e West (2000) ampliaram esses pontos de vista, argumentando que o aumento da
compreensão pode surgir de um intelecto superior (bem como de deliberação estendida ou
reflexão ou instrução). Em resposta àqueles que afirmam que os julgamentos comumente
rotulados como erros ou vieses são, na verdade, respostas igualmente boas para diferentes
interpretações da questão (por exemplo, Hilton, 1995), Stanovich e West argumentaram que, se
respondentes mais inteligentes tivessem maior probabilidade de dar respostas canonicamente
corretas, afinal, as outras respostas não devem ser igualmente boas.17 Alguns, no entanto,
rejeitam a noção de que uma correlação entre (alguma medida de) habilidade cognitiva e
alguma resposta particular identifica a resposta “melhor”.
Por exemplo, Sternberg (2000, pp. 697–698) argumenta: “[T]o caracterizar pessoas com
pontuações altas no SAT como aquelas que deveriam definir a norma para o que é de alguma
forma verdadeiro ou certo parece estar fora do alvo. Pessoas com altas pontuações no SAT têm
altos níveis de certos tipos de habilidades cognitivas. Eles não têm o monopólio da qualidade do
pensamento e certamente nenhum monopólio da verdade.”
A prevalência dessa visão pode ser testada diretamente. Os entrevistados poderiam ver as
respectivas pontuações dos testes daqueles que escolheram os $ 500 com certeza e aqueles que
escolheram a chance de 15% de $ 1.000.000. Se a visão de Sternberg for amplamente
compartilhada, essa manipulação não teria efeito. Se, por outro lado, a correlação entre habilidade
cognitiva e preferência tivesse força normativa, tornar os entrevistados cientes disso faria com
que muitos deles escolhessem a aposta.
Claro, o peso que deve ser dado às opiniões daqueles com habilidades cognitivas superiores
depende claramente do tipo de decisão em questão. Se alguém estivesse decidindo entre uma
hipoteca de juros fixos e variáveis, imitando seu
e concertos de vinho ou rap e balé. No entanto, as pontuações do CRT são fortemente preditivas da escolha entre a
revista People e a New Yorker. Entre o grupo de baixo CRT, 67 por cento preferiram Pessoas. Entre o grupo de alto CRT,
64% preferiram o New Yorker.
16
Slovic e Tversky (1974) usam um debate simulado eloquente e divertido entre Allais e Savage para ilustrar pontos de
vista opostos sobre a questão relacionada de saber se as opiniões de pessoas que deliberaram por mais tempo sobre um
assunto deveriam contar mais.
17
Na mesma linha, Bar Hillel (1991, p. 413) comenta: “Muitos escritores tentaram defender respostas aparentemente
errôneas oferecendo interpretações do raciocínio dos sujeitos que racionalizam suas respostas. Às vezes, no entanto,
essa abordagem caridosa foi equivocada, seja porque os próprios sujeitos são rápidos em reconhecer seu erro assim que
lhes é apontado, ou porque a interpretação necessária para justificar a resposta é ainda mais embaraçosa do que o erro
que procura desculpar. .”
vizinho brilhante parece prudente. No entanto, se alguém estivesse decidindo entre uma maçã
e uma laranja, a preferência de Einstein por maçãs parece irrelevante.
Assim, uma relação entre habilidade cognitiva e preferência não estabelece, por si só, a
escolha correta para qualquer indivíduo em particular. Dois indivíduos com habilidades
cognitivas diferentes podem ter resultados diferentes, o que pode exigir escolhas diferentes
(por exemplo, quais revistas ler ou filmes assistir).
Mas com relação ao exemplo que motivou esta discussão, deve-se perguntar se é plausível
que pessoas com diferentes habilidades cognitivas experimentem incrementos de riqueza tão
diferentemente quanto suas escolhas sugerem. Parece extremamente improvável que o grupo
CRT baixo tenha uma distorção acentuada em sua função de utilidade em torno de US$ 500,00,
além da qual US$ 999.500 extras conferem pouco benefício adicional. Parece mais razoável,
em vez disso, substituir a advertência convencional sobre a discussão de gostos (Becker e
Stigler, 1977) e concluir que escolher $ 500 é a “resposta errada” – tanto quanto 10 centavos
é a resposta errada no “taco e bola”. " problema.
Qualquer que seja a postura que se adote nas questões normativas controversas sobre
se uma preferência pode ser “errada” e se pessoas mais reflexivas fazem escolhas “melhores”,
os respondentes que pontuam de forma diferente no CRT fazem escolhas diferentes , e isso
exige alguma explicação.
Agradeço a Dan Ariely, Scott Armstrong, Daniel Benjamin, Brett Boshco, Eric Bradlow, Craig
Fox, Kerri Frederick, Steve Garcia, Timothy Heath, James Hines, Eric Johnson, Daniel
Kahneman, Robyn LeBoeuf, George Loewenstein, Leif Nelson, Nathan Novemsky , Greg
Pogarsky, Drazen Prelec, Daniel Read, Eldar Shafir, Timothy Taylor, Catherine Tucker, Michael
Waldman e Jaclyn Zires pelos comentários recebidos em rascunhos anteriores. Um
agradecimento especial a Steve Garcia, que coordenou a maioria das pesquisas que geraram
os dados aqui resumidos. Como sempre (mas particularmente neste caso), as opiniões
expressas ou implícitas são as do autor.
Referências
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Benbow, Camilla P. e JC Stanley. 1980. e Psicologia Social. 42:1, pp. 116–31.
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Reflexão Cognitiva e Tomada de Decisão

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Journal of Economic Perspectives—Volume 19, Número 4—Outono de 2005—Páginas 25–42

Reflexão Cognitiva e Tomada de Decisão

capacidade cognitiva em uma variedade de maneiras importantes e sem importância. Em

y Shane Frederick é Professor Assistente de Ciências Gerenciais, Sloan School of Management,

26 Jornal de Perspectivas Econômicas

O Teste de Reflexão Cognitiva (CRT)

Em contraste, considere este problema:

(3) Em um lago, há um canteiro de nenúfares. Todos os dias, o patch dobra de tamanho.

28 Jornal de Perspectivas Econômicas

Como a maioria dos entrevistados eram estudantes universitários de escolas seletivas,

Reflexão cognitiva e preferências de tempo

Reflexão Cognitiva e Tomada de Decisão 29

Pontuações CRT, por localização

Instituto de Tecnologia de Massachusetts 2,18 7% 16% 30% 18% 27% 48% 61

No geral 1.24 33% 28% 23% 17% 3428

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Item Escolha ou julgamento intertemporal Baixo Alto Estado. Significado

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Reflexão cognitiva e preferências de risco

No domínio das preferências de risco, não há presunção amplamente compartilhada sobre as

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O CRT é apenas outro teste de QI?

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Comportamento de busca de risco entre grupos de CRT baixo e alto

Porcentagem que escolhe a opção mais arriscada grupo CRT

g certeza ou 15% de chance de $ 1.000.000 $ 100 com 31%341

Certos ganhos vs. Apostas de menor valor esperado Baixo Alto

Certas perdas vs. Apostas de menor valor esperado Baixo Alto

n Perca $ 10 com certeza ou 90% de chance de perder $ 50 24%29 6% 16 ns

O efeito de reflexão para grupos CRT baixo e alto

d $ 100 com certeza ou 75% de chance de $ 200 19%843 38%475

Correlações entre medidas cognitivas

CRT 434 434 434 667 921 944

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Correlações entre medidas cognitivas e índices de tomada de decisão

Escolha sob incerteza

escolha intertemporal Ganhos Perdas

Cognitivo Preferência pela O valor esperado O valor esperado Valor esperado

CRT 0,12****3099 0,22****3150 0,08**1014 0,12****1366

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Diferenças sexuais em medidas cognitivas

Teste Homens Mulheres Significado da diferença de grupo

CRT 1,47 1,03 p 0,0001

Resultados divididos por CRT e sexo

grupo CRT Significado

$ 100 agora ou $ 1100 em 10 anos Homens 58%88 56%110 ns

$ 9 agora ou $ 100 em 10 anos Homens 40%123 43%178 ns

Escolha ou julgamento arriscado grupo CRT Significado

$ 100 com certeza ou 3% de chance de $ 7.000 Homens 6%36 30%44 p 0,01

No entanto, ao contrário de uma preferência entre maçãs e laranjas, as preferências de tempo e

40 Jornal de Perspectivas Econômicas

Reflexão Cognitiva e Tomada de Decisão 41

42 Jornal de Perspectivas Econômicas

Este artigo foi citado por:

29. Cristiano Lucas. Menschen machen Fehler 203-220. [Ref. cruzada]

of Behavioral Decision Making 151. . [Ref. cruzada]

363. Maggie E. Toplak. Definindo a sofisticação cognitiva no desenvolvimento do julgamento e da decisão

365. . Referências 249-279. [Ref. cruzada]

Science Education 20:6, 906-923. [Ref. cruzada]

Problemas atuais de pedagogia e psicologia : 1(2), 39-45.

CRT 0,123099 0,223150 0,081014 0,12**1366