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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO

CENTRO DE CIÊNCIAS DO HOMEM – CIÊNCIAS SOCIAIS


Teoria Política Contemporânea – Profº Vitor Peixoto/Renato Barreto
Aluna: Kíssila Neves Soares Vitorino

SUROWIECKI, James. A sabedoria das multidões. São Paulo: Editora Record, 2006.

Normalmente somos a favor da opinião dos especialistas, pois consideramos que


somente uma pessoa com experiência e conhecimento é capaz de resolver bem um
problema. Entretanto, há evidencias que as decisões tomadas coletivamente por um grupo
de pessoas costumam ser eficazes que as decisões tomadas sobre a base de conhecimento
de um especialista.
Economia comportamental, comportamento dos indivíduos com viés
psicológico...
Termina o 1o capitulo defendendo o capitalismo...
Grupos em determinadas condições e determinadas situações tem capacidade de
tomar decisões ótimas.
É para qq decisão? Não
É para qq situação? Não
Decisão coletiva, decisão de grupo!
Pq a gente adora um especialista... fomos educados para acreditar que a
inteligência é individual.
Se os especialistas são tao bons, pq eles erram tanto?
A gente perde mto tempo escutando especialista e mto dinheiro.
Ngm é especialista em tomar decisões.
Especialista é mto estreito.
Caso do Google
Caso do submarino Scooper
A probabilidade
Grupos são bons em resolver 3 tipos problemas:
- cognitivo (quem vai ganhar o
- coordenação (ajustar o meu comportamento ao comportamento dos outros)
- cooperação (sua tomada de decisão envolve em considerar o outro...)
Um grupo que segue um líder não tem condições de
- diversidade (homogeneidade é ruim...
- independencia
- descentralização
- agregação

Somos limitadamente racionais.... menos informação que gostaríamos... (p.12)


Efeito cascada: alguém toma a decisão errada e todos irão copiar. Vc toma a
decisão achando que sabe está fazendo, mas vc toma a decisão baseado no que os outros
já fizeram.

Neste livro, Surowiecki (2006) explica como funciona a “inteligência coletiva” e


apresenta uma serie de exemplos e anedotas que apoiam a tese da superioridade da
mesma. A tese principal do autor é provar que uma multidão eclética toma decisões mais
inteligentes que um pequeno grupo de especialistas. Em suas palavras, mesmo que a
maioria das pessoas em um grupo não seja especialmente bem informada ou racional, ele
ainda pode chegar a uma decisão coletiva sabia.
Ao explicar a definição da inteligência coletiva, o autor expõe que a inteligência
coletiva está no fato de que várias pessoas (cada uma com pouca informação) apresentam
respostas para um problema e obtêm uma solução que calcula a média da resposta que o
grupo estava antecipando. Na prática, o conceito de inteligência coletiva é o oposto da
chamada "opinião de especialista", que envolve a consulta de uma pessoa que possui um
histórico de bom senso com base em sua experiência e conhecimento. Ou seja, a
inteligência coletiva tem mais a ver com o que o grupo deseja como um todo, do que com
a avaliação da opinião de um especialista.
Para Surowiecki (2006), existem quatro condições para uma multidão ser
inteligente: 1. Diversidade de opinião: cada pessoa deve ser capaz de pensar e agir de
forma independente. Quanto mais diversificadas as pessoas na multidão, mais robusta é
a inteligência coletiva. Além disso, a diversidade facilita a cada pessoa dizer exatamente
no que acredita; 2. Independência: cada pessoa deve se sentir verdadeiramente livre para
expressar sua opinião, sem que a última seja influenciada por outras. É muito difícil
manter a independência intelectual, mas é essencial poder tomar boas decisões coletivas.
A tomada de decisão deveria ser simultânea; 3. Descentralização: cada pessoa deve
contribuir não apenas com suas habilidades particulares, mas com seu conhecimento das
condições locais. Descentralização significa que todos testam seu próprio ponto de vista,
em vez de responder às diretrizes que vêm de cima (Ex. Linux), um problema é que
descentralização demais pode gerar a falta de coordenação; 4. Agregação: a agragação
deve ser simultânea, para não ter erro, é um mecanismo que resuma e expresse a opinião
coletiva.

Ultima parte do texto: p. 157 (motor da confiança e cooperação, o capitalismo.


Putnam: capital social, um dos elementos é a confiança!

Capitalismo:
 Confiança
 Cooperação: preocupação

Estado regula isso?


O capitalismo é dotado de energia que é positiva (?????)
O natural desenvolvimento do capitalismo leva isso? P. 158 (certamente....aberrações)

Antiguidade grega – Atenas


Prática democrática x condenação teórico (nega a democracia)
Platão: negação da democracia
Aristóteles: estratificação
Protagonas: o que mais se aproximou da defesa da democracia

Século XX
Redução democrática
Elogio teórico

As prátias democráticas ocorrem no mundo inteiro, como as “democracias tribais”, mas


o que move a democracia é o senso de igualdade.
A decadência da democracia grega, esqueceram da democracia, com a naturalização
desigualdade.
Quem escreve contra a desigualdade é Rousseau no Sec. XVII com o conceito da
“vontade geral” (atual grande questão é possível chegar a vontade geral?)
Contra a Sabedoria das Multidões: “Se os porcos pudessem votar, o homem com o balde
de comida asseria eleito sempre, não importando quantos porcos ele já abateu no recinto
ao lado” (Orson Scott Gard)
Mesma linha de Schumpeter

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