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GLOSSÁRIO ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO

Conceito Definição
Comportamento É uma relação entre um estímulo específico e uma resposta
respondente (=Reflexo) específica
É representado pelo esquema:
S→R
Sempre é automático. Pode ser inato ou aprendido. Diferente do
comportamento operante, não possui consequÊncia
consequência

Eliciar Um estímulo antecedente elicia um respondente, ou seja, produz


uma resposta automática (com 100% de certeza)
Evocar Um estímulo antecedente evoca uma resposta operante, ou seja,
aumenta a probabilidade de uma resposta ocorrer. A resposta
evocada não é automática
Reflexo incondicionado É um comportamento inato (o organismo nasce tendo este
reflexo). É selecionado durante a filogênese
Reflexo condicionado É um comportamento aprendido (o organismo precisa passar por
um condicionamento respondente)É selecionado durante a
ontogênese
Intensidade de um É a “força” de um estímulo. Sempre é a medida do estímulo.
estímulo
Magnitude de uma É a “força” de uma resposta. Sempre é a medida da resposta.
resposta
Lei da intensidade- É uma das leis do reflexo, que afirma que, quanto maior a
magnitude intensidade do estímulo, maior a magnitude da resposta.
Lei do limiar É uma das leis do reflexo, que afirma, que, para todo o reflexo,
existe uma intensidade mínima do estímulo necessária para que a
resposta seja eliciada
Lei da latência É uma das leis do reflexo, que afirma, que, quanto maior a
intensidade do estímulo, mais rapidamente a resposta vai ocorrer
Condicionamento Um estímulo neutro (NS), pareado a um estímulo incondcionado
pavloviano (= (US) se tornaum estímulo condicionado (CS).Inicialmente foi
condicionamento estudado porPavlov, que investigou o reflexo da salivação em
respondente = cães.Watson, com o “experimento do pequeno Albert”, passou a
condicionamento estudar o efeito do condicionamento pavloviano nas respostas
clássico) emocionais
Generalização Processo em que um reflexo, originalmente eliciado por um
respondente determinado estímulo, passa a ser eliciado também por outros
estímulos
Extinção respondente Uma das formas de reduzir a frequência dos comportamentos
respondentes apresentados diante de
estímuloscondicionados.Consiste em apresentar o estímulo
condicionado (CS) sem a presença do estímulo incondicionado
(US)
Contracondicionamento Uma das formas de reduzir a frequência dos comportamentos
respondentes apresentados diante de estímulos condicionados.
Consiste em condicionar uma resposta contrária àquela produzida
pelo estímulo condicionado.
Dessensibilização Uma das formas de reduzir a frequência dos comportamentos
sistemática respondentes apresentados diante de estímulos condicionados.
Consiste em utilizar a generalização respondente para suavizar os
efeitos da extinção respondente (“quebra” a extinção em etapas)
Comportamento É a relação funcional entre eventos do ambiente (estímulos) e do
operante organismo (respostas), na ordem: estímulo discriminativo,
resposta e estímulo reforçador.
Representado pelo paradigma:
S-R→C

Estímulo Antecedente O evento presente no momento em que o organismo comporta-se,


seja eliciando respostas reflexas, seja gerando a ocasião para a
emissão de respostas operantes
Estímulo consequente Processo operante em que apresentação de um estímulo
consequente, aumenta ou diminui a frequência de uma resposta.
Resposta operante Parte integrantes do comportamento. As mudanças no
comportamento são o resultado de uma resposta individual a
eventos (estímulos) que ocorrem no meio. Assim, uma resposta
produz uma consequência.
Estímulo Ocasião em que uma determinada resposta, e não outra, é
discriminativo contingentemente seguida de um evento reforçador
Estímulo delta Ocasião em que a presença a resposta não será reforçada e será
menos provável
Reforço Quando uma consequência aumenta a probabilidade de um
comportamento, chamamos essa consequência de reforçadora,
porque ela tornou a probabilidade maior
Reforço positivo É o aumento da frequência de um comportamento pelo acréscimo
de alguma coisa reforçadora como consequência desse
comportamento
Reforço negativo É o aumento da frequência de um comportamento pela retirada
de alguma coisa aversiva como consequência desse
comportamento
Punição Quando uma consequência diminui a probabilidade de um
comportamento, chamamos essa consequência de punitiva,
porque ela tornou a probabilidade menor
Punição positiva É a diminuição da frequência de um comportamento pelo
acréscimo de alguma coisa aversiva como consequência desse
comportamento
Punição negativa É a diminuição da frequência de um comportamento pela retirada
de alguma coisa reforçadora como consequência desse
comportamento
Extinção operante Suspensão da liberação do reforço
Modelagem Reforçar as aproximações sucessivas tendo por fim um
comportamento desejado
Modelação Se refere ao procedimento envolvido na aquisição de
comportamento por meio da observação e duplicação do
comportamento emitido por outra pessoa
Esquemas de Condições de acordo com as quais as respostas são reforçadas
reforçamento
Esquema de O reforço é apresentado após uma resposta
reforçamento contínuo
(CRF)
Esquema de Um reforço apresentado após mais de uma resposta ou após
reforçamento transcorrido um intervalo de tempo. Existem dois tipos: os de
intermitente razão e os de intervalo
Esquema de razão O critério para o reforçamento é a quantidade de respostas que o
organismo deve emitir. Existem dois tipos: os de razão fixa e os
de razão variável
Esquema de razão fixa O número de respostas necessárias para a apresentação do reforço
é sempre o mesmo
Esquema de razão O número de respostas necessárias para a apresentação do reforço
variável varia constantemente
Esquema de intervalo O critério para o reforçamento é a passagem de tempo entre um
reforço e o outro. Existem dois tipos: os de intervalo fixo e os de
intervalo variável
Esquema de intervalo O tempo que passa entre um reforço e outro é o sempre o mesmo
fixo
Esquema de intervalo O tempo que passa entre um reforço e outro varia
variável
Esquemas de tempo O reforço ocorre independentemente da resposta do organismo
Relação de Relação de dependência/causalidade entre eventos
contingência
Relação de Relação temporal entre eventos (os eventos ocorrem ao mesmo
contiguidade tempo ou em um tempo próximo, mas sem que um influencie o
outro)

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