Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Atualmente:
Os investigadores examinam também os processos de aprendizagem que
ocorrem durante a instrução, especialmente na escola e nos contextos onde
as pessoas aprendem.
Investigadores de diferentes tradições aceitam a ideia de que o ensino e a
aprendizagem interagem
Princípio da Contiguidade
Sempre que duas sensações se produzem juntas, ao fim de algum tempo
começam a associar-se.
Se posteriormente só uma delas surgir (estímulo), a outra será recordada e
aparecerá (resposta).
Dessensibilização:
1. Fase: definição da hierarquia da ansiedade por relação com as situações de teste.
Ex- baixa ansiedade ao ouvir anunciar o exame e ao organizar o material de
estudo; ansiedade moderada ao estudar na noite anterior ao teste a ao entrar na
sala no dia do teste; elevada ansiedade ao receber o teste na sala e ao não saber a
resposta a uma questão.
2. Fase: aprender a relaxar. Ex- Aprender a relaxar por exemplo imaginando cenas
agradáveis e chaves de relaxamento (ex. dizendo “relax)
Extinção- Envolve o declínio da resposta por não haver reforço. Deixar que a
resposta ocorra, mas não a reforçar.
Esquemas de Reforço:
CONTINUO- sempre que a pessoa dá uma resposta adequada, é reforçada.
Aconselhável no início da aprendizagem de novos comportamentos.
INTERMITENTES- reforço de algumas respostas corretas, mas não de todas. Definidos
em termos de
tempo (intervalo
fixo\ variável) ou
número de
respostas
(proporção fixa\
variável) entre os
reforços.
A sua teoria é uma teoria de condicionamento, porque enfatiza associações entre E-R
como base da aprendizagem.
Surgiu através de estudos experimentais com animais, em situações de prolemas tentado
atingir um objetivo. A aprendizagem ocorre por tentativa e erro (selecionando e
conectando\ associando) ex: gato na gaiola- apos uma série de respostas ao acaso, o gato
carrega na alavanca e escapa. Depois de tentativas o gato escapa mais depressa e faz
menos erros.
Conclusões parciais:
A aprendizagem por tentativa e erro ocorre gradualmente (aumentando)
consoante as respostas bem-sucedidas são estabelecidas e as infrutíferas
abandonadas.
As conexões\ associações são formadas mecanicamente através da repetição, a
consciência não é necessária.
1. Lei do exercício: lei do uso (quanto mais for utilizada uma conexão E-R mais
forte se torna. Lei do desuso (quanto menos for usada uma conexão E-R mais
enfraquece (é esquecida)). Mais tarde, a prática leva a uma melhoria se for
seguida de uma recompensa.
2. Lei do efeito: Uma conexão E-R é fortalecida se for seguida de uma satisfação
(recompensa). Uma conexão E-R é enfraquecida se for seguida de
aborrecimento (punição).
2- Interações Recíprocas
Preocupa-se com a aprendizagem que ocorre no contexto de uma situação
social
No decurso de uma interação social, o sujeito pode modificar o seu
comportamento como resultado de respostas a outros membros do grupo.
O comportamento, as estruturas cognitivas internas e o meio interagem de
forma indissociável.
As pessoas são até certo ponto produto do seu meio, mas também escolhem e
moldam o seu meio
1- Ensino de novas condutas – Por exemplo, observar outros modelos a aprender pode
ser particularmente efetivo
2- Fomenta condutas já aprendidas/Facilita a resposta – Observar a conduta de
outros diz-nos qual das nossas condutas já aprendidas temos de usar
3- Reforça ou debilita inibições – “efeito de onda”
4- Dirigem a atenção – ao observar aprendemos acerca de ações e também percebemos
os objetos nela implicados
5- Provocam emoção – através da observação as pessoas podem desenvolver reações
emocionais a situações que nunca experimentaram
Síntese
◼As pessoas aprendem em um contexto social, a aprendizagem humana é mais
complexa do que simples condicionamento.
◼ O indivíduo não precisa de experimentar para aprender. A observação do
comportamento de outros permite ao indivíduo que aprende, extrair regras e princípios
gerais de comportamento.
◼ As pessoas têm um papel ativo no processo de aprendizagem: influenciam e são
influenciadas pelo meio.
◼ Como corrente posterior e inspirada no neobehaviorismo, a teoria da aprendizagem
social teve em conta fatores não observáveis, como as motivações, intenções e
expectativas.
◼ Os teóricos da aprendizagem social reconhecem a importância da cognição, daí esta
abordagem ser considerada uma “ponte” entre as teorias comportamentais clássicas e a
perspetiva cognitivista.
Supõe que o que já conhecemos e que está guardado na memória (conhecimento prévio)
influencia o que aprendemos e recordamos numa situação nova.
As pessoas são encaradas como agentes ativos da sua aprendizagem, como
indivíduos que iniciam experiências, procuram informação para resolver
Reconhecimento
Envolve traços–chave de um estímulo e a sua relação com informação que já
temos armazenada.
Depende em parte de informação extraída do estímulo e em parte da informação
armazenada na memória delongo termo.
Quanto mais um objeto for ambíguo ou um aprendiz tiver escasso conhecimento
prévio anterior mais difícil será o processo de reconhecimento.
Por exemplo: o reconhecimento de palavras ou frases durante a leitura pode ser
ajudada por fatores como impressão clara, conhecimento dos padrões de fala,
conhecimento dos sons das letras e frequência com que as palavras aparecem na
língua.
(vemos o que a experiência anterior nos direciona para ver e o que vemos afeta o que
sabemos)
Esquecimento e Memória a Longo Prazo
Parece que a informação armazenada na MLP pode sempre ser recuperada com as
condições oportunas
Por ex. usando a lógica, indícios e outros conhecimentos podemos reconstruir a
informação (às vezes codificada incorretamente) e usar o nosso conhecimento atual para
colmatar falhas.
Mediante a estimulação elétrica de determinadas zonas do cérebro pode conseguir-se
que algumas pessoas recordem experiências infantis longínquas.
As investigações parecem confirmar a ideia de que é a interferência a causa do
esquecimento tanto para a MCP como para a MLP
Interferência Retroativa – quando as novas associações verbais tornam difícil
a recordação de uma informação mais antiga
Interferência Proativa- quando as recordações de antigas associações verbais
tornam difícil a recordação de informação nova
Processos de Controlo
São importantes porque:
Determinam a quantidade e qualidade da informação que se armazena e depois
se recupera
É o aprendiz quem decide se, quando e como a usar.
É importante estarem sobre o nosso controle consciente
Incluem:
O reconhecimento,
A atenção,
A manutenção de repetição;
A repetição elaborativa (ou codificação elaborativa)
Impacto da Atenção
O ambiente fornece-nos muito mais informação do que aquela que podemos
processar ao mesmo tempo.
Só uma fração destes estímulos é gravada no registo sensorial reduzimos
Operatório-formal: 11-adulto…
- Raciocínio hipotético e dedutivo, formulação de hipóteses a respeito de
soluções para o problema. Não precisa de limitar a sua perceção a situações
imediatas e concretas.
- Ocorre outro egocentrismo: valorização do próprio pensamento
- Pensamento científico (procura comprovar hipóteses)
Quadro síntese
Conceitos Fulcrais
Inteligência: consiste na adaptação do organismo às solicitações do meio. A inteligência
humana é uma forma superior de adaptação biológica, que resulta da ação do sujeito
sobre o mundo (assimilação) e da ação do mundo sobre o sujeito (acomodação).
- Automatizam-se
- São esquemas de ação
O sujeito conhece o objeto assimilando-o aos seus esquemas.
No decurso do desenvolvimento o sujeito reorganiza e reconstrói os seus
esquemas.
Formas de ação e de aprendizagem mediante a aplicação de esquemas: - Experiência
Física - Experiência lógico-matemática
Desenvolvimento Cognitivo
Cognição: Processos superiores de ordem mental através dos quais os seres humanos
tentam compreender e adaptar-se ao seu mundo (pensamento, raciocínio, aprendizagem
e resolução de problemas).
Desenvolvimento: Ocorre ao construírem-se estruturas qualitativamente diferentes que
permitem uma melhor compreensão do mundo. Tais estruturas qualitativamente
diferentes definem os 4 estádios gerais ou períodos de desenvolvimento. A inteligência
em cada período do desenvolvimento implica alguma forma de ação sobre o mundo
(desenvolvimento e aplicação de esquemas)
Implicações Educativas
Variantes
Estrutura; Esquemas; Estádios
Conceitos de Desenvolvimento
Linha natural do desenvolvimento – funções psicológicas elementares: sensações,
atenção não-consciente, memória natural, reações emocionais básicas, etc. Controlados
pelos estímulos do ambiente. Comuns a outras espécies. É uma condição necessária mas
não suficiente do desenvolvimento cultural
Linha social e cultural do desenvolvimento – unida ao aparecimento dos processos
psicológicos superiores exclusivos do homem: atenção ativa e consciente, pensamento
abstrato, memória voluntária, afetividade, etc. Carácter mediado por signos e execução
autorregulada e consciente.
Estão ambas interrelacionadas
Participação Orientada:
Fornece ponte entre as competências e informações familiares e as necessárias
para resolver os novos problemas
Oferece estrutura para organizar os processos de resolução de problemas
Implica transferência de responsabilidade
Síntese
A interação social é a origem e o motor do desenvolvimento e da aprendizagem.
O que o sujeito conhece pela ação e pela interação com outros vai ser
interiorizado/internalizado (reconstruído a tal ponto que mais tarde irá conhecer e
executar sem essa ajuda.
A linguagem tem um papel importante na interiorização enquanto elemento regulador
da ação e do pensamento (nosso e dos outros).
A interiorização – é a passagem da regulação externa, social e interpsicológica de
processos psicológicos emergentes na interacção com outros (linguagem dos outros)
para uma regulação interna dos processos cognitivos através da linguagem interior
Gardner começou por identificar 7 tipos de inteligência, acrescentado mais tarde as duas
últimas
1. Linguística
2. Lógico- Matemática
3. Espacial
4. Musical
5. Corporal-cinestésica
6. Interpessoal
7. Intrapessoal
8. Naturalista
9. Existencial
Inteligência Emocional
As pessoas podem ter mais ou menos capacidade para lidar com as informações
emocionais no processo adaptativo. Esta ideia é o que está na base do conceito de
Inteligência Emocional.
Salovey e Mayer: subsistema da inteligência social, no que diz respeito à capacidade do
indivíduo para monitorizar os seus próprios sentimentos e emoções, assim como os dos
outros, discriminá-los entre si e usar essa informação para guiar o seu pensamento e as
suas ações.
Bar-On: descreve a IE como um conjunto interrelacionado de competências, habilidades
e facilitadores emocionais que determinam a forma como efetivamente nos
compreendemos e nos expressamos, bem como a forma como compreendemos os outros
e nos relacionamos com eles, e como enfrentamos as exigências do dia-a-dia.
Funções do autoconceito
Tipos de Motivação:
Intrínseca
◼ ação determinada pelo gosto;
◼ sente-se recompensado pelo próprio facto de realizar o que decidiu (ex. curiosidade
intelectual);
◼ a atividade é recompensadora por si mesma
Extrínseca
◼ Ação do sujeito ocorre determinada pela recompensa, por contingências alheias ao
sujeito.
◼ Não nos interessamos pela atividade em si mesma mas sim pelo benefício que nos
trará.
5. Aprendizagem Autorregulada
5.1. Aspetos cognitivos, metacognitivos, motivacionais e comportamentais
5.2. Promoção da aprendizagem autorregulada