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CUIDANDO DO
CUIDADOR
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CUIDANDO DO CUIDADOR
INTRODUÇÃO
Ao falarmos de cuidado podemos nos referir à diversas palavras e conceitos. O cuidado, de forma
geral, significa atenção, precaução, cautela, dedicação, encargo e responsabilidade. Cuidar também é
servir, é oferecer ao outro, em forma de serviço, o resultado de seus talentos, preparo e escolhas. É, em
si, o ato de praticar o cuidado.
Cuidar é perceber a outra pessoa exatamente como ela é e como se mostra, seus gestos e falas,
considerando sua dor e limitação. Percebendo isso, o cuidador tem condições de prestar o cuidado de
forma individualizada, a partir de suas ideias, conhecimentos e criatividade, levando em consideração as
particularidades e necessidades da pessoa a ser cuidada.
Além disso, o cuidado deve ir além dos cuidados com o corpo físico, pois além do sofrimento físi-
co, decorrente de uma doença ou limitação, há de se levar em conta as questões emocionais, a história
de vida, os sentimentos e emoções da pessoa a ser cuidada.
Nesse sentido, deve-se voltar o olhar ao profissional de saúde, que em seu cotidiano lida com
situações de sofrimento e dor, tendo a morte como elemento constante e presente. Sua dificuldade
para lidar com problemas durante a convivência diária junto aos pacientes, familiares e colegas tem
contribuído para gerar situações de estresse. O sentimento gerado por estas situações, muitas vezes, se
traduz em impotência, frustração e revolta.
Trabalhar na área de saúde, como cuidador, apresenta de imediato a seguinte constatação: a dor,
o sofrimento e a morte estão presentes no seu cotidiano. Além, de envolver inúmeras outras questões,
como o trabalho estressante e cansativo e as grandes jornadas de trabalho.
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Diante dessa questão, é essencial lembrar que em todas as situações em que alguém necessite
de ajuda, existe um cuidador, que está sempre preocupado em prestar e oferecer todos os serviços de
cuidado. E nessas situações, esses mesmos cuidadores se deparam com momentos estressantes, de
tristeza, desânimo, cansaço, desmotivação ou qualquer outro fator que o prejudique de alguma maneira.
Por isso, esse cuidador também necessita de cuidado, para que a sua saúde física e mental sejam pre-
servadas.
QUEM É O CUIDADOR?
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CUIDANDO DO CUIDADOR
Todos os profissionais têm seu papel e função dentro de uma equipe de saúde. Todos eles, sem
exceção, são importantes no cuidado prestado.
Diante disso, vamos esclarecer quem são esses profissionais e suas devidas funções:
O MÉDICO
O médico é visto como o profissional “porta de entrada” do pacien-
te. Ou seja, o médico recebe-o, realiza o diagnóstico clínico,
elabora o plano terapêutico e faz os encaminhamentos ne-
cessários.
Lembrando que o tratamento pode sim ser considerado
uma responsabilidade do médico, porém pode ser rea-
lizado por meio da intercessão de muitos profissionais
de saúde.
Além disso, o médico é visto também como coordenador
da atuação da equipe de saúde, sendo responsável por
orientar e supervisionar o trabalho dos demais profissio-
nais.
O Enfermeiro
O enfermeiro é o profissional que promove ações no
campo administrativo, no campo assistencial e no campo
educacional.
As funções administrativas foram subdivididas em três
áreas de atuação: processo de trabalho, ambiente ins-
titucional e equipe de saúde. As ações descritas como
assistencial dizem respeito à provisão de recursos para
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CUIDANDO DO CUIDADOR
O FISIOTERAPEUTA
O fisioterapeuta tem como função principal, a reabilitação, seja ela reabilitação
motora, respiratória e social.
Além disso, pode ser considerado como um profissional capaz de promover a
saúde, diagnosticar e tratar patologias que envolvem os diferentes sistemas or-
gânicos, limitando o indivíduo em suas ações cotidianas.
O FARMACÊUTICO
O papel do farmacêutico pode ser exemplificado em três áreas de atuação: ge-
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O NUTRICIONISTA
É o profissional que auxilia na dieta do paciente, realiza a avaliação nutricional e
a educação alimentar.
Além disso, ele é responsável por garantir o suporte de nutrientes necessários
para a recuperação do estado nutricional do paciente, evitando problemas como
fraqueza, dificuldade de cicatrização, diminuição das funções dos órgãos e maior
risco de infecção.
curar e cuidar.
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CUIDANDO DO CUIDADOR
realizados com pacientes fora de possibilidade de cura não são compartilhados com toda a equipe, fato
apontado como uma das razões para o aumento do estresse.
A equipe de enfermagem tem alto risco de colapso pela sua função de cuidado diário aos pa-
cientes, portanto em contato mais intenso com dor e sofrimento. São também estes profissionais, que o
paciente busca para falar de suas questões mais íntimas, levando a situações constrangedoras, pelo fato
de não terem respostas a todas as questões e pela eclosão de sentimentos intensos.
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taram entre 10 e 11% das lesões envolvendo afastamentos, em comparação com 3% de lesões de todos
os trabalhadores do setor privado.
Tipos de violência
Externa
Violência ocorrida fora da instituição.
Pelos pacientes
Enquadra-se a violência provocada por pacientes, seus familiares e
acompanhantes.
Interna
É aquela que ocorre entre trabalhadores de uma mesma instituição, podendo
vir tanto das chefias, quanto de outros colegas de trabalho.
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CUIDANDO DO CUIDADOR
Assim, a literatura brasileira evidencia que os membros da equipe de Enfermagem sofrem vio-
lência de diversos tipos no cotidiano de trabalho, sendo a agressão verbal a mais comum, seguida de
assédio moral. Os principais agressores são os pacientes e seus acompanhantes.
A partir dos dados apresentados, podemos concluir que a violência é um fenômeno amplo, que
atinge o mundo do trabalho em diversos países e profissionais, podendo ser caracterizada de diversas
maneiras.
O Assédio Moral no Trabalho (AMT) é um tipo de violência que não se trata de um novo fenômeno.
Ele existe desde que existe trabalho, mas as pesquisas mais importantes sobre o tema surgem no início
dos anos de 1980.
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DEFINIÇÃO
O AMT pode ser definido como uma comunicação hostil e antiética, de forma sistemática, por
um ou poucos indivíduos, contra um único indivíduo, acarretando uma situação prolongada de solidão
e exposição a ataques frequentes, persistentes e por um longo período (Leymann,1996). Também se
define como a exposição dos trabalhadores a situações de humilhação repetitivas e prolongadas, ca-
racterizadas por meio de atos, gestos e comportamentos, durante a jornada de trabalho, no exercício de
suas funções.
O AMT caracteriza-se pela exposição dos trabalhadores às situações humilhantes e constran-
gedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e pela repetição sistemática dessas
situações, que desestabilizam a relação da vítima, com o processo de trabalho.
Vertical
Quando praticada pelo profissional hierarquicamente superior para com os seus
subordinados;
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Horizontal
Quando ocorre entre colegas de serviço de mesmo nível hierárquico;
Ascendente
Baseia-se em procedimentos abusivos vindo de um subordinado para com um
superior.
Misto
É uma mistura dos tipos horizontal e vertical descendente. É um assédio horizon-
tal prolongado e sem interferência da hierarquia, que desta forma se torna cúm-
plice, passando a ser assédio vertical descendente. Neste tipo de assédio quem
se acha assediado por culpa dos colegas ou superior hierárquico é culpabilizado
pelo grupo de trabalho por tudo o que não está bem.
I
ATENCAO
C
ASSÉDIO SEXUAL
O assédio sexual é definido como toda a tentativa, por parte de superior hierárquico ou quem ob-
tenha poder sobre o subordinado, visando a obtenção de favores sexuais por meio de condutas reprová-
veis, como forma de ameaçar e como condição para continuidade no emprego. Também se caracteriza
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por quaisquer outras manifestações agressivas de índole sexual com objetivo de prejudicar a atividade
laboral por parte de qualquer pessoa que integre a equipe de trabalho, independente do uso do poder
hierárquico:
Assédio sexual por chantagem
Definido quando existe exigência por parte de um superior hierárquico a um su-
bordinado para que prestes a atividade sexual como condição para a manuten-
ção do emprego ou, até mesmo, do cargo ou benefícios.
Diante da situação dos profissionais de saúde, lidando com perdas, sofrimentos, estresse e outras
situações, algumas doenças podem ser desenvolvidas, principalmente, ao que chamamos de Síndrome
de Burnout.
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SINDROME DE BURNOUT
Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é
um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estres-
se e esgotamento físico resultante de situações de trabalho
desgastante, que demandam muita competitividade ou
responsabilidade.
A principal causa da doença é justamen-
te o excesso de trabalho. Esta síndrome é
comum em profissionais que atuam diaria-
mente sob pressão e com responsabilida-
des constantes, como médicos, enfermei-
ros, professores, policiais, jornalistas, dentre
outros.
Traduzindo do inglês, “burn” quer dizer
queima e “out” exterior, ou seja, a Síndrome de Burnout se tra-
duz em uma “explosão”.
A Síndrome de Burnout também pode acontecer quando o pro-
fissional planeja ou é pautado para objetivos de trabalho muito difíceis, si-
tuações em que a pessoa possa achar, por algum motivo, não ter capacidades
suficientes para os cumprir.
Essa síndrome pode resultar em estado de depressão profunda, por isso é essencial procurar
apoio profissional no surgimento dos primeiros sintomas.
SINTOMAS
A Síndrome de Burnout envolve nervosismo, sofrimentos psicológicos e problemas físicos, como
dor de barriga, cansaço excessivo e tonturas.
O estresse e a falta de vontade de sair da cama ou de casa, quando constantes, podem indicar o
início da doença.
Os sintomas característicos da síndrome são:
Alterações no apetite.
Insônia.
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Dificuldades de concentração.
Negatividade constante.
Sentimentos de incompetência.
Isolamento.
Fadiga.
Pressão alta.
Dores musculares.
Problemas gastrointestinais.
Normalmente esses sintomas surgem de forma leve, mas tendem a piorar com o passar dos dias.
Por essa razão, muitas pessoas pensam que pode ser algo passageiro.
Para evitar problemas mais sérios e complicações da doença, é fundamental buscar apoio profis-
sional assim que notar qualquer sinal.
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DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da Síndrome de Burnout é feita por profissional especialista após análise clínica do
paciente.
O psiquiatra e o psicólogo são os profissionais de saúde indicados para identificar o problema e
orientar a melhor forma do tratamento, conforme cada caso.
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Muitas pessoas não buscam ajuda médica por não saberem ou não conseguirem identificar to-
dos os sintomas e, por muitas vezes, acabam negligenciando a situação sem saber que algo mais sério
pode estar acontecendo.
Amigos próximos e familiares podem ser bons pilares no início, ajudando a pessoa a reconhecer
sinais de que precisa de ajuda.
No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) está apta
a oferecer, de forma integral e gratuita, todo tratamento, desde o diagnóstico até o tratamento medica-
mentoso. Os Centros de Atenção Psicossocial, um dos serviços que compõe a RAPS, são os locais mais
indicados.
TRATAMENTO
O tratamento da Síndrome de Burnout é feito basicamente com psicoterapia, mas também pode
envolver medicamentos. Surtindo efeito entre um e três meses, mas pode perdurar por mais tempo,
conforme cada caso.
Mudanças nas condições de trabalho e, principalmente, mudanças nos hábitos e estilos de vida.
A atividade física regular e os exercícios de relaxamento devem ser rotineiros, para aliviar o estresse e
controlar os sintomas da doença.
PREVENÇÃO
A melhor forma de prevenir a Síndrome de Burnout são estratégicas que diminuem o estresse e
a pressão no trabalho.
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Condutas saudáveis evitam o desenvolvimento da doença, assim como ajudam a tratar sinais e
sintomas logo no início.
Pensando nisso, existem algumas formas de prevenir essa síndrome, como:
Outra conduta muito recomendada para prevenir a Síndrome de Burnout é descansar adequada-
mente, com boa noite de sono de pelo menos 8 horas diárias.
É fundamental manter o equilíbrio entre o trabalho, lazer, família, vida social e atividades físicas.
Motivação é, de forma bastante objetiva, o conjunto de fatores individuais e contextuais que de-
terminam a tomada de uma ação. Ou seja, ela é aquilo que nos move a realizar determinada tarefa.
A motivação é algo inerente ao ser humano, afinal de contas, para que realizemos qualquer míni-
ma ação em nosso dia a dia, precisamos de algo que nos mova a executar tal ação.
A busca por profissionais produtivos, comprometidos e com foco em resultados é constante na
maioria das organizações. Para que isso aconteça, entretanto, a empresa deve oferecer capacitação,
treinamento, benefícios e, principalmente, investir em motivação e desenvolvimento pessoal de seus
colaboradores.
Quando estão motivados, os colaboradores trabalham com mais prazer e afinco, têm melhor
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com isso, o funcionário também passa a se relacionar bem com seus colegas de empresa. E com re-
lacionamentos interpessoais positivos sendo cultivados, fica muito mais fácil trabalhar em equipe. Isso
porque a motivação gera um maior engajamento entre os funcionários, o que aumenta a colaboração
até mesmo nas tarefas mais simples.
Como dito anteriormente, a motivação é essencial no ambiente de trabalho. Ela faz a convivência
ser melhor e a produtividade se tornar maior e mais acelerada.
No entanto, não há apenas um jeito de motivar os colaboradores. A motivação pode se manifestar
de diversas maneiras. Nesse contexto, é válido citar os dois tipos de motivação principais: a intrínseca e
a extrínseca.
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MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA
Motivação extrínseca
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A educação e atividades físicas são essenciais no ambiente de trabalho. Portanto, oferecer ativi-
dades de aprendizagem pode ser uma boa alternativa, como um novo curso, uma palestra, um seminá-
rio ou uma oficina por mês ou trimestre.
Essa é uma forma dos colaboradores se distraírem e estimularem a criatividade. Essas atividades
irão também favorecer a melhoria contínua dos colaboradores. Além disso, pode ser uma ótima maneira
de reunir a equipe.
Já os exercícios que favorecem a atenção e relaxamento não exigem muito tempo e possuem
efeitos excelentes. Práticas como Yoga e meditação são, sem dúvida, a melhor coisa que você pode
fazer para a sua saúde e felicidade de sua equipe em geral.
Outra forma que além de motivar a equipe, pode ser também um momento de descontração
e diversão, é a organização de um evento. Muitas empresas promovem eventos e festas, podendo ser
uma ótima maneira integrar os colaboradores e envolvê-los na construção de sua marca de emprega-
dor.
É possível que a empresa disponha de alguns benefícios aos colaboradores, mas eles não estão
cientes ou não tiram pleno proveito deles. Por isso, é importante que a empresa sempre lembre aos
colaboradores sobre as diferentes opções que eles têm e estão lá e se mostrar disponível caso eles
tenham alguma dúvida.
Qualquer coisa que facilite e torne a vida dos colaboradores, melhor irá impactar diretamente em
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um maior engajamento.
Nesse sentido, algumas ações são importantes, como:
Valide-o sempre que alcançar a meta ou contribuir com uma boa ideia;
A premiação de funcionários é algo visto como ótima forma de motivação. Pensando nisso, exis-
tem algumas formas inteligentes de premiar os colaboradores:
Premiação por ideias
Ideias de ações eficientes e que trazem melhorias para empresa devem ser reconhecidas e, con-
sequentemente premiadas. Essa é uma forma de manter todos os colaboradores pensando fora da caixa
e trazendo inovações para a empresa.
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Nesse caso, o beneficiado poderia receber prêmios em dinheiro, vale compras, horários flexíveis,
folgas, cursos ou qualquer tipo de bônus que seja desejado entre os participantes da equipe através de
pesquisas internas e o que seja cabível dentro de cada organização.
No caso da equipe de saúde, os profissionais podem ser premiados, por exemplo, ao trazerem
ideias de melhoria na assistência e resolução ou diminuição de problemas ocorridos frequentemente na
instituição.
Premiação por equipe
O que define os times de trabalhos premiados é o alcance das metas que foram previamente
traçadas, como a melhora nos índices de avaliação internos e externos.
Nesse caso, é possível premiar a equipe com bônus financeiro, viagens ou atividades em equipe,
como um dia no parque ou experiências únicas total-
mente fora da rotina dos colaboradores.
Um bom exemplo é a equipe de saúde, que
está constantemente trabalhando de forma coleti-
va. Com isso, as premiações podem ocorrer ao manter
um bom relacionamento interpessoal, uma comunica-
ção efetiva entre profissionais e, consequentemente, uma
melhor assistência de forma multiprofissional.
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Tão importante quanto a premiação de funcionários é saber quais prêmios motivacionais podem
ser ofertados como forma de manter a equipe em alto rendimento de trabalho e trazendo benefícios
mútuos, ou seja, para a empresa e para os colaboradores.
Viagens
Ao estabelecer metas tanto pessoais quanto para equipes inteiras, apostar em viagens é uma
ótima forma de garantir a motivação dos funcionários. Destinos nacionais e internacionais podem ser
ofertados.
Folgas
Outro item importante em uma lista de como premiar funcionários estão as folgas. O Brasil é um
país com árduas rotinas de trabalho, além de muitas horas na empresa. Além de ser comum que funcio-
nários gastem cerca de 2 horas do dia apenas no deslocamento, isso sem contar o período de almoço,
muitas vezes dentro da própria empresa. Como os profissionais de saúde, que são um exemplo de jor-
nada extensa, cansativa e estressante.
Por conta disso, tornou-se comum funcionários buscarem por folgas ao invés de dinheiro. Afinal,
é preciso cuidar do corpo e da mente para poder se manter trabalhando em alto nível. Por isso, a folga é
vista com bons olhos por colaboradores dentro de prêmios motivacionais.
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CURSOS
Uma ótima forma de crescer como pessoa e até mesmo dentro da própria empresa se dá através
da reciclagem de conhecimento muitas vezes oferecidas por meio de cursos.
Muitos colaboradores acreditam que apenas através da aqui-
sição de conhecimento conseguirão crescer dentro da empre-
sa. Por isso ofertar cursos específicos, tanto presenciais quanto
online, para os funcionários é outra ótima forma de premiar e mo-
tivar os funcionários. Essa é uma premiação que traz retornos positivos à
empresa.
Bônus no salário
E por último, mas não menos importante, o fornecimento de bônus no salário também ainda é
uma ótima forma de premiação de funcionários.
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
De acordo com a psicologia, inteligência emocional é a capacidade que um indivíduo tem de
compreender e gerenciar as próprias emoções e também de aprender a lidar com os sentimentos das
pessoas a sua volta, com o objetivo de alcançar resultados positivos, não só na vida pessoal, como tam-
bém na profissional.
Saber gerir as próprias emoções é muito importante para qualquer profissional, pois assim, sa-
berá o que realmente está sentindo, será capaz de entender o significado de cada emoção e como elas
podem afetar o seu desempenho e o dos outros. Além disso, o desenvolvimento da inteligência emocio-
nal facilitará a percepção, por parte de qualquer tipo de indivíduo, do comportamento de cada pessoa
com as quais ele trabalha e com as quais se relaciona de uma maneira geral.
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ao longo dos anos. Isso implica reconhecer atitudes claras de comportamento como também identificar
a linguagem não verbal.
Até aqui compreendemos um pouco mais sobre o conceito de inteligência emocional, bem como
a sua importância para o sucesso de profissionais e empresas. Agora, vamos abordar, de forma prática,
o que deve ser feito no dia a dia para que seja possível desenvolver esta poderosa habilidade e ter cada
vez mais resultados extraordinários em sua trajetória.
Após identificar as emoções e sentimentos que estão sendo um empecilho para o seu cresci-
mento profissional, é necessário aprender a lidar com cada um deles.
O primeiro passo para que isso aconteça é entender que cada um dos sentimentos e emoções que sur-
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gem nos momentos de crise no trabalho têm o seu valor e uma razão para existir. O que você vai fazer a
partir de cada um deles, é que fará toda a diferença entre um profissional de sucesso e um profissional
frustrado emocionalmente.
Fazendo isso, você conseguirá, com muito mais facilidade e rapidez, se recuperar dos problemas
e conflitos decorrentes do trabalho, se tornando o profissional bem-sucedido que sempre quis ser, uma
vez que estará cada vez mais tranquilo para ajudar a empresa no alcance de resultados extraordinários.
DESENVOLVA EMPATIA
Também é preciso ter empatia, pois esta é fruto de um coeficiente emocional elevado, ou seja,
que um indivíduo que tem a capacidade de entender as emoções do outro e se colocar no lugar dele,
tem um alto nível de inteligência emocional.
Quando nos tornamos pessoas cada vez mais empáticas, conseguimos estabelecer um nível
mais alto de comunicação, uma vez que passamos a enxergar com os olhos dos outros.
Dessa forma, quando você se coloca no lugar do seu colega de trabalho. Por exemplo, dos seus
colaboradores ou do seu gestor, e passa a imaginar como eles estão se sentindo, tentando experimentar
as mesmas emoções que eles, você passa a respeitá-los ainda mais e, com isso, os conflitos diminuem,
abrindo espaço para a colaboração mútua.
MANTENHA-SE MOTIVADO
A relação existente entre automotivação e inteligência emocional é bem próxima. Isso acontece,
pois quando nos deixamos dominar por emoções negativas, não conseguimos alcançar o nosso máximo
potencial no sentido de nos auto motivarmos constantemente para tornar palpáveis as metas e objetivos
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LIDERANÇA
O conceito de liderança vem sendo construído ao longo do tempo e adaptado a cada contexto
e necessidade, conforme grande parte dos pesquisadores abordou em seus estudos. De maneira geral,
a liderança foi caracterizada por autores como um processo de influenciar pessoas e grupos no alcan-
ce de objetivos comuns, tanto na perspectiva coletiva quanto individual e preza por relacionamentos
sadios, pautados no auxílio mútuo, levando em consideração o constante aprimoramento das compe-
tências, com vistas a uma liderança eficaz. A liderança é destacada como componente organizacional
que associa comunicação, planejamento, relações interpessoais, o compromisso com o êxito e a reso-
lutividade de conflitos. Sendo assim, a liderança é um fator importante, que gera e aplica energia nas
pessoas, proporciona-lhes uma direção e sincroniza seus esforços.
Hospitais e instituições de saúde são movidos por “gente que cuida de gente”. Nesse contexto, a
liderança tem papel crucial, pois é o que verdadeiramente pode construir uma vantagem competitiva. O
ambiente hospitalar concentra uma maior ação interdisciplinar entre a equipe e os usuários. Em conso-
nância, muitos autores concordam que os hospitais constituem espaços sociais complexos e conflituo-
sos desde sua concepção, haja vista a diversidade de categorias profissionais aliadas a diferentes formas
de concentração de poder, o que exige dos líderes a capacidade de enfrentá-los dinamicamente.
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COMPETÊNCIAS DA LIDERANÇA
Dentre as principais competências de um líder, estas duas foram consideradas as mais importan-
tes:
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bicioso.
A neurociência confirma essa afirmação sobre as principais competências de líderes. A explica-
ção é de que, quando nossa amígdala cerebral registra alguma ameaça à nossa segurança, as artérias
enrijecem e engrossam.
Isso para dar conta do maior fluxo sanguíneo em nossos membros, de forma que estejamos mais
preparados para lutas ou fugas.
Quando estamos nesse estado, perdemos acesso ao sistema de socialização do sistema límbico
e à função executiva do córtex pré-frontal. Dessa forma, a criatividade e o desejo por excelência são
inibidos.
Pesquisas mostram, em inúmeras ocasiões, que times com autonomia são mais produtivos e
proativos. Eles disponibilizam melhor serviço ao consumidor, mostram altos níveis de satisfação com o
trabalho e comprometimento com sua equipe e empresa.
No entanto, muitos líderes ainda lutam contra a auto-organização das suas equipes. Eles resis-
tem por acreditar que o poder é um jogo sem soma, o que não é verdade! Eles temem que os outros
cometam erros que eles precisarão enfrentar as consequências.
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Para superar o medo de renunciar ao poder, comece aumentando a consciência da tensão física
que surge quando você sente que sua posição está ameaçada.
Ameaças percebidas ativam uma resposta de fuga, luta ou paralisação na amígdala. A boa notícia
é que podemos treinar nossos corpos a se sentirem relaxados ao invés de assumir a posição de defensa
quando estamos estressados.
Portanto, tente separar a situação atual do passado e compartilhe o mau resultado com os de-
mais ao invés de tentar controlar tudo. E, lembrando sempre que renunciar ao poder é um ótimo jeito de
aumentar sua influência, o que resulta em aumento de poder com o tempo.
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Incentivar o crescimento
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A psicologia é um amplo setor e seus profissionais podem atuar em ramos muito específicos. De
uns tempos para cá, com a melhoria das condições de trabalho e o amplo entendimento sobre a impor-
tância de um ambiente benéfico para os funcionários, algumas empresas começaram a incluir em seus
benefícios a presença de psicoterapeuta.
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Com isso, a psicoterapia procura formas para aumentar a qualidade de vida dentro do ambiente
profissional, preocupando-se com o clima organizacional, condições favoráveis ao trabalho e um bom
relacionamento interpessoal entre os funcionários.
Os profissionais de psicologia que atuam na Área do Trabalho podem ter várias atribuições, como:
GESTÃO DE CONFLITOS
É natural que aconteçam divergências no ambiente de trabalho. Isso não significa, no entanto,
que não possam ser evitados, em especial se eles gerarem um mal-estar que impacte na produtividade
dos funcionários.
O especialista em psicoterapia organizacional deve ser capaz de ter tato
e identificar as divergências para agir antes que elas se tornem discus-
sões calorosas. Existem alguns sinais que indicam que um confronto
está por vir, como constantes erros e atrasos, bem como a queda
da produtividade e uma mudança negativa no clima organizacio-
nal.
Cabe ao profissional usar seu conhecimento profissional para
garantir que o conflito seja resolvido e bem administrado.
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Por isso, é de bom que se crie uma cultura de treinamentos, que atualizam os conhecimentos
dos colaboradores e aumente a capacidade dos mesmos. Dessa forma, todo mundo saí ganhando.
Uma opção é ter algum programa de desenvolvimento individual, com processos bem definidos
de quais são os critérios necessários para determinado curso ser aprovado.
Isso porque, quando o colaborador vê que a sua empresa investe no seu aprendizado, ele vai se sentir
mais motivado para continuar exercendo seu trabalho no local e vai aplicar o conhecimento adquirido
no seu próprio trabalho.
Dessa forma, entendemos que a psicoterapia no ambiente de trabalho tem papel fundamental
de observar e potencializar a relação do funcionário com a organização, visando melhorar processos e
comportamentos. E principalmente, buscando o bem-estar e promoção da saúde mental do colabora-
dor no ambiente de trabalho.
Atualmente, no dia 12 de maio, é lembrado o Dia do Profissional de Saúde. Mas nem sempre foi
assim, antes, era comemorado o Dia da Enfermagem, pois se tratava de uma homenagem à Florence
Nightingale, uma inglesa considerada a idealizadora da enfermagem moderna.
A mudança faz sentido, uma vez que no início do século XIX, quando viveu Nigthtingale, mal exis-
tiam os hospitais como conhecemos hoje, quanto mais enfermeiros, médicos e outros profissionais de
saúde. Sendo assim, é justo que se comemore o Dia do Profissional de Saúde. Entendemos como pro-
fissional da saúde todo o corpo técnico que trabalha em benefício do paciente, como o fisioterapeuta,
médico, psicólogo e outros profissionais da equipe.
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CONCLUSÃO
O Cuidado então, pode ser entendido, de forma ampla, como o ato de zelar e agir com responsa-
bilidade diante da vida de alguém.
Essa é a realidade de todos os profissionais de saúde, é construir diariamente o cuidado ao pa-
ciente. Muitas vezes, esse trabalho pode ser estressante, por estar envolvido com inúmeros fatores, se-
jam eles pessoais, da equipe multiprofissional e do próprio paciente. Além disso, o cuidador está exposto
diariamente com o sofrimento, a doença e até mesmo a morte.
Por isso, é importante manter sempre o cuidado com esses profissionais, por meio de medidas
de prevenção e promoção da saúde mental e física dos profissionais e atitudes que o incentive no seu
ambiente de trabalho.
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REFERÊNCIAS
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