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O Comportamento Operante

Prof:Roberto G. Marques
Definição do comportamento
operante :
 “O comportamento tem conseqüências , e uma
propriedade importante do comportamento é que ele
pode ser afetado por suas
conseqüências”(Catania ,1998) . Então as
conseqüências podem aumentar ou diminuir a
probabilidade de um comportamento.
 Às pressões à barra por um rato privado de água
tornam-se mais prováveis quando produzem água do
que quando não produzem; as bicadas do pombo no
disco são mais prováveis quando ele recebe alimento
do que quando não recebe, assim como o choro de
uma criança torna-se mais provável quando produz
atenção dos pais do que quando não produz.
 O que observamos do comportamento muitas
vezes é apenas a resposta do organismo a
um determinado estímulo. E para analisar o
comportamento operante (identificar a
função) precisamos saber o que antecede a
resposta e o que precede a resposta.
 O comportamento operante é aprendido ,
diferente do reflexo que é inato.
Tríplice contingência
 O comportamento deve ser analisado numa
contingência de no mínimo três termos:
 S=estímulo R= resposta C= consequência
Quando uma resposta é reforçada e
quando é punida:
 Quando uma resposta for fortalecida pelas
consequências do seu responder, dizemos que ela
foi reforçada.
 Quando uma resposta for enfraquecida pelas
consequências do seu responder , dizemos que foi
punida.
 A resposta é fortalecida quando a sua probabilidade
de ocorrer novamente aumenta (quando observamos
que o responder aumenta de frequência(exceto na
extinção). Quando a probabilidade do responder
dimunui de frequência , dizemos que a resposta foi
enfraquecida pela punição.(o responder diminui de
frequência).
 Reforço positivo – quando uma resposta aumenta de
frequência pela adição de um estímulo como
consequência.
 Reforço negativo- quando uma resposta aumenta de
frequência pela retirada de um estímulo aversivo
 Punição positiva – quando uma resposta diminui de
frequência pela apresentação de um estímulo
aversivo
 Punição negativa – quando uma resposta diminui de
frequência pela retirada de um estímulo positivo.
O controle aversivo
 Comportamento de Fuga e esquiva
 Efeitos colaterais do uso do controle
aversivo.
 Contracontrole

 Por que punimos tanto ?


 Imediaticidade da consequência
 Eficácia não depende da privação
Reforçador natural x reforçador
arbitrário
 Reforço Natural – produto direto do próprio
comportamento.
 Reforço Arbitrário – produto indireto do
comportamento.
 Consequências: a curto, médio e longo
prazo.
 Utilidade das consequências arbitrárias ?
Extinção operante
 É o retorno da frequência da (s) resposta (s)
ao nível prévio ( nível operante).
 Outros efeitos:
 1- Aumento da frequência da R ( inicio do
processo de extinção)
 2- variabilidade da topografia da resposta
 3- Eliciação de respostas emocionais ( raiva,
ansiedade, frustração..etc)
Modelagem
 Tipo de aprendizagem comum aos
organismos ( Humanos e infra-humanos)
 Técnica:
 Uso de reforço e extinção.
 Aprendizagem de comportamento por
reforçamento diferencial por aproximações
sucessivas.
Estímulo discriminativo
 Estímulo discriminativo – situações que
antecedem determinada resposta, e que
tenham sido vinculadas a um reforço. A partir
do estímulo discriminativo o sujeito pode
prever a possibilidade de reforço após eliciar
determinado comportamento.
Controle de estímulos
 Estimulo discriminativo:
 Sd – Há sinal de consequência reforçadora
se a resposta for emitida no contexto

 Estimulo delta :

 S▲ - Não há sinal de reforço caso a resposta


for emitida no contexto.

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