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probabilidade de ocorrência do comportamento depende das modificações que ele causa no ambiente. Se uma
determinada
controle
aversivo diz respeito ao aumento na frequência do comportamento por reforçamento negativo e à diminuição na
sua frequência por
dois tipos gerais de comportamento operante são mantidos por contingências de reforçamento negativo:
comportamento de fuga e comportamento de esquiva que só são estabelecidas e mantidas em continências de
reforçamento negativo.
fuga quando um determinado estímulo aversivo está presente no ambiente e esse comportamento o retira do
ambiente, como no caso de um adolescente usar um creme para secar uma acne que já está em seu rosto. Nesse
caso, a resposta de usar o creme é uma fuga,
esquiva é um comportamento que evita ou atrasa o contato com um estímulo aversivo, ocorre quando um
determinado estímulo aversivo não está presente no ambiente. Porém, a resposta de esquiva acontece diante de
outros estímulos que sinalizam a apresentação eminente dos estímulos aversivos. Emitir comportamento de
esquiva evita ou atrasa a apresentação do estímulo aversivo. Por exemplo, o adolescente que costuma ter espinhas
faz uma dieta menos calórica ou passa um creme que reduz a oleosidade da pele e, assim, evita que elas apareçam.
Em resumo, denominamos comportamento de fuga aquele que ocorre no momento em que um estímulo aversivo
está presente
no ambiente e cuja consequência seja a retirada desse estímulo. Chamamos de comportamento de esquiva aquele
que ocorre no
momento em que um estímulo aversivo não está presente no ambiente e cuja consequência seja o adiamento ou o
cancelamento do
contato com tal estímulo. Para não esquecermos, tanto o reforçamento positivo como o negativo aumentam a
probabilidade de o
comportamento voltar a ocorrer: a diferença está apenas no fato de a consequência ser a adição ou a
retirada/evitação de um
estímulo do ambiente:
Reforçamento positivo: aumenta a probabilidade de o comportamento voltar a ocorrer pela adição de um estímulo
reforçador
ao ambiente.
do ambiente.
Punição positiva: diminui a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela consequente adição de um
estímulo
aversivo ao ambiente.
Punição negativa: diminui a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela consequente retirada de
um
Um rato que tem o comportamento de pressionar a barra mantido pela liberação de água passa a receber, além da
água, um
choque quando emite esse comportamento. Em decorrência do choque contingente ao comportamento de pressão
à barra, este
deixa de ocorrer.
Levar uma surra ao jogar bola dentro de casa e, em decorrência disso, não jogar mais nesse local.
Ultrapassar o sinal vermelho, ser multado e não infringir mais essa regra.
Dizer palavras de baixo calão, receber uma bronca e diminuir bastante a frequência desse comportamento.
Perder a mesada por fazer traquinagens e diminuir bastante a frequência desse comportamento.
Cometer um assalto, ser preso (perder a liberdade) e não cometer mais crimes.
Não receber beijos da namorada por fumar e diminuir bastante o número de cigarros consumidos por dia.
Dirigir após ter consumido álcool, perder a carteira de motorista e não mais dirigir nessas condições quando
recuperar a
carteira.
restabelecimento na força do responder, o que conhecemos por processo de recuperação da resposta. Suspensão
da contingência punitiva: recuperação da resposta Suspensão da contingência. Quando há quebra da contingência,
a frequência do comportamento retorna ao seu nível operante
Um ponto importante a ser considerado é: a fim de que o comportamento volte a ocorrer com a quebra da
contingência de
punição, o reforçamento deve ser mantido, e, obviamente, o organismo deve ser exposto outra vez à contingência.
Em outras
palavras, se as respostas de pressão à barra dos animais do grupo experimental no estudo de Skinner deixassem de
produzir
alimento e, além disso, não ocorressem pelo menos uma vez após a suspensão da punição, esse comportamento
não teria a sua
frequência restabelecida.
Um ponto que gera muita confusão entre estudantes de Análise do Comportamento é a distinção entre extinção e
punição negativa.
Os dois casos são similares porque, em ambos, não se tem acesso a reforçadores outrora disponíveis. Entretanto, na
extinção, um
comportamento produzia uma consequência reforçadora, e, por algum motivo, esta deixa de ocorrer – o que é
diferente da punição
negativa. Por exemplo, o comportamento de telefonar para a namorada era reforçado por sua voz do outro lado da
linha quando ela
o atendia. Caso o namoro acabe e a ex-namorada se recuse a atender aos telefonemas, o comportamento de
telefonar estará em
extinção. Ou seja, não produz mais a consequência reforçadora que produzia. Já na punição negativa, um
comportamento passa a
ter uma nova consequência, que é a perda de potenciais reforçadores de outros comportamentos. Porém, a
contingência de
reforçamento que mantém esse comportamento permanece intacta. Retomando nosso exemplo, digamos que esse
namorado era
infiel e que algumas de suas traições foram descobertas pela namorada, ocasionando o fim da relação. Se, em
namoros futuros, esse
rapaz deixar de trair, teremos um exemplo de punição negativa, pois o comportamento de ser infiel foi punido pela
perda dos
reforçadores associados ao namoro. Essa consequência reduziu a frequência do comportamento de ser infiel. Ao
aludirmos à punição,
não nos referimos à suspensão da consequência que reforça o comportamento, mas, sim, a outra consequência que
diminui a