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Controle aversivo é o controle exercido pela probabilidade de ocorrência de um comportamento por consequências

de punitivas positivas e negativas ou reforçamento negativo.

controle significa, de forma geral, que a

probabilidade de ocorrência do comportamento depende das modificações que ele causa no ambiente. Se uma
determinada

consequência altera a probabilidade de ocorrência de um comportamento, dizemos que ela controla o


comportamento que a produz.

controle

aversivo diz respeito ao aumento na frequência do comportamento por reforçamento negativo e à diminuição na
sua frequência por

punição positiva ou negativa.

Quando a manutenção ou o aumento na

probabilidade de emissão de um comportamento resulta da remoção ou da evitação da apresentação de um


estímulo ao ambiente,

chamamos esse estímulo consequente de estímulo reforçador negativo.

Controle é a noção da probabilidade gerada por uma consequência de um comportamento.

Quando a manutenção ou o aumento na probabilidade de emissão de um comportamento resulta da remoção ou


da evitação da apresentação de um estímulo ao ambiente, chamamos esse estímulo consequente de estímulo
reforçador negativo. Ex: o rato que recebe choque começa a parar de receber choque quando pressiona a barra,
aumenta a probabilidade de pressionar a barra para evitar um estímulo de choque. Suspensão do choque reforça o
comportamento de apertar a barra. A relação entre a resposta de colocar os óculos e a retirada de luz da retina

Quando a probabilidade de ocorrência de um

comportamento é reduzida em função da adição de um estímulo ao ambiente como sua consequência,


denominamos esse estímulo

consequente de estímulo punitivo positivo.

, quando a probabilidade de ocorrência de um comportamento é reduzida em

função da retirada de um estímulo do ambiente, denominamos o estímulo consequente de estímulo punitivo


negativo.

dois tipos gerais de comportamento operante são mantidos por contingências de reforçamento negativo:
comportamento de fuga e comportamento de esquiva que só são estabelecidas e mantidas em continências de
reforçamento negativo.

fuga quando um determinado estímulo aversivo está presente no ambiente e esse comportamento o retira do
ambiente, como no caso de um adolescente usar um creme para secar uma acne que já está em seu rosto. Nesse
caso, a resposta de usar o creme é uma fuga,

esquiva é um comportamento que evita ou atrasa o contato com um estímulo aversivo, ocorre quando um
determinado estímulo aversivo não está presente no ambiente. Porém, a resposta de esquiva acontece diante de
outros estímulos que sinalizam a apresentação eminente dos estímulos aversivos. Emitir comportamento de
esquiva evita ou atrasa a apresentação do estímulo aversivo. Por exemplo, o adolescente que costuma ter espinhas
faz uma dieta menos calórica ou passa um creme que reduz a oleosidade da pele e, assim, evita que elas apareçam.

Em resumo, denominamos comportamento de fuga aquele que ocorre no momento em que um estímulo aversivo
está presente

no ambiente e cuja consequência seja a retirada desse estímulo. Chamamos de comportamento de esquiva aquele
que ocorre no

momento em que um estímulo aversivo não está presente no ambiente e cuja consequência seja o adiamento ou o
cancelamento do

contato com tal estímulo. Para não esquecermos, tanto o reforçamento positivo como o negativo aumentam a
probabilidade de o

comportamento voltar a ocorrer: a diferença está apenas no fato de a consequência ser a adição ou a
retirada/evitação de um

estímulo do ambiente:

Reforçamento positivo: aumenta a probabilidade de o comportamento voltar a ocorrer pela adição de um estímulo
reforçador

ao ambiente.

Reforçamento negativo: aumenta a probabilidade de o comportamento voltar a ocorrer pela retirada de um


estímulo aversivo

do ambiente.

Punição positiva: diminui a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela consequente adição de um
estímulo

aversivo ao ambiente.

Punição negativa: diminui a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente pela consequente retirada de
um

estímulo reforçador (de outros comportamentos) do ambiente.

Exemplos de punição positiva

Um rato que tem o comportamento de pressionar a barra mantido pela liberação de água passa a receber, além da
água, um

choque quando emite esse comportamento. Em decorrência do choque contingente ao comportamento de pressão
à barra, este

deixa de ocorrer.

Levar uma surra ao jogar bola dentro de casa e, em decorrência disso, não jogar mais nesse local.

Ultrapassar o sinal vermelho, ser multado e não infringir mais essa regra.

Dizer palavras de baixo calão, receber uma bronca e diminuir bastante a frequência desse comportamento.

Exemplos de punição negativa

Perder a mesada por fazer traquinagens e diminuir bastante a frequência desse comportamento.

Cometer um assalto, ser preso (perder a liberdade) e não cometer mais crimes.
Não receber beijos da namorada por fumar e diminuir bastante o número de cigarros consumidos por dia.

Dirigir após ter consumido álcool, perder a carteira de motorista e não mais dirigir nessas condições quando
recuperar a

carteira.

Desse modo, a quebra da contingência de punição produziu um

restabelecimento na força do responder, o que conhecemos por processo de recuperação da resposta. Suspensão
da contingência punitiva: recuperação da resposta Suspensão da contingência. Quando há quebra da contingência,
a frequência do comportamento retorna ao seu nível operante

(frequência de respostas obtida na condição de linha de base).

Um ponto importante a ser considerado é: a fim de que o comportamento volte a ocorrer com a quebra da
contingência de

punição, o reforçamento deve ser mantido, e, obviamente, o organismo deve ser exposto outra vez à contingência.
Em outras

palavras, se as respostas de pressão à barra dos animais do grupo experimental no estudo de Skinner deixassem de
produzir

alimento e, além disso, não ocorressem pelo menos uma vez após a suspensão da punição, esse comportamento
não teria a sua

frequência restabelecida.

Punição versus extinção

Um ponto que gera muita confusão entre estudantes de Análise do Comportamento é a distinção entre extinção e
punição negativa.

Os dois casos são similares porque, em ambos, não se tem acesso a reforçadores outrora disponíveis. Entretanto, na
extinção, um

comportamento produzia uma consequência reforçadora, e, por algum motivo, esta deixa de ocorrer – o que é
diferente da punição

negativa. Por exemplo, o comportamento de telefonar para a namorada era reforçado por sua voz do outro lado da
linha quando ela

o atendia. Caso o namoro acabe e a ex-namorada se recuse a atender aos telefonemas, o comportamento de
telefonar estará em

extinção. Ou seja, não produz mais a consequência reforçadora que produzia. Já na punição negativa, um
comportamento passa a

ter uma nova consequência, que é a perda de potenciais reforçadores de outros comportamentos. Porém, a
contingência de

reforçamento que mantém esse comportamento permanece intacta. Retomando nosso exemplo, digamos que esse
namorado era

infiel e que algumas de suas traições foram descobertas pela namorada, ocasionando o fim da relação. Se, em
namoros futuros, esse
rapaz deixar de trair, teremos um exemplo de punição negativa, pois o comportamento de ser infiel foi punido pela
perda dos

reforçadores associados ao namoro. Essa consequência reduziu a frequência do comportamento de ser infiel. Ao
aludirmos à punição,

não nos referimos à suspensão da consequência que reforça o comportamento, mas, sim, a outra consequência que
diminui a

probabilidade de sua ocorrência. Na extinção, o reforçamento não é mais apresentado. Já na punição, o


reforçamento continua sendo apresentado, mas junto a ele

apresenta-se o estímulo punitivo ou aversivo.

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