Burrhus Frederic Skinner foi um psicólogo americano que desenvolveu o behaviorismo radical. Ele acreditava que o comportamento humano era determinado pelas consequências ambientais e que a psicologia deveria se concentrar apenas no que pode ser observado diretamente, como comportamentos e respostas físicas. Skinner é conhecido por seus experimentos com ratos e pela teoria do condicionamento operante.
Burrhus Frederic Skinner foi um psicólogo americano que desenvolveu o behaviorismo radical. Ele acreditava que o comportamento humano era determinado pelas consequências ambientais e que a psicologia deveria se concentrar apenas no que pode ser observado diretamente, como comportamentos e respostas físicas. Skinner é conhecido por seus experimentos com ratos e pela teoria do condicionamento operante.
Burrhus Frederic Skinner foi um psicólogo americano que desenvolveu o behaviorismo radical. Ele acreditava que o comportamento humano era determinado pelas consequências ambientais e que a psicologia deveria se concentrar apenas no que pode ser observado diretamente, como comportamentos e respostas físicas. Skinner é conhecido por seus experimentos com ratos e pela teoria do condicionamento operante.
Burrhus Frederic Skinner (1904-1990), nascido na Pensilvânia, EUA, foi um dos psicólogos mais importantes do século XX. Segundo seu relato, viveu uma infância estável e com muito afeto, gostava de ir a escola e observar o comportamento dos animais, lia muito sobre todos eles e possuía um estoque de lagartos, cobras, sapos e treinou aves para realizar ações. No começo de sua jornada profissional tinha interesse em se tornar escritor, aos 22 anos ingressou no Hamilton College, em NY, apesar de nunca ter se adaptado no âmbito escolar, ele escreveu “ ... Num artigo que escrevi no final do meu ano de calouro, reclamei de que o colégio me obrigava a cumprir exigências desnecessárias (uma delas a presença diária na capela) e que quase nenhum interesse intelectual era demonstrado pela maioria dos alunos” cursando literatura. Contudo, após Bacharel em Literatura Inglesa e Línguas Românicas, e dois anos dedicando –se a escrita resolveu desistir da literatura alegando que não tinha habilidade para esse mundo, então inicia-se pós-graduação em psicologia na Universidade de Harvard, embora nunca tenha estudado essa área anteriormente. Em 1930, concluiu seu mestrado e doutorado, em 1931, continuando na Universidade focando em fazer pesquisas, 1936 começou a dar aulas na Universidade de Minnesota. Em 1948 retornou para Harvard como professor titular. Simpatizante de pensamentos de Pavlov e do Behaviorismo de John B. Watson, conhecido como pai do Behaviorismo clássico, defendia que a psicologia não deveria estudar os processos internos da mente, ou seja, pensamentos e emoções, mas sim, somente comportamentos visíveis e que não conseguimos segurar, como espirrar, bocejar, salivar, entre outros. Esse tipo de comportamento foi muito observado pelo behaviorismo metodológico, principalmente através de um processo chamado condicionamento reflexo, que é basicamente transformar um estímulo neutro em um estímulo condicionado que causa resposta em nosso organismo (MOORE, 2017). Skinner se aprofundou na sua teoria na década de 40, fundou a sua versão do Behaviorismo Radical, uma proposta filosófica para o comportamento humano, que é expressado pelo comportamento operante, é basicamente, um método de aprendizagem que utiliza o reforço ou punição para aumentar ou diminuir a probabilidade de que um comportamento voltar a ocorrer no futuro, ou seja, quando o organismo emite um comportamento que gera uma consequência reforçadora (consequência agradável), tal consequência aumenta a chance do comportamento se repetir. Mas quando o comportamento não é reforçado, consequentemente diminuem sua frequência. Ou quando esse comportamento depois de reforçado, aos poucos é encerrado, gera diminuição e posteriormente a extinção desse comportamento. Esse, por sua vez, não exclui o estudo das emoções, pensamentos, e outros fenômenos que não podemos enxergar (SÉRIO, 2005). Segundo sua teoria, a psicologia era uma ciência, portanto usa uma metodologia experimental e prática, o comportamento humano era uma resposta a recompensas externas, o homem é ajustado pela natureza, para ele, a aprendizagem está na capacidade de estimular ou reprimir comportamentos, desejáveis ou indesejáveis, ou seja, os comportamentos são obtidos reprimindo o comportamento indesejado e incentivando o comportamento desejado com um estímulo, repetindo –se até que se torne automático. Dessa forma a aprendizagem trabalha na aquisição de novos comportamentos, partindo disso criou as ideias de condicionamento operante, com base no condicionamento clássico de Pavlov. O condicionamento clássico, também chamado de Plavloviano, é a aprendizagem por meio da associação de estímulos, quando acontece um estímulo involuntário provocando uma resposta também involuntária (pensamentos, sentimentos, emoções), este mecanismo explica a aquisição de comportamentos primários, como exemplo quando sentimos cheiro de uma comida que te faz lembrar os tempos da escola, te faz sentir emocional e nostálgico. O condicionamento operante é a aprendizagem por meio das consequências de um comportamento passado, propõe uma resposta reflexiva como consequência do estímulo, como por exemplo, uma criança é premiada com um doce após comer toda verdura do prato, ou seja, um reforço positivo. Skinner para elaborar sua teoria usou uma caixa com um rato dentro, o rato era livre para se mexer aleatoriamente, era privado de comida para que sua motivação a se alimentar fosse maior, em um dado momento o rato aciona a alavanca que quando era pressionada caia comida na caixa, em pouco tempo o rato pressionava a alavanca sempre que queria comida, ou seja, aprendeu que a alavanca era o meio para obter a vantagem chamada reforço. Quando o rato não fazia o comportamento desejado, de pressionar a alavanca para receber comida, levava um choque gerando assim uma punição, o reforço negativo. Podemos encontrar esse comportamento no nosso dia a dia, como por exemplo quando tomamos remédio para evitarmos dor de cabeça, quando estudamos para a prova para evitar a reprovação. No experimento de Skinner observa-se itens de relevância, sendo eles: O reforçamento que é consequência do comportamento aumentando-se a probabilidade desse comportamento acontecer novamente, o condicionamento é uma forma de aprendizagem em que um estímulo previamente neutro passa a ter uma resposta, a extinção que tende a diminuição da frequência de comportamento e de resposta, e a modelagem que é o modelo a ser seguido para ensinar um comportamento de reforço positivo (MEDEIROS,2019). Temos também, algumas definições importantes, como reflexo inato, reflexo aprendido e nível operante, que foram conceitos essenciais para os estudos de Skinner, o reflexo inato é a preparação básica do ambiente, importante para a sobrevivência, estão presentes no comportamento desde o momento do nascimento, como exemplo quando vem algum objeto em sua direção logo você se afasta para não ser atingido. O reflexo aprendido é quando você aprende de acordo com situações já vivenciadas, um comportamento aprendido, exemplo disso são as nossas reações físicas ou emocionais, como o coração acelerado ao ouvir uma música.Nível operante se diz pelo mecanismo de aprendizagem de um novo comportamento, processo que Skinner denominou de modelagem. Skinner dizia que a Análise Experimental de Comportamento não era uma área da psicologia e sim uma maneira de estudar a psicologia, “O comportamentalismo, com acentuação no ‘ismo’, não é um estudo cientifico do comportamento, mas uma filosofia da ciência preocupada com o tema e métodos da psicologia” (Skinner, 1990, p. 339). É uma ciência que desenvolve experimentos empíricos utilizando animas e humanos. Estudar seus comportamentos, a partir da interação entre organismo e ambiente. Seu principal representante é Skinner. (MOREIRA & MEDEIROS, 2019). Skinner tinha forte oposição com o pensamento de inconsciente, rejeitou a maior parte de teorias famosas na psicologia, sendo um dos seus grandes opositores Freud, a ideia de um Id, Ego e Superego eram vistas como incoerentes. Suas principais obras foram: “O Comportamento dos Organismos (1938), Walden II (1948), Ciência e Comportamento Humano (1953), Comportamento Verbal (1957), Além da Liberdade e da Dignidade (1971). Skinner morreu em 1990, devido a leucemia diagnosticada a anos, pouco antes de sua morte ele trabalhou nos ajustes do seu artigo para o American Psychologist. Ele fez um testamento em vida e, no hospital, recusou novamente esforços “heróicos” que poderiam prolongar o funcionamento dos seus órgãos. Perto do fim, sua boca estava seca. Depois de receber um pouco de água, ele disse sua última palavra: “Maravilhoso”. (Vargas, J. S. 1990).