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PSICOLOGIA

COMPORTAMENTAL
Skinner com suas contribuições para o
Behaviorismo
 O comportamento é moldado pelo mundo externo.

 O comportamento pode sofrer alterações internas e em graus diferentes.

 O comportamento humano é uma resposta às recompensas do meio


externo. Para o Behaviorismo radical, a natureza educa o homem (molda),
aonde os comportamentos psicológicos são uma resposta aos estímulos
que recebe desde o nascimento.
 Skinner fez um paralelo com a vida humana, no qual colocou que o
homem vive conforme o que recebe dos outros, desde o nascimento.
 Coloca que o homem é moldado pelo meio, não agindo pela sua própria
vontade (condicionamento operante).
 Os homens tem o poder de escolha, mas escolhendo de acordo com as
recompensas que o ambiente lhe proporciona.
 A teoria do Behaviorismo radical apresenta outro aspecto importante, o
elemento da frequência, sendo que através dela há a possibilidade de
escolha para ser moldado de acordo com a quantidade de recompensas
que buscavam.
Conceitos do Behaviorismo

 Comportamento;
 Reforço (positivo e negativo);
 Punição(estímulo aversivo ou remoção de um reforço positivo);
 Estímulo discriminativo (indica que algo ou uma pessoa antecede uma
resposta em termos de conduta);
 Estímulo aversivo(esquiva e fuga);
 Contingência (relação de dependência entre eventos ambientais ou
entre eventos comportamentais e ambientes);
 Ambiente (cenário que favorece ou dificulta o comportamento, não
sendo o que determinava sua ocorrência ou a sua forma).
ANÁLISE EXPERIMENTAL (REALIZADA
PELO MÉDICO E PELA PSICÓLOGA)
 Busca relações funcionais entre variáveis, controlando condições
experimentais, manipulando variáveis independentes (mudanças no
ambiente) e observando os efeitos em variáveis dependentes (mudanças no
comportamento).
 Similarmente, a análise experimental do comportamento não é uma área da
psicologia, mas uma maneira de estudar o objeto da psicologia.
 Estudo intensivo do comportamento do indivíduo.
 Controle escrito do ambiente experimental.
 Uso de uma resposta repetitiva que produz pouco efeito imediato no
ambiente.
 Meios eficazes de controle do comportamento do sujeito.
 Observação e registro contínuo do comportamento.
 Programação de estímulos e registro de eventos automáticos
Análise do comportamento

 "As variáveis externas, das quais o comportamento é função, dão margem


ao que pode ser chamado de análise causal ou fundamental. Tentamos
prever e controlar o comportamento de um organismo individual. Esta é a
nossa 'variável dependente'- o efeito para o qual procuramos a causa.
Nossas 'variáveis independentes'- as causas do comportamento - são as
condições externas das quais o comportamento é função. Relações entre
as duas - as 'relações de causa e efeito' no comportamento - são as leis de
uma ciência" (Skinner, 1978, p.45).
Análise do comportamento

 "Os homens agem sobre o mundo, modificam-no, e, por sua vez, são modificados pelas
consequências de sua ação". (Skinner, 1978 b, p.15)
 "A psicologia... é o estudo da interação entre organismo e ambiente". (Harzem e Miles,
1978, p.47).
 "Na ausência de uma distinção arbitrária, o termo comportamento deve incluir a
atividade total do organismo - o funcionamento de todas as suas partes"..."A definição do
objeto de estudo de qualquer ciência... é determinado em grande parte pelo interesse
do cientista..." "...Estamos interessados primariamente no movimento de um organismo em
algum quadro de referência" (Skinner, 1961, p.337).
 "Através de análise, os psicólogos chegam aos conceitos de estímulo e resposta. Um
estímulo pode ser provisoriamente definido como 'uma parte, ou mudança em uma
parte, do ambiente', já uma resposta pode ser definida como 'uma parte, ou mudança
em uma parte, do comportamento". Devemos reconhecer entretanto, que um estímulo
não pode ser definido independentemente de uma resposta". (Keller e Schoenfeld, 1966
Comportamento respondente e
comportamento operante
 Base da corrente Skinneriana está na formulação do COMPORTAMENTO
OPERANTE.
 Para desenvolver este conceito retrocedemos na história do Behaviorismo,
introduzindo as noções de comportamento reflexo e respondente, para
assim chegarmos ao comportamento operante.
 Comportamento Reflexo ou respondente: chamamos de “não voluntário”,
incluindo as respostas que são produzidas por estímulos antecedentes do
ambiente.
Exemplo: contração das pupilas quando uma luz forte incide sobre os olhos;
arrepio da pele quando recebe um ar frio.
 Os comportamentos reflexos ou respondentes são interações estímulo-resposta
(ambiente-sujeito) incondicionadas, nas quais certos eventos ambientais que
eliciam certas respostas do organismo que independem de “aprendizagem”.
 No início dos anos 1930, Skinner começou o estudo do comportamento
operante pelo comportamento respondente, se tornando a unidade básica de
análise, ou seja, o fundamento para a descrição das interações indivíduo-
ambiente.
 O desenvolvimento de seu trabalho levou-o a teorizar sobre outro tipo de
relação do indivíduo e seu ambiente, sendo uma nova unidade de análise de
sua ciência: o comportamento operante, caracterizando a maioria de nossas
interações com o ambiente.
 O comportamento operante abrange um leque amplo de atividades humanas
– dos comportamentos do bebê de balbuciar, de agarrar objetos e de olhar os
enfeites do berço aos mais sofisticados apresentados pelo adulto.
A SUBJETIVIDADE COMO OBJETO DA
PSICOLOGIA
Subjetividade:
 É o mundo de ideias, significados e emoções construído internamente pelo
sujeito a partir de suas relações sociais, de suas vivências e de sua
constituição biológica; é, também, fonte de suas manifestações afetivas e
comportamentais.
 É a maneira de sentir, pensar, fantasiar, se comportar, sonhar, amar de
cada um.
 É o que constitui o nosso modo de ser, ou seja, cada um tem sua
singularidade.
 O que representa não é inato ao indivíduo, pois o homem a constrói aos
poucos, apropriando-se do material do mundo social e cultura
 Criando e transformando o mundo (externo), o homem constrói e
transforma a si próprio.
 Um mundo objetivo, em movimento, porque seres humanos o
movimentam permanentemente com suas intervenções; um mundo
subjetivo em movimento, porque os indivíduos estão permanentemente se
apropriando de novas matérias-primas para constituir a subjetividade.
 A subjetividade não só é produzida, moldada, mas também é
automoldável, ou seja, o homem pode promover novas formas de
subjetividade.
 O estudo dos novos modos de ser, das novas subjetividades vai
desvendando as relações do cultural, do político, do econômico e do
histórico na produção do mais íntimo e observável do ser humano.
SUJEITO E MUNDO: ÂMBITOS DE UM
MESMO PROCESSO
 Sujeito e mundo não são âmbitos antagônicos, como pensam algumas teorias.
Sujeito e mundo se completam e se referem um ao outro.
 Ao conhecer um ritual de um grupo social, poderemos conhecer muito de sua
forma de subjetivação.
 A subjetividade pode ser compreendida como “ um sistema integrador do
interno e do externo, tanto em sua dimensão social, como individual, que por
sua gênese é também social...A subjetividade não é interna nem externa: ela
supõe outra representação teórica na qual o interno e o externo deixam de ser
dimensões excludentes e se convertem em dimensões constitutivas de uma
nova qualidade do ser: o subjetivo. Como dimensões da subjetividade ambos
[ O interno e o externo] se entregam e desintegram de múltiplas formas no
curso do seu desenvolvimento, no processo dentro do qual o que Era interno
pode converter-se em externo e vice-versa”.
FILME “NELL”

 Ambiente em que vivia, que se desenvolveu e suas interações.


 Mudança de ambiente.
 Linguagem (mãe sofreu AVC).
 Linguagem de espelho (mi e ti)- meu “eu” objetivo e meu “eu” subjetivo.
 Decidir a vida de alguém; diagnóstico, devido ser diferente de tudo que tinha
visto antes.
 Expressões corporais; som; gestos (comunicação).
 Estabelecer vínculo.
 Vencer os medos. ( TCC- enfrenta a fobia para neutralizar o objeto do medo).
 Retirada de seu habitat natural; respostas aos estímulos oferecidos;
adaptação.
 Institucionalização.

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