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Eduardo Andrade
Fernanda Machado
Patos de Minas
Dezembro de 2023
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Sumário
RESUMO -------------------------------------------- 3
MÉTODO ------------------------------------------ 5
PROCEDIMENTO ------------------------------- 6
RESULTADOS ------------------------------------- 7
PROCEDIMENTO -------------------------------------- 11
RESULTADO -------------------------------------------- 11
DISCUSSÃO --------------------------------------------- 12
RESULTADO ---------------------------------------------- 13
DISCUSSÃO ----------------------------------------------- 15
REFERÊNCIAS -------------------------------------------- 18
ANEXOS -------------------------------------------------- 19
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RESUMO
INTRODUÇÃO
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O Behaviorismo é uma das perspectivas mais importantes da psicologia moderna. Os
Esse relatório foi feito com o objetivo de compreender e aplicar melhor a Teoria
Behaviorista, e por isso contêm a descrição dos experimentos e dos dados obtidos através de
1. No primeiro experimento não foi testada nenhuma hipótese, já que foi determinada a
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MÉTODO
Sujeito
Rato virtual, tipo Wistar. O simulador estabelece animais machos, sem aprendizagem
prévia, com 3 meses de idade, privados de comida, com tamanho de 5 cm.
Material usado
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EXPERIMENTO 1: REGISTRO DA LINHA DE BASE E ASSOCIAÇÃO DO
BARULHO COM O ALIMENTO
foi estabelecida.Conforme afirmam Atkinson e outros (1995): “Deixado sozinho em uma sala,
um cão andará para lá e para cá, cheirará ou talvez, ao encontrar uma bola, brincará com ela.
específico. Em vez disso, eles estão operando em seu ambiente. Uma vez que o organismo
executa certo comportamento, entretanto, a probabilidade de que a ação seja repetida, depende
de suas conseqüências”.
animal associa o som, que ocorre no momento em que a barra é pressionada, ao recebimento de
comida.
PROCEDIMENTO
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RESULTADOS
Os dados obtidos sobre a linha de base estão registrados na folha de registro do Anexo
1(ver Anexos), e a partir deles foram construídas as Tabelas e os Gráficos relativos a linha de
pelo animal.
Freqüência 17 7 51 2 67 144
absoluta
Figura 1: Histograma das frequências dos comportamentos apresentados pelo Animal durante
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Como podemos observar na Fig. 1 o comportamento mais presente foi o de lamber
a barra.
registro do Anexo 2 (ver Anexos), e com eles foram montadas as Tabelas e os Gráficos sobre o
DISCUSSÃO
presentes eram o de levantar-se. Isso pode ser um indício de que no início o animal estaria
em manter.
Uma vez registrada a linha de base iniciou-se o treino ao associar o barulho com o
reforço do alimento. Nesta fase podemos notar que todos os comportamentos aumentaram de
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EXPERIMENTO 2: MODELAGEM DA PRESSÃO À BARRA.
frequência de uma resposta que tem um ritmo de base zero, ou seja, a modelagem permite que
passem a ter altas taxas de freqüência. A técnica consiste em selecionar uma resposta específica
para ser condicionada, e a partir das variações nessa resposta o manipulador trabalha pela
obtenção de mudanças numa dada direção. Assim, novo aspecto de uma nova variação é então
selecionado e reforçado até que a resposta final seja atingida. Segundo Keller e Schoenfeld
(1976, p. 190):
reforçada seletivamente até que se torne mais freqüente que as demais. Quando isto se verificar,
uma variante da nova resposta será tratada da mesma maneira. Através de várias aproximações
sucessivas à reação desejada, o comportamento será alterado até que mostre pequena ou
PROCEDIMENTO
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comida. Posteriormente reforçamos somente quando ele ficava em pé perto da fenda.
Percebemos que o animal começava a apertar a barra por acaso e ao fazer isso ele ganhava
comida automaticamente. Se o animal às vezes ficava muito tempo longe da fenda da comida,
dávamos um reforço a ele quando ficava em pé, independentemente de onde estivesse.
3- O exercício finalizou quando a barra vermelha “Bar Sound” atingiu o seu nível
máximo. Em seguida, clicamos em File e depois em Save. Após salvar, fizemos o registro dos
comportamentos apresentados pelo Sniffy durante 10 minutos, usando a folha de registro
“Sessão 2”.
RESULTADO
Os dados obtidos na modelagem de pressão à barra estão registrados na folha de registro
do Anexo 2 (ver anexos), e a partir deles foi construído a Tabela e o Gráfico sobre o treino ao
comedouro apresentado nessa seção.
Na Tabela 2 estão colocadas as frequências absolutas dos comportamentos apresentados
pelo animal.
Frequência 1 5 131 7 13 19
Absoluta
Linha de base
140 131
Aproximou da barra
120
Farejou a barra
frequências absolutas
100
80 Pressionou a barra
60 Levantou
40 Lambeu-se
5 6
20 7
1 1 Explorou a caixa
0
Comportamento
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Fonte: Laboratório de análise experimental do comportamento – UNIPAM
Como pode ser observado no Gráfico 2, o comportamento mais presente foi o de
pressionar a barra, seguido do comportamento de levantar e o menos frequente foi o
comportamento de farejar a barra.
DISCUSSÃO
comportamento de pressão à barra foi alcançado, já que, como foi mencionado na seção
linha de base.
contingentes da resposta.
muito tempo esperando que o animal pressionasse voluntariamente a barra. Assim procurou-se
reforçar inicialmente os comportamentos que faziam com que o Animal fosse em direção a
barra, e depois reforçou-se somente as respostas que faziam o animal pressionar a mesma. Os
dados obtidos mostram que o experimento está de acordo com o que tem sido descrito na
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probabilidade de tal comportamento ocorrer é mínima, voltando ao nível operante (MOREIRA;
MEDEIROS, 2007).
Ainda, de acordo com Moreira e Medeiros (2007), é importante salientar que os efeitos
reforçadores são provisórios e podem ser exemplificados com a realização de um experimento
em três diferentes situações, são elas: observar e registrar como se comporta um organismo
ausente de contingências reforçadoras; reforçar o comportamento dando ênfase à observação e
registrando os acontecimentos; retirar o reforço e outra vez observar e registrar a frequência do
comportamento.
PROCEDIMENTOS
- No terceiro exercício, foi feito o processo de extinção do comportamento de pressionar
a barra. Para isso, seguimos os seguintes passos:
1-Clicamos em Experiment e depois em Design OperantExperiment. Na janela que se
abriu, clicamos em Extinction e depois em Ok.
2- O exercício finalizou quando o animal pressionou a barra não mais do que duas vezes
em um período de cinco minutos. Assim que isso aconteceu, clicamos em File e depois em
Save.
3-Após salvar, fizemos o registro dos comportamentos apresentados pelo Sniffy durante
20 minutos, usando a folha de registro “Sessão 3”.
TABELA 3: FREQUÊNCIAS ABSOLUTAS DOS COMPORTAMENTOS
Frequência 6 2 6 13 46 26
Absoluta
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81 Linha de base
Aproximou da
50 barra
Farejou a barra
40
frequências absolutas
26 Pressionou a
30 barra
Levantou
20 13
Lambeu-se
10 6 2 6
0
1 Explorou a caixa
Comportamento
DISCUSSÃO
Após a extinção, constatou-se que os comportamentos mais presentes eram o de
aproximar da barra, lamber-se e levantar-se. Além disso, alguns comportamentos apareceram,
em menor número, foram eles: farejar, pressionar e explorar a caixa.
De acordo com Moreira e Medeiros (2007), a baixa ou inexistente frequência do
comportamento de pressionar a barra e outros pode ser influenciada pela suspensão do reforço
e, consequentemente, pela frequência do comportamento ter retornado ao nível operante.
Além disso, pode-se afirmar que cessar o reforço pode levar a uma redução na
frequência de determinado comportamento, concluindo que o reforço possui efeitos
temporários. Ainda, é válido salientar que a quantidade de vezes que um comportamento foi
reforçado até ser extinto, o esforço necessário para emitir o comportamento extinto e a
frequência com que é reforçado podem influenciar na diminuição ou resistência à extinção
(MOREIRA; MEDEIROS, 2007).
Segundo Moreira e Medeiros (2007), no começo do processo de extinção há um
aumento significante da resposta, mas tempo depois ocorre a diminuição gradativamente, até
se extinguir. Também no início, pode haver uma variabilidade na topografia da resposta em
busca da consequência reforçadora e, ainda, respostas emocionais.
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A recuperação da resposta, ou mesmo, a recuperação espontânea segundo Moreira e
Medeiros (2007), é quando o comportamento, após a extinção, mesmo sem ter sido mantido a
emissão de reforço aumenta em sua frequência.
No processo de extinção operante, mesmo quando essa recuperação ocorre, se o reforço
for cessado novamente, a taxa de emissão do comportamento baixa me sua frequência,
consequentemente evitando o surgimento de uma nova recuperação espontânea. (MOREIRA;
MEDEIROS, 2007)
PROCEDIMENTOS
No quarto exercício, extinguimos novamente o comportamento de pressionar a barra,
pois houve a recuperação da resposta. Para isso, seguimos os seguintes passos:
1- Clicamos em Experiment e depois em “Remove Sniffy for Time-Out”, e em Ok.
2- O exercício finalizou quando o animal pressionou a barra não mais do que duas vezes
em um período de cinco minutos. Assim que isso aconteceu, clicamos em File e depois em
Save.
4- Após salvar, fizemos o registro dos comportamentos apresentados pelo Sniffy durante
10 minutos, usando a folha de registro “Sessão 4”.
RESULTADOS
Os dados do processo de recuperação de resposta estão registrados na folha de registro
do Anexo 1 (ver anexos), e a partir deles foi construído a Tabela e o Gráfico relativos à
recuperação de resposta apresentado nessa seção.
Na Tabela 4 estão colocadas as frequências absolutas dos comportamentos apresentados
pelo animal.
TABELA 4: FREQUÊNCIAS ABSOLUTAS DOS COMPORTAMENTOS
APRESENTADOS PELO ANUMAL DURANTE OS DEZ MINUTOS
APÓS A RECUPERAÇÃO DA RESPOSTA.
Frequência 3 0 0 17 16 18 1
Absoluta
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Com os dados acima foi construída a Figura 4, apresentada a seguir:
Como pode ser observado no Gráfico 4, o comportamento mais presente foi o de lamber-se,
seguido do comportamento de pressionar a barra e o menos presente foi o comportamento
de levantar.
DISCUSSÃO
De acordo com os resultados obtidos podemos concluir que a recuperação da resposta
foi novamente extinta, já que, como foi mencionado na seção Resultados, houve uma a
diminuição na taxa de resposta de pressionar a barra, verificada na exigência em que a ação do
animal estaria recuperada quando ele não pressionasse a barra mais do que duas vezes em um
período de 5 minutos.
A recuperação da resposta se deu em um processo seguinte ao de extinção operante.
No experimento citado, o fato do reforço não ser mais dado ao Animal, faz com que a reposta
recuperada seja novamente extinta, e o animal volte a emitir o mesmo número de respostas de
pressionar a barra que no experimento de número 1 (como se é possível conferir na seção
resultados), sendo possivelmente evitado as chances de uma nova recuperação acontecer.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALLOWAY, T. WILSON, G. GRAHAN, J. & KRAMES, L. Animal, the virtual rat. Pró-
version. Belmont. Wadsworth-Brooks/Cole. Publishing Co.
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Anexos
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