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DESCRIÇÃO DOS EXPERIMENTOS REALIZADOS COM UM RATO WISTAR NO

LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL

Ana Cristina Tolentino

Eduardo Andrade

Fernanda Machado

Gabriela Vaz Queiroz Rodrigues

Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM

Patos de Minas

Dezembro de 2023

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Sumário

RESUMO -------------------------------------------- 3

MÉTODO ------------------------------------------ 5

MATERIAL USADO -------------------------------------- 5

PROCEDIMENTO ------------------------------- 6

RESULTADOS ------------------------------------- 7

EXPERIMENTO 2: MODELAGEM DA PRESSÃO À BARRA ------------ 10

PROCEDIMENTO -------------------------------------- 11

RESULTADO -------------------------------------------- 11

DISCUSSÃO --------------------------------------------- 12

EXPERIMENTO 3: EXTINÇÃO DO COMPORTAMENTO DE PRESSIONAR A BARRA ------- 13

RESULTADO ---------------------------------------------- 13

DISCUSSÃO ----------------------------------------------- 15

REFERÊNCIAS -------------------------------------------- 18

ANEXOS -------------------------------------------------- 19

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RESUMO

A Análise Experimental do Comportamento é uma ciência que se dedica estudar o


comportamento de maneira metodológica, baseado nos condicionamentos que abarcam os
estímulos e reforços. Ao considerar este método é possível compreender o modo como se
controla o comportamento. A proposta do experimento é em uma caixa de Skinner, onde o rato
é colocado, e exposto para ser condicionado a tal comportamento. No presente estudo é
observado o rato Wistar nos seus modos naturais e depois é feito a modelagem para a aquisição
do comportamento de apertar a barra. Assim que o rato adquiriu o comportamento, foi
observado suas reações após o condicionamento. Após este processo foi realizado a extinção, e
analisamos as respostas depois desse procedimento, finalmente é registrado a recuperação da
resposta após a extinção. Tal experimento teve como objetivo apresentar as influências do meio
no comportamento e obter dados para análise da alteração do comportamento durante cada
seção.

INTRODUÇÃO

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O Behaviorismo é uma das perspectivas mais importantes da psicologia moderna. Os

comportamentos habituais constituem a personalidade, e são modificados e expandidos ao

longo da vida. As mudanças do comportamento ocorrem por meio de aprendizagem.

Esse relatório foi feito com o objetivo de compreender e aplicar melhor a Teoria

Behaviorista, e por isso contêm a descrição dos experimentos e dos dados obtidos através de

gráficos e tabelas, bem como a discussão dos resultados.

Durante os experimentos realizados foram observadas as seguintes hipóteses:

1. No primeiro experimento não foi testada nenhuma hipótese, já que foi determinada a

linha de base para os comportamentos do animal e houve o treino ao bebedouro, aonde

o rato recebia reforços por pressionar a barra.

2. No segundo experimento, foi feita a tentativa de acrescentar um comportamento que o

animal não apresentava, utilizando-se o conceito de reforçador positivo. Assim o

animal foi condicionado a pressionar a barra para receber alimento.

3. No terceiro experimento, realizamos a extinção do comportamento do animal, onde

não eram reforçados os comportamentos de pressionar a barra.

4. No quarto e último experimento, aplicamos o conceito da descriminação, onde

treinamos o animal a diferenciar a hora que receberia um reforço (comida) e quando

receberia um estímulo aversivo e observamos o comportamento.

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MÉTODO

Sujeito

Rato virtual, tipo Wistar. O simulador estabelece animais machos, sem aprendizagem
prévia, com 3 meses de idade, privados de comida, com tamanho de 5 cm.

Material usado

Programa: Sniffy, the virtual rat. Pró - version


Computador: Pentium II - 7.85 Gb
Vídeo: color - super VGA
Medidas da caixa:
● parede lateral: 10 cm de largura X 16 cm de altura
● parede de fundo: 12 cm de largura X 16 cm de altura
● chão gradeado: 13 cm de largura X 16 cm de altura
● bebedouro: 3 cm de largura X 3 cm de altura
● luz: 1 cm de raio
● barra: 4 cm de largura X 1 cm de altura
● som: 3 cm de largura X 3 cm de altura

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EXPERIMENTO 1: REGISTRO DA LINHA DE BASE E ASSOCIAÇÃO DO
BARULHO COM O ALIMENTO

A linha de base é o período de tempo durante o qual o pesquisador está simplesmente

observando e registrando o comportamento do animal em condições padrão, ou seja, é o período

em que nenhuma relação de contigüidade foi manipulada, nenhuma relação de conseqüência

foi estabelecida.Conforme afirmam Atkinson e outros (1995): “Deixado sozinho em uma sala,

um cão andará para lá e para cá, cheirará ou talvez, ao encontrar uma bola, brincará com ela.

Nenhum organismo está respondendo ao aparecimento ou início de um estímulo externo

específico. Em vez disso, eles estão operando em seu ambiente. Uma vez que o organismo

executa certo comportamento, entretanto, a probabilidade de que a ação seja repetida, depende

de suas conseqüências”.

Já a associação do barulho feito ao depositar a comida é uma técnica que consiste em

tornar um estímulo originalmente neutro (som) em um reforçador secundário. Com isso o

animal associa o som, que ocorre no momento em que a barra é pressionada, ao recebimento de

comida.

PROCEDIMENTO

Primeiramente ensinamos o animal a associar o barulho com a comida.


1- Primeiro registramos a linha de base dos comportamentos do rato. Esse procedimento
teve duração de 20 min.
2- Para condicionar o animal, esperamos o animal se aproximar da fenda da comida e logo
disponibilizamos a comida. Assim que o animal acabava de comer apertamos a tecla de
espaço novamente para ceder a comida. Então, todas as vezes que o rato se aproximava
da barra liberamos o reforço. Neste experimento todas as vezes que o rato se levantar
totalmente próximo a barra era lhe dado o reforço.
3- Os resultados da aquisição do comportamento foram obtidos assim que a barra vermelha
“Sound-food” (que fica no lado esquerdo superior do monitor) atingiu o nível máximo.

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RESULTADOS

Os dados obtidos sobre a linha de base estão registrados na folha de registro do Anexo

1(ver Anexos), e a partir deles foram construídas as Tabelas e os Gráficos relativos a linha de

base apresentados nesta seção.

Na Tabela 1 estão colocadas as frequências absolutas dos comportamentos apresentados

pelo animal.

Tabela 1: Freqüências absolutas dos comportamentos apresentados pelo animal durante

os 20 minutos de determinação da linha de base.

Nível operante Explorar Aproximou Lamber Farejar Levantar Total

Freqüência 17 7 51 2 67 144
absoluta

Fonte: Laboratório de análise experimental do comportamento - UNIPAM

Com os dados acima foi construída a Figura 1, apresentada na página a seguir:

Figura 1: Histograma das frequências dos comportamentos apresentados pelo Animal durante

os vinte minutos de determinação da linha de base.

Fonte: Laboratório de análise experimental do comportamento - UNIPAM

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Como podemos observar na Fig. 1 o comportamento mais presente foi o de lamber

seguido do comportamento de levantar e o menos presente foi o comportamento de pressionar

a barra.

Os dados obtidos durante o treinamento ao bebedouro estão registrados na folha de

registro do Anexo 2 (ver Anexos), e com eles foram montadas as Tabelas e os Gráficos sobre o

treino ao bebedouro apresentados nesta seção.

DISCUSSÃO

Durante a determinação da linha de base, constatou-se que os comportamentos mais

presentes eram o de levantar-se. Isso pode ser um indício de que no início o animal estaria

explorando o ambiente. Outros comportamentos que apareceram, mais em menor número,

foram os pressionar a barra. Depois de determinada a linha de base, é possível aplicar o

condicionamento operante, reforçando os comportamentos do animal que estamos interessados

em manter.

Uma vez registrada a linha de base iniciou-se o treino ao associar o barulho com o

reforço do alimento. Nesta fase podemos notar que todos os comportamentos aumentaram de

frequência em comparação com as freqüências apresentadas na linha de base.

Conforme os resultados obtidos, foi possível concluir que a associação do estímulo


neutro (som) ao depósito de comida na fenda foi realizada, como descrito na seção 2. Com isso,
o rato, ao final dos 10 minutos, acaba aproximando da barra com mais frequência.
De acordo com Moreira e Medeiros (2007), sempre que há um comportamento/resposta
que gera uma consequência reforçadora elevam-se as chances de que nas próximas vezes haja
o mesmo comportamento. Ainda, é importante salientar que há a contingência de reforço, isto
é, quando há uma alteração no ambiente que aumenta a possibilidade de o comportamento
resultante voltar a acontecer.

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EXPERIMENTO 2: MODELAGEM DA PRESSÃO À BARRA.

A modelagem por aproximações sucessivas é um método utilizado para aumentar a

frequência de uma resposta que tem um ritmo de base zero, ou seja, a modelagem permite que

respostas que podem jamais ter existido no repertório comportamental de um organismo,

passem a ter altas taxas de freqüência. A técnica consiste em selecionar uma resposta específica

para ser condicionada, e a partir das variações nessa resposta o manipulador trabalha pela

obtenção de mudanças numa dada direção. Assim, novo aspecto de uma nova variação é então

selecionado e reforçado até que a resposta final seja atingida. Segundo Keller e Schoenfeld

(1976, p. 190):

“A técnica é sempre a mesma: uma variante de alguma resposta já condicionada será

reforçada seletivamente até que se torne mais freqüente que as demais. Quando isto se verificar,

uma variante da nova resposta será tratada da mesma maneira. Através de várias aproximações

sucessivas à reação desejada, o comportamento será alterado até que mostre pequena ou

nenhuma semelhança com a primeira forma condicionada.”

PROCEDIMENTO

No segundo exercício, nós modelamos o comportamento de pressionar a barra do


animal. Para isso, seguimos os seguintes passos:
1- Iniciamos reforçando o animal com comida todas as vezes que ele ficava em pé. Ele
ficava em pé de duas maneiras. Em uma ele somente dava uma levantadinha e na outra ele
ficava em pé por completo. Reforçamos somente este último comportamento.
2- Assim que o comportamento de levantar ficou mais frequente, passamos a dar o
reforço somente quando o animal ficava em pé virado de frente e próximo à parede da fenda da

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comida. Posteriormente reforçamos somente quando ele ficava em pé perto da fenda.
Percebemos que o animal começava a apertar a barra por acaso e ao fazer isso ele ganhava
comida automaticamente. Se o animal às vezes ficava muito tempo longe da fenda da comida,
dávamos um reforço a ele quando ficava em pé, independentemente de onde estivesse.
3- O exercício finalizou quando a barra vermelha “Bar Sound” atingiu o seu nível
máximo. Em seguida, clicamos em File e depois em Save. Após salvar, fizemos o registro dos
comportamentos apresentados pelo Sniffy durante 10 minutos, usando a folha de registro
“Sessão 2”.
RESULTADO
Os dados obtidos na modelagem de pressão à barra estão registrados na folha de registro
do Anexo 2 (ver anexos), e a partir deles foi construído a Tabela e o Gráfico sobre o treino ao
comedouro apresentado nessa seção.
Na Tabela 2 estão colocadas as frequências absolutas dos comportamentos apresentados
pelo animal.

TABELA 2:Observação e registro da resposta de pressão após o


condicionamento da resposta de pressão a barra

Nível Aproximou Farejou Pressionou levantou Lambeu-se Explorou


Operante da barra a barra a barra

Frequência 1 5 131 7 13 19
Absoluta

Fonte: Laboratório de análise experimental do comportamento – UNIPAM

Com os dados acima foi construída a Figura 2, apresentada a seguir:

Linha de base
140 131
Aproximou da barra
120
Farejou a barra
frequências absolutas

100
80 Pressionou a barra

60 Levantou
40 Lambeu-se
5 6
20 7
1 1 Explorou a caixa
0
Comportamento

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Fonte: Laboratório de análise experimental do comportamento – UNIPAM
Como pode ser observado no Gráfico 2, o comportamento mais presente foi o de
pressionar a barra, seguido do comportamento de levantar e o menos frequente foi o
comportamento de farejar a barra.

DISCUSSÃO

De acordo com os resultados obtidos podemos concluir que o objetivo de modelar o

comportamento de pressão à barra foi alcançado, já que, como foi mencionado na seção

Resultados, houve uma aumento de 63 respostas na taxa de resposta da pressionar a barra,

verificada no final do processo de modelagem em comparação com essa taxa apresentada na

linha de base.

O condicionamento aqui realizado foi o operante, em que o aumento da frequência das

respostas operantes se dá mediante a apresentação de um estímulo receber o alimento logo após

a ocorrência da resposta, ou seja, a frequência de resposta é influenciada pelas consequências

contingentes da resposta.

Utilizou-se o processo de modelagem por aproximações sucessivas pois se gastaria

muito tempo esperando que o animal pressionasse voluntariamente a barra. Assim procurou-se

reforçar inicialmente os comportamentos que faziam com que o Animal fosse em direção a

barra, e depois reforçou-se somente as respostas que faziam o animal pressionar a mesma. Os

dados obtidos mostram que o experimento está de acordo com o que tem sido descrito na

literatura científica sobre o condicionamento operante e sobre o processo de modelagem.

EXPERIMENTO 3: EXTINÇÃO DO COMPORTAMENTO DE PRESSIONAR A


BARRA
A extinção operante tem como função impedir um reforço diminuindo, gradativamente,
a frequência com que ocorre um comportamento. É dada por uma consequência contrária à
consequência usada para reforço, pode-se dizer que é uma punição usada para extinguir um
comportamento. Além disso, pode-se afirmar que quando há suspensão de um reforço a

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probabilidade de tal comportamento ocorrer é mínima, voltando ao nível operante (MOREIRA;
MEDEIROS, 2007).
Ainda, de acordo com Moreira e Medeiros (2007), é importante salientar que os efeitos
reforçadores são provisórios e podem ser exemplificados com a realização de um experimento
em três diferentes situações, são elas: observar e registrar como se comporta um organismo
ausente de contingências reforçadoras; reforçar o comportamento dando ênfase à observação e
registrando os acontecimentos; retirar o reforço e outra vez observar e registrar a frequência do
comportamento.
PROCEDIMENTOS
- No terceiro exercício, foi feito o processo de extinção do comportamento de pressionar
a barra. Para isso, seguimos os seguintes passos:
1-Clicamos em Experiment e depois em Design OperantExperiment. Na janela que se
abriu, clicamos em Extinction e depois em Ok.
2- O exercício finalizou quando o animal pressionou a barra não mais do que duas vezes
em um período de cinco minutos. Assim que isso aconteceu, clicamos em File e depois em
Save.
3-Após salvar, fizemos o registro dos comportamentos apresentados pelo Sniffy durante
20 minutos, usando a folha de registro “Sessão 3”.
TABELA 3: FREQUÊNCIAS ABSOLUTAS DOS COMPORTAMENTOS

APRESENTADOS PELO ANIMAL DURANTE OS vinte MINUTOS APÓS O


PROCESSO DE EXTINÇÃO.

Nível Aproximou Farejou Pressionou levantou Lambeu-se Explorou


Operante da barra a barra a barra a caixa

Frequência 6 2 6 13 46 26
Absoluta

Fonte: Laboratório de análise experimental do comportamento – UNIPAM


Com os dados acima foi construída a Figura 3, apresentada a seguir:

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81 Linha de base
Aproximou da
50 barra
Farejou a barra
40
frequências absolutas

26 Pressionou a
30 barra
Levantou
20 13
Lambeu-se
10 6 2 6
0
1 Explorou a caixa
Comportamento

Fonte: Laboratório de análise experimental do comportamento – UNIPAM

Como pode ser observado no Gráfico 3, o comportamento mais presente foi o de


lambear-se, seguido do comportamento de levantar e o menos presente foi o comportamento de
tocar a barra (nenhum).

DISCUSSÃO
Após a extinção, constatou-se que os comportamentos mais presentes eram o de
aproximar da barra, lamber-se e levantar-se. Além disso, alguns comportamentos apareceram,
em menor número, foram eles: farejar, pressionar e explorar a caixa.
De acordo com Moreira e Medeiros (2007), a baixa ou inexistente frequência do
comportamento de pressionar a barra e outros pode ser influenciada pela suspensão do reforço
e, consequentemente, pela frequência do comportamento ter retornado ao nível operante.
Além disso, pode-se afirmar que cessar o reforço pode levar a uma redução na
frequência de determinado comportamento, concluindo que o reforço possui efeitos
temporários. Ainda, é válido salientar que a quantidade de vezes que um comportamento foi
reforçado até ser extinto, o esforço necessário para emitir o comportamento extinto e a
frequência com que é reforçado podem influenciar na diminuição ou resistência à extinção
(MOREIRA; MEDEIROS, 2007).
Segundo Moreira e Medeiros (2007), no começo do processo de extinção há um
aumento significante da resposta, mas tempo depois ocorre a diminuição gradativamente, até
se extinguir. Também no início, pode haver uma variabilidade na topografia da resposta em
busca da consequência reforçadora e, ainda, respostas emocionais.

EXPERIMENTO 4: RECUPERAÇÃO DA RESPOSTA

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A recuperação da resposta, ou mesmo, a recuperação espontânea segundo Moreira e
Medeiros (2007), é quando o comportamento, após a extinção, mesmo sem ter sido mantido a
emissão de reforço aumenta em sua frequência.
No processo de extinção operante, mesmo quando essa recuperação ocorre, se o reforço
for cessado novamente, a taxa de emissão do comportamento baixa me sua frequência,
consequentemente evitando o surgimento de uma nova recuperação espontânea. (MOREIRA;
MEDEIROS, 2007)
PROCEDIMENTOS
No quarto exercício, extinguimos novamente o comportamento de pressionar a barra,
pois houve a recuperação da resposta. Para isso, seguimos os seguintes passos:
1- Clicamos em Experiment e depois em “Remove Sniffy for Time-Out”, e em Ok.
2- O exercício finalizou quando o animal pressionou a barra não mais do que duas vezes
em um período de cinco minutos. Assim que isso aconteceu, clicamos em File e depois em
Save.
4- Após salvar, fizemos o registro dos comportamentos apresentados pelo Sniffy durante
10 minutos, usando a folha de registro “Sessão 4”.

RESULTADOS
Os dados do processo de recuperação de resposta estão registrados na folha de registro
do Anexo 1 (ver anexos), e a partir deles foi construído a Tabela e o Gráfico relativos à
recuperação de resposta apresentado nessa seção.
Na Tabela 4 estão colocadas as frequências absolutas dos comportamentos apresentados
pelo animal.
TABELA 4: FREQUÊNCIAS ABSOLUTAS DOS COMPORTAMENTOS
APRESENTADOS PELO ANUMAL DURANTE OS DEZ MINUTOS
APÓS A RECUPERAÇÃO DA RESPOSTA.

Nível Aproximou Farejou Tocou Pressionou levantou Lambeu-se Explorou


Operante da barra a barra a barra barra a caixa

Frequência 3 0 0 17 16 18 1
Absoluta

Fonte: Laboratório de análise experimental do comportamento – UNIPAM

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Com os dados acima foi construída a Figura 4, apresentada a seguir:

Fonte: Laboratório de análise experimental do comportamento – UNIPAM

Como pode ser observado no Gráfico 4, o comportamento mais presente foi o de lamber-se,
seguido do comportamento de pressionar a barra e o menos presente foi o comportamento
de levantar.

DISCUSSÃO
De acordo com os resultados obtidos podemos concluir que a recuperação da resposta
foi novamente extinta, já que, como foi mencionado na seção Resultados, houve uma a
diminuição na taxa de resposta de pressionar a barra, verificada na exigência em que a ação do
animal estaria recuperada quando ele não pressionasse a barra mais do que duas vezes em um
período de 5 minutos.
A recuperação da resposta se deu em um processo seguinte ao de extinção operante.
No experimento citado, o fato do reforço não ser mais dado ao Animal, faz com que a reposta
recuperada seja novamente extinta, e o animal volte a emitir o mesmo número de respostas de
pressionar a barra que no experimento de número 1 (como se é possível conferir na seção
resultados), sendo possivelmente evitado as chances de uma nova recuperação acontecer.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ATKINSON, R. L. Et al. (1995). Introdução à Psicologia, Porto Alegre: Artes Médicas.

WHALEY, D. L. & MALOTT, R. W. (1980). Princípios Elementares do Comportamento,


São Paulo: EPU, v. 1.

ATKINSON, R. L. Et al (1981). Princípios Elementares do Comportamento, São Paulo:


EPU, v. 2.

LUNDIN. R. W. (1977). Personalidade:uma análise do comportamento (2º ed.), São Paulo:


EPU

ALLOWAY, T. WILSON, G. GRAHAN, J. & KRAMES, L. Animal, the virtual rat. Pró-
version. Belmont. Wadsworth-Brooks/Cole. Publishing Co.

MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento.


Porto Alegre: Artmed, 2007. Cap.3, p.51-52.

MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento.


Porto Alegre: Artmed, 2007. Cap.3, p.55.

MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento.


Porto Alegre: Artmed, 2007. Cap.3, p.55.

MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento.


Porto Alegre: Artmed, 2007. Cap.3, p.55-58.

MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento.


Porto Alegre: Artmed, 2007. Cap.3, p.55-58.

MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Princípios básicos de análise do comportamento.


Porto Alegre: Artmed, 2007. Cap.3, p.58

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Anexos

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