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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS


NÚCLEO DE TEORIA E PESQUISA DO COMPORTAMENTO
LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL
FACULDADE DE PSICOLOGIA

Relatório de Análise Experimental do Comportamento


“Comportamento Operante: reforçamento contínuo e extinção da
resposta de pressão à barra em Rattus norvegicus”

Brenda Torres de Melo


Fernanda Cybelle Gomes ;Sena

BELÉM
2013
Brenda Torres de Melo
Fernanda Cybelle Gomes Sena

Relatório de Análise Experimental do Comportamento


“Comportamento Operante: reforçamento contínuo e extinção da
resposta de pressão à barra em Rattus norvegicus”

Trabalho realizado como pré-requisito


avaliativo da disciplina Behaviorismo I,
orientado pela professora Ana Lêda
Brino.

Belém
2013
SUMÁRIO

Introdução 4

Método 6
Sujeito 6
Equipamentos e Materiais 6
Ambiente Experimental 7
Rotina de laboratório 7
Procedimentos específicos 8

Resultados e discussão 12
Medida do Nível Operante 12
Treino no bebedouro 12
Modelagem 14
Reforçamento Contínuo 15
Extinção 18

Considerações Finais 23

Referência Bibliográfica 24

Anexos
RESUMO
O presente relatório traz os resultados de pesquisas sobre a Análise Experimental do
Comportamento, realizadas por acadêmicas do curso de Psicologia da Universidade Federal
do Pará. As pesquisas foram realizadas acerca dos experimentos em laboratório, através da
observação direta, fundamentadas nas teorias de B.F.Skinner, com o objetivo de analisar a
interação dos comportamentos do sujeito com o ambiente, a influência da manipulação do
contexto nas respostas emitidas pelo indivíduo, a eficácia dos esquemas de reforçamento entre
outras variáveis. As experiências tiveram como sujeito experimental um rato albino Wistar,
macho. Para tanto foram feitas acerca dos processos de condicionamento operante o registro
do Nível operante, Treino ao Bebedouro, Modelagem do comportamento de Pressão à Barra,
seguida de Reforçamento Contínuo e Extinção. Como resultado foi obtido modificações no
comportamento do sujeito diante da liberação ou não do reforço e as consequências dessa
manipulação.

Palavras-chave: Análise Experimental do Comportamento, Skinner, Interação, Manipulação e


Condicionamento Operante.
INTRODUÇÃO

O termo behaviorismo foi publicado pela primeira vez em um artigo de 1913 pelo
americano John B. Watson, o mesmo responsável pela montagem do primeiro Laboratório de
Psicologia na Universidade de Leipzig, na Alemanha, em 1879. O termo inglês behavior
significa “comportamento”, daí Behaviorismo (Comportamentalismo, Teoria
Comportamental, Análise Experimental do Comportamento, ou simplesmente Análise do
Comportamento). Logo, Watson definia uma psicologia como ciência do comportamento,
evitando relacionar a Psicologia à consciência ou à mente, onde o método utilizado era
observação e experimentação (BAUM, 1999).

Em 1898, Thorndike utilizou uma caixa quebra-cabeças, utilizando gatos, privados de


alimento, como sujeito experimental. O gato era colocado na caixa de forma que se
conseguissem sair através de ações, tais como, puxar o cordão, mover um trinco, pressionar
uma barra, receberia um pouco de alimento. Thorndike pretendia estudar a aprendizagem
animal. Ele observou que ao ser colocado na caixa, de início, o animal ficava agitado, de
modo que certos comportamentos bruscos ocasionavam o acionamento do mecanismo de
fuga, permitindo a saída do animal. À medida que o animal era submetido novamente à caixa,
seu comportamento inicial mal sucedido ia reduzindo. Esse experimento permitiu à Thorndike
elaborar a “lei de efeito”, baseada no princípio adaptativo do processo de aprendizagem
(MILLENSON, 1975).

Segundo Bock e Teixeira (2002), o mais conhecido behaviorista pós-Watson foi B. F.


Skinner, no qual sua psicologia está baseada no comportamento operante. Tal comportamento
foi definido para as atividades que operam sobre o ambiente, produzindo consequências que
podem influenciar o organismo.

De acordo com Keller (1974), Skinner se utilizou de métodos científicos em sua


pesquisa, no qual denominou de Análise Experimental do Comportamento. Ele utilizava
pombos e ratos, privados de comida para bicar uma chave, ou de água para pressionar uma
barra, onde sempre que o animal emitia a resposta desejada ele recebia o reforço (comida ou
água). Assim, Skinner acreditava que poderia descobrir as leis básicas do comportamento
operante.

Conforme Bock e Teixeira (2002) relatam, ao sentir sede em seu habitat, um rato
“certamente manifestará algum comportamento que lhe permita satisfazer sua necessidade
orgânica. Esse comportamento foi aprendido por ele e se mantém pelo efeito proporcionado:
saciar a sede. Assim, se deixarmos um ratinho privado de água durante 24 horas, ele
certamente apresentará o comportamento de beber água no momento em que tiver sede.
Sabendo disso, os pesquisadores da época decidiram simular esta situação em laboratório sob
condições especiais de controle, o que os levou à formulação de uma lei comportamental. Um
ratinho foi colocado na “caixa de Skinner” — um recipiente fechado no qual encontrava
apenas uma barra. Esta barra, ao ser pressionada por ele, acionava um mecanismo
(camuflado) que lhe permitia obter uma gotinha de água, que chegava à caixa por meio de
uma pequena haste.”

Para tanto, Millenson (1975) relata que, antes de iniciar um experimento e relacionar
os efeitos resultantes das consequências das respostas emitidas, deve-se observar e registrar o
comportamento apresentado pelo sujeito antes do condicionamento. Essa observação é
conhecida como Nível Operante.

Este relatório refere-se ao experimento realizado no Laboratório de Comportamento


Operante, do Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento, na Universidade Federal do
Pará. O experimento foi baseado no trabalho de Skinner acerca dos processos do
condicionamento operante, e foi dividido em cinco níveis: Nível Operante (1 sessão), Treino
ao Bebedouro (1 sessão), Modelagem (1 sessão), Reforçamento Contínuo (3 sessões), e
Extinção (3 sessões).

Foram utilizadas variável independente (água) e dependente (pressão à barra). Onde o


objetivo deste estudo foi analisar as relações destas variáveis em cada nível.

Segundo Bock e Teixeira (2002), “a Análise Experimental do Comportamento pode


nos auxiliar a descrever nossos comportamentos em qualquer situação, ajudando-nos a
modificá-los”.
MÉTODO

Sujeito

O sujeito utilizado era um rato experimentalmente ingênuo, da espécie Rattus


norvegicus, albino (de linhagem Wistar), do sexo masculino, apresentando, no início do
experimento, cerca de três meses de idade. Era proveniente do Biotério do Instituto de
Ciências Biológicas da UFPA, e vivia alojado em uma gaiola-viveiro com mais três sujeitos
da mesma espécie e sexo. Possuía alimento integralmente disponível sendo exposto a
esquema de privação de água por 24 horas.

Equipamento e Material

Nas sessões experimentais foram utilizados pelas experimentadoras como


equipamento: uma caixa de Skinner, um controlador de bebedouro e um contador, Como
material foram utilizados: gaiola para transporte, gaiola-viveiro, balança, folhas de registro,
lápis, caneta, algodão e álcool.

A Caixa de Skinner, ou Caixa de Condicionamento Operante tinha dimensões


aproximadas de 25 x 20 x 20 cm, composta por uma câmara experimental e caixa de controle.
No interior da câmara experimental havia recursos de manipulação de eventos ambientais –
tais como apresentação e retirada de luzes, sons, água – e para mensuração dos efeitos que
essas manipulações produziam sobre o comportamento do organismo. As paredes laterais da
câmara eram de metal, a porta de acesso e o teto eram de acrílico transparente permitindo
observar o animal. O chão era formado por barras cilíndricas dispostas paralelamente, de
modo que os dejetos dos animais passassem por entre as barras e se depositassem na bandeja
localizada abaixo. Havia uma barra situada acerca de 6 cm do assoalho da caixa. Havia um
bebedouro localizado em um dispositivo na parte externa da câmara, que quando a barra era
pressionada, a água era liberada em uma pequena concha acessível ao sujeito dentro da
câmara. Na parte externa da câmara, havia uma lâmpada aclopada.

A caixa de controle eletrônico externo continha diversos conjuntos de chaves e botões


e um display. Esse display apresentava um relógio digital, com amostragem de 6 dígitos:
sendo horas, minutos e segundos, com início e parada da contagem do tempo decorrido do
experimento e ainda um botão de pressão para reset do relógio. Havia também um contador
de eventos (respostas ou liberações manuais de reforço) no display, com um botão reset. Um
conjunto de cinco botões controlavam a intensidade luminosa (a)0%, b)25%, c)50%,
d)75%,e)100%) da lâmpada externa à barra.

Ambiente Experimental

As sessões foram realizadas no Laboratório de Condicionamento Operante, do NTPC


da Universidade Federal do Pará, que consiste em uma sala retangular de dimensões 3,53 x
0,61 x 2,20 m. A sala possui duas portas, uma de entrada e outra relativa ao biotério de ratos,
duas janelas, duas bancadas de dimensões 0,82 x 0,70 x 2,20 m, e uma terceira bancada de
4,40 x 0,69 x 0,82 m, nessas bancadas que se encontram o equipamento utilizado, além de 10
cadeiras para os experimentadores. A temperatura era mantida por um aparelho condicionador
de ar e a iluminação da sala feita por lâmpadas fluorescentes.

O biotério de ratos era comporto por dois compartimentos, dividido por uma porta de
alumínio. Na primeira sala, de dimensões de 3,03 x 2,48 x 2,87 m, ficavam alojadas as
gaiolas-viveiro (dimensões 1,5 x 0,46 x 1,53 m) com os sujeitos experimentais, dispostas em
estantes de gaiolas. Havia ainda nessa sala, uma mesa com balança para pesagem dos sujeitos
e jornal para forragem da gaiola de transporte. Dois baldes permaneciam na sala, um com
ração e outro com palha de arroz. Apesar de haver duas lâmpadas no biotério, a iluminação
era natural, vinda das duas janelas (uma do biotério e outra da sala para higienização), a
temperatura era constante e mantida por um aparelho condicionador de ar (temperatura de
aproximadamente 18ºC) e um exaustor. A segunda sala (sala para higienização) tinha
dimensões de 2,48 x 3,05 x 1,98 m, e cotinha um balcão azulejado com tanque e pia inox ao
lado. No tanque, as gaiolas de transporte eram depositadas para lavagem e as gaiolas-vivieiro,
para secagem; a pia era usada para higiene das mãos dos experimentadores. Havia também na
sala de higienização, uma mesa com diversas gaiolas de transporte limpas, para uso diário na
coleta.

Rotina de Laboratório

Antes do início das sessões experimentais, as experimentadoras higienizavam as mãos


com sabão líquido e em seguida com álcool, para poder manusear o sujeito experimental. O
sujeito, privado de água por aproximadamente 24 horas, era retirado da gaiola-viveiro para
pesagem, e em seguida era retirado do biotério em uma gaiola de transporte, devidamente
tampada e forrada com jornal para evitar que caíssem detritos pela sala, e levado para o
Laboratório de Condicionamento Operante.
No laboratório, fazia-se a higienização do equipamento com álcool e algodão, logo em
seguida, verificava-se se a Caixa de Skinner estava funcionando devidamente (barra, o
bebedouro e os botões relacionados ao reforço), colocando-se nela o reservatório com água, e
forrando com papel toalha ou jornal a bandeja de detritos. Feito isso, o sujeito era transferido
da gaiola de transporte para a Caixa de Skinner, iniciando-se as sessões. Após o término da
sessão era feita a higienização novamente da Caixa de Skinner.

Ao término de cada sessão, o sujeito era levado novamente ao Biotério, onde a água
era disponibilizada por 15 ou 30 minutos, dependendo da fase do estudo. Passado esse tempo
o sujeito retornava à privação.

A cada três dias, a troca das gaiolas-viveiro era feita, forrando-se uma gaiola limpa
com nova palha de arroz e ração.

Procedimentos Específicos

Nível Operante

O objetivo desta fase foi medir a frequência da pressão à barra (RPB), assim como
medir o nível operante dos outros comportamentos do animal, antes da intervenção. A sessão
durou 20 minutos

De início, uma das experimentadoras foi pegar o sujeito experimental e fazer a


pesagem, enquanto a outra fez a limpeza da caixa de Skinner, assim como verificou o
funcionamento do barulho da mesma, providenciando, em seguida, a água do reservatório da
caixa.

A sessão foi iniciada quando os experimentadores estavam cientes de suas respectivas


funções. O sujeito estava privado de água por aproximadamente 24 horas. Ligou-se a chave
geral da câmara, manteve-se a chave geral de liberação de reforço desligada, e a outra chave
de liberação de reforço no modo automático, Desta forma, caso houvesse respostas de pressão
à barra, estas não ativariam o bebedouro, no entanto, seriam registradas no contador de
eventos. As classes de respostas emitidas pelo sujeito eram registradas a cada 1 minuto na
folha de registro por uma das experimentadoras.

Ao encerrar a sessão, passado os 20 minutos, retiramos o sujeito experimental da


câmara, colocamo-lo na gaiola de transporte e o levamos ao biotério. Logo em seguida, foi
providenciada a limpeza da caixa de Skinner com álcool e algodão e depois disponibilizamos
água para o sujeito por 30 minutos.

Treino ao bebedouro

O objetivo desta fase foi condicionar o sujeito a se aproximar do bebedouro quando


ouvia o ruído do mesmo, ou seja, fazer com que o ruído adquirisse propriedade de um
estímulo discriminativo, sinalizando a disponibilidade de reforço.

De início, uma das experimentadoras verificou se o bebedouro estava funcionando


adequadamente, para evitar falhas no momento em que o sujeito estivesse dentro da câmara.
Feito isto, a chave de controle do bebedouro foi posicionada no modo manual, e logo em
seguida o botão de controle foi pressionado, deixando-se água no bebedouro para que o
sujeito encontrasse em sua primeira exploração à câmara experimental.

O sujeito foi colocado na câmara e deu-se início à sessão. O cronômetro foi iniciado às
16h10min do dia 08 de novembro do presente ano. Uma das experimentadoras manipulava a
caixa de controle enquanto a outra fazia anotações na folha de registro, minuto à minuto, que
estava posicionada à direita da câmara para que o sujeito não percebesse os movimentos,
podendo interferir, assim, no experimento.

O sujeito estava privado de água por 24h, não demorando, assim, para encontrar a gota
de água.

Após o sujeito encontrar a primeira gota de água, diversos acionamentos do bebedouro


sucederam e seguiram os seguintes critérios: nas primeiras 10 tentativas (num total de 15
minutos), uma das experimentadoras liberava o reforço assim que o sujeito levantava a
cabeça, e a segunda experimentadora anotava o tempo de reação (tempo decorrido entre o
acionamento do bebedouro e a ocorrência da resposta de beber água), assim como os outros
comportamentos apresentados pelo animal. Nas últimas tentativas, mudou-se o critério de
acionamento do bebedouro, passou-se a esperar que o sujeito se afastasse um pouco mais do
bebedouro (até a metade da caixa, por exemplo) para que o reforço fosse acionado. A sessão
terminou às 16h16min, sendo em seguida, disponibilizados 15 minutos de água ao animal.

Modelagem da RPB

Nesta fase, o objetivo foi instalar no repertório do sujeito a resposta de pressão à barra
através do encadeamento de comportamento operante, fortalecendo comportamentos do
sujeito que mais se aproximem do comportamento alvo, ou seja, até que o animal obtenha o
reforço (água) sem a intervenção das experimentadoras.

No inicio desta sessão, observamos o comportamento do sujeito por alguns segundos


até que ele emitisse alguma resposta próxima à RPB. O sujeito experimental aqui utilizado se
mostrou ativo, não oferecendo dificuldade em emitir respostas dirigidas à barra. As respostas
selecionadas e reforçadas foram: farejar a barra, erguer-se sobre a barra, e resposta de pressão
à barra. O processo teve duração de aproximadamente 6 minutos.

Reforçamento Contínuo da RPB

O objetivo desta fase foi reforçar cada resposta de pressão à barra do indivíduo,
visando produzir uma taxa de respostas moderadamente alta.

O exercício de reforçamento contínuo (CRF) foi dividido em três sessões, onde a


primeira sessão ocorreu logo após o animal conseguir pressionar a barra cinco vezes na
modelagem, ocorrendo, pois, consecutivamente. Logo, na primeira sessão de CRF, a caixa de
experimento já estava em funcionamento, com a chave de controle na posição automática.

O cronômetro foi zerado por uma das experimentadoras, enquanto a outra anotava as
RPB’s e as outras respostas emitidas pelo sujeito a cada minuto na folha de registros.

Em cada sessão o sujeito experimental, ao pressionar a barra, recebia reforço sem que
houvesse a intervenção por parte de alguma das experimentadoras. Cada sessão teve a
duração de 20 minutos, e após cada sessão o animal recebia 15 minutos de água.

Extinção da RPB

O objetivo desta fase foi verificar a taxa de pressão à barra do sujeito experimental
quando retirado o reforço (água) antes utilizado para promover o seu aparecimento, o
aumento e manutenção da frequência dessa resposta.

As experimentadoras fizeram o exercício de extinção da resposta de pressão à barra


em 3 sessões. Na primeira sessão, o bebedouro foi preparado em CRF, ou seja, a cuba d’água
foi cheia e a caixa de controle mantida na posição automática, até o sujeito obter inicialmente
quinze reforços, quando então o bebedouro foi desligado, e a chave de controle foi colocado
na posição desligado.
Nas seguintes sessões (2º e 3º) o sujeito não recebeu nenhum reforço. Lembrando que
a cuba continha água em todas as sessões.

No decorrer das três sessões uma das experimentadoras verificava o cronômetro e o


contador ao final de cada minuto, enquanto a outra anotava na folha de registro os
comportamentos do sujeito.

Foram registrados além das RPB’s, os outros comportamentos que o sujeito


apresentava, inclusive, entre essas, as respostas emocionais e as respostas de contato com a
barra (RCB).

O tempo estipulado para o término de cada sessão 20 minutos.


RESULTADOS E DISCUSSÃO

Medida do Nível Operante (NO)

Como se pode notar na Figura 1, a classe de resposta que o sujeito mais apresentou foi
de “farejar” (F), apresentando 108 ocorrências, seguida de “ficar parado” (P), com uma
ocorrência de 76, “andar” (A) com 55 ocorrências, “erguer-se” (E), com 40 ocorrências,
obtendo-se um menor número de ocorrências a classe de resposta “coçar-se” (C) com 29
ocorrências, seguido de “limpeza” (L), com 20 ocorrências, “espirrar” (Es) com 19
ocorrências, “respostas de contato com o bebedouro” (RCBe), apresentando 8 ocorrências,
“resposta de contato com a barra” (RCB), com 6 ocorrências, e por fim, defecar (Df) com 1
ocorrência. Nesta fase, o sujeito não apresentou resposta de pressão à barra (RPB). Observou-
se uma grande variabilidade comportamental, com predominância de comportamentos
exploratórios.

5
Taxa (resp/min)

0
A E F P L RCB RCBe RPB C Es Df
Classes de Resposta

Figura 1. Taxas dos comportamentos emitidos pelo sujeito durante a sessão de Nível Operante, de duração de 20
minutos. Legenda: A=andar; E=erguer-se; F=farejar; P=parar; L=limpeza; RCB=resposta de contato com barra;
RCBe= resposta de contato com bebedouro; RPB= resposta de pressão à barra; C=coçar; Es=espirrar;
Df=defecar.

Treino ao bebedouro

De acordo com a Figura 2, há dois momentos nesta sessão, o primeiro momento é


referente ao número de 10 tentativas onde o sujeito experimental se encontrava-se próximo ao
bebedouro para a liberação de água e o segundo momento indica as 5 tentativas onde o sujeito
se encontrava um pouco afastado do bebedouro. Nesta sessão, o procedimento planejado não
foi aplicado, houve uma mudança na estratégia, onde seriam 10 tentativas com TR igual ou
menor a 1 segundo, e 5 tentativas de TR igual ou menor a 3 segundos, não ocorreu desta
forma, apenas anotamos o tempo de reação do animal nas 10 tentativas próximo ao
bebedouro, e nas 5 tentativas afastado do bebedouro, sem nos atentarmos para o tempo em si.
Podemos notar no gráfico que, durante as 10 tentativas, o TR maior foi na tentativa número 5,
com um tempo de 21s, seguido da tentativa número 8, com um tempo de 13s, nas tentativas 4
e 5 o TR foi constante e igual a 1s. Como indica a linha referente às 5 últimas tentativas, o
maior TR igual a 19s, referente à tentativa número 11, as tentativas 13 e 14 mantiveram um
valor de TR constante igual a 1s.

25

20
Tempo de reação (s)

15

1º momento
10
2º momento

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Nº tentativas

Figura 2. Tempo de reação, em segundos, do sujeito a cada tentativa, na sessão de treino ao bebedouro. Série 1 =
sessão 1 e Série 2 = sessão 2.

A Figura 3 apresenta os outros comportamentos apresentados pelo sujeito


experimental no treino ao bebedouro. O “farejar” (F) foi a resposta mais frequente, seguida de
andar (A) e erguer-se (E), todos em menor ocorrência que na sessão de treino ao bebedouro.
“Ficar parado” (P) ocorreu 4 vezes, depois “coçar” (C) e “limpeza” (L), com 2 ocorrências
cada, e, por fim, resposta de contato com a barra (RCB) com apenas 1 ocorrência.

O comportamento de farejar foi apresentado em quase todas as tentativas, coçar foi


apresentado na 6ª tentativa, e o sujeito apresentou comportamento de limpeza na 6ª e 8ª
tentativa.
6

5
Taxa (resp/min)

0
A P F E C RCB L
Classe de resposta

Figura 3. Taxas dos comportamentos emitidos pelo sujeito durante a sessão do Treino ao Bebedouro. Legenda:
A=andar; P=parar; F=farejar; E=erguer-se; C=coçar; RCB=resposta de contato com barra; L=limpeza.

Modelagem da RPB

O sujeito experimental utilizado se mostrou bastante ativo, emitido respostas próximas


á desejada. Foram reforçadas as respostas de farejar a barra, erguer-se sobre a barra e resposta
de pressão à barra. O tempo total gasto na modelagem foi de 6min19s, onde a resposta de
farejar a barra foi reforçada duas vezes, durante um tempo de 1min53s, erguer-se sobre a
barra foi reforçada cinco vezes, em um tempo de 2min5s, a resposta de pressão à barra foi
reforçada cinco vezes, durante um tempo de 54s. É interessante apontar que nas as respostas
de farejar e erguer-se sobre a barra foi apresentada, em cada, uma resposta de pressão à barra.

A Tabela 1., abaixo, mostra os resultados obtidos nesta sessão.

Tabela1. Número de reforços liberados para cada classe de resposta na sessão de modelagem
Classe de resposta Número de reforços
Farejar a barra 2
Erguer-se sobre a barra 5
RPB 5

Assim, apesar da falha das experimentadoras na adoção do critério na sessão de Treino


ao Bebedouro, foi possível modelar o comportamento do animal com facilidade.
Reforçamento Contínuo da RPB

A fase de Reforçamento Contínuo foi realizada em três sessões, cada uma de duração
de 20 minutos. A Figura 4. abaixo apresenta a quantidade das respostas acumuladas de RPB
por minuto em cada sessão de CRF.

120

100
RPB acumuladas

80

60 1ª sessão
2ª sessão
40
3ª sessão
20

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Tempo (min)

Figura 4. Respostas acumuladas de pressão à barra emitidas pelo sujeito, por minuto, em cada sessão de CRF.

Pode-se observar na Figura 4. que o número de ocorrências de pressão à barra


aumentou na última sessão. Nas sessões 1 e 2, o número de RPB acumulada foi igual a 73,
passando a ser igual a 112 na 3ª sessão. Nota-se que em alguns momentos a linha do gráfico é
constante, representando os momentos em que o sujeito não apresentou nenhuma resposta de
pressão à barra.

A Figura 5., apresentada a seguir, representa a taxa de RPB para cada intervalo de 10
minutos para cada uma das sessões. Fica visível que com o decorrer do tempo a taxa de RPB
vai diminuindo, isto se deve, supostamente, ao fato de o animal estar saciado devido os
reforços recebidos. A sessão que apresenta a maior taxa de RPB é a 3ª sessão. Observa-se que
a primeira sessão começa com uma taxa maior que a segunda, decaindo esta taxa nos dez
últimos minutos.
8

Taxas de RPB 6

4 1ª sessão

3 2ª sessão
3ª sessão
2

0
10 20
Tempo (min)

Figura 5. Taxa de RPB para cada intervalo de 10 minutos para cada uma das sessões.

Abaixo está a Figura 6. que representa a variação das taxas de RPB na fase de
Reforçamento Contínuo comparado ao Nível Operante.

5
Taxa de RPB (resp/min)

0
Nível Operante 1ª sessão de CRF 2ª sessão de CRF 3ª sessão de CRF

Figura 6. Taxa de RPB nas sessões de Nível Operante e em cada uma das sessões de CRF.

No início do experimento, no Nível Operante, o sujeito não emitiu nenhuma resposta


de pressão à barra. Como já foi relatado acima, e como já foi possível observar em outras
figuras do CRF, as 1ª e 2ª sessões apresentaram o mesmo número de ocorrência de resposta de
pressão à barra, havendo um aumento significativo de 39 ocorrências na última sessão.
O gráfico a seguir mostra a taxa dos outros comportamentos apresentados pelo sujeito
durante as sessões de CRF.

4
Taxa (resp/min)

3 1ª sessão
2ª sessão
2 3ª sessão

0
A E Es C Ca F L P RCBe RCB RPB
Classe de respostas

Figura 7. Taxa de outras classes de respostas emitidas pelo sujeito – incluindo a resposta de pressão à barra –
para cada sessão. Legenda: A=andar; E=erguer-se; Es=espirrar; C=coçar; Ca=cair; F=farejar; L=limpeza;
P=parar; RCBe= resposta de contato com o bebedouro; RCB=resposta de contato com barra; RPB=resposta de
pressão à barra.

A partir da Figura 7., podemos observar que a classe de resposta “andar” na primeira
sessão apresentou uma taxa de 0,65 respostas por minuto, havendo um aumento na segunda
sessão, passando a ser de 0,8 respostas por minuto, mantendo-se constante na terceira sessão.
A resposta de “erguer-se” apresentou taxas de 1 resposta por minuto, 1,6 resp/min e 1,15
resp/min, nas 1ª, 2ª e 3ª sessões de CRF respectivamente. A resposta “espirrar” aumentou
gradativamente, supostamente devido o sujeito estar privado de água. A classe de resposta
“coçar” se manteve constante durante a fase de reforçamento contínuo, apresentando uma taxa
de 0,65 respostas por minuto. O sujeito caiu uma vez na primeira sessão, e outra na segunda
sessão, não apresentando este comportamento na terceira. A resposta de “farejar” apresentou
uma variação pequena, 1,35 resp/min na primeira sessão, 1,25 resp/min na segunda sessão, e,
1,2 resp/min na terceira sessão. A resposta de “limpeza” com 2,5 resp/min na primeira sessão,
caiu um ponto na segunda sessão, passando na terceira sessão a apresentar uma taxa de 0,9
resp/min. A classe “parar” caiu 0,5 pontos no final do CRF. A “resposta de contato com o
bebedouro” teve uma taxa, na primeira sessão, igual a 0,25 resp/min, aumentando na segunda
sessão, apresentando uma taxa de 0,6 resp/min, e caindo na última sessão para 0,55 resp/min.
A “resposta de contato com barra” apresentou taxas de 0,95 resp/min, 1,35 resp/min e 0,65
resp/min, nas 1ª, 2ª e 3ª sessões respectivamente. E, por fim, a “resposta de pressão à barra”
que se manteve constante nas 1ª e 2ª sessões apresentando um taxa de 3,65 resp/min,
aumentando a taxa para 5,6 resp/min na última sessão.

Nesta fase, percebe-se que o objetivo foi alcançado. O sujeito obteve os reforços sem a
intervenção das experimentadoras, havendo um aumento moderadamente alto da taxa de
respostas de RPB. Foi possível comparar os dados até aqui obtidos, percebendo que no Nível
Operante não houve RPB, mas uma vez enfatizando a eficácia desta fase.

Extinção da RPB

As figuras 8, 9 e 10 abaixo representam as frequências acumuladas de RPB e RCB em


cada sessão de extinção, com exceção das quinze respostas iniciais da primeira sessão.

70

60
Frequência acumulada

50

40

RPB
30
RCB
20

10

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Tempo (min)

Figura 8. Frequências acumuladas de RPB e RCB emitidas pelo sujeito na primeira sessão de extinção.
70

60
Frequência acumulada
50

40

RPB
30
RCB
20

10

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Tempo (min)

Figura 9. Frequências acumuladas de RPB e RCB emitidas pelo sujeito na segunda sessão de extinção.

70

60
Frequência acumulada

50

40

30 RPB
RCB
20

10

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Tempo (min)

Figura 10. Frequências acumuladas de RPB e RCB emitidas pelo sujeito na terceira sessão de extinção.

Analisando os três gráficos acima, pode-se perceber a brusca redução nas frequências
de resposta de pressão à barra e de contato com a barra. Onde na primeira sessão de extinção,
o sujeito pressionou a barra 62 vezes, e apresentou resposta de contato com a barra 36 vezes.
Na segunda sessão, o sujeito emitiu 12 respostas de pressão à barra, e 8 respostas de contato
com a barra. Na terceira, e última, sessão o número de ocorrências de pressão à barra emitidas
pelo sujeito passou a ser igual a 5, e o número de ocorrências de resposta de contato com a
barra foi igual a 9. Na Figura 9, nota-se que a partir do segundo minuto, o número de
ocorrências de RPB se mantém constante até o final da sessão.

O gráfico abaixo apresenta as taxas de RPB em cada nível já realizado (nível operante,
sessões de CRF e sessões de extinção).

5
Taxa de RPB (resp/min)

0
Nível CRF 1 CRF2 CRF3 Extinção1 Extinção 2 Extinção 3
Operante

Figura 11. Taxa de resposta de pressão à barra emitida no nível operante, nas sessões de CRF e nas sessões de
extinção.

Nota-se que no Nível Operante o sujeito experimental não emitiu nenhuma resposta de
pressão à barra. Nas duas primeiras sessões de CRF o número de ocorrências de RPB foi o
mesmo e igual a 73, já na terceira sessão esse número aumentou, o sujeito emitiu 112 RPB,
corespondendo a uma taxa de 5,6resp/min. Nas sessões de extinção nota-se que houve uma
diminuição brusca no número de ocorrências de RPB. Na primeira sessão de extinção houve
uma certa resistência à extinção, havendo, pois, ainda, um número considerável de
ocorrências de RPB, com taxa igual a 3,1 resp/min. Já nas segundas e terceiras sessões,
percebe-se que o objetivo da fase foi alcançado, pois há um enfraquecimento da resposta
operante RPB, que no último nível de extinção apresentou apenas 5 ocorrências.

A figura a seguir, das taxas de RPB a cada 10 minutos de cada sessão de extinção.
8

5
Taxa de RPB

4 1ª sessão
2ª sessão
3
3ª sessão
2

0
10 20
Tempo (min)

Figura 12. Taxas de RPB a cada intervalo de dez minutos, para cada uma das sessões de extinção.

Nota-se no gráfico acima que, quando comparadas as sessões de extinção, a primeira


sessão apresentou taxas de RPB relativamente altas, demonstrando certa “resistência à
extinção”, logo nos primeiros minutos a taxa foi igual a 4,2 resp/min, caindo para 2resp/min
nos últimos dez minutos. Na segunda sessão, percebe-se que nos dez minutos finais a taxa de
resposta foi igual a zero, onde o sujeito apresentou resposta apenas até o segundo minuto, uma
taxa inicial de 1,2 resp/min. Na última sessão, o sujeito apresentou nos primeiros dez minutos
taxa igual a 0,2 resp/min, e nos últimos dez minutos taxa igual a 0,3 resp/min, que se deve ao
fato de o sujeito emitir resposta no primeiro minuto, e depois apenas no 16º e 17º minutos.

A Figura 13 apresenta a taxa dos “outros comportamentos” apresentados pelo sujeito


durante as sessões de extinção, demonstrando a variabilidade comportamental, subproduto do
processo de extinção.
6

4
Taxa (resp/min)

3 1ª sessão
2ª sessão
2 3ª sessão

0
A C Ca E Es F L Mb Mj P RCBe
Classe de resposta

Figura 13. Taxa dos “outros comportamentos” apresentados pelo sujeito em cada sessão de extinção. Legenda:
A=andar; C=coçar; Ca=cair; E=erguer-se; Es=espirrar; F=farejar; L=limpeza; Mb=morder barra; Mj=mijar;
P=parado; RCBe=resposta de contato com bebedouro.

Na figura acima, nota-se a variabilidade comportamental do sujeito, bem como o


surgimento de comportamentos emocionais (morder a barra e mijar). As classes de respostas
que apresentaram as menores taxas foram “coçar”, “cair”, “morder a barra” e “mijar”, com
taxas abaixo de 1resp/min. A resposta de “andar” apresentou taxas de 1,45resp/min, 2,3
resp/min e 1,55 resp/min, nas sessões 1, 2 e 3 respectivamente. “Erguer-se” apresentou taxas
de 1,55 resp/min na primeira sessão, 1,5 resp/min na segunda sessão, caindo para 0,45
resp/min na terceira sessão. A resposta “espirrar” apresentou na primeira e terceira sessão
taxas abaixo de 1resp/min (0,2 resp/min e 0,15 resp/min respectivamente), na segunda sessão
apresentou taxa igual a 1,75resp/min. O sujeito apresentou taxas de “limpeza” igual a 0,75 na
primeira sessão, 1,05resp/min na segunda sessão, e 0,8 resp/min na terceira sessão. As taxas
para “ficar parado” foi de 0,9 resp/min, 1,25 resp/min e 2,7resp/min nas sessões 1, 2 e 3
respectivamente. Nas duas primeiras sessões o sujeito emitiu taxas de RCBe relativamente
altas, provavelmente por ter sido condicionado no início a saciar sua sede naquele dispositivo.
A resposta de “farejar” foi a mais emitida pelo sujeito, apresentando taxas iguais a 2,15
resp/min, 2,5resp/min e 2,7 resp/min nas sessões 1, 2, e 3 respectivamente.

Assim, a partir desses gráficos, pode-se observar que o objetivo deste nível foi
alcançado, uma vez que extinção é um processo de enfraquecimento de uma resposta
operante.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

O modelo de Skinner adota o associacionismo de Thorndike como base de suas


formulações psicológicas do comportamento, às quais são marcados pela preocupação com a
aprendizagem. A lei do efeito é apropriada por Skinner para definir o comportamento
operante, constituído por associações estímulo-reforço às respostas do sujeito, onde este
comportamento operante são as consequências do comportamento produzindo efeito no
mundo exterior, possibilitando a alteração da emissão da frequência.

Através das práticas laboratoriais propostas e da análise dos resultados realizados na


discussão dos gráficos, pode-se relacionar a teoria, passada em sala de aula, com
procedimentos realizados em laboratório. Onde acompanhamos as modificações ocorridas no
repertório comportamental do sujeito diante de condições experimentais, como: a associação
entre os estímulos (fase do treino ao bebedouro), encadeamento “para frente” (modelagem),
reforçamento contínuo de uma resposta e a suspensão do próprio reforçamento.

Foi possível observarmos as modificações no comportamento do sujeito mediante a


liberação ou não de reforço e as consecutivas consequências dessa manipulação,
representadas nas taxas de respostas apresentadas e observadas no processo de instalação,
extinção, manutenção e aumento de tal comportamento. Sendo então, possível aplicar a teoria
de Skinner.

Para exemplificar as alterações na frequência das respostas por meio de contingências


opostas contida nesse trabalho, pode-se tomar os dados obtidos nos exercícios de medida do
nível operante, treino ao bebedouro, modelagem, reforçamento contínuo e de extinção de
resposta de pressão à barra, sendo que no primeiro a RPB não foi emitida, já quando passou a
ser seguida de reforços esta resposta subia significadamente (taxas essas observadas na fase
de CRF).

Por fim, quando foi retirado o reforço a RPB enfraqueceu gradativamente alcançando
uma taxa de x RPB por minuto, na última de três seções de extinção. Havendo, pois, uma
queda abrupta na frequência de RPB do exercício de reforçamento contínuo para a extinção,
ficando clara a relação entre respostas e estímulos reforçadores.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Baum, W. M. (1999). Compreender o behaviorismo: ciência, comportamento e cultura. Porto


Alegre, RS: ARTMED.

Bock, Ana M. B., Furtado, O. &Teixeira, Maria de L. T. (2002). Psicologias: uma introdução
ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva.

Keller, F. S. & Schoenfeld, W. N. (1974). Princípios de psicologia. São Paulo: EPU.

Millenson, J. R. (1975). Princípios de análise do comportamento. Brasília: Coordenada.


ANEXOS

ANEXO A: NÍVEL OPERANTE


ANEXO B: TREINO NO BEBEDOURO
ANEXO C: MODELAGEM
ANEXO D: 1ª SESSÃO DE CRF
ANEXO E: 2ª SESSÃO DE CRF
ANEXO F: 3ª SESSÃO DE CRF
ANEXO G: 1ª SESSÃO DE EXTINÇÃO
ANEXO H: 2ª SESSÃO DE EXTINÇÃO
ANEXO I: 3ª SESSÃO DE EXTINÇÃO

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