Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução 1,0
Método 2,0
Resultados e 3,0
discussão
Considerações 1,0
Referencias e 1,0
formatação
Total 10,0
TERESINA-PI
JUNHO/2022
2
TERESINA-PI
JUNHO/2022
3
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................04
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................05
2.1 BASES EPISTEMOLÓGICAS DO BEHAVIORISMO RADICAL..........
2.2 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO.........
3. MÉTODO....................................................................................................08
3.1 AMBIENTE, MATERIAL E EQUIPAMENTO...........................................
3.2 PROCEDIMENTO DA PRÁTICA NÍVEL OPERANTE............................
3.3 PROCEDIMENTO DA PRÁTICA TREINO AO COMEDOURO...............
3.4 PROCEDIMENTO DA PRÁTICA MODELAGEM....................................
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................10
REFERENCIAS........................................................................................15
ANEXOS....................................................................................................16
4
1. INTRODUÇÃO
mais eficaz é o de Razão Variável, onde o indivíduo é reforçado após um número variável de
respostas. Para tanto, foram feitos o registro do Nível Operante, seguido do Treino ao Bebedouro,
Modelagem de resposta de Pressão à Barra (RPB).
Objetivos dessa pratica: foi compreender as hierarquias do sujeito ao modo de como (a)
treiná-lo ao comedouro, ou seja, (b) fazê-lo associar o som com o alimento sendo
disponibilizado, (c) modelá-lo para que aprendesse a pressionar a barra para ganhar alimento
para que depois pudéssemos (d) ver o efeito da extinção nos comportamentos, em última
análise, o experimento visa comprovar a prática relacionada à teoria aprendida em sala de aula.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Criado por Skinner, a caixa também conhecida como câmara de condicionamento
operante, é um aparelho fechado que contém uma barra ou chave que um animal pode
pressionar ou manipular de modo a obter alimentos ou água como um tipo de reforço.
Desenvolvida por BF Skinner, esta caixa também é um dispositivo que grava cada resposta
fornecida pelo animal, assim como o único esquema de reforço que ao animal foi atribuído. A
teoria de Skinner baseia-se na ideia de que o aprendizado ocorre em função de mudança no
comportamento manifesto. As mudanças no comportamento são o resultado de uma resposta
individual a eventos (estímulos) que ocorrem no meio. Assim, uma resposta produz uma
consequência.
De acordo com os assuntos estudados em sala de aula, nível operante é o "nível de linha
de base de um operante; a taxa com que uma resposta ocorre antes de ser reforçada". Pois a
Medida de comportamento obtida antes da manipulação experimental, na qual o
comportamento do organismo não apresenta história de reforçamento. Por exemplo: a medida
das respostas de pressão a barra de um rato "ingênuo", antes do início da manipulação
experimental, é considerada um nível operante, pois o rato não apresentava este comportamento
em seu repertório comportamental. O aparecimento da resposta deu-se ao acaso. Já o Treino ao
Comedouro, tende a ensinar o Sniffy onde haverá alimento; cujo a motivação do sujeito – rato.
Será feito ensinando a ele conhecer o local onde ocorrerá a liberação das Pelotas de comida,
quando o comedouro for acionado, ou a barra for pressionada. Esse procedimento ocorre através
de reforçamento positivo, fazendo com que haja uma possibilidade de o animal aproximar-se do
comedouro, e assim comer as pelotas de alimento disponíveis, através da união do som de acordo
a pressa a barra. A modelagem, como aprendemos são comportamentos novos para serem
inseridos em repertório de comportamentos, Modelagem é um tipo de aprendizado que se baseia
6
membros da espécie, a partir de sua dotação genética e biológica. A seleção ontogenética nos
permite compreender os efeitos do condicionamento operante, ou seja, como o repertório
comportamental de cada pessoa se molda a partir de suas experiências de aprendizagem ao
longo da vida. A seleção cultural, por sua vez, alcança o estudo e compreensão de como o
indivíduo é influenciado pelo ambiente social a que pertence: as influências culturais e
ambientais sobre seu desenvolvimento pessoa. (MOREIRA; MEDEIROS, 2019)
O paradigma do comportamento operante é R–>S: uma resposta produz um estímulo
e esse estímulo controla a resposta. Comportamento Respondente (Pavlov) uma relação
organismo -ambiente. O paradigma dessa relação é S → R. Na relação respondente, diz -se que
o estímulo elicia a resposta. Reflexo inato: Entende-se que aqueles comportamentos que
são muito importantes para a sobrevivência do organismo para aqueles ainda não habituados,
falamos organismos, pois, dentro desta abordagem, analisamos o comportamento em si, e isso
é válido para qualquer organismo, não apenas os animais humanos. Chamamos de Inato uma
vez que este comportamento não será aprendido, mas herdado da espécie, contudo Reflexo em
Psicologia foge ao conceito comportamental de resposta, se trata efetivamente de
uma relação entre o Estímulo (Mudança no ambiente) e a Resposta (Mudança no Organismo).
Exemplos: a) A contração do braço (resposta) diante da aproximação da mão ao fogo
(estímulo); b) A flexão da perna (resposta) mediante à martelada no joelho (estímulo); c) um
barulho estridente (estímulo) que provoca sobressalto (resposta).
A Descoberta do Reflexo Aprendido foi realizada pelo fisiologista russo chamado Ivan
Petrovich Pavlov e, por este motivo, também é chamado de Condicionamento Pavloviano. O
reflexo apreendido refere-se àquela que por mais seja reflexo como (salivação calafrio, medo
etc.) necessita de aprendizagem para serem aliciada por estímulo que anteriormente era neutro.
Reflexo pode ser aprendido Capacidade de aprender novos reflexos Reagir de formas diferentes
a novos estímulos Ex: alguns animais já nascem sabendo que não podem comer uma fruta de
cor amarela, a qual é venenosa (História Filogenética). A toxina, inatamente, produz vômitos e
náusea. Ao comer a fruta amarela, o animal terá essas respostas eliciadas por esse estímulo
(toxina). Após tal evento, o animal poderá passar a sentir náuseas ao ver a fruta amarela e não
mais a comerá, diminuindo as chances de morrer envenenado. A resposta de náusea diante do
estímulo fruta amarela é um reflexo aprendido. (PAVLOV, 1849-1936).
biológicos (por exemplo, a salivação, as respostas sexuais, etc.), associados com um estímulo
neutro, definida como emparelhamento, é responsável por um tipo aprendizado.
Com base na teoria do condicionamento respondente, o emparelhamento de um estímulo
neutro com um reflexo condicionado biologicamente elicia uma resposta reflexa. Nessa
perspectiva, o aprendizado tanto pode ser inato quanto aprendido através de nossas
experiências cotidianas.
Segundo Skinner (1998), em seu livro “Ciência e Comportamento Humano”:
O processo de condicionamento, como foi relatado por Pavlov em seu livro
Reflexos Condicionados, é um processo de substituição de estímulos. Um
estímulo neutro adquire o poder de eliciar a resposta que originalmente era
eliciada por outro estímulo. A mudança ocorre quando o estímulo neutro
for seguido ou “reforçado” pelo estímulo efetivo. (p.58)
Reflexo pode ser definido como uma seqüência de estímulo-resposta, na qual o estímulo
provoca uma resposta. Segundo Pavlov (apud PESSOTI, 1979, p 44) “... é legítimo chamar
de reflexo absoluto a relação permanente entre o agente externo e a atividade do organismo
por ele determinada, e de reflexo condicionado, a relação temporária.
3. MÉTODO
3.1 AMBIENTE, MATERIAL E EQUIPAMENTO
O experimento foi realizado na sala de informática da universidade Mauricio de Nassau,
com o uso dos computadores. Foi utilizado o Sniffy Pro: O Rato Virtual é um programa de
computador, acompanhado de um manual de laboratório, que tem como proposta servir de
recurso didático aplicado ao ensino introdutório de Análise Experimental do Comportamento,
em especial às atividades práticas normalmente desenvolvidas em laboratórios de
condicionamento operante que empregam ratos como sujeitos e caixas de Skinner como
equipamento experimental. Utilizamos matérias como o lápis e caneta, um cronômetro, 6 folhas
de registro: Em cada experimento foi utilizado uma folha de registro, essa folha contém campos
para o registro do tempo e dos comportamentos emitidos pelo rato, assim como para anotar a
data e o horário em que o experimento foi realizado.
para sinalizar a liberação do alimento e para que o rato fizesse a associação do som com o
alimento sendo disponibilizado. Foi acompanhado e registrado o número de vezes que
disponibilizamos a pelota de alimento a cada minuto, treino ao comedouro tem o objetivo de
fazer com que Sniffy se aproxime do comedouro quando ouvir um ruído sinalizando seu
funcionamento, ensina-se utilizando comida como consequência para os comportamentos
emitidos pelo Sniffy
3.4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL DA PRÁTICA MODELAGEM
A terceira prática foi a modelagem, realizada no dia 09 de junho, teve início às 10h37min
e foi concluída às 12h05min. Assim que o rato associou o barulho que acontece ao apertarmos
o botão para disponibilizar a comida (o reforço), foi iniciado o processo de modelagem. Ou
seja, na modelagem. Ensinamos um comportamento novo ao sujeito, através dos reforços e
extinções com aproximações sucessivas vimos como ocorre a aprendizagem. Durante todo o
procedimento foram observados e registrados todos os comportamentos referentes as
aproximações sucessivas a cada minuto. Primeiro era reforçado todo o comportamento do rato
até este comportamento ter uma alta considerável na frequência. Depois este comportamento
foi posto em extinção, sendo reforçado apenas quando o rato pressionar à barra (RPB)
organizando-as em uma hierarquia de comportamento exemplo: (1) vira-se em direção a barra,
(2) aproxima-se da barra, (3) ergue-se em direção a barra, (4) ergue-se próximo a barra, e por
fim (5) resposta de pressão a barra dez consecutivo.
4. RESULTADOS E DISCUSÃO
De início foi observado o sujeito em seu nível operante, que diz respeito à forma como o
sujeito age e se comporta sobre o ambiente antes de qualquer intervenção
11
300
Frequencia Absolutas das Taxas de
250
200
Respostas
150
Série 1
100
50
0
A F E L P TB RPB
Comportamento
Na figura 2 são mostrados o número de vezes, por segundos, que foi liberada a comida
até o rato fazer a associação.
12
10
8
6 TR
4
2
0
1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52 55 58 61 64 67 70 73 76 79 82
Tentativas
No decorrer da pratica, foi registrada uma alta taxa de resposta, em relação ao início do
experimento, ainda que com variações por segundos. Após 82 (oitenta e dois) tentativas, de
pareamentos do som com a pelota de alimento, o rato já havia feito a associação do som com a comida,
no final foi observado a alteração do comportamento do sujeito, sendo essa a intenção do experimento.
O próximo passo, a modelagem, feita após o pareamento som/barra para que o rato
aprendesse o comportamento de pressionar a barra para ganhar alimento com reforços e
13
extinções através de aproximações sucessivas. Este procedimento teve a duração de 01:36 (uma
hora e trinta e seis) minutos.
Figura 3: Modelagem
250
200
150
Série 1
100 Série 2
50
0
A F E L P TB RPB
Comportamento
E por fim a hierarquia de pressionar a barra (RPB) onde houve um aumento na frequência
do comportamento de se levantar atrás, especificamente próximo a barra, sendo pressionado a
barra em um total não consecutivo de 36 vezes. Visto este aumento considerável de pressões a
14
barra, ao visto que antes o sujeito só havia pressionado poucas vezes, foi colocado em extinção.
Estimulamos então o sujeito com o comportamento de apenas se levantar atrás reforçado apenas
os de pressionar a barra, foi quando houve um aumento bem maior na frequência do
comportamento, onde pressionou a barra 9 vezes consecutivo e o sujeito já estava modelado a
pressionar a barra para ganhar alimento.
O rato virtual Sniffy Pro se mostrou uma alternativa viável para aqueles que não tem a
oportunidade de aplicar O condicionamento operante nos ratos reais, pois Vale como um
exemplo de como se relaciona os comportamentos, como os dados são coletados e analisados.
Como autores já enfatizaram os Sniffy Pro não substitui o rato real é apenas uma alternativa
para a demonstração de como se executa um esquema de condicionamento não tendo validade
para as pesquisas científicas (Tomanari & Eckerman, 2003). Concluímos que talvez a
experiência com o sujeito real e uma caixa de Skinner traga mais satisfação. Mas apesar desses
contras, essas aulas práticas foram muito valiosas para nosso aprendizado.
15
06. REFERÊNCIAS
BRAGHIROLLI, Elaine Maria; BISI, Guy Paulo; RIZZON, Luiz Antônio; NICOLETTO.
Psicologia geral. 12 eds. Vozes, s.d.
TOMANARI, G. Y., & Erckerman, D. A. (2003). O rato Sniffy vai à escola. Psicologia: teoria
e pesquisa, 19(2), 159-164
16
07. ANEXOS
PRÁTICA Nº 03 - MODELAGEM