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- Psicologia Experimental –
Exercícios de Laboratório
Primeiro a Deus, por sempre estar presente em minha vida, não apenas nos momentos felizes,
mas principalmente nos mais difíceis. Em especial também dedico este trabalho às pessoas
importantes aos quais estiveram comigo nos bons e maus momentos. Em particular, agradeço
aos meus avós maternos, à minha mãe Andréa Carlos Lopes e ao meu irmão Pedro Henrique
por nunca terem desistido de mim, e sempre acreditado em que um dia eu estaria
conquistando este espaço que estou hoje. Também quero dedicar a duas pessoas em especial,
que sem a dedicação e o apoio deles jamais conseguiria chegar aonde cheguei, a vocês, Flavia
Bueno e Ruth Vieira Nunes, meu muito obrigado por toda confiança.
A todos vocês meu muito obrigado, por dá a minha vida um sentido a mais.
O autor.
“Eu creio que uma análise científica do comportamento deve supor que o comportamento de
uma pessoa está controlado por suas histórias genética e ambiental, e não pela pessoa
mesma como agente iniciador e criativo; [...] não podemos provar que o comportamento
humano como um todo está completamente determinado, mas esta proposição vai-se fazendo
mais plausível à medida em que se acumulam os fatos, e creio que há chegado ao ponto em
que se deve considerar seriamente suas implicações.”
B. F. Skinner
ÍNDICE
PARTE I ................................................................................................................. 07
1 – INTRODUÇÃO .................................................................................... 08
2 – BIOGRAFIA DE SKINNER ............................................................... 09
3 – COMPORTAMENTO OPERANTE .................................................. 11
4 – MODELAGEM ..................................................................................... 14
5 – REFORÇAMENTO ............................................................................. 16
6 – EXTINÇÃO ........................................................................................... 17
7 – ESQUEMAS DE REFORÇAMENTO ............................................... 18
8 – CONTROLE DE ESTÍMULO ............................................................ 33
9 – O BEHAVIORISMO E SUA APLICAÇÃO ..................................... 35
PARTE II ................................................................................................................. 37
Os textos a seguir apresentados foram escritos visando introduzir o aluno leitor nos
assuntos abordados, reforçando a parte teórica já aprendida anteriormente, para que possa
ter um bom rendimento nas práticas experimentais, usando assim uma linguagem técnica e
ao mesmo tempo, acessível à compreensão.
Alguns textos contêm, além da linguagem clara e objetiva, alguns resumos e questões
de estudo que abordam o conteúdo e têm como objetivo levar o aluno a identificar os pontos
essenciais, retomar a leitura e fixar os conceitos.
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1- INTRODUÇÃO
A Análise com comportamento teve início com o termo Behaviorismo instalado pelo
americano John B. Watson, por artigos publicados em 1913. O termo “behavior” significa
comportamento. Assim foi dado a esta tendência teórica o nome de Behaviorismo, além de
Comportamentalismo, Teoria Comportamental, Análise Experimental do Comportamento e
Análise do Comportamento.
Este foi um fator muito importante que fez com que a Psicologia alcançasse o status
de ciência, rompendo a tradição filosófica até este momento imposta.
O behaviorismo como dito foi instalado como a ciência que estuda o comportamento,
porém podemos observar que este estudo não se baseia apenas nele isolado no indivíduo, mais
estudando a sua interação entre o indivíduo e o seu ambiente, as alterações que ele faz no
ambiente e vice-versa, portanto estudando as ações do indivíduo (respostas) e o ambiente
(estímulos).
Dentre os behavioristas, o mais importante que sucedeu Watson, foi B.F. Skinner, o
qual colocaremos a frente deste trabalho agora, pois as práticas laboratoriais serão baseadas
nas suas experiências de análise experimental do comportamento.
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2- BIOGRAFIA DE SKINNER
Como parte dessa revolta, Skinner instigava trotes que muito perturbaram a
comunidade acadêmica e se entregava a ataques verbais aos professores e à administração.
Sua desobediência continuou até o dia da graduação, quando na abertura das cerimônias, o
diretor o alertou, e aos seus amigos, que, se não se comportassem, não colariam grau.
Ele se formou em inglês, recebeu a chave simbólica da Phi Beta Kappa e manifestou o
desejo de tornar-se escritor. Quando criança tinha escrito poemas e histórias, e, em 1925, num
curso de verão sobre redação, o poeta Robert Frost fizera comentários favoráveis sobre seu
trabalho. Durante dois anos depois da formatura, Skinner dedicou-se a escrever e então
decidiu que não tinha “nada importante a dizer”. Sua falta de sucesso como escritor o deixou
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tão desesperado que ele pensou em consultar um psiquiatra. Considerou-se um fracasso e
estava com sua autoestima abalada. Também estava desapontado no amor; ao menos uma
meia dúzia de jovens havia rejeitado suas investidas, deixando-o com o que ele descreveu
como intensa dor física. Skinner ficou tão perturbado que gravou a inicial do nome de uma
mulher no braço, onde ela ficou durante anos.
Depois de ler sobre John B. Watson e Ivan Pavlov, Skinner decidiu transferir seu
interesse literário pelas pessoas para um interesse mais científico. Em 1928, inscreveu-se na
pós-graduação de psicologia em Harvard, embora nunca tivesse estudado psicologia antes. Foi
para a pós-graduação, disse ele, “não porque fosse um adepto totalmente comprometido da
psicologia, mas para fugir de uma alternativa intolerável”. Comprometido ou não, doutorou-se
três anos mais tarde. Seu tema de dissertação dá um primeiro vislumbre da posição a que ele
iria aderir por toda a sua carreira. Sua principal proposição era de que um reflexo não é senão
a correlação entre um estímulo e uma resposta.
Skinner manteve-se produtivo até a morte, aos oitenta e seis anos, trabalhando até o
fim com o mesmo entusiasmo com que começara uns sessenta anos antes. Em seus últimos
anos de vida, ele construiu, no porão de sua casa, sua própria “caixa de Skinner” – um
ambiente controlado que propiciava reforço positivo. Ele dormia ali num tanque plástico
amarelo, de tamanho apenas suficiente para conter um colchão, algumas prateleiras de livros e
um pequeno televisor. Ia dormir toda noite às dez, acordava três horas depois, trabalhava por
uma hora, dormia mais três horas e despertava às cinco da manhã para trabalhar mais três
horas. Então, ia para o gabinete da universidade para trabalhar mais, e toda tarde retemperava
as forças ouvindo música.
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entre picos de esforço, para a pessoa lidar com a memória que começa a falhar e com a
redução das capacidades intelectuais na velhice. Doente terminal com leucemia, apresentou
uma comunicação na convenção de 1990 da APA, em Boston, apenas oito dias antes de
morrer; nela, ele atacava a psicologia cognitiva. Na noite anterior à sua morte, estava
trabalhando em seu artigo final, “Pode a Psicologia ser uma Ciência da Mente?”, outra
acusação ao movimento cognitivo que pretendia suplantar sua definição de psicologia.
Skinner morreu em 18 de Agosto de 1990.
3- O COMPORTAMENTO OPERANTE
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b) O próprio comportamento (ou resposta) que se refere a qualquer ação, observável e
mensurável, executada por um organismo vivo. O comportamento também pode
ser uma resposta encoberta; e
c) Os estímulos consequentes ocorrem imediatamente após o comportamento e são
responsáveis pela probabilidade futura da emissão dessas respostas. Variando-se a
relação entre um dado comportamento e seus estímulos consequentes, esse
comportamento terá menor ou maior probabilidade de voltar a ocorre, em situações
semelhantes, no futuro, ou seja, aumentar ou diminuir de frequência em próximas
ocasiões.
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Existe sempre a necessidade da combinação de (a) e (b), quando se
pretende definir um procedimento ou analisar um caso mediante um dado
procedimento.
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“O que é estímulo reforçador para uns, e não é para outros”. Isso faz com
que se deva escolher o reforçador adequado para cada sujeito. Lembre-se
do conceito se reforçador positivo: esse estímulo tem alta probabilidade de
aumentar a frequência da resposta escolhida quando se apresentado
imediatamente após essa resposta. Antes de se usar um dado estímulo como
reforçador, é aconselhável fazer-se algum levantamento de preferências do
sujeito, a fim de se verificar se esse estímulo tem possibilidade de atuar
como tal para seu comportamento.
Deve-se usar, sempre que possível, reforçadores naturais à situação em
que estão sendo empregados. Deve-se optar pelo uso de estímulos
reforçadores mais provavelmente disponíveis na situação em que o
comportamento ocorre ou deverá ocorrer.
Se um reforço positivo não se mostra mais eficaz na manutenção do
comportamento, é possível ir mudando os reforços no decorrer do
procedimento.
4- MODELAGEM
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Exemplo: Habilidades de falar fluentemente uma determinada língua, nadar, escrever,
dirigir um carro, atividades de vida diária como vestir-se tomar banho sozinho, comer
sozinho são respostas não existentes nos repertórios comportamentais dos organismos
superiores, geralmente instaladas pelo procedimento de modelagem.
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A escolha das respostas intermediárias:
5- REFORÇAMENTO
Ações são mantidas, ou não, pelas consequências que produzem no meio ambiente.
Essas consequências são denominadas reforçadoras quando aumentam a frequência de
emissão das respostas que as produziram e punidoras ou aversivas quando diminuem,
mesmo que temporariamente, a frequência das respostas que as produziram.
Assim podemos pensar na caixa de Skinner que oferecia uma gota de água ao ratinho
sempre que ele encostasse na barra. Agora, em um novo caso podemos pensar na punição, que
ao ser colocado na caixa ele leva choques, e os mesmos só cessam ao tocar na barra. Com
isso, as respostas de pressão tenderão a aumentar de frequência.
Entretanto, alguns eventos tendem a ser reforçadores para toda a espécie, como, por
exemplo, água, alimentos e afeto. Esses são denominados reforços primários. Os reforços
secundários, ao contrário, são aqueles que adquiriram a função quando pareados
temporalmente com os primários. Alguns desses reforçadores secundários, quando
emparelhados com muitos outros, tornam-se reforçadores generalizados, como o dinheiro e
a aprovação social, que reforçam grande parte do repertório comportamental.
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6- EXTINÇÃO DE RESPOSTAS
Note que uma dada resposta vinha sendo reforçada positivamente, isto é, havia
apresentação de um dado reforço positivo após sua emissão. Quando se estabelece um
procedimento de extinção, esse mesmo reforço positivo não é mais apresentado para essa
mesma resposta, a qual deve gradualmente diminuir de frequência.
Exemplo: O namorado telefonava todas as noites por volta das 19h insistentemente
para sua ex-namorada, após o termino do namoro, mas ela não atendia mais aos telefonemas.
Depois de algumas insistências, o namorado desistiu e não ligou mais para ela.
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7- ESQUEMAS DE REFORÇAMENTO
Assim, muitos outros comportamentos nem sempre são reforçados em todas as vezes
que emitimos e, mesmo assim, nós continuamos a emiti-los. Isso nos leva a pensar que exista
uma programação para a ocorrência do reforço, seja ela planejada previamente ou não.
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Quando se fala em um esquema de reforçamento intermitente quer-se dizer que
algumas respostas serão reforçadas, ou melhor, nem todas as vezes que a resposta é emitida,
ela é reforçada.
Esquemas de Reforçamento
1. Continuo ou CRF
2. Intermitente: em razão (fixa ou variável)
de intervalo (fixo ou variável)
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A resposta de subir os degraus da escada da faculdade até o primeiro andar é
reforçada num esquema de razão fixa, porque é exigida uma quantidade fixa de
comportamentos de subir degraus para chegar até o primeiro andar.
Uma lavanderia que cobra por número de peças lavadas pode ter seu comportamento
sob um esquema de reforçamento em razão fixa se, a cada 10 peças lavadas (comportamento
de lavar roupa), ela cobrar certa quantia (FR-10). O mesmo ocorre a um vendedor que a cada
cinco coleções de livros que vende (comportamento de vender coleções), ele recebe uma
comissão a mais em dinheiro (FR-5).
Pode-se ter organismos que começam a trabalhar sob um esquema de razão fixa com
um valor abaixo e chegam até valores altos (por exemplo, começam com FR-2 e chegam a
FR-120,200). Como conseguir isso? Deve-se utilizar, inicialmente, na fase de instalação da
resposta, um esquema de reforçamento contínuo (CRF), depois passar para um esquema de
razão com valor mais baixo e ir aumentando gradualmente a razão, ou seja, ir aumentando o
numero de respostas necessário para ocorrer à apresentação do reforço positivo. Por exemplo,
pode-se iniciar com CRF, FR-2, FR-4, passar a FR-7, FR-10, ate chegar a FR-120 (valores
somente como exemplos).
Este aumento gradual na razão, até atingir valores altos, evita que a resposta entre em
extinção. Se aumentarmos a razão bruscamente, a resposta poderá entrar em extinção já que o
reforço demorará para ser novamente apresentado.
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reforçamento em razão fixa com valores muito baixos, não se observa claramente a pausa
após reforço, já que essa pausa aumenta conforme aumenta-se a razão.
Sob este esquema de reforçamento, o reforço é programado para ser liberado após
um número variável de respostas, em torno de uma média.
Temos que somar todas as respostas e dividir o total por 4, que foi o número de
reforços liberados. Então:
11 + 23 + 31 + 15 = 80 : 4 = 20
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apresentação do livro vendido); outras, já para a primeira pessoa que é oferecido existe a
venda; depois disso, somente quando ele é oferecido pela décima oitava vez, e assim por
diante... O número de comportamentos a ser emitido varia até que um reforço positivo seja
liberado.
Dessa forma, observa-se que o esquema de reforçamento em razão variável gera uma
característica específica em relação ao comportamento por ele mantido. Ele gera alta
frequência de resposta e não gera pausas após o reforço.
Da mesma maneira que nos esquemas de reforçamento em razão fixa, deve-se evitar a
distensão de razão, aumentando gradualmente os valores exigidos para se evitar a resposta
entre a extinção.
a. A passagem do tempo; e
b. A emissão da resposta após o intervalo de tempo.
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estipulado, ele não receberá o reforço positivo. Além disso, esse reforço só será apresentado
caso o indivíduo emita pelo menos uma resposta após a passagem do tempo.
Sob este esquema de reforçamento, o organismo é reforçado se emitir pelo menos uma
resposta após um intervalo fixo de tempo.
Um aluno que deve entregar um trabalho a seu professor em uma determinada data
esta sendo mantido em um esquema de intervalo fixo quando, por exemplo, a entrega deve ser
em três semanas. Este FI-3 semanas gera um padrão típico de comportamento: há poucas
respostas ou nenhuma resposta no início do intervalo e um aumento na frequência da resposta
de fazer o trabalho no final do período. Assim, na primeira semana da proposição da tarefa, o
aluno começa a procurar algum material, sabe que deve fazê-lo, mas o prazo esta longe...
Pouco a pouco ele começa a se comportar mais frequentemente em relação a fazer o trabalho
e, geralmente, nos últimos dias (para não dizer na ultima noite), ele passa terminando seu
trabalho.
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Pensemos em um fiscal que costuma passar em um setor de hora em hora, para
inspecionar o trabalho dos operários de uma fábrica. O comportamento de trabalhar dos
operários esta colocado sob um esquema de reforçamento de intervalo fixo de uma hora – FI-
1 hora. Imagine que esse fiscal marque se o operário esta trabalhando ou não e em caso de
estar, o operário receberá um extra em seu salário, se tiver 100% de marcações do fiscal. Esse
não seria um esquema de reforçamento muito adequado à produtividade da fábrica. Por quê?
Ele gera a característica típica desse esquema: trabalhar pouco no inicio do intervalo e ir
aumentando a frequência da resposta conforme chega o final do intervalo. Então, os operários
poderiam recomeçar a trabalhar somente quando fosse chegando a hora do fiscal trabalhar.
Olhar o leite contido numa panela que esta sobre o fogão e ser reforçado pela
apresentação do leite fervido, pode ser um exemplo de comportamento mantido sob FI. O
número de vezes que a pessoa olha a leiteira não interfere na apresentação do reforço positivo.
O reforço só será liberado depois que a leiteira estiver aquecida pelo calor durante certo
tempo fixo, desde que se mantenha constante o tamanho da panela, a quantidade de leite
colocada, a intensidade do fogo, etc. Somente a primeira resposta de olhar o conteúdo da
leiteira é que será reforçada, após ter se passado o tempo necessário para a fervura.
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A sigla que representa o esquema de reforçamento de intervalo variável é VI
(abreviação de Variable Interval). O número que se coloca após a sigla representa o tempo
médio para a liberação dos reforços.
O padrão típico de respostas gerado por este esquema de reforçamento é uma alta
frequência de respostas, sem pausas após o reforço.
Olhar a rua numa certa direção e verificar se o ônibus se aproxima da parada, dirigir-se
à janela do apartamento a fim de constatar a chegada do namorado, atender ao telefone à
espera daquela notícia de emprego são exemplos de comportamentos mantidos em VI, uma
vez que não se sabe quando os reforços positivos serão apresentados. Não importa o número
de vezes que alguém olha a rua, nem o número de vezes que se vá à janela e muito menos
quantos telefonemas alguém atendeu: se não houver também a passagem do tempo variável,
não há apresentação do reforço positivo.
Isso faz com que a frequência de respostas seja maior, a fim de evitar a perda do
reforço positivo.
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No caso do comportamento de fazer sinal para o ônibus, sendo reforçado com a parada
do ônibus, há uma disponibilidade limitada, já que, passado o intervalo necessário para o
surgimento do ônibus, há um período limitado de tempo para fazer o sinal e ele parar. Se o
sinal não for feito nesse período, perde-se o reforço e um novo tempo deve passar para vir o
próximo ônibus...
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Alguns esquemas são mais facilmente planejados quando utilizados em situações
planejadas, como laboratórios, do que em situações de ambiente natural.
É importante salientar-se o uso do CRF, logo após a resposta ter sida instalada. Os
reforços, nesta fase, devem ser apresentados o mais frequentemente possível, sendo o ideal a
utilização do CRF. Posteriormente, passa-se a manter a resposta no repertório comportamental
do organismo através dos esquemas de reforçamento intermitentes.
No entanto, algumas vezes, reforçar uma resposta ocasionalmente (de vez em quando)
pode ser trabalhoso, caso se necessite colocar-se essa resposta em extinção. Lembre-se que
reforçar comportamentos “de vez em quando”, ou seja, em esquemas de reforçamento
intermitente, os tornam mais resistentes à extinção. Se uma resposta deve diminuir de
frequência, precisa deixar de ser reforçada (extinção). Reforça-la ocasionalmente não
produzirá o efeito desejado: ao contrário, ela ocorrerá cada vez mais frequente.
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Se aquele seu amigo “inconveniente” lhe telefone frequentemente e você não quer
mais que ele te ligue, o que fazer? Se você ficar “penalizado” e, de vez em quando, atender ao
seu telefonema, prepare-se: ele vai aumentar em muito a frequência dos telefonemas. Se o seu
objetivo é diminuir a frequência da resposta, não libere mais nenhum reforço. É necessário
paciência, pois, no início de todo procedimento de extinção, a resposta tende a aumentar de
frequência, para depois diminuir gradualmente.
Tem-se os:
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Esquema de reforçamento em razão variável (VR)
A proposta é que você responda às questões a seguir, sem consultar o texto usando
sempre os termos técnicos. Se tiver dificuldades em respondê-las, releia o texto inteiro
novamente.
Após a realização confira suas respostas no texto. Em caso de dúvida releia novamente
as partes onde foram geradas as mesmas e/ou procure o professor ou monitor responsável.
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1. ESQUEMAS DE REFORÇAMENTO
a) Qual o princípio básico da Análise Experimental do Comportamento? O que ele
significa?
b) O que é esquema de Reforçamento?
c) As duas classes genéricas de reforçamento são: ?
d) Como é programada a liberação dos reforços em um esquema de reforçamento
contínuo?
e) Como é programada a liberação dos reforços em um esquema de reforçamento
intermitente?
f) O esquema a ser utilizado logo após a fase de instalação de uma resposta é o... ?
g) O esquema a ser utilizado na manutenção de respostas no repertório de um
organismo é ... ?
h) Os esquemas de reforçamento intermitente podem ser subdivididos em: ?
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j) Dê um exemplo de comportamento mantido em um esquema de reforçamento em
razão fixa e variável, seguindo os itens:
Razão Fixa (FR):
Exemplo
Qual o comportamento a ser reforçado no seu exemplo?
Qual reforço positivo?
Qual nome técnico do procedimento em vigor?
Qual nome técnico do esquema de reforçamento?
Dê a sigla e o valor do esquema, de acordo com seu exemplo.
Como são dados os reforços positivos nesse esquema de reforçamento?
Exemplo
Qual comportamento a ser reforçado em seu exemplo?
Qual o reforço positivo?
Qual o nome técnico do procedimento em vigor?
Qual o nome técnico do esquema de reforçamento?
Dê a sigla e o valor do esquema, de acordo com seu exemplo:
Como são dados os reforços positivos nesse esquema de reforçamento?
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h) A disponibilidade limitada pode ser usada nos esquemas de reforçamento de
intervalo e significa que: ?
i) A existência de um período limitado de tempo para dar a resposta – a
disponibilidade limitada – faz com que a frequência de respostas seja (maior?)
(menor?). Justifique a resposta.
j) Dê exemplos de comportamentos mantidos nos esquemas de FI e VI, seguindo os
itens:
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E se eu emitir uma resposta após 12 segundos da abertura da porta, serei
reforçado? R _______________
8- CONTROLE DE ESTÍMULOS:
Discriminação e generalização de estímulos
1. Treino discriminativo
2. Paradigma:
Exemplos:
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Um exemplo mais completo relativo ao uso do procedimento de treino discriminativo
pode ser o seguinte. Uma mãe é atendida pela orientadora educacional somente se solicitar o
atendimento após o horário de aula, entre 12 e 13 h. Caso peça para ser atendida durante o
período de aulas, entre 7h30min e 12h ou após as 13 h, não será atendida pela orientadora da
escola.
6. Generalização de estímulos
7. Classe de estímulos
8. Formação de conceito
Diz-se que este processo esta ocorrendo quando há a discriminação de estímulos entre
duas ou mais classes de estímulos e, ao mesmo tempo, ocorre à generalização de estímulos
dentro de cada uma das classes de estímulos.
9. Teste de generalização
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Ele é aplicado após o termino do treino discriminativo, ou seja, quando o
comportamento está sob o controle de estímulos.
Geralmente quanto maior a diferença entre as frequências das respostas frente a dois
estímulos diferentes, maior a discriminação de estímulos entre eles (e consequentemente
menor é a generalização de estímulos entre eles). Quanto menor a diferença entre as
frequências de respostas frente a pelo menos dois estímulos diferentes, maior a generalização
de estímulos (e consequentemente menor é a discriminação de estímulos entre eles).
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com que o desempenho/comportamento, não seja alterado. Por exemplo: se um corretor de
imóveis sabe que vendendo apenas três casas ele recebe comissão, a partir do momento que
vender a terceira, ele já não procura vender mais. Mas, se quanto mais casas ele vender, maior
a sua comissão, é lógico que ele procurará vender cada vez mais. No primeiro caso há um
reforço de razão fixa, no segundo, de razão variável.
Outra área de grande aplicação dos conceitos apresentados tem sido a Educação. São
conhecidos os métodos de ensino programado, o controle e a organização das situações de
aprendizagem, bem como a elaboração de uma tecnologia de ensino.
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PARTE II
Este espaço foi criado para uma parte mais específica da realização da prática, pois
sem certos conhecimentos, não se torna tão completa a aprendizagem.
Portanto aqui mostra uma visão bem ampla da realização de experimentos tanto em
Psicologia como nos demais curso com a utilização de animais.
Fazendo uma ampla colocação sobre o tema citado, busca-se apresentar a caixa de
Skinner, objeto usado há anos para as práticas experimentais, porém com o avanço da
tecnologia estaremos apresentando a experiência da prática virtual, onde surgiu o Sniffy Pro,
o rato virtual, o qual será feito a sua colocação e justificativas à seguir, para que nos
próximos capítulos a utilização dele na prática possa ser vantajosa.
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1- POR QUE UTILIZAR ANIMAIS?
É sobre o uso de animais nesses experimentos que repousa o interesse deste texto,
particularmente sobre o uso de ratos, que serão utilizados como sujeitos experimentais em
alguns exercícios práticos de laboratórios, realizados por estudantes do curso de Psicologia.
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Darwin fez observações cuidadosas dos comportamentos dos animais em lugares
diferentes, até pode tirar conclusões sobre a continuidade entre as diferentes espécies.
Algumas objeções foram colocadas à Teoria da Evolução porque, em muitas de suas
colocações, Darwin atribuía capacidades humanas aos animais, como pensar, ter ideias e
sentir desejos – o chamado antropomorfismo, conforme afirma Millenson (1975,p.29), o que
não deve ser feito. De qualquer forma, mesmo com as críticas feitas a seu respeito na época,
Darwin teve uma grande importância e sua teoria modificou posições em muitas áreas de
estudo.
No Brasil, estudos sobre o comportamento animal têm sido realizados em varias áreas
da Psicologia, seja na Etologia, seja na Análise Experimental do Comportamento. Pode-se
citar a título de informação e curiosidade, trabalhos feitos com formigas, moscas, aranhas,
macacos, hamsters, rãs, peixes entre outros. Como pode ser observado na literatura, há um
grande número de experimentos, na área de Psicologia que são realizados utilizando-se
animais inferiores como sujeitos experimentais.
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Vejamos então algumas razões para se estudar animais em laboratório de Psicologia e
também algumas objeções colocadas a esse respeito.
Outra razão refere-se a uma das atitudes importantes a Ciência: a parcimônia. Essa
atitude significa que o maior número possível de eventos existentes na natureza deve ser
explicado com o menor número possível de leis, além de se dar explicações mais simples ao
invés de explicações complexas, por vezes desnecessárias. Baseado nisso, os experimentos
com animais justificam-se na medida em que tentam explicar tanto os comportamentos dos
homens como animais inferiores através das mesmas leis e processos. No fim, acaba-se
obtendo uma relação entre a Teoria da Evolução e a atitude da parcimônia, já que esta auxilia
a comprovação daquela.
A questão ética é outra razão a ser discutida sobre o uso de animais em laboratórios de
Psicologia. Muitos experimentos realizados com animais inferiores não poderiam usar seres
humanos como sujeitos, uma vez que não se saberia quais seriam os possíveis danos
comportamentais e/ou físicos causados ao organismo. Toma-se como exemplo, os
experimentos sobre o uso da punição com a aplicação de choques elétricos ou experimentos
com ingestão de drogas para verificar possíveis alterações comportamentais. Não seria ético,
nesses casos, utilizar seres humanos devido aos danos potenciais envolvidos. Utilizam-se
animais principalmente quando ainda não se tem conhecimento suficiente da área estudada.
Além disso, os animais podem ser usados por períodos mais longos de tempo e podem
ser submetidos há tempos maiores de privação durante os experimentos. Considerações éticas
na pesquisa com animais foram e são importantes sem dúvida, tanto que um grupo de
associações dos Estados Unidos estabeleceu regras, em 1962, para o uso de animais na
experimentação. Mais, por outro lado, lançar mão de seres humanos, sem o conhecimento das
possíveis consequências advindas dos estudos, seria pior e mais danoso para as pessoas
submetidas a um determinado estudo.
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número de variáveis envolvidas na situação de laboratório é menor, possibilitando um
controle maior das variáveis envolvidas e facilitando a obtenção de dados bem como o
estabelecimento de relações entre as variáveis estudadas. Como afirma Skinner (1985), “a
ciência avança do simples para o complexo; constantemente tem-se que decidir se os
processos e leis descobertos por um estágio são adequados para o seguinte. Seria precipitado
afirmar neste momento que não há diferença essencial entre o comportamento humano e o
comportamento das espécies inferiores; mas até que se empreenda a tentativa de se tratar
ambos nos mesmos termos, seria igualmente precipitado afirmar que há”. Dessa forma
estudos em situações menos complexas serviriam de base, fornecendo dados e informações
mais seguras para a realização de estudos envolvendo situações cada vez mais complexas,
com inúmeras variáveis. Mais isso é mais fácil somente depois de se ter obtido informações
em situações mais simples, fornecendo diretrizes para cuidados a serem tomados pelos
experimentadores. De fato, a prática tem nos mostrado que os dados obtidos em situações
simples facilitam o planejamento e a realização de estudos em situações mais complexas,
inclusive usando seres humanos posteriormente nas pesquisas.
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específicas de acordo com as finalidades de pesquisa. São usados os chamados animais
ingênuos, que não tem ainda história experimental que se pretende estudar. O tempo de vida
dos animais, em alguns casos bastante curtos, também facilita o controle de sua história de
vida.
O controle da história presente do organismo também deve ocorrer para que não se
torne uma “variável estranha” durante os estudos, produzindo alterações inesperadas nos
resultados. Ela se refere ao controle das variáveis da situação na qual o sujeito se encontra no
momento em que emite uma dada resposta, durante a observação e/ou a experimentação que
estão sendo realizadas. Estudos realizados em situações controladas de laboratório, usando
animais inferiores tornam o controle da história presente maior.
Apesar de todo o controle de variáveis ser mais fácil de ser feito com animais
inferiores em laboratórios, isso não significa que pesquisas com seres humanos não possam
ser feitas e não sejam feitas. Elas o são e devem ser realizadas, com cuidados maiores, devido
a essas dificuldades no controle de inúmeras variáveis envolvidas. Como já apontado
anteriormente, os estudos com seres humanos muitas vezes só são realizados após se ter dados
de pesquisas com animais, os quais nos servem de base para os empreendimentos científicos
com seres humanos, em qualquer área da ciência, além da real relevância desses estudos
serem realizados com seres humanos.
Como os ratos utilizados por Skinner, outros animais também podem ser utilizados
para experimentação, como pombos, mais variando o tipo de experimento que são escolhidos
os animais, pois cada um tem suas características específicas, no caso do rato branco albino
ele não possui uma boa visão, portanto para condicioná-lo a pressionar a barra não requer uma
boa visão, como no caso de experimentos com pombos que esse precisa discriminar cores,
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seria mais complicado utilizar os ratos. Por esse motivo aqui no experimento da Caixa de
Skinner será utilizado o rato albino.
Muitos são os estudiosos que condenam as pesquisas feitas com animais na área da
Psicologia. A equivalência que se pensa existir entre o homem e o animal inferior faz com que
muitos não admitam que os resultados obtidos com animais sejam também usados com seres
humanos. Afinal, não é o homem um ser mais dotado de inteligência, raciocínio, sentimentos?
Como se pode usar os mesmos princípios para um e outro, se as diferenças comportamentais
são marcantes e perfeitamente percebidas por qualquer um? Estas são algumas das objeções
colocadas por alguns estudiosos.
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diferentes as respostas e os estímulos que as controlam, o mesmo procedimento básico pode
estar envolvido em ambos os casos.
Não se deve também esquecer que não é sempre que são realizados estudos com
animais, posterior comparação com seres humanos. É o caso dos etólogos que estudam os
comportamentos de animais, inclusive os de homens, para um maior conhecimento de cada
uma das espécies.
Mais uma vez, cabe enfatizar que seria uma posição ingênua não admitir que o homem
esta exposto a contingências muito mais complexas do que, por exemplo, um rato branco
dentro de uma caixa de Skinner. Porém, o desenvolvimento de técnicas de observação,
registro, manipulação e controle pode proporcionar uma predição e controle mais adequado
do comportamento humano, quase se baseiam em estudos realizados com animais inferiores.
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deve também ao fato dela apresentar um processo cumulativo de dados, lançando mão de
fatos já conhecidos para análise posteriores.
Os estudos realizados com animais inferiores não significa uma simplificação extrema
na ciência do comportamento. É, no entanto, partindo-se de situações mais simples e
controladas, em laboratório, com pesquisas feitas com animais inferiores que a ciência do
comportamento pretende um maior conhecimento do comportamento humano, a fim de poder
atuar nos diversos campos em que o homem se situa. O embasamento teórico e a segurança
dos dados obtidos em pesquisas com animais inferiores têm servido para facilitar os estudos
feitos com seres humanos. Esse processo tem se mostrado eficaz não só na ciência do
comportamento, mais como em outros ramos da ciência, como a Biologia, a Medicina e etc.
45
2- A CAIXA DE SKINNER
A caixa consiste em uma estrutura de vidro, onde um rato é inserido para realizar
experimentos de pressão à barra para acionamento de água, na qual a sua iluminação,
alimentação e quantidade de água é controlada pelo experimentador. Trata-se de um
dispositivo amplamente utilizado nos cursos de graduação em Psicologia, na qual os
professores utilizam este recurso para associar o aprendizado do comportamento humano a
partir do comportamento animal (e vice-versa). Na qual cabe aos estudantes analisar a
influência do ambiente sobre o repertório de aprendizagem e comportamento das pessoas.
Sem contar que este experimento é realizado a mais de 60 anos repetidamente, assemelhando-
se ao ato de atirar um graveto par um cachorro pegar.
46
C) HISTÓRIA DA CAIXA DE SKINNER
O Sniffy Pro é uma maneira acessível e humana de proporcionar aos alunos um acesso
prático aos principais fenômenos de condicionamento operante e clássico que os alunos do
curso de Psicologia normalmente discutem. Embora os psicólogos acreditam que os
fenômenos simulados pelo programa Sniffy Pro desempenham um papel preponderante nos
comportamentos humanos e animais, os cursos que discutem esses tópicos usualmente se
desenvolve por meio de preleções que não proporcionam aos alunos a possibilidade de obter
prática de laboratório. Existem duas razões principais para essa omissão.
47
A primeira razão é o custo. O dispositivo mais comum que os psicólogos usam para
estudar os condicionamentos clássico e operante é a câmara operante, um compartimento
especial que contem uma barra na qual o rato é treinado a pressionar e com dispositivos para
proporcionar água e alimentos, além de outros estímulos. Um computador diretamente ligado
à câmara registra automaticamente as respostas do rato e controla a apresentação dos
estímulos. Um arranjo básico consistindo em uma câmara operante, um computador para
controlá-la e uma interface apropriada entre os dois chega a custar 3.500 dólares. Se tornando
complicado hoje em dia para adquirir material suficiente para que todos acadêmicos possam
estar utilizando e manuseando os equipamentos. Embora este não tem se tornado o principal
motivo pelo qual a utilização do Sniffy Pro tem se tornado mais apropriada.
A regulamentação atual relativa aos tratos dos animais especifica padrão rigoroso para
os cuidados com os animais usados em estudos e pesquisas. Normalmente essa
regulamentação exige não apenas que o animal seja colocado em compartimentos limpos e
recebam alimento e água seguindo critérios adequados; Ela também especifica que o espaço
onde eles ficam precisa receber mais ar fresco e ter um melhor controle de temperatura e
umidade do que as salas que as pessoas ocupam. Instalações que obedecem esses padrões
tornam o custo do curso cada vez mais alto, sendo que para manter esses padrões usualmente
são cobrados taxas para diárias de manutenção para cada animal; essas taxas somariam um
valor elevado se cada aluno em seu curso tivesse o seu próprio animal para estudo.
Um segundo motivo é que pelo fato de alguns alunos que possuem acesso a animais,
não gostam de considerar o uso destes animais para uso em estudos, mesmo sabendo que o
resultado de cada experiência pode ser previsto com confiança baseando-se em resultados
anteriores, violando os princípios éticos de tratamento humanos dispensado aos animais.
Algumas pessoas apegam-se a essas opiniões mesmo quando os animais usados para ensino
nunca são expostos a qualquer desconforto. A oposição é muita mais disseminada se eles
forem sujeitos a estímulos prejudiciais.
Não obstante, estudar a aprendizagem dos animais se ter condições de observar como
os experimentos são preparados e os dados são colhidos mantem os alunos isolados de um
importante e fascinante conjunto de fenômenos comportamentais. O programa Sniffy Pro foi
criado para acabar com este isolamentos, e utilizaremos ele por todas essas facilidades.
48
4- SNIFFY, O PROGRAMA
O programa Sniffy Pro permite que você prepare e execute uma grande variedade de
experimentos de condicionamentos clássico e operante, e lhe permite colher e dispor dados de
uma maneira que simula o modo como psicólogos trabalham em laboratórios.
49
PARTE III
Tradicionalmente, era utilizado o rato albino real da raça Wistar e a caixa de Skinner
como equipamento para essa pratica laboratorial, porem nosso intuito neste é ensinar a
pratica laboratorial no meio virtual, utilizando o programa Sniffy Pro em computadores,
como já apresentado anteriormente.
50
Os Livros de Psicologia, das mais diversas áreas, apresentam uma infinidade de teorias
sobre aprendizagem, muitos deles fornecendo explicações diferentes para o mesmo fenômeno.
Assim, só há uma maneira de comprovar a “veracidade” de uma teoria: Subentendo-a ao teste
empírico, ou seja, verificando na prática, em laboratórios onde podemos controlar melhor as
situações que criamos para avaliar as teorias.
51
1- APRENDENDO OS COMANDOS DO PROGRAMA
d) a janela “CS response strengh” (força da resposta condicionada) mostra a força que
cada um dos estímulos condicionados (CS) tem para eliciar medo. O experimentador pode
fazer um condicionamento clássico utilizando luz ou som, por exemplo.
e) a janela “DS response stength” é útil quando o experimento for discriminação. Ela
permite que o experimentado veja qual a tendência do Sniffy pressionar a barra na presença
de diferentes tons sonoros e mostra uma predição de quais são os resultados que você terá
caso faça testes de generalização.
52
f) a janela “suppression ratio” mostra quando um CS suprime o comportamento de
pressão à barra.
Agora que temos uma ideia do que cada uma das janelas significa e representa para o
manuseio do programa e dos experimentos podemos dar inicio a prática experimental.
53
2- REGISTRO DE ATIVIDADES
Esta Ficha contém os dados do aluno (sendo que para entrega no prazo estipulado –
final – cada aluno deverá possuir a sua preenchida corretamente e sem rasuras), os dados da
sala onde serão realizados cada experimento, o nome do experimento, a dupla, data e hora.
Aqui, como em todas as atividades seguem modelos de fichas para serem preenchidas,
onde as mesmas no modelo oficial para preenchimento com timbre da instituição estarão em
outro arquivo disponível para o aluno. Este aqui serve apenas de apostila e instruções para o
uso e prática. Ficando a critério do aluno, utilizar como rascunho estas apresentadas aqui e as
demais somente para anexo nos relatórios.
ALUNO: __________________________________________________________________
REGISTRO ACADÊMICO (RA) ______________________________________________
DATA DE INÍCIO: __________________ DATA DO TERMINO: __________________
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3- NÍVEL OPERANTE
3.1 – Descrição e Objetivo
Sua tarefa básica neste exercício será a observação. Mais precisamente você terá a
oportunidade de observar o que faz um rato, experimentalmente ingênuo, quando lhe é
permitido mover-se livremente na caixa experimental.
Nível Operante é o nome técnico que se dá à frequência com que uma resposta ocorre,
antes da introdução da variável independente, neste caso, a apresentação da pelota de comida,
pois o programa Sniffy Pro faz liberação de alimentos.
Em nosso caso, a principal utilidade de se medir o nível operante é que se pode usá-lo
para comparar a quantidade de respostas antes e depois da introdução da contingência do
reforço e avaliar seus efeitos, isto é, se houve alteração na frequência da resposta em função
da apresentação da comida.
55
minuto, anotando com traços na linha e coluna apropriada para cada ocorrência
realizada nesse período).
3) Para registrar os comportamentos corretamente, deve-se conhecer então, todos eles
presentes no repertório do sujeito observado, portanto antes de iniciar a observação
estude a tabela que vem em seguida dos procedimentos para saber identifica-los com
precisão.
4) Para que o aluno possa salvar ao final de cada aula o seu experimento realizado, esta
disponível na área de trabalho de cada computador uma pasta criada para isto, onde o
aluno deverá clicar nela, fazer o seu login, utilizando o nome para usuário e o RA para
senha, e procurar o seu nome na lista de alunos, lembrando que ao logar, o alunos só
terá acesso a própria pasta, as demais estarão bloqueadas para segurança de todos e
para evitar constrangimento. E para encerrar o login realizado reinicie a maquina.
Portando para dar continuidade à explicação dos procedimentos – Fazer Login na
Pasta de Experimentos da Psicologia na área de trabalho.
5) Abrir o programa Sniffy Pro;
6) Selecionar no menu Experiment o item “Design Operant Experiment”;
7) Alterar o tipo “continuous” selecionado para “Extinction”;
8) Clicar no botão ok;
9) Uma vez iniciada a sessão, um dos componentes da dupla observará durante 15
minutos e ditará para o companheiro que anotará imprescindivelmente todos os
comportamentos do Sniffy neste período.
10) Ao completar os 15 minutos de observação Encerrar a sessão clicando no menu File,
em seguida Save As e procure a pasta na área de trabalho que você abriu ao iniciar a
sessão, busque pelo nome que foi realizado o login e salve o experimento como: Nível
Operante – (DATA DO DIA);
11) Após salvar, clicar novamente no menu File e em seguida Exit
56
dentes ou patas
L Levantar Permanecer sobre as duas patas traseiras
P Parar Ficar parado por mais de 2 segundo em
qualquer parte da caixa
V Virar Dar um giro de 180 graus sobre o próprio corpo
PB Pressão à barra Erguer-se nas patas traseiras e pressionar a barra
B Beber água Lamber o bico do bebedouro
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4- TREINO AO COMEDOURO
4.1 – Descrição e Objetivo
Como não há aprendizagem sem motivação, a motivação do seu sujeito (Sniffy) será
feita ensinando ele a conhecer o local onde será liberado as pelotas de comida. Portanto, deve-
se ensinar ao Sniffy onde haverá alimento quando o comedouro for acionado, ou a barra for
pressionada.
58
10) Depois de aproximadamente 15 pelotas de comidas liberadas, deixar que o Sniffy
volte a andar um pouco;
11) Quando o Sniffy se afastar do comedouro, libere novamente mais uma pelota, para que
ele volte assim toda vez que ele sair e estiver longe, quando você pressionar a barra
com a associação que ele já fez do som/liberação de comida, ele irá de dirigir ao
comedouro;
12) O outro integrante anotará os comportamentos do rato na respectiva tabela do
experimento (Folha de registro-Treino ao comedouro), onde serão anotados os
comportamentos minuto a minuto. Para facilitar, anotar seguindo as iniciais da tabela
em anexo dada no exercício anterior, e a coluna pelotas de comida, anotar quantas
pelotas foram liberadas naquele minuto. Na coluna Observação (obs), anotar o
comportamento de pressão a barra, que nessa fase o Sniffy algumas vezes ira
pressionar a barra;
13) O experimento durará em torno de 15 á 25 minutos, dependendo da maneira como o
Sniffy será condicionado. O experimento só poderá ser encerrado e salvo quando a
barra “Sound Food” na janela “operant Assoc.” estiver mais de 90% completa, ai
pode-se dizer que houve a associação necessária para os demais experimentos.
14) Encerrar a sessão clicando no menu “File” em seguida Save As e escolher o local que
quer que seja salvo a sessão - Salvando a sessão como TREINO AO
COMEDOURO – (DATA DO DIA);
15) Após salvar, clicar novamente no menu File e em seguida Exit.
59
FOLHA DE REGISTRO – TREINO AO COMEDOURO
5- MODELAGEM
5.1 – Descrição e Objetivo
60
intermediarias são sucessivamente selecionadas e reforçadas, ate que a resposta final ocorra,
quando então, apenas ela é reforçada.
Visando que o Sniffy atinja a resposta final, uma possível sequencia comportamental
seria:
Mais do que uma ordem rígida a ser seguida, a sequencia acima descrita visa fazê-lo
perceber que a existência, para a liberação do reforço, vai sendo gradualmente aumentada
para respostas que cada vez mais se aproximam da resposta final.
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5) Fazer Login na Pasta de Experimentos da Psicologia na Área de Trabalho;
6) Abrir o programa Sniffy Pro;
7) Abrir a sessão salva na última aula (Treino ao Comedouro);
8) Clicar no menu ““Experiment” e selecionar a opção “Design Operant Experiment”;
9) Alterar de “No Reinforcement” para “Bar Press”;
10) Um dos integrantes ficará responsável pelo pressionamento da barra e o outro pelas
anotações dos comportamentos na tabela de Folha de Registro – Modelagem (Onde
deverão ser anotados uma base de comportamentos no geral, não precisando descrever
passo a passo as atividades do sujeito);
11) Seguindo os passos dados, nos primeiros itens vá condicionando o sniffy de forma que
ele fique em pé cada vez mais próximo do lado da parede que se encontra a barra;
12) Com o tempo ele passará a pressionar sozinho a barra;
13) O experimento terá duração de 15 minutos, onde nesse período já terá ocorrido à
modelagem da resposta de pressão a barra;
14) Encerrar a sessão clicando no menu “File” em seguida Save As e localizar o local que
estão sendo salvos os experimentos e salvar como: MODELAGEM – (DATA DO
DIA);
15) Após salvar, clicar novamente no menu File e em seguida Exit.
62
liberação de comida quando ele se levantou mesmo de costa para barra
Quando um novo comportamento é aprendido, ele deve ser fortalecido, ou seja, deve
ser reforçado continuamente para que sua aprendizagem seja consolidada. Isto é feito
reforçando-se todas as respostas-alvo emitidas. Nesse caso, a resposta-alvo é a pressão à barra
e o reforço de apresentação das pelotas de comida. Você notará que, ao final da sessão, o
sujeito estará pressionando a barra com uma frequência maior do que a do seu início, bem
como as formas com que ele pressiona a barra ficarão mais parecidas umas com as outras.
63
Existem várias formas de reforçamento. Às vezes ganhamos consequências positivas
todas as vezes que nos comportamos de uma maneira e em outras vezes (a maior parte delas)
ganhamos este tipo de consequência só de vez em quando. Nesse experimento vamos verificar
o que acontece com o Sniffy quando ele ganhar consequências positivas, no caso uma pelota
de comida, cada vez que ele se comporta pressionando a barra.
64
7) O outro integrante anotará o que estará sendo ditado na respectiva tabela do
experimento, tendo em vista que deverá ser dividido minuto a minuto, onde o mesmo
deverá controlar o tempo em um relógio ou cronómetro, para que cada comportamento
seja registrado linha a linha no tempo exato;
8) Encerrar a sessão clicando no menu “File”, em seguida “Save As” e procurar o local
que esta sendo salvo os experimento. Salvar como CRF – (DATA DO DIA);. Clique
novamente em “File”, “Exit” e “no”;
Os dados coletados durante o experimento serão base para realização deste relatório,
sendo que neste, iniciará a comparação de resultados obtidos. Com base no nível operante, o
primeiro experimento realizado, além da parte de justificativa teórica, o aluno deverá
apresentar gráficos de comparação entre os detalhes observados no comportamento do animal
quando ingênuo e ele agora já condicionado a pressionar a barra.
Lembrando que o gráfico deve ser de barra, contendo um apenas do CRF e outro que
contenha para cada comportamento 2 barras, representando as duas fases (inicial e esta agora
– intermediaria).
65
7- EXTINÇÃO
7.1 – Descrição e Objetivo
Com a quebra da contingência “Pressão a Barra (R) Receber alimento (C)” espera-
se que a frequência da resposta de pressão a barra retorne ao seu nível operante. Espera-se
também que, antes de a frequência retornar ao seu nível operante, ela, inicialmente, aumente
de forma abrupta, aumentando também a variabilidade da forma da resposta.
66
palavra “Extinction”. Nesta sessão a palavra ao lado “Mute pellet dispenser” também
deverá ser selecionada. Assim, o rato nem ouvira o som da barra, um reforçador
secundário e nem obterá comida, o reforçador primário. Depois disso, clique no botão
OK e comece a sessão;
5) LEMBRE-SE QUE QUANDO VOCÊ CLICAR NO BOTAO “OK” O
EXPERIMENTO SERÁ INICIADO IMEDIATAMENTE. POR ISSO SAIBA
ANTES O QUE VOCÊ PRECISA FAZER;
6) Uma vez iniciada a sessão, um dos componentes da dupla observará durante 15
minutos os comportamentos do Sniffy e ditará para o companheiro;
7) O outro integrante anotará o que estará sendo ditado na respectiva tabela do
experimento, tendo em vista que deverá ser dividido minuto a minuto, onde o mesmo
deverá controlar o tempo em um relógio ou cronómetro, para que cada comportamento
seja registrado linha a linha no tempo exato;
8) Encerrar a sessão clicando no menu “File”, em seguida “Save As” e encontrar o local
onde esta sendo salvo os experimentos, salvando como EXTINÇÃO – (DATA DO
DIA), clique em “save”. Clique novamente em “File”, “Exit” e “no”;
67
11
12
13
14
15
(Total)
8- DELINEAMENTO DE REVERSÃO
8.1 – Descrição e Objetivo
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obtido, pode-se afirmar que isto ocorreu em função da não apresentação da comida, que antes
mantinha a resposta.
A terceira fase (A) esta, é realizada para certificar-se de que a não apresentação de
comida foi a variável responsável pela diminuição da frequência de resposta. Procede-se,
então, o recondicionamento em CRF, que consiste em se reapresentar o reforço positivo,
suspenso na fase de extinção (B), após cada resposta emitida. Neste caso, espera-se
novamente um aumento da frequência da resposta.
69
deverá controlar o tempo em um relógio ou cronometro, para que cada comportamento
seja registrado linha a linha no tempo exato;
8) Encerrar a sessão clicando no menu “File”, em seguida “Save As” e encontrar o local
onde esta sendo salvo os experimentos, salvando como RECONDICIONAMENTO
– (DATA DO DIA), clique em “save”. Clique novamente em “File”, “Exit” e “no”;
70
NOTA: Para realização construtiva das próximas etapas de 9 á 12, é imprescindível o
retorno a parte teórica apresentada na Parte I deste material.
O comportamento não precisa ser reforçado em todas as suas emissões para continuar
ocorrendo. Existem várias maneiras diferentes de se reforçar o comportamento de forma
intermitente, ou seja, ás vezes sim, ás vezes não, para que ele continue ocorrendo. Essas
maneiras de se reforçar o comportamento são denominadas de esquemas de reforçamento
intermitente. Uma das formas de se reforçar o comportamento é utilizar como critério o
número de comportamentos (respostas) emitidos pelo organismo. Por exemplo, o organismo
receberá um reforço a cada cinco vezes que emitir uma determina resposta (comportamento).
Neste exercício a pelota de comida será liberada depois de uma frequência fixa de
respostas. Portanto estipulamos que o objetivo aqui será que o Sniffy se mantenha
respondendo uma razão 10, ou seja FR-10. Contudo, como na modelagem precisamos fazer
com que o Sniffy chege a atingir o FR-10 por aproximassões sucessivas. Se começarmos com
o FR-10 direto, provavelmente o comportamento de PB entrará em extinção. Para que isso
não aconteça e o Sniffy continue respondendo, começaremos reforçando seu comportamento
de 2 respostas de pressão a barra. Em seguida reforçaremos a razão 4 (FR-4) e depois a razão
8 (FR-8).
71
INICIANDO E ENCERRANDO A SESSÃO FR-2:
1) Como a sessão anterior já esta aberta, o próximo passo é fazer uma nova configuração
para dar continuidade no experimento, não demore, pois o Sniffy pode sofrer
alterações do tempo;
2) Imediatamente após salvar o primeiro arquivo (FR-2), vá até o menu “Experiment” e
selecione a opção “Design Operant Experiment”. Uma tela irá se abrir. Você verá que
o tipo “Fixed” já está selecionado. Coloque o numero 4 no campo ao lado. O item
“responses” deverá continuar habilitado também, assim você esta programando o
reforçamento de uma resposta após a emissão de 4 comportamentos. (FR-4). Depois
disso tudo, clique no botão OK e inicie imediatamente a sua proxima sessão.
72
3) Essa sessão terminará quando o rato pressionar a barra 40 vezes, ou seja, receber 10
reforços.
4) Quando a sessão terminar você deve salvar o arquivo seguindo a mesma ordem para
salvar dos demais: “Encerrar a sessão clicando no menu “File” em seguida Save As e
procurar o local onde esta sendo salvo seus experimentos e salvar com o nome de
FR4 – (DATA DO DIA); Não fechar o programa pois continuar realizando a
sequencia do esquema de reforçamento em razão fixa.
1) Como a sessão anterior já esta aberta, o próximo passo é fazer uma nova configuração
para dar continuidade no experimento, não demore, pois o Sniffy pode sofrer
alterações do tempo;
2) Imediatamente após salvar o arquivo (FR-4), vá até o menu “Experiment” e selecione
a opção “Design Operant Experiment”. Uma tela irá se abrir. Você verá que o tipo
“Fixed” já está selecionado. Coloque o numero 8 no campo ao lado. O item
“responses” deverá continuar habilitado também, assim você esta programando o
reforçamento de uma resposta após a emissão de 8 comportamentos. (FR-8). Depois
disso tudo, clique no botão OK e inicie imediatamente a sua proxima sessão.
3) Essa sessão terminará quando o rato pressionar a barra 80 vezes, ou seja, receber 10
reforços.
4) Quando a sessão terminar você deve salvar o arquivo seguindo a mesma ordem para
salvar dos demais: “Encerrar a sessão clicando no menu “File” em seguida Save As e
procurar o local onde esta sendo salvo seus experimentos e salvar com o nome de
FR8 – (DATA DO DIA); Não fechar o programa pois continuar realizando a
sequencia do esquema de reforçamento em razão fixa.
1) Como a sessão anterior já esta aberta, o próximo passo é fazer uma nova configuração
para dar continuidade no experimento, não demore, pois o Sniffy pode sofrer
alterações do tempo;
73
2) Imediatamente após salvar o arquivo (FR-8), vá até o menu “Experiment” e selecione
a opção “Design Operant Experiment”. Uma tela irá se abrir. Você verá que o tipo
“Fixed” já está selecionado. Coloque o numero 10 no campo ao lado. O item
“responses” deverá continuar habilitado também, assim você esta programando o
reforçamento de uma resposta após a emissão de 10 comportamentos. (FR-10). Depois
disso tudo, clique no botão OK e inicie imediatamente a sua proxima sessão.
3) Agora inicia o processo de anotação na folha de Registro. Utilizando a Folha de
Registo de Razão Fixa preencha os dados exigidos e coloque que a frequência
observado é o FR-10, anotando então nela as respostas de pressão a barra, minuto a
minuto a minuto por 15 minutos. Anotando da seguinte maneira: Quando a pressão a
barra não resultar reforço marque “ / ” e quando ela resultar reforço marque “ x “
4) Quando a sessão terminar você deve salvar o arquivo seguindo a mesma ordem para
salvar dos demais: “Encerrar a sessão clicando no menu “File” em seguida Save As e
procurar o local onde esta sendo salvo seus experimentos e salvar com o nome de
FR10 – (DATA DO DIA); Não fechar o programa pois continuar realizando a
sequencia do esquema de reforçamento em razão fixa, porém agora haverá a extinção.
74
procurar o local onde esta sendo salvo seus experimentos e salvar com o nome de
EXTINÇÃO DE FR10 – (DATA DO DIA); Depois pode encerrar fechando o
programa, clicando em “File” e em seguida “Exit”.
9.3 – Atividade Proposta
Na realização deste relatório além de todos os itens já realizados nos demais relatórios
apresentados até o momento, você deverá construir um gráfico de linhas com os resultados do
número de respostas acumuladas obtidos na sessão de FR-10 e construir outro gráfico de
linhas sobre a Extinção de FR-10, assim fazendo uma comparação entre eles.
Com esses dados obtidos aqui, você deve realizar uma comparação desta extinção
realizada com razão fixa, e construir um gráfico de linhas sobre a extinção realizada em CRF
para realizar também uma comparação entre elas
Utilizando esses gráficos, faça uma discussão no relatório sobre o que muda de uma
extinção para outra.
75
14
15
RPB: Resposta de Pressão a Barra por minuto
Portando neste experimento a pelota de comida será liberada depois de uma frequência
variável de respostas. A resposta reforçada estará dentro de uma frequência média de
respostas emitidas. Assim, se o esquema for VR-15, então, estamos falando que o Sniffy
deverá emitir uma média de quize respostas para obter as pelotas de comida.
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Nosso objetivo aqui será que o Sniffy se mantenha respondendo em uma variável de
10 respostas, ou seja, VR-10. Contudo, assim como na modelagem e na razão fixa,
precisamos atingir VR-10 por aproximações sucessivas. Se começarmos direto com o VR-10,
provavelmente o comportamento de PB do Sniffy irá entrar em extinção. Para que isto nao
ocorra, iremos iniciar o esquema em VR-3, seguido dos esquemas VR-5, VR-8 e VR-10.
1) Como a sessão anterior já esta aberta, o próximo passo é fazer uma nova configuração
para dar continuidade no experimento, não demore, pois o Sniffy pode sofrer
alterações do tempo;
77
2) Imediatamente após salvar o primeiro o arquivo (VR-3), vá até o menu “Experiment”
e selecione a opção “Design Operant Experiment”. Uma tela irá se abrir. Você verá
que o tipo “Variable” já está selecionado. Coloque o numero 5 no campo ao lado. O
item “responses” deverá continuar habilitado também.
3) Essa sessão terminará quando o Sniffy receber 10 reforços, não importe o tempo que
isto leve.
4) Quando a sessão terminar você deve salvar o arquivo seguindo a mesma ordem para
salvar dos demais: “Encerrar a sessão clicando no menu “File” em seguida Save As e
procurar o local onde esta sendo salvo seus experimentos e salvar com o nome de
VR5 – (DATA DO DIA); Não fechar o programa pois continuará realizando a
sequencia do esquema de reforçamento em razão variável.
1) Como a sessão anterior já esta aberta, o próximo passo é fazer uma nova configuração
para dar continuidade no experimento, não demore, pois o Sniffy pode sofrer
alterações do tempo;
2) Imediatamente após salvar o primeiro o arquivo (VR-5), vá até o menu “Experiment”
e selecione a opção “Design Operant Experiment”. Uma tela irá se abrir. Você verá
que o tipo “Variable” já está selecionado. Coloque o numero 8 no campo ao lado. O
item “responses” deverá continuar habilitado também.
3) Essa sessão terminará quando o Sniffy receber 10 reforços, não importe o tempo que
isto leve.
4) Quando a sessão terminar você deve salvar o arquivo seguindo a mesma ordem para
salvar dos demais: “Encerrar a sessão clicando no menu “File” em seguida Save As e
procurar o local onde esta sendo salvo seus experimentos e salvar com o nome de
VR8 – (DATA DO DIA); Não fechar o programa pois continuará realizando a
sequencia do esquema de reforçamento em razão variável.
78
INICIANDO E ENCERRANDO A SESSÃO VR-10:
1) Como a sessão anterior já esta aberta, o próximo passo é fazer uma nova configuração
para dar continuidade no experimento, não demore, pois o Sniffy pode sofrer
alterações do tempo;
2) Imediatamente após salvar o primeiro o arquivo (VR-8), vá até o menu “Experiment”
e selecione a opção “Design Operant Experiment”. Uma tela irá se abrir. Você verá
que o tipo “Variable” já está selecionado. Coloque o numero 10 no campo ao lado. O
item “responses” deverá continuar habilitado também.
3) Essa sessão terminará quando o Sniffy receber 10 reforços, não importe o tempo que
isto leve.
4) Agora inicia o processo de anotação na folha de Registro. Utilizando a Folha de
Registo de Razão Variável preencha os dados exigidos e coloque que a frequência
observada é o FR-10, anotando então nela as respostas de pressão a barra, minuto a
minuto a minuto por 15 minutos. Anotando da seguinte maneira: Quando a pressão a
barra não resultar reforço marque “ / ” e quando ela resultar reforço marque “ x “
5) Quando a sessão terminar você deve salvar o arquivo seguindo a mesma ordem para
salvar dos demais: “Encerrar a sessão clicando no menu “File” em seguida Save As e
procurar o local onde esta sendo salvo seus experimentos e salvar com o nome de
VR10 – (DATA DO DIA); Não fechar o programa pois continuar realizando a
sequencia do esquema de reforçamento em razão variável, porém agora haverá a
extinção.
79
3) Agora você também irá realizar o processo de anotação na folha de Registro.
Utilizando a Folha de Registro de Razão Variável preencha os dados exigidos e
coloque que esta realizando a extinção de FR-10. Anote minuto a minuto as pressões a
barra realizadas pelo Sniffy.
4) A sessão irá terminar definitivamente quando o Sniffy ficar 5 minutos pressionando a
barra não mais que três/quatro vezes.
5) Quando a sessão terminar você deve salvar o arquivo seguindo a mesma ordem para
salvar dos demais: “Encerrar a sessão clicando no menu “File” em seguida Save As e
procurar o local onde esta sendo salvo seus experimentos e salvar com o nome de
EXTINÇÃO DE VR10 – (DATA DO DIA); Depois pode encerrar fechando o
programa, clicando em “File” e em seguida “Exit”.
Na realização deste relatório além de todos os itens já realizados nos demais relatórios
apresentados até o momento, você deverá construir um gráfico de linhas com os resultados do
número de respostas obtidos na sessão de FR-10 e de VR-10 e construir outro gráfico de
linhas sobre a Extinção de VR-10, assim fazendo uma comparação entre eles.
Com esses dados obtidos aqui, você deve realizar uma comparação desta extinção
realizada com razão fixa, e construir um outro gráfico de linhas sobre a extinção realizada em
CRF, FR-10 e neste caso com a VR-10 junto, para realizar também uma comparação entre
elas.
Utilizando esses gráficos, faça uma discussão no relatório sobre o que muda de uma
extinção para outra e busque saber se seus dados são compatíveis com os da literatura
apresentada.
80
TEMPO RESPOSTA DE PRESSÃO A BARRA RPB OBS
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
RPB: Resposta de Pressão a Barra por minuto
81
11- REFORÇO INTERMITENTE – INVERVALO FIXO (FI)
Sabe-se já que o comportamento não precisa ser reforçado todas as vezes em que
ocorre para continuar sendo emitido. Sabe-se também que uma das formas de se reforçar o
comportamento intermitente são os esquemas de razão. Uma outra forma de se reforçar o
comportamento intermitente são os esquemas de intervalo (fixo e variável) no qual agora
iremos fazer experimento com os fixos.
Nosso objetivo aqui será que o Sniffy se mantenha aqui respondendo em um esquema
de FI-15. Contudo, assim como na modelagem e nos outros esquemas, precisamos atingir o
FI-15 por aproximações sucessivas. Se começarmos diretamente dele, é bem provável que o
comportamento já instalado no Sniffy venha a se extinguir. Para que isso não ocorra e o
Sniffy continue respondendo, começaremos com um esquema de FI-5, depois passaremos
para um esquema de FI-8, em seguida FI-12, e finalmente, o esquema final proposto FI-15.
82
2) Imediatamente após a abertura do arquivo, vá até o menu “Experiment” e selecione a
opção “Design Operant Experiment”. Uma tela irá se abrir. Você verá que o tipo
“Continuous” está selecionado. Posicione esta seleção sobre o circulo da palavra
“Fixed”. Coloque o numero 5 no campo ao lado. O item “Seconds” deverá ser
habilitado também. Portanto aqui, vemos que o reforço so ocorrerá fixo, após 5
segundos, independente se o Sniffy pressionar a barra ou não.
3) Essa sessão terminará quando o Sniffy receber 10 reforços, não importe o tempo que
isto leve.
4) Quando a sessão terminar você deve salvar o arquivo seguindo a mesma ordem para
salvar dos demais: “Encerrar a sessão clicando no menu “File” em seguida Save As e
procurar o local onde esta sendo salvo seus experimentos e salvar com o nome de FI-
5 – (DATA DO DIA); Não fechar o programa pois continuar realizando a sequencia
do esquema de reforçamento em intervalo fixo.
1) Como a sessão anterior já esta aberta, o próximo passo é fazer uma nova configuração
para dar continuidade no experimento, não demore, pois o Sniffy pode sofrer
alterações do tempo;
2) Imediatamente após salvar o primeiro o arquivo (FI-5), vá até o menu “Experiment” e
selecione a opção “Design Operant Experiment”. Uma tela irá se abrir. Você verá que
o tipo “Fixed” já está selecionado. Coloque o numero 8 no campo ao lado. O item
“Seconds” deverá continuar habilitado também.
3) Essa sessão terminará quando o Sniffy receber 10 reforços, não importe o tempo que
isto leve.
4) Quando a sessão terminar você deve salvar o arquivo seguindo a mesma ordem para
salvar dos demais: “Encerrar a sessão clicando no menu “File” em seguida Save As e
procurar o local onde esta sendo salvo seus experimentos e salvar com o nome de FI-
8 – (DATA DO DIA); Não fechar o programa pois continuará realizando a sequencia
do esquema de reforçamento em intervalo fixo.
83
INICIANDO E ENCERRANDO A SESSÃO FI-12:
1) Como a sessão anterior já esta aberta, o próximo passo é fazer uma nova configuração
para dar continuidade no experimento, não demore, pois o Sniffy pode sofrer
alterações do tempo;
2) Imediatamente após salvar o primeiro o arquivo (FI-8), vá até o menu “Experiment” e
selecione a opção “Design Operant Experiment”. Uma tela irá se abrir. Você verá que
o tipo “Fixed” já está selecionado. Coloque o numero 12 no campo ao lado. O item
“Seconds” deverá continuar habilitado também.
3) Essa sessão terminará quando o Sniffy receber 10 reforços, não importe o tempo que
isto leve.
4) Quando a sessão terminar você deve salvar o arquivo seguindo a mesma ordem para
salvar dos demais: “Encerrar a sessão clicando no menu “File” em seguida Save As e
procurar o local onde esta sendo salvo seus experimentos e salvar com o nome de
FI12 – (DATA DO DIA); Não fechar o programa pois continuará realizando a
sequencia do esquema de reforçamento em intervalo fixo.
1) Como a sessão anterior já esta aberta, o próximo passo é fazer uma nova configuração
para dar continuidade no experimento, não demore, pois o Sniffy pode sofrer
alterações do tempo;
2) Imediatamente após salvar o primeiro o arquivo (FI-12), vá até o menu “Experiment”
e selecione a opção “Design Operant Experiment”. Uma tela irá se abrir. Você verá
que o tipo “Fixed” já está selecionado. Coloque o numero 15 no campo ao lado. O
item “Seconds” deverá continuar habilitado também.
3) Essa sessão terminará quando o Sniffy receber 10 reforços, não importe o tempo que
isto leve.
4) Agora inicia o processo de anotação na folha de Registro. Utilizando a Folha de
Registo de Razão Variável preencha os dados exigidos e coloque que a frequência
observada é o FR-10, anotando então nela as respostas de pressão a barra, minuto a
84
minuto a minuto por 15 minutos. Anotando da seguinte maneira: Quando a pressão a
barra não resultar reforço marque “ / ” e quando ela resultar reforço marque “ x “
5) Quando a sessão terminar você deve salvar o arquivo seguindo a mesma ordem para
salvar dos demais: “Encerrar a sessão clicando no menu “File” em seguida Save As e
procurar o local onde esta sendo salvo seus experimentos e salvar com o nome de
FI15 – (DATA DO DIA); Não fechar o programa pois continuar realizando a
sequencia do esquema de reforçamento em intervalo fixo, porém agora haverá a
extinção.
85
11.3 – Atividade Proposta
Você deverá como em todos os outros realizar um experimento, agora realizando além
do trabalho por escrito um gráfico de linhas, incluindo os resultados de FR-10 e VR-10, além
destes resultados agora FI-15.
Incluindo também um outro gráfico falando da extinção. Onde deve conter no gráfico
de linhas os dados da extinção de CRF, da razão fixa, da variável e comparando com o
intervalo fixo. Discuta esses dados obtidos através do gráfico no relatório, falando sobre o que
mudou nesta sessão em relação as demais, buscando sempre saber se os dados são
compatíveis com os da literatura aplicada.
86
FOLHA DE REGISTRO – EXTINÇÃO DE FI-15
87
comportamento de PB do Sniffy irá entrar em extinção. Para que isto não ocorra, iremos
iniciar o esquema em VI-5, seguido dos esquemas VI-8, VI-12 e VI-15.
1) Como a sessão anterior já esta aberta, o próximo passo é fazer uma nova configuração
para dar continuidade no experimento, não demore, pois o Sniffy pode sofrer
alterações do tempo;
2) Imediatamente após salvar o primeiro o arquivo (VI-5), vá até o menu “Experiment” e
selecione a opção “Design Operant Experiment”. Uma tela irá se abrir. Você verá que
88
o tipo “Variable” já está selecionado. Coloque o numero 8 no campo ao lado. O item
“Seconds” deverá continuar habilitado também.
3) Essa sessão terminará quando o Sniffy receber 10 reforços, não importe o tempo que
isto leve.
4) Quando a sessão terminar você deve salvar o arquivo seguindo a mesma ordem para
salvar dos demais: “Encerrar a sessão clicando no menu “File” em seguida Save As e
procurar o local onde esta sendo salvo seus experimentos e salvar com o nome de VI-
8 – (DATA DO DIA); Não fechar o programa pois continuará realizando a sequencia
do esquema de reforçamento em intervalo variável.
1) Como a sessão anterior já esta aberta, o próximo passo é fazer uma nova configuração
para dar continuidade no experimento, não demore, pois o Sniffy pode sofrer
alterações do tempo;
2) Imediatamente após salvar o primeiro o arquivo (VI-8), vá até o menu “Experiment” e
selecione a opção “Design Operant Experiment”. Uma tela irá se abrir. Você verá que
o tipo “Variable” já está selecionado. Coloque o numero 12 no campo ao lado. O item
“Seconds” deverá continuar habilitado também.
3) Essa sessão terminará quando o Sniffy receber 10 reforços, não importe o tempo que
isto leve.
4) Quando a sessão terminar você deve salvar o arquivo seguindo a mesma ordem para
salvar dos demais: “Encerrar a sessão clicando no menu “File” em seguida Save As e
procurar o local onde esta sendo salvo seus experimentos e salvar com o nome de VI-
12 – (DATA DO DIA); Não fechar o programa pois continuará realizando a sequencia
do esquema de reforçamento em intervalo variável.
89
INICIANDO E ENCERRANDO A SESSÃO VI-15:
1) Como a sessão anterior já esta aberta, o próximo passo é fazer uma nova configuração
para dar continuidade no experimento, não demore, pois o Sniffy pode sofrer
alterações do tempo;
2) Imediatamente após salvar o primeiro o arquivo (VI-12), vá até o menu “Experiment”
e selecione a opção “Design Operant Experiment”. Uma tela irá se abrir. Você verá
que o tipo “Variable” já está selecionado. Coloque o numero 15 no campo ao lado. O
item “Seconds” deverá continuar habilitado também.
3) Essa sessão terminará quando o Sniffy receber 10 reforços, não importe o tempo que
isto leve.
4) Agora inicia o processo de anotação na folha de Registro. Utilizando a Folha de
Registo de Intervalo Variável preencha os dados exigidos e coloque que a frequência
observada é o VI-15, anotando então nela as respostas de pressão a barra, minuto a
minuto a minuto por 15 minutos. Anotando da seguinte maneira: Quando a pressão a
barra não resultar reforço marque “ / ” e quando ela resultar reforço marque “ x “
5) Quando a sessão terminar você deve salvar o arquivo seguindo a mesma ordem para
salvar dos demais: “Encerrar a sessão clicando no menu “File” em seguida Save As e
procurar o local onde esta sendo salvo seus experimentos e salvar com o nome de VI-
15 – (DATA DO DIA); Não fechar o programa pois continuar realizando a sequencia
do esquema de reforçamento em intervalo variável, porém agora haverá a extinção.
90
coloque que esta realizando a extinção de VI-15. Anote minuto a minuto as pressões a
barra realizadas pelo Sniffy.
4) A sessão irá terminar definitivamente quando o Sniffy ficar 5 minutos pressionando a
barra não mais que três/quatro vezes.
5) Quando a sessão terminar você deve salvar o arquivo seguindo a mesma ordem para
salvar dos demais: “Encerrar a sessão clicando no menu “File” em seguida Save As e
procurar o local onde esta sendo salvo seus experimentos e salvar com o nome de
EXTINÇÃO DE VI-15 – (DATA DO DIA); Depois pode encerrar fechando o
programa, clicando em “File” e em seguida “Exit”.
Você deverá como em todos os outros realizar um experimento, agora realizando além
do trabalho por escrito um gráfico de linhas, incluindo os resultados de FR-10, VR-10, FI-15
além destes resultados agora VI-15.
Incluindo também um outro gráfico falando da extinção. Onde deve conter no gráfico
de linhas os dados da extinção de CRF, da razão fixa, da variável e comparando com o
intervalo fixo e variável. Discuta esses dados obtidos através do gráfico no relatório, falando
sobre o que mudou nesta sessão em relação as demais, buscando sempre saber se os dados são
compatíveis com os da literatura aplicada.
91
9
10
11
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15
RPB: Resposta de Pressão a Barra por minuto
O tempo todo estamos cercados de vários estímulos (pessoas, objetos, sons, etc.); no
entanto, não são todos os estímulos que exercem controle sobre o comportamento. Chamamos
aqueles estímulos que exercem controle sobre o comportamento de estímulos discriminativos
92
(SD). A partir desse momento, passamos a falar, então, de controle do comportamento por
estímulos discriminativo (ou estímulos antecedentes) e estímulos consequentes, e nossa
unidade de analise do comportamento passa a ser a contingência de três termos : SD – R ->
SR. . O estímulo discriminativo sinaliza para o organismo que, se determinado comportamento
for emitido no momento que ele (SD) está presente, o comportamento será reforçado (esta é a
função do estímulo discriminativo).
Neste exercício, a pelota de comida será liberada apenas quando o som de 1,5kHz
estiver ligado e não quando estiver desligado. Assim vamos ensinar o Sniffy a discriminar a
presença e a ausência do som. Em termos técnicos o Sniffy será reforçado apenas quando
diante de um estimulo discriminativo: S+. A presença de som será o que denominaremos de S+
e o S- será a ausência do som.
93
seguida Save As e procurar o local onde esta sendo salvo seus experimentos e salvar
com o nome de TD-01 – (DATA DO DIA); Não fechar o programa pois continuará
realizando outra etapa do Treino.
6) Em seguida, repita as anotações, minuto a minuto na próxima tabela descriminada de
TD-02, ao termino encerre a sessão salvando como explica no item 05 e utilizando o
nome de TD-02 – (DATA DO DIA);
7) Por fim repita a operação por mais 16 minutos, Anotando novamente as respostas de
pressão a barra na tabela TD-03. “Encerrar a sessão clicando no menu “File” em
seguida Save As e procurar o local onde esta sendo salvo seus experimentos e salvar
com o nome de TD-03 – (DATA DO DIA); Depois pode encerrar fechando o
programa, clicando em “File” e em seguida “Exit”.
Através da análise das três tabelas obtidas durante as três etapas do treino
discriminativo, faça um relatório contendo um gráfico de linhas comprando neste gráfico as
três etapas (uma linha para cada etapa). Apontando assim onde e quando o Sniffy responde
mais e menos. Explicando tudo de forma técnica e teórica.
em S+ S-
1 2
3 4
5 6
94
7 8
9 10
11 12
13 14
15 16
RPB = número de respostas de pressão a barra por minuto RPB acm = Freqüência de Pressão à barra acumulada.
em S+ em S-
1 2
3 4
5 6
7 8
9 10
11 12
13 14
15 16
RPB = número de respostas de pressão a barra por minuto RPB acm = Freqüência de Pressão à barra acumulada.
95
FOLHA DE REGISTRO – TD-03
em S+ em S-
1 2
3 4
5 6
7 8
9 10
11 12
13 14
15 16
RPB = número de respostas de pressão a barra por minuto RPB acm = Freqüência de Pressão à barra acumulada.
96
PARTE IV
97
ALGUMAS NORMAS E DICAS PARA SE REDIGIR OS RELATÓRIOS
CIENTÍFICOS DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL
A linguagem usada nesses relatórios deve ser clara, objetiva e precisa, evitando-se o
uso de termos ambíguos ou não definidos anteriormente, os quais podem levar a
interpretações errôneas. Usando sempre termos no passado e a terceira pessoa, citando sempre
você como “o experimentador”.
I - ESTRUTURA GERAL:
1. Capa
2. Folha de Rosto
3. Introdução
4. Metodologia
a. Sujeito
b. Ambiente, materiais e instrumentos.
c. Procedimento
98
5. Resultados
6. Discussão
7. Conclusão
8. Referencias Bibliográficas
9. Anexos
Obs: Sumário, Resumo e Abstract são opcionais neste relatório.
II – REGRAS GERAIS:
III – CAPA:
1. Nome da Instituição
2. Nome do Aluno
3. Titulo (centralizado ao meio da pagina)
4. Cidade onde foi realizado o trabalho
5. Data (Ano de realização)
IV – FOLHA DE ROSTO:
1. Nome da Instituição
2. Titulo do Relatório
99
3. Assunto e Motivo para realização do Relatório
4. Nome (A esquerda da pagina)
5. Data (Ano de realização)
V – INTRODUCÃO:
Na Introdução, deve ser apresentado ao professor e/ou leitor o assunto referente a seu
relatório, especificando termos e conceitos utilizados, bem como citando trabalhos de outros
autores relevantes para o assunto de que você esta tratando.
Ela deve conter uma breve revisão do trabalho diretamente relacionado com o
problema da pesquisa. Isso significa uma revisão bibliográfica, abrangendo os principais
artigos relacionados com o trabalho. Não basta que se copie ou cite referencias, mais que faça
considerações, resumos e relatos.
Fazer uma comparação das variáveis analisadas com a teoria apresentada, justificando
com os textos apresentados e com demais que sejam realizados buscas, lembrando de cita-los
nas referencias finais.
VI – METODOLOGIA:
Será informado como o experimento foi realizado, quais foram os sujeitos, suas
características, que tipos de materiais foram necessários, as características do local onde foi o
experimento realizado. Enfim, apresentar todas as informações necessárias e suficientes para
um melhor entendimento do trabalho realizado. A metodologia é dividida em três partes:
Sujeito, Ambiente, materiais e instrumentos; e procedimentos:
Sujeito:
Informar as características do sujeito que sejam relevantes para sua pesquisa, ou seja,
aquelas características que podem alterar os resultados de sua pesquisa caso não fossem
respeitadas(ex: o tipo de experiência antes realizada, se não tivesse ocorrido o treino ao
comedouro, a modelagem jamais poderia ser realizada)
100
Ambiente, Materiais e Instrumentos:
Procedimento:
Ocorre a descrição em detalhes de como a pesquisa foi realizada. Deve-se atentar para
a clareza e para a objetividade da linguagem. Evite termos vagos, imprecisos e ambíguos.
A descrição do procedimento deve ser feita na sequencia em que ele foi realizado.
Descrevendo passo a passo como o experimento foi realizado, quantas sessões foram
realizadas, quais critérios para encerramento ou para mudança de fase.
VII – RESULTADOS:
Nessa parte do relatório deve-se apresentar os dados que você coletou, já analisados e
descritos, podendo ser em forma de uma pequena descrição, dissertação, ou se solicitado em
forma de gráfico também (conforme orientação da monitoria). Além de conter gráficos, pode-
se incluir pequenas tabelas, da forma que você achar melhor distribuir seus resultados no
relatório. (Desde que não seja solicitados um tipo especifico de apresentação de resultados).
Na discussão, deve-se mostrar se seu objetivo foi atingido, relatando problemas que
você encontrou durante a execução do experimento e apontando possíveis modificações para
replicações futuras de seu experimento. É conveniente retomar o objetivo de seu trabalho no
inicio da discussão.
101
IX – CONCLUSÃO:
A Conclusão do trabalho é uma parte bem pessoal, você deve desenvolver, concluindo
seus pensamentos e sempre lembrando de tudo aquilo que foi absorvido no decorrer da
realização do experimento e desenvolvimento do relatório.
X – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Colocar a referencia completa dos textos que foram citados no trabalho. Para aqueles
que fizeram uma pesquisa mais complexa embasado no conteúdo ministrado em aula, ou em
laboratório, deverá colocar as devidas referencias citadas no relatórios, caso contrario, manter
a referencia do livro base de sequencia de experimentos “ Princípios Básicos de analise do
comportamento” .
XI – ANEXOS:
OBSERVAÇÕES GERAIS
102
A entrega dos relatórios deverão ser imprescindivelmente uma aula após a realização
do experimento, caso haja algum contra tempo comunicar ao monitor responsável com
uma antecedência e justificar o atraso por escrito em anexo no relatório.
A falta em aula pratica não permitirá que o aluno realize o relatório, portanto ao faltar,
o aluno deverá procurar o monitor responsável e agendar um horário fora do horário
de aula para realização do experimento atrasado, ai sim será permitido a entrega do
relatório no prazo determinado.
103
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALLOWAY, T.; WILSON, G.; GRAHAM, J.; KRAMES, L. Sniffy, o rato virtual: versão pro
2.0. São Paulo: Thomson Learning, 2006.
BOCK, A.M.H. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14ª. Edição . são Paulo:
saraiva, 2008
GUIDI, M.A.A. Exercícios de laboratório em psicologia – 2ª. Edição. São Paulo: Martins
Pontes: Fundação Brasileira para o desenvolvimento do ensino e ciência, 1979
SKINNER, B.F. Ciência e Comportamento humano/ B.F. Skinny – tradução João Carlos
Todorov, Rodolfo Azzi. 11ª. Edição. São Paulo: Martins Fontes, 2003
HOLLAND, J.G. A analise do comportamento. 6ª. Reimpressão. São Paulo: E.P.U. Ed. Da
Universidade de São Paulo, 1975
104