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1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 3
2.3.1 Jung................................................................................................ 9
2.5.3 Rotter............................................................................................ 13
2.6.1 Kelly.............................................................................................. 14
1
2.7.2 Cattell ........................................................................................... 15
2.8.1 Gray.............................................................................................. 17
2.8.2 Tellegen........................................................................................ 18
3 TEMPERAMENTO .................................................................................... 20
3.4.2 Teplov........................................................................................... 30
3.4.6 Rothbart........................................................................................ 33
4 REFERÊNCIAS ........................................................................................ 39
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 TEORIAS DA PERSONALIDADE
Fonte: revistamedicinaintegrativa.com
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VI. A personalidade não se reflete apenas numa direção, mas sim em
várias, à semelhança dos sentimentos, pensamentos e
comportamentos.
É importante destacar de forma superficial as noções de temperamento, de
caráter e de traços da personalidade, tendo em vista que o temperamento é definido
como “traços inatos” da personalidade, onde sua origem iminentemente genética,
enfatizando também o fato que os temperamentos podem ser modificados através da
experiência, independentemente da base hereditária que apresentam (BUSS &
PLOMIN, 1984 apud HANSENNE, 2003). Por sua vez, o caráter segundo o modelo
de Cloninger et al. (1993, apud HANSENNE, 2003) é definido por disposições
duradouras, aparecendo tardiamente na vida do indivíduo, e que modificam os
temperamentos base.
É claro que esta noção nada tem a ver com a ideia do senso comum, cuja
palavra “carácter” é empregada para realizar algum tipo de apreciação como
“Este sujeito possui um carácter forte”, e quer seja uma expressão positiva
ou negativa, constitui sempre um juízo moral. Quanto ao traço de
personalidade, representa uma característica durável, a disposição do
indivíduo para se comportar de uma determinada forma em diversas
ocasiões, e deste modo a noção de traço substitui afavelmente a noção de
carácter (BAPTISTA, 2008).
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Fonte: psicologia.com.pt
Fonte: www.vittude.com
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A Perspectiva Psicanalítica tem Freud como autor.
2.2.1 Freud
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Superego – Origina do complexo de Édipo, por meio da internalização das
proibições, dos limites e da autoridade. O superego tem as funções de regular a moral
e os ideais, baseado nas exigências sociais e culturais.
Segundo Freud (1964 apud HANSENNE, 2003), existem 5 fases no
desenvolvimento da personalidade, sendo estas a oral, a anal, a fálica, o período de
latência e a fase genital.
Freud descobriu que o indivíduo se desenvolve por meio de um processo
denominado psicossexual cuja função está relacionada à sobrevivência e encontra
prazer no próprio corpo. Nesse corpo foi encontrada excitação sexual, o que levou
Freud a especular sobre as seguintes etapas do desenvolvimento sexual:
– Fase oral (a zona de erotização é a boca);
– Fase anal (a zona de erotização é o ânus);
– Fase fálica (a zona de erotização é o órgão sexual) (BOCK, FURTADO e
TEIXEIRA, 2001).
De acordo com Freud (apud BOCK, FURTADO e TEIXEIRA, 2001, p. 97), após
essas etapas, ocorre o período de latência, que se estende até a puberdade e se
caracteriza pela diminuição da atividade sexual. A puberdade é o estágio final do
desenvolvimento sexual: o estágio genital. A característica desse estágio é que o
objeto de desejo não está no corpo em si, mas fora do indivíduo.
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2.3 Perspectiva Neo-Analítica
Fonte: pt.vecteezy.com
2.3.1 Jung
2.3.2 Adler
2.3.3 Horney
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2.3.4 Sullivan
2.3.5 Erikson
2.3.6 Fromm
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2.4 Perspectiva Humanista
Fonte: amenteemaravilhosa.com.br
2.4.1 Rogers
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2.4.2 Maslow
2.5.1 Skinner
2.5.2 Bandura
2.5.3 Rotter
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seja, uma situação idêntica não ter o mesmo entendimento por dois indivíduos. Assim,
o autor explicou que “os indivíduos manifestam dois tipos de expectativas gerais que
se podem qualificar como duas formas de representar a relação entre
comportamentos e reforços: trata-se do locus of control” (HANSENNE, 2003).
Fonte: google.com
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2.6.2 Walter Mischel
O autor Allport (1937 apud HANSENNE, 2003), foi o primeiro que utilizou a
noção de traço de personalidade e para ele, cada indivíduo é único em função de uma
configuração específica de traços. Deste modo, “o autor distingue traços comuns de
traços individuais, definindo 7 fases que terminam no final da adolescência”
(HANSENNE, 2003)
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dimensão de base da personalidade, estes são herdados e desenvolvem-se ao longo
da vida do indivíduo. O autor desenvolveu um questionário 16-PF objetivando
apreender a personalidade.
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2.8 Perspectiva Psicobiológica
Fonte: psicoadapta.es
De acordo com Gray (1982 apud HANSENNE, 2003), sua teoria foi concebida
mediante observações de comportamentos animais, inseridos em condições
particulares de recompensa e de punição. Dessa forma, essa teoria é fomentada em
três fatores:
I. Ansiedade;
II. Impulsividade,
III. Sistema fight/flight.
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Therese A.Tellegen
2.8.2 Zuckerman
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Por outro lado, os caráteres são:
1. A Autodeterminação (Maturidade Individual);
2. A Cooperação (Maturidade Social),
3. A Transcendência (Maturidade Espiritual).
HANSENNE (2003) citou que o questionário TCI com 226 itens foi criado
visando medir as 7 dimensões do modelo e que atualmente este questionário foi
substituído pelo TCI-R para diagnosticar perturbações da personalidade.
A partir dessas contribuições, pode-se perceber que a ideia da personalidade
é um conjunto de processos cognitivos e automáticos que faz com que o indivíduo
reaja sobre determinada forma, mediante os diversos contextos.
Baptista revelando seu entendimento acerca da personalidade, afirmou pensar
que “a personalidade deve ser entendida como um misto de fatores biológicos e
ambientais, estando ambos intimamente relacionados” (BAPTISTA, 2008). Hansenne
(2003), ressaltou que decorrido o tempo, a importância da personalidade começou a
ser reconhecida em outros domínios da Psicologia, a exemplos, na inteligência e nas
emoções.
(BUSS & PLOMIN, 1984 apud HANSENNE, 2003) mencionaram que o
temperamento é definido como “traços inatos” da personalidade, dessa forma é
necessário entendê-lo.
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3 TEMPERAMENTO
Fonte: mamtra.com.br
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Em seu entendimento, Hipócrates, afirmou que o “equilíbrio adequado entre
estes humores determinaria a saúde, e o desequilíbrio causaria a doença” (STRELAU,
1998).
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Fonte: meubiz.com.br
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2. Melancólico, designado pelas emoções intensas e vagarosidade das
ações;
3. Colérico, rapidez e impetuosidade no agir;
4. Fleumático, caracterizado pela ausência de reações emocionais e
vagarosidade no agir (STRELAU, 1998).
Já Wilhelm Wundt, ao estudar, em seu laboratório, emoções e tempo de reação
se deparou com a constatação da existência de diferenças individuais nas reações
emocionais, denominadas temperamento. Wundt, as definiu como disposições
aplicadas às direções das emoções. Partindo de dois fatores emocionais, força e
velocidade da mudança, Wundt distinguiu quatro tipos de temperamento:
1) coléricos e melancólicos, caracterizados pela força das emoções;
2) sanguíneos e fleumáticos, designados pela fraca emoção;
3) sanguíneos e coléricos, caracterizados pelas mudanças emocionais rápidas,
4) melancólicos e fleumáticos, caracterizados por mudanças emocionais lentas
(STRELAU, 1998).
No início do Século XX, psicólogos e psiquiatras buscaram desenvolver
estudos mais efetivos sobre temperamento. Na opinião de Ito & Guzzo (2002) autores
como Carl Gustav Jung e Alfred Adler, desenvolveram teorias mais especulativas, já
Gerard Heymans, Ernst Kretschmer e Ivan Pavlov baseados em diferentes
abordagens teóricas e provenientes de diferentes países, conduziram estudos mais
empíricos.
Jung afirmou que os indivíduos eram qualificados por dois tipos de atitude, a
extroversão e a introversão. Essas sendo de origem biológica, refletindo a direção em
que a energia psíquica era expressa.
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A extroversão, segundo o autor, era direcionada por expectativas e
necessidades sociais, orientada para a adaptação e reações exteriores, enquanto a
introversão teria sua energia dirigida para os estados subjetivos e processos
psíquicos.
Fonte: avipae.org.br
3.2.2 Adler
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Fonte: maestrovirtuale.com
Pavlov iniciou seus estudos no início do século XX. Foi o primeiro teórico a
realizar estudos sobre o temperamento em laboratório e a propor uma tipologia do
sistema nervoso, explicando as diferenças individuais como respostas de processos
de condicionamento (ITO & GUZZO, 2002). Este autor, através dos seus estudos
experimentais com cães, distinguiu quatro tipos de sistema nervoso
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a) Sistema nervoso forte, equilibrado e móvel;
b) Forte equilibrado e inerte;
c) Forte e não equilibrado
d) Sistema nervoso fraco,
Estes sistemas são resultantes de diferentes configurações das quatro
propriedades fundamentais do sistema nervoso central: força de excitação, força de
inibição, equilíbrio e mobilidade do processo nervoso (STRELAU, 1997; STRELAU,
ANGLEITNER & NEWBERRY, 1999).
Pavlov (apud STRELAU, 1998) acreditava que o tipo de sistema nervoso era
uma característica inata e relativamente imune às influências ambientais, e que os
quatro tipos de sistema nervoso poderiam ser relacionados aos tipos clássicos de
temperamento propostos na tipologia de Hipócrates-Galeno, conforme esquema
abaixo:
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Pavlov admitiu a significância funcional do temperamento e o papel das
propriedades do sistema nervoso central na adaptação do indivíduo ao ambiente.
Suas observações influenciaram as teorias de personalidade e os estudos sobre
temperamento mais contemporâneos (STRELAU, 1997).
3.4.1 Eysenck
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Fonte: google.com
3.4.2 Teplov
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não necessariamente herdado, era usado por Teplov e seus colaboradores como
principal argumento em favor da estabilidade temperamental (STRELAU, 1998).
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Entre estes novos pesquisadores, é possível destacar as contribuições teóricas
de Goldsmith e colaboradores (1987), Buss & Plomin (Buss, 1995), Rothbart (1986a,
1986b), Strelau (1991, 1994, 1995, 1998) e Lerner e Windle (Lerner, Lerner, Windle,
Hooker, Lerner e East, 1986).
Fonte: alquimiaoperativa.com
3.4.4 Goldsmith
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Nessa perspectiva, também são considerados complementares ao
temperamento os aspectos receptivos, a habilidade de reconhecer e decodificar as
expressões emocionais de outros.
3.4.6 Rothbart
3.4.8 Strelau
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III. Sensibilidade Sensorial;
IV. Reatividade Emocional;
V. Resistência,
VI. Atividade.
Fonte: psicologaportoalegre.com.br
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Para Strelau (apud HOFSTEE, 1991) há três modos pelos quais temperamento
e personalidade relacionam-se nas diferentes abordagens teóricas:
1) temperamento pode ser considerado um dos elementos da personalidade,
2) pode ser considerado sinônimo de personalidade,
3) um fenômeno não pertencente a personalidade.
O mesmo autor constitui ainda cinco divergências entre temperamento e
personalidade, e dizem respeito à:
1) o temperamento é biologicamente determinado, e a personalidade é um
produto do ambiente social;
2) os traços temperamentais podem ser identificados desde cedo na criança, e
a personalidade é compartilhada em períodos posteriores do desenvolvimento;
3) diferenças individuais nos traços de temperamento, como ansiedade,
extroversão - introversão e busca de estimulação, são também observadas em
animais, enquanto a personalidade é prerrogativa do humano;
4) o temperamento apresenta aspectos estilísticos, se referindo a
características formais de comportamento, já a personalidade contém aspectos
relativos a conteúdos do comportamento;
5) ao contrário de temperamento, que se refere principalmente a traços ou
mecanismos, a personalidade está relacionada ao funcionamento integrativo do
comportamento humano (STRELAU, 1998).
Para Strelau (1991, 1994, 1998) a personalidade consiste em um conceito mais
amplo que temperamento, incluindo o próprio temperamento e outras características
que são comumente determinadas pelo ambiente social, moldadas pelos estágios de
desenvolvimento do indivíduo e envolve ainda fenômenos como motivação, valores e
interesses.
As autoras Ito & Guzzo comentou sobre a discussão que surgiu em torno desse
assunto:
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Os teóricos do desenvolvimento ponderam que as características
temperamentais infantis podem ser precursoras dos fatores do "Big Five" encontrados
em adolescentes e adultos, porém há a necessidade de maiores estudos para
comprovação deste fato (STRELAU, 1998; STRELAU & ANGLEITNER, 1991).
O temperamento tem atraído interesse e é disso que Ito & Guzzo expuseram:
Fonte: ibccoaching.com.br
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4 REFERÊNCIAS
AIKEN, L.R. Psychological testing and assessment. (7th ed). Massachusetts: Allyn
and Bacon. 1991
BOEREE, C.G. Hans Eysenck and other temperament theorists. [S.l] 1998a
CHESS, S., & THOMAS, A. Temperament and the concept of goodness of fit. In J.
Strelau, & A. Angleitner (Eds), Explorations in Temperament (pp. 15-28). New York:
Plenum Press. 1991
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ITO, P. do C. & GUZZO, R. S. L. Diferenças individuais: temperamento e
personalidade; importância da teoria. Estud. psicol. (Campinas) vol.19 no.1
Campinas. 2002
LERNER, R.M., LERNER, J.V., WINDLE, M., HOOKER, K., LERNER, K. & EAST, P.L.
Children and adolescents in their contexts: tests of a goodness of fit model. In
R. PLOMIN, & J. DUNN (Eds), The study of temperament: changes, continuities and
challenges. Erlbaum: Hillsdale. 1986
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STRELAU, J. Temperament: A Psychological Perspective. New York: Plenum.
1998
STRELAU, J., ANGLEITNER, A., & NEWBERRY, B.H. The Pavlovian Temperament
Survey (PTS): An International Handbook. Seattle: Hogrefe & Huber Publishers.
1999
THOMAS, A., CHESS, S., E KORN, S.J. The reality of diffcult temperament. Merril
Palmer Quartely, 28 (1). 1982
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