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Gordon Allport: Vida e Teoria

“O amor é incomparavelmente o maior agente


terapêutico.”
Gordon Allport.
INTEGRANTES:
AMANDA; LILIAN;
JOYCE;
CAROLINE;
TAJRA;
INDRYD; VIVIANE.
KLÊNNYA;
LINDIONNE
Vida de Gordon Allport

 Nascido em Montezuma, Indiana, Allport era o caçula


de quatro filhos. A sua mãe era professora e o seu pai
era um vendedor que resolveu tornar-se médico. O
casal estava numa situação financeira tão terrível
durante o período em que o pai cursava medicina, em
Baltimore, que este passou a contrabandear drogas do
Canadá aos Estados Unidos para sustentar a família.
Quando a polícia bateu à sua porta, fugiu pelos fundos
e pulou uma cerca. Ele levou a família para Indiana e
abriu uma clínica particular. Allport achava que o seu
próprio parto foi o primeiro caso do seu pai.
Conceito geral de Personalidade

 Podemos definir personalidade como padrões característicos de


pensamentos, sentimentos e comportamentos que fazem com que uma
pessoa seja única. Segundo alguns autores, embora alguns fatores
externos possam influenciar como deterninados traços são expressados, a
personalidade em si origina-se de dentro do indivíduo.
Personalidade

 Allport acreditava que a personalidade é determinada biologicamente


quando nascemos e moldada de acordo com as experiências do
ambiente em que vivemos.

Hereditariedade PERSONALIDADE Ambiente


Teoria de traços

 Allport afirmava que os traços são formas constantes e duradouras de


reagir ao nosso ambiente;
Para ele, os traços:
a. São reais e existem em todos nós;
b. Determinam ou causam os comportamentos;
c. Podem ser demonstrados empiricamente;
d. Estão inter-relacionados;
e. Variam conforme as situações.
Teoria de traços

 Durante sua carreira Allport fez importantes contribuições para a


psicologia. Entre as mais destacadas podemos citar o desenvolvimento
de suas ideias sobre os traços pessoais, que chamou de disposições
pessoais;
 Segundo Allport, esses traços são influenciados por nossas experiências
originadas na infância, nosso ambiente atual e a interação entre ambos.
 Em sua concepção, existem dois tipos principais de traços:
• Traços Individuais: são peculiares da pessoa e definem o seu caráter;
• Traços Comuns: são compartilhados por uma série de indivíduos.
Teoria de traços

 Os traços individuais são também chamados de ‘disposições pessoais’, e


podem ainda se subdividir em:
a. Traços Cardinais: são os aspectos que dominam a personalidade de um
indivíduo de tal forma, a ponto de tornar a pessoa conhecida especificamente
por esses traços;
b. Traços Centrais: estes são características gerais que apesar de não tão
dominantes quanto os traços cardeais, também formam os fundamentos
básicos da personalidade;
Tipos de traços

c. Traços Secundários: são aqueles traços de personalidade que não são muito
evidentes por estarem relacionados às atitudes ou preferências.
Conceitos: Hábitos e Atitudes

 Allport afirmava que os hábitos e as atitudes são capazes, assim como os


traços, de direcionar os comportamentos.
• Hábitos: são respostas específicas e inflexíveis a determinados estímulos. Vários
hábitos podem se unir e combinar-se formando um traço;
• Atitudes: são semelhantes aos traços, porém possuem objetos de referência
específicos e envolvem avaliações positivas ou negativas.

TRAÇOS X ATITUDES

amplo específico
Teoria da Autonomia Funcional dos Motivos

Informações prévias:
 Allport afirmava que motivação é o que queremos, é o que conduz o
nosso comportamento.
 O enfoque era sempre o presente e o futuro;
Conceito:
 Os motivos dos adultos ‘normais’ não se ligam a acontecimentos
passados, são independentes de sua origem.
Teoria da Autonomia Funcional dos Motivos

 A Teoria da Autonomia Funcional dos Motivos subdivide-se em dois níveis:


a. Autonomia Funcional Perseverativa: são comportamentos tidos como viciosos,
repetitivos;
b. Autonomia Funcional do Proprium: os motivos autônomos são peculiares ao
indivíduo; o ego determina quais motivos que aumentam a nossa autoestima e
autoimagem.

INTERESSES HABILIDADES
Teoria da Autonomia Funcional dos Motivos

 Proprium: é o termo que Allport utiliza para designar o ego ou o self.


 O nosso funcionamento autônomo é um processo de organização que
mantém o nosso senso de self, podendo dividir-se em:
 Organização do nível de energia;
 Domínio e Competência;
 Padronização autônoma.
Desenvolvimento do proprium

 São identificadas sete fases do desenvolvimento da personalidade, que


compreendem a infância até a adolescência, e são denominadas de
desenvolvimento do proprium;
 Fases:
a. Eu corporal;
b. Self-Identify;
c. Autoestima;
d. Extensão do Eu;
e. Autoimagem;
f. O self como uma solução racional;
g. Luta pela autonomia (adolescência).
Interações pais-filhos

 Para Allport era muito importante que existisse uma interação filho-mãe
que proporcionasse um vínculo de segurança e afeto, pois, caso não
houvesse, a criança não teria um bom desenvolvimento psicológico e
poderia tornar-se um adulto com suas motivações ainda ligadas às
origens.
A personalidade adulta saudável

 Para Allport, a personalidade saudável


muda de estado de ser um organismo
biologicamente dominado na infância
para um organismo psicológico
maduro na idade adulta.
Questões sobre a natureza humana

 No processo de transformação, sempre elaboramos e implantamos um


estilo de vida adequados, mais influenciados pelos eventos do presente e
planos para o futuro do que pelo nosso passado.
 Há livre arbítrio nas nossas deliberações sobre o futuro, mas alguns
comportamentos são determinados por traços e disposições pessoais;
 Para ele, a meta principal e necessária da vida é aumentar a tensão
incitando-nos a buscar novas sensações e desafios.
Avaliação da personalidade

 Gordon afirmava que a personalidade é tão complexa que para avaliá-


la temos que utilizar várias técnicas legítimas. O mesmo listou 11 métodos
para isso, são eles:
1. Diagnóstico constitucional e fisiológico;
2. Cenário cultural, integração, papel;
3. Documentos pessoais, estudo de caso;
4. Autoavaliação;
5. Análise de conduta;
6. Classificação;
Avaliação da personalidade

7. Testes e escalas;
8. Técnicas projetivas;
9. Análise profunda;
10. Comportamento expressivo;
11. Procedimentos sinópticos.
Avaliação da personalidade

 A técnica do documento pessoal:


envolve a análise de diários,
autobiografias, cartas, composições
literárias e outras amostras dos registros
verbais ou escritos da pessoa para
determinar a quantidade e tipos de
traços de personalidade.
O estudo de valores

 Foi proposto que os nossos valores pessoais são a base da nossa filosofia
unificadora de vida;
 Allport achava que todo mundo possui um determinado grau de cada tipo
de valor, mas um ou dois que predominam na personalidade.
Caterorias:
 Valores teóricos;
 Valores econômicos;
 Valores estéticos;
 Valores sociais;
 Valores políticos;
 Valores religiosos.
Comportamento

 Allport afirmava que existem dois tipos de comportamentos os quais são


exteriorizados pela nossa personalidade, eles são:
a. Comportamento Expressivo: comportamento espontâneo e aparentemente
sem propósito, geralmente exibido sem estarmos cientes disso;
b. Comportamento Instrumental: comportamento conscientemente planejado,
determinado orlas necessidades de uma dada situação e elaborada para
uma certa finalidade, geralmente para provocar mudança no ambiente.
Referência Bibliográfica

 Referência Bibliográfica Principal:


• SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da psicologia moderna. 9. ed. São Paulo.
Página 207-225, Gordon Allport: Motivação e Personalidade.

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