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GESTALT-TERAPIA E CRIANÇAS
Profª. Ma. Ana Celi Pallini
CRIANÇAS
O MITO DA INFÂNCIA FELIZ
C. D.
A criança da concepção do outro As linhas de comunicação
x (verbais e não-verbais)
A criança que se apresenta
LUDOTERAPIA CENTRADA NA
CRIANÇA
Ludoterapia Centrada na Criança
01. 04.
Não adequar a “fala” da criança ao que compreendemos
Escutar as necessidades da própria criança como familiar ou identificável, mas estabelecer
e ter uma resposta empática comunicação a partir de vias que são “estranhas”, dos
significados que ela mesmo dá
02. 05.
Utilizar o próprio corpo como instrumento terapêutico para
Afastar-se do movimento de entendimento racional e responder ao chamado da criança, em suas experiências
explicativo da criança, para ser “tocado” pela sua lúdicas no atendimento
própria chegada e chamado
03. 06.
Abster-se de análises, julgamentos, Não englobar a infância nas ideias de “preparação para
interpretações sobre o Outro a idade adulta” ou qualquer outra noção, não buscando
encaixá-la num ideal de funcionamento
Por mais que tentemos acessar o mundo
da criança, que consigamos entrar em sua
brincadeira e em seu mundo de fantasia, não nos
igualaremos, ela não será como o terapeuta e o
terapeuta não será como ela
OS PRINCÍPIOS DE AXLINE
inicialmente).
ACEITAÇÃO
evitar juízos de valor (tanto positivos, quanto negativos). A
aceitação é de tudo o que a criança expressa no atendimento.
O terapeuta deve ser calmo e amigável, nunca impaciente
PERMISSIVIDADE
propiciar liberdade para uma expressão
completa dos sentimentos por parte da criança,
intervindo o menos possível**
IDENTIFICAÇÃO E REFLEXO
Reconhecer/captar todos ou a maioria dos sentimentos
expressos pela criança, refletindo-os para possibilitar a esta
uma visão maior de si
OS 8 PRINCÍPIOS
RESPEITO
manter um profundo respeito pela criança e sua capacidade
de lidar com seus próprios problemas quando lhe é dada a
oportunidade, tenta tornar compreensível para a criança que
ela é responsável por si CRIANÇA NA DIREÇÃO
A criança guia o caminho, o terapeuta assume uma postura
absolutamente não-diretiva, não emitindo opiniões nem
sentimentos, nem qualquer outra coisa que sugira orientação
diretiva
PROCESSO GRADATIVO
o processo é gradual e não deve ser apressado; é singular. O
terapeuta deve ter “prontidão” e esperar a expressão dos
sentimentos da criança. Elas podem apresentar-se em ritmos
diferenciados. Não fazer comparações!
LIMITES DA REALIDADE
Do ponto de vista deontológico (filosofia moral), mesmo que ela não tenha solicitado,
a CRIANÇA é o cliente e não os pais.
01.
ESTRUTURAÇÃO
à criança são apresentadas as primeiras
02. amostras de que a relação terapêutica é 04.
diferenciada das demais relações.
ESCUTA EMPÁTICA LIMITES DO SETTING
o terapeuta comunica à criança a a criança será aceita e poderá experienciar a
compreensão e a aceitação do que ela liberdade para ser ela mesma e explorar seus
apresenta, vendo as coisas pelo ponto de sentimentos durante a brincadeira.
vista da criança e colocando de lado seus Há uma liberdade e um ambiente de segurança,
sentimentos e pensamentos. propiciados pelo terapeuta, para as expressões
03. de sentimento da criança.
BRINCADEIRA IMAGINÁRIA
completa abertura à forma como a criança queira
representar a sua perspectiva, sentimentos e experiências. A
participação do terapeuta na brincadeira, encenando o papel
sugerido pela criança, sugere a disponibilidade para estar no
mundo que a criança quiser apresentar.
GESTALT-TERAPIA COM
CRIANÇAS
Alguns aspectos gerais
Opiniões controversas
Entrevista inicial com responsáveis
Aguiar (2005) e Cornejo (1996) discordam, dizendo não ser oportuno entrevistar os
responsáveis diante da criança, pois é possível que a sessão se estruture em torno da
necessidade familiar como um todo, gerando uma demanda da qual a família não têm
consciência e não está preparada a enfrentar, até porque buscaram inicialmente a
psicoterapia para o filho, e não para eles individualmente ou para a família.
Entrevista inicial com responsáveis
A “queixa” trazida pelos pais vai ser observada a partir do que aparece, mas
trabalharemos com possibilidades reais e não de forma a atender as fantasias
ou expectativas dos responsáveis.
Deve ser não estruturada, pois jamais se sabe a “figura” que irá
emergir, e a criança precisa ser acolhida na forma em que se
apresentar, seja ela calada, desafiadora, colaboradora ou agressiva.
Entrevista inicial com a criança
Troca de papéis
Contagem e formação de histórias
Desenhos, pinturas
Teatro
Precisa surgir da própria
Música e expressão corporal
experiência e não ser previsto
antes
IMPORTANTE
✓ Trabalhar a família
✓ Envolver a criança