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Revisão Psicoterapias infantis

PSICANÁLISE
- Início da psicanálise infantil
- 03 pioneiras da psicanálise infantil
Hermine Von Hug- Hellmuth
Anna Freud
Melanie Klein

- Diferença entre Melanie Klein e Anna Freud

No início da psicanálise infantil, as precursoras Hermine Von Hug- Hellmuth, Anna


Freud tinham um viés mais pedagógico e Melanie Klein um viés mais analítico.
Hermine Von Hug- Hellmuth: era professora e seu método era a observação,
observava as crianças quando os visitava em seus lares, enquanto participavam de
atividades lúdicas, Jogos e desenhos para elaboração de situações difíceis e
traumáticas, Era contra atuar com crianças que ainda não haviam passado pelo
Complexo de Édipo.
Anna Freud: “Segundo ela, há uma impossibilidade de se estabelecer uma relação
puramente analítica com uma criança em função de sua imaturidade e
dependência do meio ambiente” . A criança não tem o elemento fundamental:
mal-estar em relação ao seu sintoma e necessidade de tratamento; então propõe
período de preparação. Não consegue associar livremente; Não estabelece neurose
de transferência em função de sua ligação com os pais da realidade; Se não houver
colaboração dos pais para o analista, melhor afastar a criança dos pais.

TCC
- ⁠Análise Funcional - avaliação/intervenção/histórico
- ⁠Comportamento controlado pelas contingências (experienciou - prática / ex:choque) e
regras (verbal - não experienciado / ex:loteria - se jogar na loteria pode ganhar)
- ⁠Variáveis de contexto da família que influencia nos pais (variáveis no relacionamento dos
pais e filhos)

Comportamental infantil: A questão da análise funcional, que é um instrumento


de excelência da psicoterapia comportamental infantil que pode ser usada, a
análise funcional, portanto, é utilizada tanto para avaliação, como para intervenção,
faz uma avaliação,e a partir dela faz o diagnóstico, não só faz a intervenção, elas
caminham juntas, ou seja, ao mesmo tempo que atende, perceber. Quais são as
respostas desse cliente? Quais são os antecedentes, as consequências? Isso eu
vou descobrir em toda sessão. Então eu não descubro tudo em uma sessão e
depois faço uma intervenção. Não. É uma avaliação constante, uma intervenção
constante.
Porque à medida que eu vou perguntar, pedindo exemplos, mapeando esses
antecedentes, respostas e consequências, eu já estou intervindo, porque eu já estou
fazendo perguntas para o cliente, eu já estou na interação terapêutica, então a
análise funcional é tanto avaliativa quanto interventiva.
E lembrando que não foi sempre assim. Na psicoterapia comportamental infantil, no
início, quando começou lá na década 60, não se privilegiava o contato com a
criança. Então toda essa interação terapêutica não era valorizada como é hoje. O
que é que aconteceu? Os terapeutas atenderam os pais e resolveram uma queixa
por vez, não consideravam a subjetividade da criança no sentido dos eventos
privados, dos pensamentos das crianças, não. Focava-se no que era observado.
Resolvia uma queixa de cada vez reforçando o ocorrido. Enfim, não aplicando os
princípios mesmo da análise do comportamento, mas uma queixa de cada vez
priorizando o que era observado e sem interação terapêutica, hoje sabe o quanto
ela é valorizada tanto no atendimento de adultos quanto no atendimento de
crianças.

Outra coisa é a questão do comportamento controlado pelas contingências, pelo


comportamento governado por regras, que hoje é toma comportamental, é que a
prova não está necessariamente na sequência.
O comportamento controlado pela contingência é que o indivíduo aprendeu e
experimentou na prática. Então ele experimentou aquilo, ele entendeu a regra de
como a coisa funciona e experienciou, foi uma experiência dele. Ex: ele foi, colocou
a mão na tomada, levou choque e por isso não foi mais. Ou, atravessou a rua, não
olhou para os lados e o carro atropelou, Ou seja, experimentou. Então ele teve uma
contingência para perder a não fazer aquilo de novo. Ou, mesmo que seja uma
coisa boa, a pessoa jogou na loteria e ganhou. Então, principalmente, a
probabilidade dele jogar de novo. Se ele jogou e ganhou, ele já experimentou uma
contingência, uma experiência, isso é um comportamento controlado pela
contingência.
O comportamento governado por regras: é aquele que não necessariamente a
pessoa aprendeu pela contingência. É quando eu jogo na loteria, mas nunca ganhei
na loteria, mas mesmo assim eu sigo jogando, porque existe uma regra, se jogar na
loteria, então dá pra ficar rico, Só que eu nunca ganhei, mas eu vi que outras
pessoas ganharam e existe essa regra então eu jogo. Portanto, o comportamento
governado por regra é aquilo que a gente faz porque aprendeu, porque alguém pelo
comportamento verbal nos ensinou, não porque a gente experienciou.
Variáveis de contexto familiar: A questão dos fatores influenciados das variáveis
​de contexto da família, que podem influenciar a interação dos pais com os filhos.
Esses fatores podem influenciar a forma como os pais se relacionam com uma
criança.
Exposição das mães a muitas trocas coercitivas;
Perdas familiares, financeiras ou outras;
Relacionamento conjugal insatisfatório;
Baixa tolerância dos pais a situações estressantes transitórias;
Pouca habilidade para lidar com criança;
Depressão e isolamento dos pais;
Dificuldades de envolvimento e expressão emocional.
Num deles são os conceitos conjugais dos pais, as habilidades dos pais em educar
os filhos, os eventos estressantes que os pais passam na vida, a saúde mental dos
pais. Essas variáveis, portanto, têm outras configurações lá.

ANALÍTICA / Yungiana
- ⁠Analítica: texto sofrimento infantil - como a criança expressa seu sofrimento
- ⁠características de uma criança insegura
- ⁠desenvolvimento da criança - seu interno
- ⁠descobrir/identificar queixa da criança - expressões simbólicas

A psicologia analítica: a questão de quais são os sintomas da criança, do fato de


como a criança expressa os seus sintomas. e o sintoma é simbólico, caso da
criança, que existe um contínuo entre o que é orgânico e o que é psíquico, então a
gente não vai ver a criança só no corpo ou só no que é psíquico.
Se as coisas acontecem na música, ele precisa de um sintométrico embora. E como
tal, ele pode ser acertado.
De outra maneira, o psicoterapeuta, na verdade, a analítica pode acertar o
inconsciente, os sintomas, os conflitos, justamente por simbólico. Justamente pelas
expressões que podem ser pela brincadeira, pelo desenho, pela arte, pelo que a
criança traga nessas situações.
criança insegura: Geralmente aquela criança que tem mais dificuldade, não que
nos relacionamentos sexuais se preocupa com essa palavra, mas aquela criança
que tem mais dificuldade de se expor, é uma criança mais retraída, que geralmente
tem mais medo de se expor a alguma situação, na interação com outras , ou até nas
próprias brincadeiras, então características de uma criança que denotam mais essa
insegurança.
Desenvolvimento interno Parabola-criança é como se fosse uma semente,
vocês se lembram dessa parábola? Dentro dessas sementes contém tudo o que é
possível para ela se desenvolver, mas que vai depender também das interações
dela com as pessoas, com o ambiente, para que toda aquela potencialidade
enquanto indivíduo, enquanto si mesmo, seja desenvolvida. A capacidade para ela
crescer. E aí o desenvolvimento não dá caminho. Mas que o tempo da criança então
se propõe em todas as possibilidades. De modo que quando essa criança cresce e
vai se tornando adulta, essa criança segue E é onde o desenvolvimento do
equilíbrio acontece da forma mais comum possível, nas interações. E daí, por isso a
importância de intervir com uma criança, quando você intervém com uma criança,
você está ajudando ela a desenvolver, ajudando as potencialidades. Ao contrário, se
a gente faz uma intervenção com o adulto, não tem como a gente voltar no tempo e
desenvolver algumas coisas que têm épocas, Você desenvolve o que é possível a
partir dali.
Então a infância acaba sendo esse período muito rico por conta dessa
característica. Devem deixar na semente, então a criança tudo o que ainda é
possível para ela.

Queixa da criança: E ainda sobre a psicologia analítica, a questão de que quando


uma criança chega, não é necessariamente falada a demanda. A queixa, às vezes,
não cai de dentro. E aí você vai descobrir. E, às vezes, ainda, a queixa que os pais
falam nem é a queixa que você percebe.
justamente porque às vezes eles percebem algo que é aquilo que incomoda a
família ou os pais, mas que na expressão simbólica da criança você percebe que,
na verdade, a demanda é outra. Aí você percebe que é realmente a questão que
está pegando para aquela família. E que às vezes não necessariamente é o que os
pais verbalizam. Pelo que eu sei, às vezes a demanda que está trazida não é dita.
Ela é expressada, e por isso que a criatividade já está tendo essas expressões
simbólicas.

TEORIA DE PIAGET
- Fases do desenvolvimento cognitivo

- ⁠Processos de assimilação e acomodação - esquemas cognitivos


ASSIMILAÇÃO: Tentativa de solucionar um problema com estrutura mental que já possui;
Novo elemento é incorporado aos sistema já pronto

ACOMODAÇÃO: Modifica estruturas antigas para poder solucionar nova situação

A teoria piagetiana, existem as quatro fases do PIAG, que me colocou como fase de
desenvolvimento cognitivo, que são fases sensório-motora, pré-operatória,
operatório-concreta e operatório-informal, elas existem e que o desenvolvimento
cognitivo vai se dar por meio de dois processos de assimilação e acomodação.
Assimilação e acomodação ocorrem quando um indivíduo integra ao seu esquema
cognitivo uma nova informação, um novo problema, uma nova coisa que o ambiente
lhe coloca, aí ele precisa integrar essa informação aos conteúdos cognitivos que ele
já possui. Então ele vai integrar, vai acomodar, e assimila, ou seja, pega para dentro
e acomoda, ajeita aquele conteúdo dentro dele junto com o que já existe lá dentro.
Então, esse processo constante de assimilação e acomodação, portanto, é se
apropriar de alguma coisa, acomodar essa coisa dentro do esquema cognitivo que
já existe, isso acontece constantemente num processo de adaptação, porque o
organismo e os indivíduos buscam o tempo inteiro o equilíbrio.
Então, o tempo inteiro, estamos aqui no ambiente, a gente está buscando equilíbrio.
O tempo todo, dessa maneira, busca um meio para chegar nesse equilíbrio, mas
isso é uma adaptação, por exemplo: se esfria muito, então fica com frio, isso é um
desequilíbrio, preciso resolver esse problema, coloco uma blusa para me adaptar,
assim estabeleço esse equilíbrio.
Sendo assim, quando eu tenho um problema, vou assimilar esse problema, essa
nova questão, essa nova coisa que o ambiente colocou, tomo uma providência,
fazer alguma coisa e assim assimilar, portanto, essa nova informação passa a fazer
parte de mim, aumentando o esquema cognitivo.
Então, uma vez que o processo de assimilação e acomodação acontece, ele
participa, faz parte do esquema cognitivo do indivíduo. Não tem como a gente não
ver mais, Quando você vi, acho que prefiro não ver. Se você viu, entrou em contato,
assimilou, acomodou, aquilo já está integrando o seu esquema cognitivo. E é assim
que acontece o desenvolvimento. Os esquemas cognitivos sempre serão
expandidos, porque durante todo o ciclo e tal, acontecem esse processo de
assimilação e acomodação buscando esse processo de equilíbrio constante.

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