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HIPNOSE
COM CRIANÇAS
E ADOLESCENTES
CRP 14/0615-7
ÍNDICE
1 - INTRODUÇÃO
4 - CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
5 - TÉCNICAS TERAPÊUTICAS
6 - TRANSTORNOS MENTAIS
7 - HOOPONOPONO
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1 - INTRODUÇÃO
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E também não estou falando de incorporarmos
um monge budista e viver eternamente com ele
dentro de nós, é simplesmente uma questão de
aprender a lidar um pouco mais com as emoções
para que elas possam acompanhar nossa
intelectualidade, e não andar atrás dela, que é o
que está acontecendo. Nos ensinam a andar, comer,
falar… mas ninguém ensina o que são emoções,
muito menos como lidar com elas! Vamos
aprendendo com a vida e com as experiências que
vamos tendo, mas muitas vezes, quando crianças,
ouvir um simples: “isso é só a sua ansiedade se
comunicando com você, dizendo que está
preocupada e quer te proteger, é normal sentir isso,
todo mundo sente, não tem nada de errado com
você”. Só de ouvir isso já traz uma paz muito
grande, uma tranquilidade de que tudo vai ficar
bem.
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Nossas crianças estão cada vez mais sendo
expostas a um número de informações cada vez
maiores, acompanhadas de simplesmente “vai que
você dá conta”, quando deveria ser “calma que
além disso, também vou te ENSINAR a dar conta
de tudo isso”. Temos 4 emoções básicas que nos
impulsionam ou nos paralisam: Felicidade,
Tristeza, Raiva e Medo. E com qual delas sabemos
lidar perfeitamente bem desde quando nascemos?
Isso mesmo, a FELICIDADE! E sabe porque sabemos
lidar com ela tão bem? Porque ela é gostosa de
ser experienciada, é a única que nos permitimos
vivenciar de forma plena.
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E quando eu falo de tentar entender o que de
bom esse sentimento quer pra você, é porque
TODO sentimento que temos quer algo de bom pra
nós, independente de aparentemente sentir ele é
bom ou não, de fazer sentido ou não. Talvez o
sentimento em si não seja a melhor coisa que
existe, ou esteja muito longe disso, mas porque
ele está ali? Em que ele está tentando te ajudar?
Que mensagem quer te passar? Tudo isso são
coisas boas, pois te colocam em direção de um
crescimento emocional, de amadurecimento, e
ninguém disse que crescer é só bom! Já diz a
cantora Kell Smith “É que a gente quer crescer, e
quando cresce quer voltar do início, porque um
joelho ralado dói bem menos que um coração
partido”. E realmente, a dor física NA MAIORIA
DAS VEZES é menor que a dor emocional, o que
explica o grande número de adolescentes hoje em
dia que se cortam. Não que seja aceitável, é só
uma explicação do porquê fazem isso, mas aí o
que fazer com isso já é outro assunto, ou o
mesmo: temos que ensiná-los a lidar com essa
emoção.
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Você simplesmente não sabia nomeá-los e nem o
que fazer com eles, o que não é nem uma surpresa,
porque até hoje nos deparamos com situações em
que não sabemos mesmo!
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Tudo o que vivemos tem interferência de muita
coisa, inclusive do ambiente, e nada é exatamente
igual. Nesse dia, nesse momento, nessa hora,
neste minuto e nesse segundo, pode acontecer
alguma coisa, se essa mesma coisa acontecer de
novo com SEGUNDOS de diferença, já vai ser
diferente, porque o mínimo que podia ser mudado
já foi mudado, e esse segundo não tem como
voltar de forma alguma! Por isso cada vivência é
única. Cada ser humano é único, e devemos
respeitar isso.
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Já com uma criança ou adolescente não, eles
estão expostos diariamente a novas informações,
tendo que aprender coisas novas a todo o tempo,
o que acaba exigindo ainda mais foco e atenção
(que ele já não tem porque seu problema está
consumindo quase todo o seu estoque), o que faz
com que ele não consiga desenvolver suas tarefas
da melhor forma possível, que pode acabar
gerando frustração e mais ansiedade (que
provavelmente já existe por conta do problema
dentro dele), que vai virando uma bola de neve.
Por isso, a grande maioria dos casos que
recebemos em consultório de crianças e
adolescentes, nos mostram um declínio no
rendimento escolar também.
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Colocamos muitas projeções em cima dessa
criança, NOSSAS projeções. E não tem nada de
errado nisso, tá tudo normal, todo mundo faz isso.
E muitas coisas que não conseguimos realizar na
vida, também esperamos que nossos filhos
realizem. E pai e mãe podem falar isso, não tem
coisa melhor na vida do que ver um filho
alcançando aquilo que não conseguimos alcançar.
Muitas vezes pode ser até mais gratificante do
que se nós mesmos tivéssemos alcançado esse
objetivo. E chegar para um pai ou uma mãe e falar
“Seu filho fez tal coisa errada” ou “seu filho não
consegue fazer tal coisa”, é a mesma coisa que
apontar o dedo para a pessoa e falar “você
fracassou uma vez, e agora está fracassando de
novo”. Por isso, temos que tomar muito cuidado
quando vamos tratar desses assuntos com os pais.
É preciso ser delicado e tentar falar de uma forma
que não os ataques, até porque eles já
perceberam o que está acontecendo e já estão se
sentindo fragilizados, já estão na “defensiva”.
Apontar um defeito de um filho, é muitas vezes
pior do que apontar um defeito da pessoa em si.
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Quando tratamos de uma criança com
dificuldade, precisamos tirar o foco SÓ dessa
criança, e olhar um pouco para os lados também.
Perceber o que ou quem está diretamente
envolvido nessa dificuldade. É preciso ver o que
tem por trás desse problema. Independente de
existir um transtorno ou não, o que pode ser um
intensificador disso?
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2 - O PRIMEIRO CONTATO COM
OS PAIS
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Muitos pais chegam ao consultório aberto e
dispostos a fazer tudo o que for preciso para
ajudar seus filhos, mas você também vai entrar em
contato com aqueles que querem que você faça
um milagre, não assumem que têm sua parcela de
responsabilidade no problema dessa criança, e
não são muito participativos no sentido de fazer
algumas mudanças em casa ou até mesmo tratar
neles mesmos algumas questões que podem
influenciar. Não se espante se esses pais
desistirem no meio do tratamento, ou não voltar
depois desse primeiro contato caso você fale que
eles precisam fazer alguma coisa, eles talvez
ainda não estejam dispostos a se movimentar para
alguma mudança.
Pense em você mesmo como parte de um time que
está pronto para ajudar essa criança com o que
quer que seja o problema que ela apresenta. E
assim como os adultos, a criança também tem o
direito do sigilo. A única exceção é se essa
criança estiver sofrendo abuso ou correndo algum
risco de vida, se machucando ou machucando
alguém.
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AVALIAÇÃO
1 - SOBRE OS PAIS
Pais casados ou não
Como eh a relação dos pais
Com quem a criança mora
Como era esse ambiente antes da
criança nascer
Foi planejado ou não
Entender sobre o estado emocional de
quem cuida da criança
Como foi a gestação
Como foi o parto
2 - SOBRE O AMBIENTE
Como eh a rotina dessa criança
quem participa da rotina
Como são as regras
Horários para dormir e acordar
Atividades extra curriculares
Socialização, como eh
Horário para jogos e televisão
3 - SOBRE A CRIANÇA
Como foi o desenvolvimento para
andar e falar
Como reage quando as coisas não vão
como espera
Como eh o dia a dia
Qual o estado emocional na maior
parte do tempo
O que gosta de fazer
Tem medos
Como eh o rendimento escolar
Como é o comportamento no geral
Tem dificuldade de seguir regras
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3 - O PRIMEIRO CONTATO COM
AS CRIANÇAS
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Se os pais estiverem na sala, tome cuidado em
sempre colocar a criança em primeiro lugar, muitas
vezes você vai ter que deixar de prestar atenção no
pai ou na mãe para dar atenção para essa criança
que está tentando se expressar. Lembre-se sempre:
o foco é a criança, não os pais. A criança é o
paciente!
Você pode até conversar com os pais antes que
talvez a criança não se sinta confortável em entrar
na sala sozinha, e que então você vai convidá-los a
entrar, e que se eles perceberem que a criança já
está entretida e interagindo, eles podem então sair
para que a criança fique mais à vontade para se
expressar.
Se os pais estiverem na sala, vocês podem até
usá-los como modelo e demonstrar algumas
técnicas neles para que a criança se sinta mais à
vontade em participar.
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4 - CONSIDERAÇÕES
IMPORTANTES!
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Certa vez coloquei um áudio de meditação para
tocar no meu celular e perguntei para uma mini
paciente se ela gostaria de fazer junto comigo.
Disse que era muito legal para abaixar nossa
ansiedade. Foi muito legal porque ela tinha 8 anos,
e ouvia falar de ansiedade mas não sabia o que
era. Mas eu só descobri que ela não sabia porque
PERGUNTEI A ELA SE ELA SABIA O QUE ERA. E
então eu tive a chance de explicar para ela o que
era e como isso atrapalhava o sono dela (que era o
problema que trouxe ela ao consultório), e então
que isso poderia ajudar muito ela.
Ela adorou a ideia, e foi mais ou menos assim.
NÚMERO DE SESSÕES
Apesar de termos um resultado mais rápido com
crianças pois elas vivem nesse estado, elas
também são seres humanos, então depende. Pode
ser que em 1 sessão resolvemos o problema, pode
ser que precisaremos de mais. O mais importante
de tudo é estabelecer uma confiança com os pais e
a criança. Mas no geral, os resultados são bem
mais rápidos que em adultos.
SOBRE O ESPAÇO
Mantenha o espaço o mais “clean” possível.
Crianças normalmente querem prestar atenção em
tudo. Se você tiver muitos estímulos, isso pode te
atrapalhar um pouco. É interessante ter um
armário onde você pode guardar os brinquedos e
jogos para não ficarem expostos.
Também não é interessante ter brinquedos
expostos para quando for atender adolescentes. Se
você vai atender um adolescente e ele entra na
sala e vê vários ursinhos de pelúcia e brinquedos,
você provavelmente perderá o rapport
instantaneamente antes mesmo de ter começado.
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ESCUTA ATIVA
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5 - TÉCNICAS TERAPÊUTICAS
ANCORANDO CONFIANÇA
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E deixa ela se mover e se acalmar junto com a
sua respiração. Agora abra e feche seus olhos
enquanto você pensa “9”, mais uma onda de
relaxamento descendo por todo o seu corpo.
Algumas pessoas imaginam os números sumindo da
mente.
E então abra e fecha os olhos “8” e sinta mais uma
onda de relaxamento te levando pra um estado de
conforto mais profundo. Deixa todos os músculos
do seu corpo ficarem ainda mais relaxados. Vá
contando até chegar no 1, abrindo e fechando seus
olhos entre cada número.
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TÉCNICA DA TELA DE CINEMA
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FINGINDO TRANSE - ADOLESCENTES
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INDUÇÃO DA MÃO
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"Então, enquanto você se senta e relaxa, quero
que você se concentre na sua mão direita,
observando as sutis mudanças e sensações nas
pontas dos dedos e na palma da mão, enquanto
você conscientemente começa a levantar a mão
muito lentamente. Perceba conscientemente as
mudanças... enquanto você continua... centímetro
por centímetro de cada vez. Levante a mão, tão
lentamente quanto você concentra toda a sua
atenção consciente em como essa elevação é
sentida... A maneira como você pode sentir a
mudança de tensão, o pulso... essa mão...
enquanto você concentra toda a sua atenção
consciente nisso... para que a sua mente
consciente possa se concentrar no que é mais
importante para você... Enquanto você continua
levantando essa mão com muita consciência... o
seu inconsciente pode começar a examinar alguns
arquivos em sua mente... encontrando momentos
de calma e permitindo que você relaxe... porque
você teve muitas experiências de calma que seu
inconsciente pode acessar... para que você
comece a mudar de uma maneira que permita que
você se sinta realmente relaxado... e aberto a
novas ideias... enquanto tudo o que você precisa
fazer conscientemente é continuar se
concentrando nessa mão levantada.
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E isso cria um profundo estado de transe que
você pode usar para qualquer tipo de trabalho de
mudança. Às vezes, sugerimos que o inconsciente
conecte a confiança a todos os lugares que
precisam. Você pode sugerir que essa mão possa
baixar apenas tão rapidamente quanto o
inconsciente possa gerar algumas ideias criativas
para algumas soluções para esse problema.
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Então, o que está mais preso agora, os dedos ou
a palma da mão? Engraçado, não é? E observe o
que acontece quando você tenta levantar a mão, e
verá que ela está totalmente presa à mesa.
Quanto mais você tenta levantar, mais presa ela
parece. Tente mais e observe o que acontece.
É como nossos problemas. Às vezes parece que
quanto mais tentamos consertar, mais presos nos
sentimos. Às vezes, apenas precisamos relaxar,
relaxar mais plenamente e, ao fazer isso, podemos
mais facilmente nos soltar. Você está aqui para
aprender a relaxar mais do que nunca e é aí que
podemos começar a encontrar maneiras mais
fáceis de nos libertar.
Como essa mão, relaxando agora... e quando
essa mão relaxa, você pode começar a sentir esse
relaxamento espalhando seu braço pelo corpo e,
como você pode relaxar, você pode levantar a
mão, isso mesmo, é fácil quando você relaxa e
coloca a mão onde fica ainda mais confortável
quando você fecha os olhos ... sentindo mais
conforto por dentro.
LEVITAÇÃO DO BRAÇO
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"Olhe para a sua mão, a mão que você escolher é
a certa para fazer isso acontecer. Continue
olhando para a sua mão, porque daqui a pouco,
algo interessante vai acontecer. Mas primeiro,
preciso que você use sua mente poderosa para
perceber que um balão ... um balão grande e
colorido está preso ao pulso da mão. Talvez você já
saiba que cor é esse balão.
Agora, eu vou te dar um poder. Você notará que,
ao expirar, esse balão fica ainda maior. Ele fica
maior e mais forte, quase como se sua respiração
estivesse indo diretamente para ele, como hélio.
Continue respirando e apenas veja o que
acontece... observe... enquanto esse balão se torna
maior... e mais forte... começando a subir mais
alto. E observe o que acontece… Quanto mais alto e
mais forte ele fica, ele começa a levantar seu
pulso, sua mão e seu braço…
Ah, e eu esqueci de lembrar de te dizer que,
quando sua mão se levanta, você começa a se
sentir mais feliz. De fato, quanto mais alta sua
mão, melhor você se sente. Você pode até começar
a rir um pouco... ou rir alto (aproveite as respostas
aparentes - muitas crianças começam a rir e rir)
Observe que se você prender a respiração, o balão
pára de se mover para cima ... e sua mão também.
Agora, respire novamente e deixe a mão e o braço
se moverem novamente.
Isso não é interessante? Bem, aposto que quando
você for à escola amanhã, poderá até contar a seus
amigos sobre essa hipnoterapeuta maluca que você
visitou e como ela estava falando sobre um balão
colorido e, de repente, sua mão e seu braço
começaram a flutuar sem você sequer tentar fazer
acontecer! Seus amigos ficarão meio surpresos e
talvez até com um pouco de inveja por não
saberem como fazer isso acontecer... Você é
realmente bom nisso! Observe como você está
ficando ainda mais feliz quando sua mão está
flutuando.
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(Se a resposta for limitada, sugira a adição de
mais balões. Você também pode mencionar uma
brisa suave que eleva o balão e o braço mais alto,
soprando suavemente na parte inferior do braço /
mão da criança. Quando o braço estiver estendido
em direção ao teto, prossiga.)
VISUAL SQUASH
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Aqui vai um exemplo:
Hipnoterapeuta: Vamos fazer algo divertido!
Comece colocando os braços na sua frente com as
palmas para cima. Muito bom. Agora respire fundo
e segure a respiração… solte e feche os olhos.
(algumas crianças preferem mantê-los abertos... de
qualquer maneira funciona).
Criança: Assim?
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C: Hum ... isso é bom? Ela quer que eu me sinta
relaxado .. roer as unhas me relaxa.
H: E quando você está relaxado, o que estar
relaxado faz por você?
C: Isso me faz focar no meu trabalho escolar.
H: E quando você está relaxado e focado, o que
isso faz por você?
C: Eu me sinto melhor e meu cérebro não viaja.
H: E quando seu cérebro não está disperso e você
pode se concentrar e relaxar. como você vai estar?
C: Um… calmo e tranquilo.
H: Isso mesmo! E agora vem a parte mais
divertida... vire essas mãos para que elas fiquem
de frente uma para a outra e relaxe um pouco
mais, respirando fundo... e expirando... muito
bom. Agora, ambas as partes querem coisas boas
para você. Quero que sua mente sábia junte essas
mãos apenas o mais rápido que puder para
combinar todas as coisas boas para que você
possa tê-las sem aquele roer de unhas que você
costumava fazer. Só que você não pode fazer isso,
então sente-se e observe o que essas mãos fazem
sozinhas por você.
C: Eles estão estranhos. Como se eu não estivesse
segurando meus próprios braços.
H: Isso mesmo. Sua mente sábia pode fazer isso
sozinha. Então relaxe enquanto essas mãos
começam a se unir, para que você possa se
concentrar enquanto relaxa e se sentir orgulhoso
e feliz ... aprendendo outras maneiras de se sentir
focado ... novas maneiras de relaxar ... dedos se
sentindo melhor ... (as mãos dele começam a se
mover devagar uma em direção à outra)
C: Minhas mãos estão se movendo!
H: Isso mesmo. enquanto sua mente descobre
maneiras muito mais fáceis de relaxar, se
concentrar e fazer você se sentir orgulhoso ... (as
mãos levam um minuto para se juntarem
completamente enquanto o garoto assiste com
surpresa)
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C: Isso é tão estranho!
H: Muito bom! E imagine que imagem vem à mente
agora... combinando essas partes em algo maior...
mais poderoso...
C: Engraçado... Eu estava pensando que seria um
emoji positivo com uma estrela... mas minha
mente... louca ... Eu me vejo com um grande
sorriso... segurando meu velho ursinho.
H: E como você se sente agora?
C: Bem. Calmo... Mal posso esperar para contar à
mamãe que minhas mãos se moveram… que louco!
ÂNCORAS DE DISTÂNCIA
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Filhos pequenos e filhos grandes às vezes
perdem as coisas. Forneça aos pais uma cópia de
substituição da âncora! Outra opção é fazer uma
"transferência ritualizada de poder", reservando
um momento e permitindo que o recurso ancorado
flua nas mãos da criança, tipo assim:
C: Eu já sinto isso!
METÁFORA DA LANTERNA
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Compre várias lanternas baratas - mas não muito
baratas, porque você quer que elas funcionem.
Diga à criança que você sabe o segredo para
melhorar sua capacidade de se concentrar, mas
primeiro você precisa fazer algo... depois diminua
a iluminação do seu consultório. Esse simples
movimento cria um ar de mistério e suspense,
despertando ainda mais a curiosidade da criança.
Depois, mostre a ela uma pequena lanterna.
Ligue-a e comece a apontá-la para diferentes
áreas da sala - em um canto, no teto, em uma
cadeira, etc. Enquanto faz isso, comece a falar
sobre como a atenção é como um holofote; um
holofote que é controlado por eles. Assim como
você está apontando a lanterna para coisas
diferentes, elas apontam a atenção para direções
diferentes.
Traga uma segunda lanterna e acenda ela,
direcionando-a para algo diferente da primeira.
Adicione uma terceira, para que todas as três
estejam brilhando pela sala. Você pode manipulá-
las para ter efeito, movendo-as para que a luz que
elas lancem fique ativa. Fale sobre como, quando
estamos distraídos e tentando prestar atenção a
muitas coisas, não podemos prestar muita atenção
a apenas uma coisa.
Você pode perguntar à criança "Se esta lanterna
estivesse apontando para algo em sua vida em que
você precisa prestar atenção, o que seria?". A
criança pode dizer "Meus amigos" ou "Meu dever
de casa". Faça com que relacione cada lanterna
para algum tópico, se certificando de incluir o
que ela está lutando para focar na vida.
Deixe a criança escolher a lanterna que deseja
acender e desligar as outras. Faça um som audível
de "clique" quando fizer isso, para a criança
perceber o que está sendo desligado. Você ficará
com apenas uma lanterna, brilhando sobre esse
tópico e poderá continuar colocando, por
exemplo, uma âncora de foco e concentração!
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PONTO FOCAL
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É o que Carlos Castaneda chamou de "parando o
mundo". Também ensinamos a nossos clientes
maiores, porque isso permite que eles promovam a
conscientização de dentro para fora.
A melhor coisa sobre a visão periférica é que ela
pode ser feita em qualquer lugar, a qualquer hora
e com prática, se torna outra maneira de ser no
mundo.
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Começamos estabelecendo uma âncora para a
calma e tranquilidade. Com os adultos, geralmente
podemos fazer com que os clientes pensem em um
local de férias, seja lá o que for, que lhes permita
uma sensação de paz. Com crianças, nem sempre é
tão direto assim. Às vezes, perguntar às crianças
como elas se sentirão quando esse problema for
resolvido e fazer com que elas imaginem sentir
isso, obterá a dose de alívio que você poderá
ancorar.
Às vezes, se você estiver ensinando um dos outros
processos, como respirar pelo coração e ver a
criança realmente relaxada, basta abrir os olhos e
agarrar o pulso enquanto respiram fundo e expiram
dizendo "deixe ir" de "se sentindo bem" ou você
pode fazer com que a criança invente uma palavra
ou frase que seja boa.
Por ter essa âncora, a criança às vezes pode usá-
la apenas para uma mudança rápida quando a EFT
pode não ser apropriada ou não se sentir
confortável ao tocar. (Embora seja uma boa ideia
mostrar a uma criança como ela pode tocar os
pontos disfarçadamente, debaixo de uma mesa, por
exemplo.)
Agora vamos ao toque dos pontos de acupuntura.
Comece fazendo a criança pensar no medo ou na
emoção ligada ao problema. Pergunte à criança
onde ela sente isso no corpo, e então vai tocando
em si mesma e peça que ela também faça. Em cada
ponto de toque, você vai pedindo à criança que
diga "Eu posso deixar isso passar". O primeiro
ponto é entre as sobrancelhas (o terceiro olho). Em
seguida, toque no lado do olho, sob o olho e depois
na clavícula, repetindo e fazendo com que a
criança repita "Eu deixo isso ir". Então pegue seu
pulso, respire fundo e, enquanto expira
lentamente, diga "paz" ou o que quer que funcione
com essa criança em particular.
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Fazemos isso muitas vezes, às vezes passando a
sessão inteira explorando toda e qualquer emoção
ligada ao problema. Se for para um hábito como
roer unhas, arrancar cabelos ou algum outro
sentimento compulsivo, continuamos com a
criança e percebemos a sensação antes de morder
ou puxar, e ensinamos a tocar nos pontos de
energia. Isso lhes dá tempo para realmente
aprender essa técnica, ajudando sistematicamente
o cérebro a religar a compulsão. Você pode se
surpreender com a rapidez e profundidade dessa
técnica para crianças
TÉCNICA DO DIRETOR
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O primeiro passo esclarece e reconhece o
problema de uma perspectiva de fora:
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1. Informe ao garoto que agora ele vai dirigir uma
nova cena, onde terá a solução ou a ausência do
problema. Peça para ele comparecer ao set,
fazendo mudanças que sejam congruentes com a
melhoria. Você pode sugerir que ele traga qualquer
recurso que aprimore a mudança. É um ótimo
momento para aplicar qualquer outro conjunto de
habilidades que você já tenha ensinado.
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Ritmo futuro, fazendo o garoto imaginar cenas
futuras na vida real, onde ele pode praticar
usando o botão "pausar". É muito raro, mas se
uma criança ainda está lutando ou se
defrontando, você pode ajudá-la a aproveitar sua
criatividade e obter alguma ajuda, até dizendo
"Pausa! Vamos para a tomada 2!"
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6 - TRANSTORNOS MENTAIS
TDAH
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Os sintomas são frequentemente mais aparentes
ao professor em settings barulhentos ou apinhados
do que ao médico em consultório silencioso.
ESPECTRO AUTISTA
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Os déficits na reciprocidade sócio emocional
(envolvimento com outros e compartilhamento de
ideias e sentimentos) estão claramente evidentes
em crianças pequenas com o transtorno, que
podem apresentar pequena ou nenhuma
capacidade de iniciar interações sociais e de
compartilhar emoções, além de imitação reduzida
ou ausente do comportamento de outros.
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PRINCIPAIS MEDICAMENTOS
TDAH
Ritalina:
Metilfenidato (nome comercial Ritalina) é uma
substância química utilizada como fármaco
estimulante leve do Sistema Nervoso Central com
mecanismo de ação ainda não bem elucidado,
estruturalmente relacionado com as anfetaminas.
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VENVANSE - Lis-dexanfetamina - 30, 50 ou 70 mg
pela manhã - duração do efeito: 12 horas.
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ESPECTO AUTISTA
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Normalmente a criança nasce normal, e ao
longo do desenvolvimento aparecem sinais que
chamam atenção: dificuldade de socializar,
interesses mais restritos diferente de outras
crianças da mesma idade, muitas delas não falam,
não olham no olho, e elas têm características
incluindo movimentos repetitivos. Geralmente
bebês que estão dentro do espectro não fazem o
contato ocular com a mãe na hora da
amamentação. Alguns são agressivos, agitados,
com dificuldade para dormir, alguns tem
convulsão. Não se sabe exatamente a causa, mas
existe uma origem genética
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7 - HOOPONOPONO
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Dr Hew Len descobriu que tudo o que acontece
na nossa vida é apenas uma projeção dos nossos
programas e crenças. Para os antigos havaianos,
nossos problemas começam com nossos
pensamentos impregnados de memórias dolorosas
de pessoas, lugares ou coisas. Nosso intelectual
não consegue resolver esses problemas, apenas
administra. Para fazer ho'oponopono você não
precisa saber qual o problema ou erro, tudo o que
tem a fazer é limpar e purificar dizendo: sinto
muito, me perdoe, eu te amo, sou grata. Dr Len
diz que quando você deleta algo de um
computador, isso vai para a lixeira. Isso continua
no computador, mas não a vemos mais lá. As
memórias também são assim, continuam, porém
invisíveis.
O que você precisa fazer é apagá-las
completamente e permanentemente. Ele explica
que o estado bloqueado bloqueado de nosso bem
estar nada mais era do que a
falta de amor.
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O processo se configura em 4 fases. A primeira
fase trata de identificar o problema. Não precisa
entrar em uma análise profunda sobre o problema,
basta identificar. O segundo ponto importante a
ser considerado é o fato de que a maioria dos
problemas tem múltiplas dimensões que não
compreendemos.
A terceira fase é trabalhar diferentes aspectos
até que a ordem e a harmonia sejam
reestabelecidas. E por fim, a quarta fase é que
tudo deve ser dissolvido de amos os lados. O
processo do perdão é, então, efetuado de maneira
correta. Essas são as 4 fases utilizadas na
resolução de conflitos.
As quatro frases não precisam ser ditas nessa
ordem, pode ser qualquer ordem.
É uma espécie de mantra que nos une à nossa
parte divina. Seu significado é:
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Essa segunda tradução serve mais quando temos
um problema com uma terceira pessoa.
É possível praticar o Hooponopono sozinho ou
com algum terapeuta que utilize esse método de
trabalho.
Você pode pedir para a pessoa se conectar com a
parte mais elevada dela mesma e repetir depois
de você cada uma das quatro frases, podendo ser
feito também dentro do estado de hipnose, até
mesmo durante uma regressão. Repetimos essas
frases devagar, várias vezes, concentrados no que
dizemos. De maneira geral, quando as memórias
são dissolvidas, a pessoa sente que alguma coisa
saiu e até mesmo que a emoção na qual se
encontrava se dissipou.
Antes de qualquer coisa, escolha o problema a
ser tratado e pense a respeito. Conecte-se com a
parte mais elevada de si mesmo, sua sabedoria
interior, seu Eu interior, e repita as quatro frases
mentalmente ou em voz alta. Faça isso várias
vezes seguidas, com tranquilidade, concentrando-
se no que diz, sem perder a conexão com sua
parte mais elevada. Respire com calma, sem
bloquear a respiração, pois isso é importante para
o nível de sua energia. Tente perceber o que se
passa em você. Você vai sentir se deve continuar
ou se pode parar.
Como a prática do Hooponopono é um processo
energético, você logo sentirá quando ele chega ao
fim. Não fique tentando analisar. Se pensamentos
vierem à mente, não tem problema, apenas
continue.
O mais importante é a conexão feita, o resto se
realiza sozinho.
CRP 14/0615-7
As memórias vem do nosso subconsciente e se
manifestam sob a forma de problemas repetitivos,
seja no nível físico, relacional, material, etc.
Nosso intelecto consegue compreender apenas
uma parte do problema.
Hooponopono nos permite entrar em conexão
com a parte divina em nós. É nesse espaço interno
que a memória repetida se “dissolve”. São as
memórias que bloqueiam nosso fluxo de energia, e
é necessário purificá-las para reencontrar a
circulação dessa energia de uma maneira
harmoniosa em nossa vida.
Ao serem purificadas, essas memórias, que são
bloqueios e limitações, cedem lugar a um fluxo
energético diferente. Essas memórias são
programas que nos pertencem, mas que
compartilhamos com outras pessoas. Em níveis
dos quais não temos consciência, a purificação é
uma desprogramação que cria um novo fluxo de
energia, que nos reajusta com nossa vibração
inicial.
Essas frases existem para nos purificar.
Purificamos os programas internos que nos
impedem de alcançar o estado puro de amor.
Assumir a responsabilidade significa aceitar a
ressonância em si, seja ela qual for.
A responsabilidade está ao mesmo tempo em
nossos pensamentos, em nossos atos e no que se
produz em nossa vida. Assumir a responsabilidade
significa aceitar e amar essas manifestações. É a
partir disso que a purificação pode ser realizada.
Quando nos encontramos numa situação
desconfortável que nos causa medo, raiva,
insegurança ou que perturba nossa ordem
estabelecida, parte de nós sofre.
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Se pudermos começar por aceitar o que existe,
seremos ainda mais capazes de amar, ou seja, dar
atenção e amor a essa parte que está
desestabilizada em nós. Comece por reconhecer
essa parte, seu sofrimento, e por amar essa parte
que sofre e que não é tão perfeita quanto você
gostaria. Não faço pelo outro, mas porque assumo
a responsabilidade do que está em meu campo.
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SINTO MUITO
ME PERDOE
EU TE AMO
SOU GRATO
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