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de Sobrevivência para
BIRRAS
e Mau Comportamento
DANIELA DOMINGUEZ
Manual Prático
de Sobrevivência para
BIRRAS
e Mau Comportamento Índice
Mensagem Inicial
03
Introdução
04
Capítulo 3 – Você
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26 O Seu Jeito De Ser Mãe
Capítulo 4 – O Caminho
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41 Como Lidar Com As Birras E Mau Comportamento
55 Quadro De Rotinas
Mensagem Final
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Mensagem Inicial
___Olá! Meu nome é Daniela e sou Pedagoga, Educadora
Parental e Consultora em Educação e Comunicação Consciente,
além de kidCoach. Mas com toda a certeza do mundo, o meu
principal papel é o de mãe de um lindo menino de 3 aninhos
que, a cada dia, realiza lindas descobertas sobre o mundo e
sobre ele mesmo!
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Introdução – Não Aguento Mais!
Não Sei Mais O Que Fazer!
___Bem, aqui em casa, eu já passei por praticamente tudo isto
aqui:
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___Desafios naturais da fase de desenvolvimento, como as
famosas “birras”, me deixavam sem saber o que fazer. Como
sair daquela situação? O que dizer? Como conduzir? O que
fazer com o mix de emoções que eu estava sentindo diante do
meu filho, que gritava e se jogava no chão? Cadê a paciência
que estava aqui? Me sentia perdida e confusa, mesmo
conhecendo toda a teoria que aprendi nos cursos e formações
em educação positiva e consciente.
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___Foram dezenas, centenas de tentativas e acertos, tentativas
e erros. Testando em casa entendi que aplicar ferramentas e
técnicas de forma automática não adianta nada, porque somos
seres humanos (nós e as crianças!), estamos em constante
mudança e temos dias bons e outros não! Nosso estado
emocional é tão importante quanto o da criança! Por isso,
técnicas podem funcionar em um dia e no outro não.
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confundia medo com respeito, na qual a comunicação era feita
com diálogos agressivos. Nossos pais não tinham consciência
de como seus atos autoritários e agressivos poderiam impactar
de forma negativa a saúde emocional e a vida dos filhos.
Apenas repetiram um padrão que foi usado com eles também.
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Capítulo 1 – Saindo Do Modo Automático
E Entrando No Modo Consciente
___Neste capítulo, vamos entender as diferenças entre a
educação consciente e a educação tradicional, também
chamada de educação violenta (por conta dos gritos, ameaças,
castigos físicos e psicológicos) e o que é educar de forma
consciente.
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A criança precisa tentar e errar até conseguir. Cada vez que ela
treina isso, ela está exercitando a resiliência. Ela precisa
treinar, precisa de espaço para tentar e errar até conseguir, até
acertar.
Os pais autoritários acham que precisam agir dessa
forma para se posicionar, para fazer valer sua
opinião, sua vontade e para conseguirem o que
querem (com força, autoritarismo, às vezes até com
violência). São agressivos com os filhos na forma de
falar, gritam e não sabem dialogar. Falta afeto e
gentileza nessa relação.
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melhoria contínua e de evolução com a busca de
conhecimento. Você que está aqui já optou por isso, você já
decidiu dar esse passo em direção à sua transformação! Então
vamos em frente!
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grito. Mas pouco tempo depois, a criança está lá, tendo o
mesmo comportamento desafiador que ela estava tendo antes.
Essa é a prova de que a punição não funciona no longo prazo.
No entanto, por causa desse efeito imediato, essa estratégia é a
mais utilizada por pais e mães em todos os lugares do mundo,
há séculos… ___Para controlar os filhos, muitas vezes os pais
autoritários se descontrolam e falam aos berros. Sabe aquele
grito que funciona? Que seu filho para de fazer o que estava
fazendo?
Aquele grito que você consegue se impor e que, por
um tempo, você sente que está no controle? Então,
na maioria das vezes, nós fazemos isso porque
não conseguimos nos controlar. Acontece que
não paramos para pensar nas consequências desses
gritos no longo prazo, como tendências a depressão
e a comportamentos agressivos na adolescência e na
vida adulta, problemas de relacionamento com os
próprios pais e outras pessoas.
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limite, até onde ele pode ir. Acontece que coloco limites e
regras com amor e respeito. Eu respeito a dignidade dele como
ser humano, não importando se ele só tem 1 ano, 6 meses, 4
anos! Ele é um ser humano e merece respeito e dignidade.
___Eu escrevi esse manual para que você não seja autoritária
nem permissiva. A mãe autoritária fala: “Para de chorar!”,
“Engole esse choro”, “Quem manda aqui sou eu”, “Eu estou
falando e você faz, obedece, não questiona”.
___Já a mãe permissiva, fala: “Eu não vou te dar esse brinquedo
agora”. O filho diz: “Mas eu quero”. A mãe cede: “Está bem,
então só dessa vez”, “Só mais 5 minutinhos”. Ela não consegue
manter as regras.
___Eu não estou aqui julgando você e sei que é muito fácil
julgar as atitudes dos outros pais, principalmente porque não
estamos emocionalmente envolvidos, estamos vendo de fora.
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Quem nunca passou pela situação de não saber o que fazer com
o filho em casa ou em um lugar público com pessoas ao seu
redor te olhando e te julgando?
___Eu sei que você quer educar diferente, mas não sabe por
onde começar. Então, saiba que ser uma autoridade não
significa ser autoritária. Sou autoridade quando o outro, o meu
filho, me respeita. E aqui você aprenderá a ser uma autoridade
amada e respeitada pelo seu filho, nem uma mãe autoritária,
nem permissiva.
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Anos depois, ao ouvir novamente a música daquela
apresentação, você automaticamente receberá uma injeção de
sentimentos e pensamentos bons, não é mesmo? Por outro
lado, se você viveu momentos difíceis com seus pais nessa
apresentação, você pode ter um gatilho para lembranças
negativas ao ouvir essa música novamente. Podemos ter
gatilhos acionados por cheiros, cores, gestos, lugares e atitudes
de qualquer pessoa em relação a nós, até mesmo dos nossos
filhos!
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interno, para os nossos sentimentos. Os pilares da educação
consciente partem daí, do seu processo de mudança a partir da
sua autoeducação. É bem possível que, com tudo isso que já
vimos até aqui, você já tenha se dado conta de que pode
começar hoje mesmo a mudar a forma como está educando o
seu filho!
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___Então, em vez de passar adiante a criação que você talvez
tenha recebido dos seus pais, a educação consciente se propõe
a ser uma ruptura desse modelo. Vamos esquecer as punições,
castigos, gritos, recompensas em troca de atitudes e
comportamentos, palmadas, cantinho do pensamento, e
começar a trazer a disciplina positiva para o nosso dia a dia.
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O Que É Uma Situação Desafiadora?
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___Você pode refletir com as seguintes perguntas:
___Toda mãe quer falar com o filho e ser ouvida, que ele dê
atenção para o que você está falando, certo? Você quer que ele
te respeite sem você ter que ficar gritando no ouvido dele, não
é? Vamos analisar exatamente esses pontos no próximo
capítulo!
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Capítulo 2 – O Seu Filho
___Neste capítulo, vamos olhar para o seu filho, avaliando os
comportamentos dele que mexem com você e a tiram do sério.
Seu filho bate? Morde? Grita? Chora? Faz birras? Se joga no
chão e arremessa objetos longe?
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brigamos, discutimos ou exigimos algo dela, acabamos fazendo
com que ela sinta raiva, frustração, tristeza e reaja com uma
birra. Em outras palavras, quando agimos de forma autoritária.
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A Ponte Entre O Presente E O Futuro
Presente Futuro
Choro Confiança
Birras Responsabilidade
Bate as portas Boa autoestima
... ...
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___Em seguida, quero que você olhe para a coluna do presente
e se lembre de você criança. Quando você agia da mesma
forma que seu filho age hoje e seus pais gritavam, puniam e
castigavam, o que você sentia e o que você pensava? Você se
sentia motivada a cooperar e a não repetir os comportamentos
da coluna do presente? Você acha que aprendeu alguma dessas
habilidades de vida da coluna do futuro quando foi castigada,
punida e quando gritaram com você?
___Ainda que você não fique feliz com as suas respostas, você
pode mudar a partir de agora, com muita paciência,
conhecimento e dedicação, para nutrir esse relacionamento!
Vamos em frente!
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As Birras E O Mau Comportamento
São Um Pedido De Ajuda!
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Necessidades físicas: sono, frio, calor, sede, fome, banho,
brincar.
Necessidades emocionais: a criança precisa se sentir útil e
importante, e também precisa ter seus sentimentos
validados (vamos falar sobre como validar sentimentos no
capítulo 4).
Necessidades espirituais: aqui são situações muito
profundas, como uma criança que vivenciou algo muito
forte que não conseguiu digerir, presenciou brigas ou
xingamentos entre os pais, uma criança que acredita que é
a causa da tristeza da mãe ou do pai, não se sente amada ou
sente que não tem um lugar na família.
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___Para essa conexão funcionar, você precisará de uma boa
dose de sensibilidade e de observação, além de se entregar para
esse processo. Busque pistas! Seja consistente, treine esse olhar
investigativo todos os dias. Se você não encontrar de cara uma
resposta, está tudo bem. Só de estar buscando e treinando esse
olhar, significa que você já é uma mãe consciente!
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Capítulo 3 – Você
___Quem nunca se sentiu cansada, desanimada, frustrada,
insegura e sem esperanças, porque tudo o que faz com o filho
não surte efeito? Você tenta várias coisas diferentes com ele,
mas o comportamento só continua piorando. A verdade é que a
maternidade traz muitos desafios. Estamos educando uma vida
para o mundo, e esse é um trabalho bem complexo! Então neste
capítulo vamos olhar para você, mãe, para o seu papel de mãe.
Vamos falar sobre como você se comunica e se relaciona com
o seu filho e sobre como você pode se tornar uma autoridade
para ele, sem usar autoritarismo.
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habilidades e toda a capacidade que você precisa para exercer o
seu papel de mãe consciente! Você não é fraca nem incapaz,
você só não encontrou ainda um caminho, conhecimento e
orientação. Se é isso o que estava faltando, pode contar comigo!
Estou bem aqui com você!
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forma como nos comunicamos. Por exemplo: quando
rotulamos a criança de chata, birrenta, chorona, preguiçosa,
estamos criando algo muito forte, uma imagem que ficará
marcada na alma dela. Ela crescerá com uma autoimagem
deturpada. Crescerá acreditando que é chata ou no que quer
que seja que você está repetindo sobre ela.
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mesma coisa que ele. O que você pensaria? Do que você
precisaria? Por exemplo: na hora da refeição, o seu filho está
empurrando o prato ou jogando a comida pela mesa… Isso pode
ser um sinal de que ele não quer mais comer. Então, você pode
dizer “Meu amor, comida é para comer” ou “Comida não é para
jogar”, “Você está satisfeito, está com a barriguinha feliz?”,
então diga: “Satisfeito, mamãe” ou “Barriguinha cheia (ou
feliz), mamãe” e eu te ajudo a descer da mesa”.
___O que a gente faz? Fica repetindo “Não pode chorar”, “Para
de chorar”, “Para de fazer isso senão vou te colocar de castigo”.
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A gente fica tentando abafar o sentimento da criança. O que
fazer então? Orientar a criança sobre o que ela pode fazer
nessas horas! Esse é o ponto de virada de uma comunicação
violenta para uma comunicação consciente!
___Apenas dizer para ela que não pode foi exatamente o que
fizeram com a gente! E hoje, muitas de nós não sabem como
lidar com os sentimentos, descontamos eles na comida, nos
descontrolamos, perdemos o controle e equilíbrio, fingimos
que não sentimos para agradar outras pessoas. Nós também não
temos recursos para lidar com nossos sentimentos. Nos
tornamos adultas sem educação emocional, e não é isso o que
desejamos para os nossos filhos!
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sentimentos difíceis enquanto escreve. Você está aqui para
começar a fazer diferente. Estamos vivendo um processo de
ampliação de consciência, não de culpa. Aqui é um lugar livre
de julgamento. Você pode pensar “Não, não me orgulho das
minhas atitudes” e ninguém vai te julgar. Dentro da educação
consciente, a gente acolhe nossos erros e abraça nossas
imperfeições.
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___Por fim, quero destacar aqui que a comunicação não está
apenas no que você fala, mas também na sua postura, nas suas
atitudes. Mais do que falar, você precisa ser. Aquilo que você é
ensina tanto quanto ou mais ao seu filho do que aquilo que
você fala.
___Você também ouviu a vida inteira que criança não tem voz,
não tem “querer” e tem que obedecer?
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nossos filhos.
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Para manipular, é necessária toda uma elaboração cognitiva
(eu quero algo > a minha vontade precisa prevalecer > eu não
reconheço a vontade do outro > então vou passar por cima
disso).
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mudança por algo que ela sequer acredita. Quando eu tiro o
videogame da criança ou não permito que ela brinque com o
amiguinho, isso vai contribuir para ela entender que o que fez
não foi bacana? Essa atitude é educativa?
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___Perguntas para autorreflexão:
___A criança não sabe falar “Olha, não dormi o tanto que eu
queria, estou com muito sono, posso tirar um cochilo?”. Ela
expressará essa necessidade, vai comunicar que isso é muito
importante para ela por meio de uma birra, de um mau
comportamento. E o nosso papel é observar a criança e
entender qual é a necessidade que está por trás dessa birra e
desse comportamento para atender a tal necessidade.
Lembrando que existem diferenças entre necessidades e
desejos! Necessidades precisam ser supridas, desejos não!
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comunicando as suas necessidades (sono, fome, sede, fralda
suja, frio, calor, dor) e que não é nada pessoal, não é contra a
gente!
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criança não tem capacidade de compreender, acabamos
desistindo de falar com ela, de passar orientações, e acabamos
nos fechando para estudar e aprender sobre o que a criança é
capaz de compreender em cada fase do seu desenvolvimento.
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eu penso que criança não tem direito de desejo, então só eu
tenho, só os adultos têm. Logo, as necessidades da criança não
importam. Como vamos construir uma relação de respeito com
o nosso filho se as necessidades dele não importam?
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___Essa autorreflexão é muito importante, porque costumamos
trazer essa criança ferida muitas vezes na forma como
educamos nossos filhos. Essas questões da nossa infância
podem acabar interferindo nas relações com nossos filhos e as
impactando. Algumas dessas questões podem ser bem intensas,
profundas e difíceis. Talvez você precise de uma terapia para
ajudar com isso.
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Capítulo 4 – O Caminho
___Aqui vamos começar a trilhar um caminho que nos levará
para o lado de lá, lá onde tem leveza e segurança para educar os
nossos filhos!
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menos manipulando você. Ele apenas está expressando, à
maneira dele, os próprios sentimentos. Aqui, manter o controle
emocional é fundamental para que você consiga regular
emocionalmente o seu filho (ele ainda não tem a capacidade de
se regular sozinho).
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mim, para quando você precisar de um abraço”. Isso mostra
para a criança que você a ama independentemente do que ela
está sentindo e do que ela está fazendo, porque nosso amor não
deve estar condicionado aos comportamentos dos nossos
filhos.
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eles vão ganhando repertório emocional. Com esse repertório,
começam a desenvolver inteligência emocional, o que significa
saber lidar com as próprias emoções. Você pode falar: “Filho,
posso ver que você está muito bravo (ou chateado, com raiva,
triste)”.
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sido acolhidas assim na nossa infância, não é mesmo? Mas
quantas de nós não ouviram “Para de chorar A-G-O-R-A!”,
“Engole esse choro” e outras ordens que doíam na nossa alma?
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demais, batendo nas pessoas, expressando essas frustrações e
raiva de maneiras desrespeitosas e não aceitáveis. Primeiro
nós conectamos e depois direcionamos. Direcionar faz com
que a criança crie um repertório de ações para que, em uma
próxima situação, ela saiba o que fazer.
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ambiente seguro, um espaço acolhedor que a gente cria junto
com a criança e coloca o nome que quiser. Decoramos juntos
esse cantinho e colocamos coisas que ajudem a acalmar (livros,
brinquedos, objetos).
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como bater no travesseiro, na almofada, bater o pé forte no
chão, imitar um leão, um dinossauro, dar uma volta na casa,
beber água, contar até 10.
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O Que Não Permitir Na Hora Da Birra
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___Agora que você já entendeu como funcionam as birras e o
mau comportamento, já sabe o que pode estar por trás dessas
situações desafiadoras e já conhece os passos que deve seguir
para lidar com elas, falta apenas descobrir o que fazer depois
para evitar ou diminuir as chances de elas se repetirem.
?
filhos de maneira respeitosa, acolhendo o que eles sentem e
direcionando com firmeza e gentileza, elas começam a ficar
mais moderadas, suaves e espaçadas, ao invés de acontecerem
toda hora e de forma intensa.
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Capítulo 5 – A Rotina Que Traz Leveza
Para A Sua Vida
___Aqui vamos fechar nosso manual com chave de ouro!
Vamos compreender a importância de uma rotina e aprender
como estruturar uma rotina descomplicada, que funcione na
realidade da sua casa e sua família. Com isso, você conseguirá
até diminuir o número e a intensidade das birras, sabia?
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responsável, coopera mais, aprende sobre organização,
respeito, ordem, se sente importante, conhece o cronograma de
tudo (o que vai acontecer, como, quando, onde, quem faz o
quê). E não são essas habilidades de vida que queremos que
nossos filhos desenvolvam?
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Bem, quando falamos em rotina estamos nos referindo aos
horários, a hora do relógio. Quando falamos em ritmo, estamos
falando de uma sequência de atividades na qual essa rotina
acontece. Por exemplo: a criança janta, depois toma banho, em
seguida ouve uma história e vai dormir.
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1. cabe aos adultos.
2. 3. Alimentação: a criança não decide se vai ou não comer
legumes ou se não vai almoçar e vai ficar no sofá
brincando. A rotina alimentar e o que é oferecido em cada
refeição é responsabilidade nossa. Aqui, é importante que a
criança tenha horários, duração e local para as refeições,
além de uma variedade de alimentos.
3. 4. Bem-estar físico e segurança: usar roupas confortáveis
e adequadas ao clima, tomar remédios, realizar exames.
4. 5. Brincar livre: tudo o que está relacionado ao brincar.
Devemos proporcionar um espaço para brincar e ensinar
às crianças a responsabilidade de cuidar e guardar os
brinquedos.
5. 6. Atividade física: crianças de 0 a 5 anos precisam de 3
horas de atividade física por dia, como pular, correr,
dançar, engatinhar, rolar, andar de bicicleta ou praticar um
esporte.
6. 7. Elementos da natureza: passeios ao ar livre, nos quais a
criança tenha a oportunidade de entrar em contato com
árvores, animais, pedras, gravetos, folhas, areia, terra.
7. 8. Estudo e aprendizado: para crianças maiores.
8. 9. Interação com a família: conversas, toque físico, afeto e
tempo especial com os pais. Esse momento família pode ser
durante as refeições, na hora do banho, talvez na hora de
dormir... Cada família tem as suas possibilidades,
dependendo de quem cuida da criança e seus horários de
trabalho e outros compromissos.
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___Agora que você já sabe quais são os elementos de uma
rotina, comece a organizar a sua pelo sono, que é o elemento
mais importante! Uma criança que dorme tarde, que decide a
hora que ela dorme ou que acaba desmaiando de sono no sofá
(no meio do barulho, na luz, na bagunça), para que então você a
leve para cama, está ditando a própria rotina. Você está
permitindo que ela faça isso, e isso também é uma forma
(permissiva) de educar!
Quadro De Rotinas
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amenizada usando um quadro de rotinas, que é uma estratégia
da disciplina positiva para ajudar a tornar o nosso dia a dia
menos estressante.
3. Combine com o seu filho que você vai tirar fotos dele
fazendo aquelas coisas que vocês listaram: de pijama,
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R o t i n a
escovando os dentes depois do
a d r o d e
jantar, deitado com um livro de Q u
histórias. Fotos dos diferentes
momentos da rotina de dormir.
Dormir
Se não quiser tirar foto, pode
o pijama
buscar imagens da internet junto c ol oc a r
nh o
com a criança. Se ele gosta de to m a r b a 4
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construção do quadro.
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Mensagem Final
___Olá, mamãe!
___Eu adoraria ter lido este manual quando o meu filho nasceu!
Teria economizado muito tempo e teria errado bem menos na
educação dele…
educandoconsciente.oficial
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