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Parentalidade

& Psicologia

Bastidores Cerebrais

DA BIRRA
Aprenda a lidar com comportamentos difíceis com
a ajuda da neurociência e da psicologia cognitiva!

Carolina Nikaedo
Bruna Tonietti Trevisan
Daniella Didio Calderon
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Receba nossas boas-vindas!

Aqui você vai aprender como funcionam


os bastidores cerebrais da birra e como
lidar com os comportamentos difíceis
das suas crianças, sejam eles seus
filhos, parentes, alunos ou pacientes.

“Birras são ótimas oportunidades


para ensinar habilidades sociais
para as crianças.”
Tina P. Bryson
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Você sabe o que acontece no cérebro da criança durante


uma crise de birra? E no cérebro do adulto enquanto a
criança faz a birra? E os adultos, também fazem birras?

Preparamos esse E-book, com muito carinho, para responder essas


e outras perguntas sobre birra e comportamentos difíceis.
Enfatizamos, aqui, o período da infância, mas é importante ressaltar
que essas “tempestades emocionais” acontecem também na
adolescência, e continuam na vida adulta.

Vamos te levar para uma jornada pelos bastidores da birra. Para


isso, vamos descrever o que acontece no funcionamento cerebral
da criança enquanto ela apresenta manifestações emocionais
intensas, as famosas “birras”, e também comportamentos difíceis
quando diante de frustração, irritação, medo, cansaço, fome, entre
outros.

Recheamos de informações importantes sobre como o sistema


nervoso central se organiza para lidar com o estresse, e como isso
se apresenta por meio do comportamento.

Quem nunca presenciou uma criança necessitando do suporte do


adulto para se acalmar? Esperamos que esse e-book te ajude com
informação e ideias.

Boa leitura!
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O que é a birra?

A birra é como se fosse uma tempestade emocional, que na


psicologia é conhecida como desregulação emocional. O sistema
nervoso é literalmente inundado por uma enxurrada neuroquímica
que leva a comportamentos intensos, que podem muitas vezes ser
agressivos.

A birra acontece quando a criança apresenta uma resposta


emocional forte e imediata, e por ser uma reação em cadeia muito
rápida, ela é incapaz de suprimir essa resposta de forma regulada
em direção a outro objetivo no momento e talvez que pareça mais
adequado, pelo menos para o adulto naquele contexto.

Pelo fato da criança estar


numa tempestade, ela
precisa do suporte de um
adulto, atuando como se
fosse o guarda-chuva.
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Mas por que crianças


pequenas fazem tanta birra?

No primeiro ano de vida esta habilidade chamada regulação


emocional* ainda é muito rudimentar, começando a se desenvolver
a partir do seu segundo ano. O convívio social traz um ganho
enorme, contribuindo na crescente compreensão de regras e
expectativas sociais.

*regulação emocional: capacidade de gerenciar suas


respostas emocionais adequando ao contexto.

Com o aumento da capacidade da criança se expressar por meio


das palavras, ela vai ganhando mais condições de regular as
emoções. Por isso, que muitas vezes a criança tende ainda a reagir
de forma corporal às frustrações, se beneficiando de um adulto que
a ajude a reconhecer o que sente e a se expressar verbalmente,
quando já é capaz de usar o vocabulário e suas habilidades de
linguagem.
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Com o desenvolvimento da linguagem e modelo do adulto,


a criança tende a aprender a controlar mais o seu próprio
comportamento.

A partir dos 3 anos, geralmente a criança já apresenta


maior capacidade para controlar suas ações em resposta a
regras e frustrações, principalmente devido ao início da
maturação do lobo frontal (Diamond, 2007), região do
cérebro localizada na parte da frente da nossa cabeça
(atrás da testa). Essa é uma região essencial para o
equilíbrio emocional, e continua a se desenvolver até os
24/25 anos.

Caso queira se aprofundar no tema: Funções Executivas,


separamos um material extra que pode te ajudar, acesse
clicando no botão abaixo!

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Comportamentos difíceis
comuns entre 1 e 3 anos

Entre 1 e 3 anos, as crianças buscam formas de reafirmar sua


independência, comumente usam o não para se impor e mostram-
se possessivas. Como o desenvolvimento motor já está mais
avançado, elas ganham mais liberdade de ação em conjunto com
maior consciência de si mesmas, de suas vontades e desejos. Aliado
a esta importante conquista, acontece o "boom" da linguagem e a
criança passa a conseguir se expressar cada vez melhor através da
fala.

De forma mais intensa, em média aos 2 anos, se frustra facilmente e


tem mudanças rápidas de humor. É a fase que a criança quer
expressar independência e autossuficiência. (Sparrow & Brazelton,
2006)

Dica:
Ajude a criança a reconhecer e nomear
suas emoções, mesmo que ela ainda não
compreenda totalmente. É importante
que a independência seja estimulada
dentro dos limites de segurança e
possibilidades do momento.
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Como começa a birra?

Existem alguns gatilhos que podem acionar o comportamento que


chamamos de birra. Estes gatilhos podem ser internos ou externos.

Os gatilhos internos geralmente estão relacionados a alguma


necessidade básica não saciada, como sono, fome, cansaço.

Os gatilhos externos nas crianças, podem ser coisas “pequenas”,


muitas vezes interpretadas como "bobas" pelos adultos, como por
exemplo, não conseguir tirar o tênis, deixar o sorvete cair no chão
ou ter que desligar a TV.

É importante lembrar que toda a arquitetura cerebral foi desenhada


para nos proteger e zelar pela nossa sobrevivência. Por isso, o
cérebro interpreta esses gatilhos como uma ameaça ao nosso bem-
estar.
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O que acontece no cérebro da criança


quando ela está tendo uma birra?

MOMENTO 1 = O GATILHO

Imagine a cena: a criança está cansada e, ao chegar em casa, os pais


a ajudam a tirar a camiseta e ela se enrosca toda. Talvez em outro
dia, essa mesma situação aconteceu e a criança deu risada, mas
neste dia, não conseguir tirar a camiseta foi o gatilho, ou seja, a
faísca que deu o pontapé ao processamento cerebral conhecido
como Luta ou Fuga*

* A reação de lutar ou fugir, também chamada


de reação de estresse agudo, foi descrita pelo
fisiologista Walter Bradford Cannon em 1927.
Sua teoria diz que os animais reagem às
ameaças com uma descarga comum do sistema
nervoso simpático, fazendo com que o animal
permaneça e lute ou fuja para se defender.
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MOMENTO 2 = AMÍGDALA
CEREBRAL “SENTE” O PERIGO

Este gatilho aciona a amígdala cerebral (estrutura que fica no


cérebro, não aquela que temos na garganta!), que atua como um
aparelho que detecta fumaça. Quando diante do menor sinal de
fogo, ela já aciona o alarme mesmo antes de ter certeza se a fumaça
é mesmo fogo.

Amígdala
cerebral

A partir desse momento, todo o sistema nervoso entra em estado


de alerta e diferentes funções do sistema nervoso são ligadas e
desligadas. Nosso sistema nervoso nervoso é inundado por uma
tempestade de hormônios, como adrenalina e cortisol.

Uma importante região que é “desligada” é o nosso


“centro racional” (córtex pré-frontal) e o
comportamento passa a ser controlado por áreas
mais primitivas. Por isso, o comportamento fica
mais intenso e, muitas vezes, sai do controle.
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MOMENTO 3 = O PILOTO AUTOMÁTICO


ASSUME O COMANDO

O nosso piloto automático, o Sistema Nervoso Autônomo


Simpático, rapidamente assume o controle, a partir do mecanismo
de Luta ou Fuga. Este mecanismo é super rápido e eficiente, e tem a
missão de nos proteger do perigo. Lembre que o gatilho é
interpretado como uma ameaça, por isso, o corpo se prepara para
correr ou lutar*, por isso:

*existe também a resposta chamada de


congelamento, que não vamos abordar aqui.

O coração acelera para bombear mais sangue para as


extremidades do corpo;
Os músculos ficam mais tensos e prontos para agir (lutar ou
fugir);
A respiração fica mais curta e rápida;
A pupila dilata e a nossa visão fica mais focada e a nossa visão
periférica diminui;
Diminui a produção de saliva, que deixa a sensação de boca
seca;
Inúmeras outras funções são diminuídas, como o sistema
digestivo, para que o corpo guarde toda a energia para
combater o perigo.

Por isso, é muito comum as birras


serem acompanhadas de uma
descarga física intensa (bater, se
jogar no chão, gritar).
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MOMENTO 4 = VOLTANDO AO EQUILÍBRIO

Se por um lado temos o Sistema Nervoso Simpático que provoca


todas essas reações e é feito para nos agitar, o "irmão" dele faz o
oposto. O Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático foi feito para
nos acalmar, relaxar.

Precisamos "avisar" nosso cérebro que não há perigo e que ele


pode relaxar. Mas, em um primeiro momento, essa não é uma
conversa racional, mas sim, visceral. Por isso, precisamos ativar o
Sistema Parassimpático por meio da respiração mais lenta e
consciente, além de exposição a lugares abertos, com horizonte.

A birra é a manifestação comportamental de


um estado interno desregulado. Existem
diversas formas de ajudar o cérebro a voltar
ao equilíbrio e nossa função como pais,
cuidadores, educadores ou terapeutas, é
buscar ferramentas que sirvam de apoio
para estes momentos de maior dificuldade.
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E então, o que fazer?

Antes de compartilhar algumas dicas práticas sobre o que fazer em


um momento de birra, vamos fazer uma metáfora para explicar a
lógica que respalda como devemos agir.

Imagine que uma criança desobedeceu o sinal de “proibido nadar


aqui” e foi em uma parte mais profunda de uma piscina, e agora
está se afogando. O que você faria?

1. Começa a dar uma bronca nela, enquanto ela ainda está se


afogando. Afinal, ela desrespeitou uma regra e ela tem que
aprender a lição.
2. Pula na piscina, salva a criança, garante que ela esteja bem e
depois dá bronca/conversa sobre o risco de ter desrespeitado a
regra?

Colocando esse exemplo, talvez fique óbvio que antes de qualquer


coisa, precisamos garantir o bem estar físico e emocional da criança,
para que depois possamos ensinar sobre a importância de respeitar
as regras da piscina.

Mas no caso da birra, no momento que a


criança está “se afogando” numa tempestade
neuroquímica, nós adultos costumamos entrar
em cena dando a bronca sem antes “salvá-la”.
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Antes de qualquer coisa, precisamos ajudar a criança a voltar a um
estado emocional equilibrado, quando o cérebro dela vai estar
aberto a ouvir e compreender o que queremos dizer. Nesse
momento, podemos trazer à racionalidade e ensinar uma nova
habilidade.

Mas, geralmente antecipamos a racionalidade antes do cérebro


dela estar pronto para ouvir. Falamos coisas como não precisa
chorar por isso, depois a gente conserta, ou eu já te expliquei que
depois de 5 minutos a gente ia embora, para de chorar por
besteira… Ou, em outros momentos, acabamos cedendo à birra, e
perdemos a oportunidade de usar aquela situação para que ela
possa treinar essa habilidade de regular as próprias emoções.

Mas, e como nosso corpo volta ao equilíbrio?

1. AJUDE A CRIANÇA A RESPIRAR

Podemos co-regular o funcionamento


cerebral da criança a partir do nosso
estado emocional calmo.

Para isso, estimule que ela respire profunda e lentamente, de


preferência com maior tempo de expiração do que inspiração.
Tente respirar junto com a criança. Algumas se beneficiam do
toque, da contenção. Por isso, dar as mãos ou abraçar sentindo o
movimento do peito do adulto pode ajudar.
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Lembra do "irmão calmo", o nosso Sistema Nervoso Autônomo


Parassimpático? Então, a respiração calma e intencional, ativa esse
mecanismo, que é oposto de luta ou fuga: o nosso batimento
cardíaco diminui, e outros sistemas que estavam “desligados”,
voltam ao funcionamento normal (sistema digestivo, salivação...).
Ufa!
A respiração controlada não é coisa “da moda”, é simplesmente
uma ferramenta que os adultos também precisam aprender a usar.
Todos os dias passamos por uma situação desafiadora e difícil, e o
“sangue sobe” (agora já sabemos que ele literalmente “sobe” para
as extremidades do corpo).

Dica:
Importante lembrar que a habilidade
de respirar deve ser praticada em um
momento calmo com a criança. É uma
estratégia que deve ser aprendida e
treinada. Se você é pai ou mãe, antes
de colocar o seu filho para dormir,
respire em voz alta com ele, contando
até 3 quando estiver inspirando e até
6 quando estiver expirando. No caso
de um educador, fazer em sala de
aula com todos os alunos de manhã,
antes de começar a aula, é uma boa
prática a ser implementada. Os
profissionais da saúde que atendem
crianças também podem ensinar e
praticar durante os atendimentos.
Temos diversas formas lúdicas de
ensinar como fazer e a importância da
respiração para crianças e adultos.
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Livros que podem te ajudar nesse processo

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BRINCANDO DE MINDFULNESS: 50
EXERCÍCIOS PARA PRATICAR A ATENÇÃO

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2. TIRE A CRIANÇA DA SITUAÇÃO

Sabe aquela cena em frente a loja de brinquedos, quando a criança


quer comprar ou mexer nos brinquedos e não pode naquele
momento?
O adulto pode ficar preocupado com todos ao redor os olhando e
ficam mais tensos: Vá para um local calmo!

3. ACOLHA E ACALME A CRIANÇA

E isso NÃO quer dizer que você “está passando a mão na cabeça da
criança” ou reforçando um comportamento que pode ter sido
inapropriado. Isso é simplesmente usar o conhecimento sobre como
o cérebro funciona a seu favor (e da criança!).
Saber como nosso cérebro está pré-programado nos dá a chance
de agir diferente e agir em busca do nosso objetivo de ensinar
habilidades como a de regular suas emoções e comportamento no
futuro.

4. USE ESSA SITUAÇÃO PARA ENSINAR


OU TREINAR UMA HABILIDADE

Um ponto importante sobre a birra é que esse comportamento


“exagerado” é um sinal importante para os adultos que alguma
habilidade precisa ser ensinada ou praticada. Ou seja, a criança se
comporta assim porque ainda não tem experiência e modelo de
como se comportar de forma diferente.
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Quando a criança e o adulto estiverem em equilíbrio (quando o pré


frontal estiver de volta no comando), converse com a criança,
explique a situação. Aproveite ainda para pensar junto quais seriam
outras possibilidades. Assim, da próxima vez que uma situação
semelhante acontecer, a criança terá mais repertório
comportamental para agir diferente (e claro, isso não quer dizer
que na próxima situação a criança não fará birra pelo mesmo
motivo! Lembre-se de quantas vezes um adulto precisa praticar
para adquirir uma nova habilidade.! Quanto nos queixamos de
hábitos que gostaríamos de mudar e ainda temos dificuldade!).

Uma dica é fazer um role play ou


role playing*: esta é uma técnica
Dica: que pode ser facilmente adaptada
em qualquer contexto. É como se
vocês (adulto + criança) fizessem
novamente a cena, mas desta fez,
agindo com mais consciência e
regulação emocional.

Role play ou role playing é a mudança do comportamento de alguém para


assumir um papel conscientemente para representar um papel adotado.
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5. EVITE MINIMIZAR A SITUAÇÃO GATILHO

Você já ligou para alguém chorando ou triste só querendo colo e a


pessoa respondeu: “não liga, isso é bobagem”?
O fato de alguém dizer que é bobagem não vai magicamente fazer
o seu sentimento sumir. Pode, inclusive, ter o efeito contrário,
fazendo com que a pessoa julgue como errado o próprio
sentimento – “eu sou mesmo uma boba! Não deveria me sentir
assim!”.
Por isso, acolha e espere a criança se acalmar para ensinar e
orientar. Talvez caiba perguntar: Será que isso que está te
incomodando dá para resolver? (quando for possível).
Por isso, quando olhamos com os “óculos” do adulto, os motivos
das birras parecem sempre “bobos” ou as emoções
desproporcionais ao contexto. Mas, é preciso lembrar que
habilidades complexas como regulação emocional, raciocínio
lógico, noção temporal, memória, ainda estão em desenvolvimento.

E no cérebro dos adultos, o que acontece?

Todas as reações que acontecem no cérebro da criança no


momento da birra também acontecem no cérebro dos adultos.
Lembre que a birra nada mais é que a manifestação
comportamental de uma desregulação emocional. Ao longo de toda
a nossa vida, passamos por situações que podem nos desestabilizar
emocionalmente e serem gatilhos para acionar o mecanismo de luta
e fuga. Como exemplo, pense aqui nas situações que mais lhe
“tiram do sério”, que ativam a raiva e lhe fazem reagir
instantaneamente de forma agressiva.
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Esses gatilhos geram exatamente a mesma chuva neuroquímica que
acontece no cérebro da criança, e é quando as nossas reações
ficam mais intensas e menos racionais. São inúmeras as situações
que podem desencadear a “birra” do adulto, inclusive ter que lidar
com a birra da criança. Com o tempo e prática, ficamos com a
nossa “musculatura emocional” mais forte, e aumentamos o nosso
repertório comportamental, o que nos ajuda a agir de maneira mais
regulada (por exemplo, conseguir não gritar com a criança).

O que os adultos podem fazer?

Auto Observação:

Antes de tudo, é preciso se conectar com o próprio corpo e saber o


que está acontecendo dentro dele. A birra da criança pode ser um
gatilho para acionar o seu sistema de luta e fuga. Por isso, direcione
a atenção para sua própria fisiologia: como está o batimento do seu
coração, e a sua respiração, está com o corpo rígido, tenso?

Regra dos 6 segundos:

O tempo entre o gatilho e a nossa reação automática é muito


rápido, e acontece em até 6 segundos. Por isso, quando a criança
começar a chorar porque ela não está conseguindo calçar o sapato,
conte até 10 (só para garantir) antes de falar ou fazer qualquer
coisa.
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Narre a situação para você mesmo:

Seja o seu próprio coach e fale para você em voz alta –


“calma, respire, conte até 10” antes de falar com a criança.

Saia da situação por alguns segundos:

Quando você sentir que vai perder a calma, vai gritar, e respirar não
está ajudando, saia de cena por alguns minutos, e volte quando
estiver mais calmo. Se for possível chame outro adulto que não
esteja envolvida na situação naquele momento para dar suporte.

Reflita e antecipe os seus gatilhos:

Já pensou quais têm sido os seus gatilhos ultimamente? Qual o


comportamento da criança que tem te tirado do sério? Você se
lembra de alguma reação da qual se arrependeu 5 minutos depois
de ter agido?

Caso queira se aprofundar ainda mais, separamos um


conteúdo bem especial sobre como construir as
competências dos adultos para melhorar o
desempenho das crianças, acesse no botão abaixo:

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Esperamos que você tenha encontrado informações úteis para o
seu dia a dia. Agora, vamos praticar?
Para fixar todo esse conhecimento, clique no botão abaixo e
acesse nosso infográfico, ele é um resumo bem prático de tudo
que você aprendeu aqui.

INFOGRÁFICO

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Referências:

Diamond, A., Barnett, W. S., Thomas, J., & Munro, S. (2007).


Preschool Program Improves Cognitive Control. Science, 381, 1387-
1388.

Sparrow, J., & Brazelton, T. B. (2006) A developmental approach to


the prevention of commom behavioral problems. In T. K. McInerny,
H. M. Adam, D. Campbell, D. K. Kamat, K. J. Kelleher (Eds.), Pediatric
primary care 5 IL. Illinois: American Academy of Pediatrics.
Sobre Nós
Somos mães, psicólogas e educadoras especialistas em parentalidade! Juntas
idealizamos e fundamos o projeto Parentalidade & Psicologia, aqui somamos
nossas experiências e compartilhamos nossos conhecimentos sobre tudo o que
vivemos na prática, tanto em casa, como na clínica e também com os nossos
alunos que buscam entender mais sobre a orientação de pais.

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Bruna Tonietti Trevisan


@drabrunatrevisan

Sou mãe do João (5 anos) e da Catarina (à caminho).


Psicóloga há 14 anos, mestre e doutora em Distúrbios do
Desenvolvimento e especialista em Terapia cognitivo-
comportamental na infância e adolescência.

Carolina Nikaedo
@carolinanikaedo.psicologia

Sou mãe do Gael (9 anos) e do Noah (4 anos) e


moramos em Luxemburgo desde 2014. Sou psicóloga há
18 anos, com mestrado e doutorado na área de
aprendizagem e neurociências.

Daniella Didio Calderon


@danididiopsicologa

Sou mãe do Guilherme (5 anos) e da Livia (4 anos).


Psicóloga clínica há 13 anos, com especialização em
Psicopedagogia e formações em Terapia Cognitiva
comportamental do adulto, da infância e Intervenções
familiares. Professora de Psicologia e educação
socioemocional da Escola de pais XD.

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