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https://www.ted.com/talks/emily_esfahani_smith_there_s_more_to_life_than_b
eing_happy?language=pt-br
Estudo do crescimento das pesquisas e estudos sobre a felicidade
Quer dizer que a esquiva experiencial é ruim? NÃO, uma vida toda de esquiva sim,
mas Essa cultura da normalidade que a cultura da felicidade nós traz nos ensina,
nos coloca em uma rota de fuga da nossa própria experiência subjetiva considerada
desagradavel pq isso esta na contra mão do " ser feliz"
Propaganda da activia que dizia "o normal é se sentir bem"
Vamos sendo educados a cair da armadilha da felicidade (esquiva)
Não vamos levantar uma bandeira que devemos sofrer, mas de reconhecer que não
vamos sentir o bem estar o tempo todo, mas de estar compromissado com aquilo
que importa.
Na analise funcional
Antecedente - Comportamento - Reação
Nunca podemos colocar o sentimento e pensamento como antecedente.
Por exemplo
Sempre que estou no meu quarto sozinha começo a pensar que sou inútil e me
mutilo
Errado:
Pensamento de inutilidade (Causa) - Mutilação comportamento)
na analise funcional historica primeiro vai entender quem era essa pessoa no
sistema familiar, oq era como, oq significava, para depois ir vendo como esses
comportamentos foram expandindo para outras areas da vida, escola, graduacao,
amigos, trabalho, relacionamento.
Essas cadeiras dizem para nós a forma que essa criança precisou desenvolver para
sobreviver - modo sobrevivência
Nem sempre a resposta do cliente dará as respostas que você precisa, aí precisa
investigar:
e quando isso acontecia?
quem estava com você nesses momentos?
e a sua família mais ampla, avós, tios, primos, te descreviam como?
Caso a pessoa não consiga responder: como era o ambiente familiar?
Quem era o irmão? o pacificador?
os momentos de conflito como eram resolvidos?
Como na sua casa se falava sobre o que estava sentindo?
Quando a família parava para olhar para oq vc tava fazendo, geralmente vc tava
fazendo oq?
Com essas perguntas vamos tendo pistas de como o modo sobrevivência foi sendo
instalado.
A gente vai fazendo as perguntas sobre o contexto, sobre a família com o objetivo
de ir entendendo como era o nosso cliente nesses contextos. Quando não
conseguem lembrar pode pedir que ele fale com familiares, tentar acessar essas
memórias.
Perguntas para ir investigando como, quando isso acontecia, quem tava, oq falava.
Estudo de caso:
Joana era a filha mais velha de 3 irmãos e desde pequena se destacava por ser responsável e fazer tudo muito
bem feito. Seus pais frequentemente estavam muito ocupados, mas sempre paravam para ver suas notas e
reconhecer quando ela se desempenhava bem. Ela se esforçava para não desagradar os pais e se sentia
culpada quando, por algum motivo, eles se aborreciam e a repreendiam de alguma forma.
Na sua casa ela era a filha "modelo" na escola ela era uma excelente aluna, assumia a liderança na sala de
aula. Para os amigos ela é um exemplo, todos podem recorrer a ela, afinal, Joana sempre tem boas soluções.
Tem algo sobre Joana que ninguém sabe: Ela tem muito medo de não estar no controle da situação, por isso se
sente muito ansiosa quando pensa que as coisas podem não sair como ela planejou. Ah, Joana também tem
dificuldade em mostrar suas dificuldades nos relacionamentos, afinal ela sempre esteve "acima da média".
Também não sabe pedir ajuda e dizer "não" quando precisa (ela pensa: "O que as pessoas vão pensar de
mim?". Frequentemente ela se sente sobrecarregada e sozinha (ela pensa: "As pessoas não me ajudam e não
valorizam o que eu faço.").
Joana é médica e fez a prova para residência recentemente.
Joana busca você como
Terapeuta e, na primeira sessão, diz que "não sabe o que aconteceu", que ela passou mal fazendo a prova para
residência.
Acredita que foi apenas uma queda de pressão, um pouco de falta de ar, mas que a familia dela se preocupou e
disse que ela deveria procurar um psicólogo.
Desde então ela voltou a sentir o
mesmo mal estar em um plantão, está fazendo exames, pois deve ser alguma coisa orgânica. Buscou você
apenas para acalmar a família.
Nessa hora eu não posso colar nessa resposta e "ah é normal a família se
preocupar com nós mesmo. Mas caso você sinta que é necessário eu estou aqui"
Pq essa resposta possivelmente tem uma FUNÇÃO, que pode ser de esquiva, não
deseja acessar aquilo que realmente dói. Tem que investigar a função e entender
que deve estar aversivo para ela nesse momento. (Tem como manejar para acolher
a pessoa e ela nao sentir tao aversivo para conseguir realmente saber oq trouxe ate
ali, mas a prof nao ensinou)
Isso nos prova que não necessariamente estar se sentindo bem é só bem e
estar se sentindo mal é ruim. Nesse momento que a paciente está na nossa frente
expondo as dificuldades ela não tá sendo a menina nota 10, o'que para ela é ruim,
não se sente bem, porém está diante disso na terapia está ajudando ela a evoluir e
melhorar.
TAREFA DE CASA:
o poder da linguagem:
O alfabeto e as palavras sao limitados mas o que essas palavras podem simbolizar,
significar e gerar são infinitas.
Imagine um limão, chupando e etc - pq sentimos como se realmente tivesse limão -
vê um bolo q vc gosta, imagina ele na sua mesa, vc comendo, pq da água na boca
se ele não é real e não existe?
Pq a linguagem cria significados, eu vejo um bolo, ele significa algo para mim e gera
sensações.
Por exemplo: Aos 60 anos a pessoa começa a desenvolver síndrome do pânico -
começa achar que ela é um fraco,"como que aos 60 anos eu preciso de médico,
remédio e psicólogo? então eu fracassei/"
Ter o transtorno mental para ela gera vários significados e acaba gerando um
pensamento de literalidade - se tem transtorno fracassou.
O problema em si não é a crise de ansiedade, que por si só já é ruim de sentir, é
significado que atribuímos ela
eu não lido só com a ansiedade ou medo, eu lido com o significado que isso vai
gerando na pessoa.