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Dados Internacionais de

Catalogação na Publicação

Marsili, Italo
Caderno de Ativação #182 - Guerrilha
Way [livro eletrônico]: Quer SE EDUCAR?
Comece pelos SENTIDOS / Italo Marsili.
-- 1. ed. -- Maringá, PR: Real Life Books,
2022. -- (Guerrilha Way - caderno de
ativação; 182)
PDF
ISBN: 978-65-84524-41-5
1. Auto-ajuda / Aperfeiçoamento
pessoal. 2. Desenvolvimento e
modificação do caráter e personalidade.
3. Relações humanas. I. Título II. Série.

Índices para catálogo sistemático:


1. Auto-ajuda: Aperfeiçoamento pessoal
158.1
Maturidade
& educação:
DUAS COISAS CONCRETAS
Aristóteles já dizia
que a educação começa
pelos sentidos.

sentidos
De fato, é inútil ensinar a um
bebê os fundamentos da álgebra.

ver o mundo
Primeiro ele aprende a ver o mundo,
a sentir o agradável e o desagradável,
a reconhecer a voz da mãe.
Depois, se encanta com as figurinhas
dos livros infantis e repete as
palavras que os pais dizem.

Nada que ele


aprende vem
de conceitos
abstratos.
Nada que ele aprende vem
de conceitos abstratos.
Somos adultos, mas não se engane,

nosso
aprendizado
também
passa pelos
sentidos.
Nada dificulta mais a
compreensão de conceitos
abstratos do que uma
sensibilidade deseducada.
SEJA DA MATEMÁTICA,
DA FILOSOFIA OU ATÉ
MESMO DA TEOLOGIA

sensibilidades
conceito
abstrato
Afinal, se não conseguimos um
exemplo concreto para cada conceito
abstrato, é porque não entendemos
esse conceito.

exemplo
concreto
Para educar nossa sensibilidade,
não estamos sozinhos.

grandes
artistas
Temos os grandes artistas,
de todos os tempos, que deixaram
como legado obras-primas.
Elas são os instrumentos que nós
usamos para continuar educando
nossa sensibilidade e, assim,
conquistarmos mais inteligência
e mais maturidade.
Elas são os instrumentos que nós
usamos para continuar educando

neste C. A .
nossa sensibilidade e, assim,
conquistarmos mais inteligência e
mais maturidade.
Por isso, neste C.A. você vai ver:

ҿ Se uma educação dos sentidos é,


de fato, importante para que você
consiga apreender conceitos mais
abstratos.
ҿ Como as obras de arte podem
começar a fazer parte de seu dia-
a-dia, de modo a ajudá-lo a educar
seus sentidos.
Nossa
educação
continua;

nossa sensibilidade deve acompanhá-la


Enquanto crescemos, vamos
adquirindo a capacidade de
compreender as abstrações da
matemática, da lógica, da filosofia...
Porém a base de nosso
conhecimento continua
sendo os sentidos.
Para educá-los, não tem jeito,
precisamos entrar em contato
com as grandes obras de arte.

grandes
obras
de arte
Um
exercício
de imaginaçã
Tente imaginar (isto é, conceber uma

1) imagem sobre) a quantidade “dois”.


O que você consegue imaginar é:

1. O número “dois” em abstrato.


2. Dois lápis, duas pedrinhas, dois
pontinhos, alguma coisa em duas
unidades.
Tente imaginar (isto é, conceber uma

2) imagem sobre) a “bondade”.


O que você consegue imaginar é:

3. A definição de “bondade” no dicionário.


4. Alguma coisa boa, como um abraço,
uma pessoa bondosa, uma cena
comovente.
3)
Tente imaginar (isto é, conceber uma
imagem sobre) a “beleza”.
O que você consegue imaginar é:

5. Um argumento de Roger Scruton.


6. Um filme, um quadro, uma música, ou
mesmo uma pessoa que você julgue bela.
Ao tentar evocar uma imagem de
algum conceito, você percebe que,
invariavelmente, precisa recorrer à
lembrança de algo que você captou
pelos sentidos.

lembrança
Considerando isso,
tente responder para si:

Não é importante continuar,


de alguma forma, com a
educação dos sentidos,
para melhor se educar
nas demais coisas?

educação
dos sentidos
Adicionando
uma obra de
arte ao seu
dia-a-dia
Já sabemos que, para nos educarmos
em tudo o mais, precisamos ter e
manter uma boa educação de nossa
sensibilidade.
Então, vamos fazer o seguinte
exercício:
Escreva qual foi a última coisa a que você
assistiu, a última música que você escutou
e o último livro que você leu.

A última coisa a que você assistiu:

A última música que você escutou:

O último livro que você leu:


Alguma dessas três coisas passou pelo
teste do tempo, sobreviveram a, vamos
supor, dois séculos de história?

Sim.
Não.

Você sente que alguma dessas coisas tem


um sentido maior, ainda não captado, ou
tudo é só diversão?

Sim, algumas dessas coisas que


consumo têm um sentido maior.
Não, é tudo só para o divertimento
imediato.
Você poderia acrescentar algo de mais
qualidade ao seu consumo durante a
semana? Como uma obra clássica, uma
música de concerto, ou mesmo um bom
filme?

Sim, vou acrescentar:

Não deixe que este exercício


termine na semana seguinte.
Pesquise por novos estilos de música,
de filmes, de obras de ficção.

Transforme tal exercício num hábito.


Meta da
Semana
no
Pendure
Isto:

Nesta semana, sempre que for


consumir algo, nem que seja um vídeo
no YouTube, pergunte-se:
isso ajuda a educar os meus sentidos?
estudo de caso #128

carolina
scarabucci
@carolscarabucci

Olá! Meu nome é Carolina


Alvim Scarabucci, tenho 42
anos, sou de Uberlândia (MG),
noiva do João Paulo, mãe da
Maria Clara (de 17 anos) e da
Maria Eduarda (de 9 anos).
Sou psicopedagoga, terapeu-
ta infantil e familiar, mestre em
psicopedagogia com pesqui-
sa na área do TDAH e autismo
e professora em pós na área dos
transtornos do neurodesenvol-
vimento. Trabalho em minha
clínica própria e no Campus
Municipal de Atendimento
à pessoa com deficiência,
onde estão minha paixão e
meu servir mais pleno.

COMECEI A ANALISAR
MEUS ATOS.

Cobrava o amor e amava pouco.


Comecei a agir com atos de amor,
a cuidar da minha família, que ha-
via negligenciado em prol do tra-
balho.
Voltei à Igreja Católica, me con-
fessei e iniciei minha orientação
espiritual com o Opus Dei.
carolina scarabucci ESTUDO DE CASO

Bem-vinda ao Estudo de Caso,


Carolina! Conte a sua história
com o Guerrilha Way!
Acreditem: eu era uma pessoa
que tinha ranço do Italo e só tive
uma nova visão dele quando uma
amiga me mostrou o quão equi-
vocada eu estava. Por isso, existe
a Carolina antes e depois do Ita-
lo, em um processo duro, penoso,
pleno, amadurecido e libertador
ao mesmo tempo.
Havia anos que estava em busca
de mim: do que eu era, do que
queria trabalhar, do que queria
ser, da herança que queria dei-
xar para minhas filhas. Estudava
muito, buscava muito e me sentia
carolina scarabucci ESTUDO DE CASO

como se estivesse vazia. Era cheia


de emoções, cheia de opiniões e
muito pouco ciente de mim. Em
2019 eu conheci uma amiga –
que esteve nos testemunhos do
GW há algum tempo – que esta-
va na mesma busca e que já havia
trilhado alguns caminhos pareci-
dos.
Entre 2019 e 2021 criamos uma ir-
mandade de amizade muito bonita
e já tínhamos realizados inúmeros
diálogos regados a café e incensos
– uns mais calorosos, outros mais
amenos – em várias temáticas do
autoconhecimento pessoal e pro-
fissional, transitando não somente
nos stories do Dr. Italo, como tam-
bém em vários nomes ligados e
carolina scarabucci ESTUDO DE CASO

indicados por ele, como o Dr. Jor-


ge Rodrigues. Na maior parte das
vezes eu não concordava em mais
de 80% com o que o Italo dizia.
Quem era aquele cara carrancu-
do, arrogante e sem nenhum tato
para falar com as pessoas daquela
forma? Que era insensível às per-
guntas direcionadas a ele?
Só começamos a concordar quan-
do ela entrou para a 1a turma da
CIM, ficou entre as 100 primeiras
e fomos assistir à primeira aula do
Italo. FOI COMO UM DESCORTI-
NAR DE VÉUS. O “cara carrancu-
do” começou a ter uma nova ima-
gem para mim. Meu coração se
dispôs a se abrir à dinâmica e co-
mecei a perceber o amor na fala e
carolina scarabucci ESTUDO DE CASO

na presença dele. Como me senti


idiota, imatura e pequena! Chorei
tanto, mas chorei de alegria. Eu
havia entendido (parcialmente tal-
vez) a mensagem, e tudo mudou
a partir dali. Tanto que entrei na 2a
turma de inverno da CIM e já estou
certificada, assino o GW, acom-
panho as aulas do saudoso Prof.
Olavo no COF, estou na orienta-
ção espiritual do Opus Dei e faço
questão de indicá-lo a todos que
conheço.

Carolina, como era a sua vida


antes desse “descortinar”?
Eu era imatura, vitimista, achava
que o mundo me devia algo por
eu ser boa (como se isso fosse
carolina scarabucci ESTUDO DE CASO

uma medalha ou me diferencias-


se da raça humana). Fui pequena
e mesquinha. E aprender a ser-
vir realmente abriu as portas para
uma vida mais feliz e mais plena.

E quais mudanças de compor-


tamento e pensamento você
passou a ter?
Comecei a analisar meus atos. Co-
brava o amor e amava pouco. Co-
mecei a agir com atos de amor, a
cuidar da minha família, que havia
negligenciado em prol do traba-
lho. Mas para que trabalhar mais
se não estava tendo tempo para
aqueles que eram a razão para eu
trabalhar mais? Não fazia sentido.
Por isso instituí tempo de qualida-
carolina scarabucci ESTUDO DE CASO

de com minhas filhas, meu noivo,


minha família e para Deus.
Voltei à Igreja Católica, me confes-
sei e iniciei minha orientação es-
piritual com o Opus Dei. Parei de
beber, comecei a cuidar do cor-
po que me foi dado para poder ter
saúde e realizar os planos que a
mim foram reservados.
Tive coragem de decidir por aqui-
lo que amo em minha carreira e
coloquei metas e planos para re-
alizá-los, paralelamente à minha
prioridade inicial. Policio-me nas
reclamações, contemplo diaria-
mente as belezas que Deus me
oportuniza, abraço e dou o om-
bro sem o famoso “se eu fosse
carolina scarabucci ESTUDO DE CASO

você”. Dôo meu silêncio em forma


de conforto e sou retribuída em
amor, sem eu ao menos perceber.
E quando percebo, oro a Deus.
Aprendo a cada semana com os
Cadernos de Ativação, imprimo e
deixo na sala de espera – sem-
pre visível para tocar a quem for
necessário. Tomei consciência de
que me torno mais cheia de senti-
mentos, de sanidade mental e de
plenitude quanto mais eu me dôo.
Aprendi que minha possibilidade
de amar só pode se multiplicar, e
esse amor se transformou também
em silêncio prudente, paciência e
compreensão ao sentir e agir do
outro, ser o que quero dos outros
antes de cobrar o que (acho que)
carolina scarabucci ESTUDO DE CASO

quero, amar pelo servir e nunca,


em momento nenhum, me es-
quecer dAquele que foi pregado
na cruz e nos amou anteriormente
com a própria vida.
Sou uma pessoa melhor. Ainda te-
nho muito a construir em mim pe-
los outros, mas estou no caminho.

Que bela mudança, Carolina,


uma mudança profunda e ge-
nuína! E quais ensinamentos
foram mais impactantes para
você? Família, religião, saúde…
Poxa, sabia que não parei para
pensar e avaliar isso? Hoje sou
uma mãe melhor, uma compa-
nheira melhor, deixei meus medos
nas mãos do Senhor, tenho mais
carolina scarabucci ESTUDO DE CASO

paz de espírito, tento ser forte, agir


pelos meus e pelo coletivo, e não
encher o saco!

O novo GW trouxe uma abor-


dagem ampla em várias áreas
da vida. De que forma ele tem
agregado na sua?
Em tudo. Como sou grata a todos
do GW! Meu “momento GW” ini-
cia-se nas segundas após meus
atendimentos, quando tiro uma
hora para ler, realizar as ativida-
des e compartilhar esse ensina-
mento semanal com as pessoas
que amo e que me seguem nas
redes sociais. É meu momento de
autocuidado e análise de minhas
ações, após o domingo de missa,
carolina scarabucci ESTUDO DE CASO

que hoje retornei a freqüentar e


me deixa ainda mais fortalecida.

Por fim, Carolina, aquela per-


gunta: pelo que você gostaria
de ser lembrada?
Por aquela mulher que serviu aos
outros e que tinha nos olhos e no
sorriso a alegria e o acolhimento
necessários para levar o amor ao
próximo.
carolina scarabucci ESTUDO DE CASO

Quer participar dos próximos Estudos


de caso? Envie um e-mail contando seu
caso para sougw@italomarsili.com.
br, com o assunto “Estudo de Caso +
Seu Nome”, que teremos o prazer de
publicar a sua história!
Até
semana
que vem!

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