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A vida é uma cintilação entre a longa escuridão que precede a concepção e a escuridão eterna que virá
depois da morte?
Posto que Ele é um Ser infinitamente perfeito, a principal razão pela qual faz alguma coisa deve ser uma
razão infinitamente perfeita. Mas só há uma razão infinitamente perfeita para se fazer alguma coisa: é fazê-la
por Deus. Por isso, seria indigno de Deus, contrário à sua infinita perfeição, que Ele fizesse alguma coisa por
uma razão inferior a Si mesmo.
Quando a gente faz uma coisa boa, por excelência, a gente faz para Deus. Quando fazemos alguma coisa
boa para uma pessoa, por melhor que ela seja, pode haver algum desvio de intenção.
A primeira razão, pois –a grande razão pela qual Deus fez o universo e nos fez a nós-, foi a sua própria glória:
para mostrar o seu poder e bondade infinitos. Seu infinito poder mostra-se pelo fato de existirmos. Sua infinita
bondade, pelo fato de Ele nos querer fazer participar do seu amor e felicidade. E se nos parece que Deus é
egoísta por fazer as coisas para sua própria honra e glória, é porque não podemos deixar de pensar nEle em
termos humanos.
Glória extrínseca: não quer dizer que Deus necessita dela, ele faz por ser essencialmente Bom.
A bondade de Deus se mostra no fato de nos haver criado com uma alma espiritual imortal, capaz de
participar da sua própria felicidade.
Um exemplo imeperfeito:
Mais cedo ou mais tarde nada vida as pessoas percebem que esse bem estar material nao é uma fonte de
felicidade, ela decepciona quando alcançada ou pela decepção de não conseguir.
Não há felicidade constante e permanente como a que vem da fé viva em Deus, que é como se fosse uma
antecipação do céu. Essa fé tem uma capacidade (mesmo que não plena) de preencher nosso coração,
porém é muito diferente da felicidade que buscamos nas coisas materiais.
Deus colocou uma ansia de felicidade no nosso coração que não pode ser satisfeita?
Isso nos direciona para a vida eterna, que seremos plenamente felizes com Deus em um mundo nao mais
material e passageiro. Deus que é infinitamente bom e perfeito nao poderia colocar esse desejo no nosso
coraçao se ele nao pudesse satisfaze-lo na eternidade.
Assim como quando uma mãe cuida de um filho recem nascido abdicando de horas de sono para ver o
amado filho bem, ou se sacrificando para dar a ele uma boa educação.
Seis pessoas ouvindo uma sinfonia sao seis graus de prazer. Quem tiver mais condiçao de compreender a
sinfonia estará apreciando melhor o momento.
Com Deus é a mesma coisa, precisamos habilitar nosso coração para ama-lo. Quanto maior nossa
capacidade de amar a Deus, maior a nossa felicidade no céu.
O amor não é verdadeiro se não manifesta obras. Eu amo fazendo o que Deus quer que eu faça. Nós
devemos servir a Deus e a prova do nosso amor são as obras.
Caridade também é chamada amor.
Podemos bloquear as graças de Deus quando ele nos dá algo e rejeitamos. Deus respeita nossa liberdade,
mas também insiste para fazermos a Sua vontade.
Se nossa tarefa na terra consiste em conhecer, amar e servir a Deus; e que nossa eterna felicidade depende
de como vamos fazer isso, temos toda a razão de perguntar: quem vai me explicar isso? Não é simplesmente
pegar um folheto e segui-lo. A coisa é seria, precisa de orientação.
Cada tema dessa oraçao pode ser muito aprofundado.
Por exemplo, na comunhao dos santos, quando eu contrario a vontade de Deus e peco eu nao estou fazendo
o mal so para mim, eu estou levando todo o corpo de Cristo, toda a Igreja, junto comigo. É ruim para todo
mundo, nao só para mim. O meu pecado não afeta apenas a mim. Eu nao sou uma peça solta nessa
maquina.
Deus é uno e trino.
A palavra revelar significa retirar o véu. Isso começou desde Adão (primeiro homem) e Deus foi se revelando.
Santo Agostinho tentou exaustivamente compreender esse misterio da santissima trindade. Pediu a Deus luz
para entender como Deus é um só, mas sao tres. Ao caminhar na praia viu uma criança tentando encher um
buraco na area com toda a agua do mar. Ao ver aquilo ele a disse que nao caberia toda agua do mar naquele
buraco. Foi quando ela disse que o misterio da santissima trindade tambem nao caberia na cabeça dele e a
criança desapareceu. Deus fez isso para mostra rque temos limites e tem coisas que nao sao compreensiveis
para nossa razão.
Com a morte do ultimo apóstolo (João), nao há nenhuma verdade para ser revelada. A plenitude da revelação
se deu em Jesus Cristo. A revelação Crisã se encerra com a morte do ultimo apostolo.
Porém, a nossa compreensao dessas verdades vao avançando ao longo do tempo. Mas a nossa fé não
depende dessa plenitude de compreensão.
A tarefa da Igreja foi organizar os escritos antigos e dizer quais livros são inspirados e quais não são. A igreja
não diz que está certo ou errado. Os livros apocrifos segundo a igreja não sao inspirados.
João 21
…24Este é o discípulo que testemunha a respeito desses acontecimentos e que os escreveu; e
sabemos que o seu testemunho é conforme a verdade. 25Jesus realizou ainda muitas outras
maravilhas. Se todas elas fossem escritas uma por uma, acredito eu que nem mesmo o mundo
inteiro seria capaz de conter os livros que se escreveriam.