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CURSO SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS

Padre Paulo Ricardo

O SEGREDO DE TERESINHA
Existe a diferença entre “ser salvo” e “ser santo”, na pequena via de Sta Terezinha não é
apenas para a salvação das almas, mas para a Santidade. Ela quer o algo mais que o
jovem rico se recusou a fazer no evangelho
Apesar de ser um caminho da pequena via, é para formar GRANDES SANTOS
Para entendermos esse caminho é preciso conhecer a inocência, a pureza de Teresinha.
Jesus preservou a alma de Teresinha, Deus a perdoou mais que a Maria Madalena, não a
deixando cair em pecados mortais. (Isso deve nos animar)
Apesar de ser tão preservada, não é privada das desordens passionais, ela passou por
isso do 4 aos 14 anos. Desordem causada pelo pecado original, pois ela não era
Imaculada.
Mesmo não tendo pecados mortais, veniais, imperfeições, é preciso algo mais para a
SANTIDADE, e nesse ponto que precisamos conhecer a pequena via, para chegarmos a
perfeição dos Filhos de Deus.
Ao contrário de Teresinha nós precisamos nos purificar, fazer penitencia e trabalhar as
virtudes. Temos que fazer COMBATE
A PEQUENA VIA serve para todos mas há particularidades que foram apenas de
Teresinha
É PRECISO A SEMENTE DA GRAÇA PARA A SANTIFICAÇÃO, NÃO TEM
COMO SER SANTO. – Estar em estado de Graça e Oração.
VIDA DE ORAÇÃO = manter contato com aquele que alimenta a semente em nós.
A Inteligência é iluminada e convida a Vontade
-A vida de oração: é o ato da fé que quer ver a Deus; a esperança que aguarda a vinda de
Cristo; caridade que ama a Deus.
Na prática a vida de oração são as virtudes da fé, esperança e caridade exercida
É PRECISO QUE VEJAMOS A DEUS, E ASSIM QUEIRAMOS NOS UNIR A ELE

Os Puros verão a Deus


-A Pequena Via, caminho rápido e certo para chegar a Deus, se fazer pequeno, deixar
Deus tomar conta da nossa vida espiritual

Ciência prática. — Ao expor, com seu tom e coloração


pessoais, essa doutrina, Teresinha costuma referir-se a dois
momentos ou dimensões que se complementam mutuamente:
de um lado, ao que chama “ciência do amor divino” e, de outro,
à “via” que conduz a esse amor. Isso põe em evidência que,
para ela, a pequena via é uma ciência prática ou, em outras
palavras, um conhecimento que se estende à ação, à realização
de uma obra distinta deste mesmo conhecimento:
Caminho de santidade. — Ora, se a pequena via nos quer
conduzir, por atos de amor, a amar a Deus em grau sumo, é
evidente que não tratamos aqui de um caminho para a chamada
“primeira conversão”, para os que não se decidiram por Deus ou
para os que ainda lutam por desvencilhar-se de pecados mortais
mais grosseiros. Trata-se, antes, de uma via a ser trilhada
pelos proficientes, isto é, pelos que não são
nem principiantes (cujo empenho principal está em se afastarem
do pecado, assim como algo em movimento começa a se mover
distanciando-se do termo a quo) nem perfeitos (ou seja, cujo
objetivo já é unir-se mais e mais a Deus, assim como algo em
movimento termina de mover-se repousando no termo ad
quem).
As pequenas almas. — Daí não se deve concluir, contudo, que
a pequena via reclame sacrifícios extraordinários. Ela exige,
sim, como iremos ver no que nos resta de curso, espírito de
sacrifício e a disposição constante de negar-se a si mesmo,
especialmente nas coisas pequenas e ordinárias da vida, mas
tudo isso animado pelo reconhecimento humilde de que se é
uma alma pequena. Pequena não pela mediocridade de suas
aspirações, pois essa via é para quem aspira às grandezas da
santidade, nem por viver obstinada no pecado, sem interesse
pela oração ou por uma via espiritual séria. Pequena, ao
contrário, pela limitação das próprias forças, por suas virtudes
ainda de crianças, pela modéstia das penitências que é capaz
de fazer. Pequena ainda pelo desânimo que às vezes a abate,
por ver o pouco que pode sozinha, mas também pelo consolo de
saber que tem só na graça divina o socorro, necessário e eficaz,
para as suas insuficiências.
É extremamente importante que haja a experiência com a infinita misericórdia de
Deus
Deus me ama, mais do que eu me amo.
-Diferente de Sta. Alacoque, Sta. Teresinha vê o amor de Deus como fornalha que
purifica todo pecado

Depois disso, Teresinha se refere ao caminho ensinado por


Jesus como “o abandono da criancinha que adormece, sem
temor, nos braços de seu Pai” 
O caminho da pobreza é, portanto, o mesmo que o da infância e
da filiação: é tornar a ser, como sempre se foi, filho pobre do
Pai, que dEle espera tudo receber sem nada merecer, e O quer
servir sem reclamar salário; é esvaziar-se o mais possível, para
dar a Deus o espaço que Ele quer no coração do homem a fim
de tornar divino esse mesmo coração, que, embora pobre em si
mesmo, é no entanto de filho pela graça.

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