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ISSN 2238-0582

PROMOVER

2011
Seções
Divulgação dos resultados do Promover
revista do sistema
Direito a uma educação de qualidade
Matrizes de desempenho para avaliação
Metodologia e analise dos testes
E o trabalho continua
ISSN 2238-0582

PROMOVER2011
Programa Municipal de Avaliação Externa de Desempenho de
ALUNOS da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande-MS

revista do SISTEMA
Prefeitura Municipal de Campo Grande
Secretaria Municipal de Educação

Iniciativa
Prefeitura Municipal de Campo Grande

Prefeito Municipal de Campo Grande


Dr. Nelson Trad Filho

Secretária Municipal de Educação


Maria Cecilia Amendola da Motta

Secretário-adjunto
Cícero Rosa Vilela

Superintendente de Gestão Estratégica


Soraya Regina de Hungria Cruz

Coordenadora de Planejamento e Avaliação


Márcia Regina Mortari Végas

Equipe Técnica de Avaliação


André Dioney Fonseca
Inez Nazira Abrahão Barbosa
Luiz Carlos Tramujas de Azevedo
Maria Elisabete Cavalcante
Maria Fernanda Borges Daniel de Alencastro
Mônica Aparecida Fuzetto Paschoal
Vânia Lúcia Ruas Chelotti de Moraes
Rosangela de Fátima Rocha dos Reis

Apoio Técnico
Márcio Flávio Xavier da Silva
Ao educador,

A Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal


de Educação (SEMED), busca implantar políticas públicas que aprimorem a
qualidade de ensino da Rede Municipal de Educação (REME), as quais perpassam
por vários segmentos e aspectos da educação: formação continuada em serviço,
instrumentação técnico-pedagógica aos docentes, aprimoramento das áreas físicas
das unidades escolares, dentre outros.

Nessa perspectiva, um aspecto de fundamental importância a ser contemplado é o


da avaliação. Isso porque o cenário educacional brasileiro desenhado pelo Ministério
Maria Cecilia Amendola da Motta
da Educação mostra-se profundamente voltado à busca da melhoria da qualidade de
Secretária Municipal de Educação
ensino, já que a questão quantitativa de acesso à escola está praticamente resolvida.
Essa busca da qualidade passa, necessariamente, por processos avaliativos que
diagnostiquem situações e possam servir para implementar ações interventivas e
potencializar ações eficazes que ocorrem nos ambientes escolares.

Desta forma, o Programa Municipal de Avaliação de Desempenho dos Estudantes


da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande – MS (PROMOVER) foi instituído
com a finalidade da construção de um banco de dados que contribua para a reflexão
das unidades escolares sobre como aperfeiçoar as suas respectivas realidades.

Diante disto, as informações divulgadas nas revistas de resultados servem para


que toda comunidade escolar se envolva de maneira dinâmica e eficiente tomando
as decisões necessárias para o cumprimento da missão da Secretaria Municipal
de Educação: “assegurar uma Educação de qualidade, garantindo o acesso, a
permanência, a apropriação do conhecimento e a formação da cidadania”.

Em especial para os gestores municipais, esta coleção fornece uma visão do conjunto
das escolas da Rede Municipal de Campo Grande, permitindo-lhes adotar políticas
de incentivo e a busca permanente da melhoria do desempenho dos estudantes,
combinando ações universais com medidas focadas na Matriz de Referência e no
Referencial Curricular da Rede Municipal de Ensino (REME).

Com esta ação, a Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande cumpre o seu
compromisso de dar transparência e fornecer informações aos seus estudantes, pais,
professores, dirigentes escolares e equipes tecnicopedagógicas, para que possam
dar continuidade a esta política que reconhece, que os usos dos resultados obtidos
em uma avaliação são múltiplos, mas seu propósito é a garantia da qualidade. No
caso da Secretaria Municipal de Educação de Campo Grande – MS, essa qualidade
se reflete na aprendizagem do estudante, passando pela atuação do professor e
do programa curricular utilizado.
8 A DIVULGAÇÃO DOS
RESULTADOS DO promover

11 O DIREITO A UMA EDUCAÇÃO


DE QUALIDADE
12
15
O Sistema de Avaliação do Município de Campo Grande
Com a palavra, o diretor

18 Elementos que compõem a matriz de referência


17 MATRIZES DE REFERÊNCIA
PARA A AVALIAÇÃO
21
38
Matriz de referência de Língua Portuguesa
Matriz de referência de Matemática

50 Composição dos cadernos


51 Análise dos testes
49 METODOLOGIA E
ANÁLISE DOS TESTES
52
53
O propósito da avaliação
Padrões de desempenho
54 Com a palavra, o coordenador

57 o trabalho continua
8

REVISTA DO SISTEMA

As revistas de divulgação da edição 2011 A revista do PROMOVER


do Programa Municipal de Avaliação apresenta os objetivos,
Externa de Desempenho de Estudantes alcances e metodologias
da Rede Municipal de Ensino de Campo da avaliação. A publicação
Grande-MS (PROMOVER) trazem os re- traz informações sobre as
sultados da rede municipal, das escolas matrizes de referência, a
e, inclusive, de cada um dos estudantes. composição dos testes
De posse desse diagnóstico, é possível e as técnicas de análise
uma dupla orientação: referenciar, por adotadas. Além disso, a
parte da Secretaria Municipal de Edu- edição publica artigos com
cação de Campo Grande (SEMED), a importantes discussões
elaboração de políticas públicas para sobre as áreas de conhe-
todo o sistema educacional de Campo cimento avaliadas.
Grande e, por parte das escolas, orien-
tar a construção da proposta pedagógi-
ca e a elaboração de seu planejamento.

A DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DO Promover

Para o cumprimento das metas de política de divulgação e apropriação


melhoria da educação, propostas dos resultados do PROMOVER.
para Campo Grande, as ações de
monitoramento do sistema preci- Revistas para os gestores e professores,
sam contar com instrumentos de cartazes personalizados com os dados
divulgação que informem, da melhor de cada unidade escolar, material para
maneira possível, os resultados al- oficinas de estudo e vídeos educativos
cançados. É preciso assegurar que compõem uma série de produtos distri-
esses resultados sejam apropria- buídos às escolas municipais de Campo
dos pelos gestores, professores, Grande. Esses produtos foram elabora-
estudantes e comunidade escolar dos com três finalidades: o de informar
como indicativos da qualidade edu- os resultados da Avaliação Externa da
cacional. A apropriação, de forma REME, o de subsidiar as ações de in-
crítica e autônoma, permite a esses tervenção pedagógica e o de fornecer
agentes a utilização dos resultados indicadores para a elaboração de ações
para aperfeiçoar o próprio sistema. de gestão.
Com esse propósito, a SEMED, em
parceria com o Centro de Políticas Com essa ação, a prefeitura de Campo
Públicas e Avaliação da Educação da Grande presta contas à sociedade acerca
Universidade Federal de Juiz de Fora da qualidade dos serviços educacionais
(CAEd/UFJF), apresenta uma ampla desenvolvidos em sua rede de ensino.
9

REVISTA DO GESTOR REVISTA PEDAGÓGICA

Essa revista oferece in- A terceira revista da co-


formações gerais sobre leção apresenta os resul-
a participação dos estu- tados por etapa e área do
dantes na avaliação e os conhecimento, para cada
resultados de proficiência escola, com foco na aná-
alcançados. Apresenta, de lise pedagógica dos re-
modo sintético, os padrões sultados. Destaca-se a
de desempenho estudan- interpretação da escala
til definidos pela SEMED, de proficiência, que traz
além de discussões sobre as competências e ha-
políticas e metas para o bilidades desenvolvidas
alcance de uma educação pelos estudantes situ-
de maior qualidade para ados em cada um dos
todos. padrões de desempenho.

PORTAL DA AVALIAÇÃO

Aliado aos materiais de divulgação de resultados,


o Portal da Avaliação é o espaço interativo para a
discussão e divulgação de informações e dados.

Pelo link www.promover.caedufjf.net é possível ter


acesso à coleção PROMOVER 2011, às matrizes de
referência, aos roteiros das oficinas, vídeos instrucionais,
fóruns e muitas outras informações sobre avaliação.
10
11

O DIREITO A UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

O s debates sobre o acesso e permanência


do estudante e a qualidade do ensino
vêm ganhando cada vez mais destaque no
âmbito da União, dos estados e municípios.
Isso porque são esses entes que devem
garantir a educação formal com a qualida-
de exigida pelo avanço social, econômico,
cultural e tecnológico da sociedade. A
Constituição Federal, a Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional (LDB) e o
Plano Nacional de Educação (PNE) são
algumas das referências que obrigam o
poder público a cumprir esse dever. En-
tretanto, se, até o final do século passado,
a ênfase era no acesso, atualmente são
as questões relacionadas à permanência
e à qualidade que mais preocupam, visto
que são prerrogativas fundamentais de
uma educação que prepare o estudante,
de forma plena, para a vida em sociedade.
Educação de qualidade e no tempo certo é,
portanto, um direito de todos. As avaliações
em larga escala buscam aferir o quanto os
sistemas educacionais se aproximam ou se
distanciam do cumprimento desse direito.

Ao produzir informações precisas sobre o


desempenho escolar, as avaliações pos-
sibilitam, por parte dos atores educacio-
nais, a execução de ações e estratégias
voltadas à redução das desigualdades
e ampliação das oportunidades educa-
cionais. Dito de outra forma, a garantia
do direito a uma educação de qualidade
passa, necessariamente, pela avaliação
dos sistemas de ensino.

Dada a necessidade de obter informações


específicas de sua rede de ensino, muitos
estados e municípios brasileiros criaram
seus próprios sistemas de avaliação, apli-
cando testes de forma censitária. Seguindo
essa tendência, Campo Grande optou por
executar um sistema de avaliação próprio,
o PROMOVER, que vem a assumir o papel
de prover um diagnóstico da qualidade em
nosso município.
12

O SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE


PROMOVER
C om o firme propósito de criar
um sistema de ensino mais justo
e inclusivo, no qual as chances de
ESTRUTURA DO O PROMOVER (Programa Municipal de

aprendizado sejam iguais para todos


os estudantes, a SEMED desenvolve,
PROGRAMA DE Avaliação Externa de Desempenho de
Estudantes da Rede Municipal de En-
sino de Campo Grande-MS) tem por
desde 2008, o seu programa de ava-
liação da rede de educação pública, o
AVALIAÇÃO objetivo avaliar as escolas municipais,
com relação às habilidades e com-
Programa Municipal de Avaliação Ex- petências desenvolvidas em Língua
terna de Desempenho de Estudantes Portuguesa (com produção de texto)
da Rede Municipal de Ensino de Campo e Matemática. O programa avalia os
Grande-MS. estudantes do 4º e 7º anos do Ensino
Fundamental da rede municipal.
O PROMOVER é um programa que visa
diagnosticar o desempenho dos estu-
dantes em diferentes áreas do conhe-
cimento e níveis de escolaridade, bem
como subsidiar a implementação, a (re)
formulação e o monitoramento de polí-
ticas educacionais, contribuindo ativa-
mente para a melhoria da qualidade da
educação no estado. Desde que foi insti-
tuído, o PROMOVER já avaliou milhares
de estudantes em diferentes etapas de
escolaridade da educação básica.

Na linha do tempo do PROMOVER,


apresentada a seguir, você pode ter
uma ideia da abrangência desse pro-
grama de avaliação, conhecendo as
etapas de escolaridade e os compo-
nentes curriculares avaliados desde a
sua primeira edição.
13

traJetória do promover

23.300
22.458

15.221

2009 2010 2011


Disciplinas Disciplinas Disciplinas
Língua Portuguesa Língua Portuguesa Língua Portuguesa
(leitura e escrita) (leitura e escrita) (leitura e escrita)
e Matemática e Matemática e Matemática
Série Série Série
3º ano EF 4º ano EF 4º ano EF
4º ano EF 8º ano EF 7º ano EF
7º ano EF
14
15

Com a palavra, o diretor

Educação como instrumento social


Experiência a favor da qualidade de ensino

H á um ano a frente da direção da esco-


la, Rosemeire Aparecida Marcondes
Sodré atuou por 21 anos como professora.
trumento de melhoria social e de
democratização de oportunidades.
Defende, ainda, que, “ao oferecer à
A partir das experiências obtidas, aceitou sociedade escolas em que a apren-
o desafio de ser diretora, acreditando que dizagem tenha foco no estudante,
hoje possa “contribuir com a aprendi- estamos trabalhando na perspectiva
zagem dos estudantes e com a prática de melhoria na qualidade de vida não
pedagógica do professor”. Cursando só dele, mas também do professor e
pós-graduação em Gestão Escolar, Ro- da comunidade em geral”.
semeire acumula em seu currículo, além
do magistério, licenciatura em Biologia e Por meio de avaliações em larga
pós-graduação em Mídias na Educação. escala, é possível monitorar a quali-
dade da educação ofertada aos estu-
De acordo com ela, a escola deve pro- dantes, conta Rosimeire. Ela ressalta
porcionar novos conhecimentos e ser que, com base nesses resultados,
um espaço de inclusão, fortalecendo as “os gestores estaduais/municipais
relações sociais e a qualidade da educa- podem implantar políticas públicas
ção, de modo a “formar cidadãos com- de ações interventivas e implementar
Rosemeire Aparecida Marcondes Sodré petentes, conscientes e preparados para aquelas eficazes”.
Diretora de Escola viver em uma sociedade em constante
evolução”, diz. Diante desses objetivos, A diretora explica que é importante
entre os maiores desafios citados por que o professor conheça a matriz de
Rosemeire, estão o envolvimento dos referência para avaliação, que constitui
pais com a aprendizagem de seus filhos parâmetros de orientação do que se
e a realização de uma gestão democrá- espera que o estudante tenha apren-
tica e participativa nas escolas. dido. Ainda assim, o professor não deve
utilizar somente as habilidades listadas
Ações e resultados na matriz, já que, segundo ela, “limita
a aprendizagem do estudante, pois não
A diretora acredita que uma educa- contempla toda matriz curricular do
ção de qualidade deve ser um ins- sistema de ensino”.
16
17

MATRIZES DE REFERÊNCIA PARA A AVALIAÇÃO

N as avaliações em larga escala, as


matrizes de referência apresentam
o objeto dos testes. São formadas por
um conjunto de habilidades (descrito-
res) mínimas esperadas dos estudan-
tes, em seus diversos níveis de comple-
xidade, em cada área de conhecimento
e etapa de escolaridade.

As matrizes são construídas a partir de


estudos das propostas curriculares de
ensino sobre os currículos vigentes no
país, além de pesquisas em livros di-
dáticos e debates com educadores atu-
antes e especialistas em educação. A
partir daí, são selecionadas habilidades
passíveis de aferição por meio de tes-
tes padronizados de desempenho que
sejam, ainda, relevantes e represen-
tativas de cada etapa de escolaridade.

As matrizes de referência são elabo-


radas sem a pretensão de esgotar o
repertório das habilidades necessárias
ao pleno desenvolvimento do estudan-
te. Portanto, não devem ser entendidas
como habilidades únicas a serem traba-
lhadas em sala de aula. Sua finalidade
é balizar a criação de itens dos testes, o
que as distingue das propostas curricu-
lares, estratégias de ensino e diretrizes
pedagógicas.

No Brasil, as primeiras matrizes


de referência para avaliação foram
apresentadas pelo Sistema Nacio-
nal de Avaliação da Educação Básica
(SAEB). Desde então, essas matrizes
vêm sendo utilizadas como base para
as avaliações realizadas pelos estados
e municípios brasileiros que possuem
seus próprios programas de avaliação
em larga escala. Em Campo Grande, as
matrizes de referência para avaliação
do PROMOVER também foram elabo-
radas tendo por base as habilidades
presentes nas matrizes do SAEB.
18

elementos que compõem a matriz de referência

MATRIZ DE REFERÊNCIA

D1 Localizar informações explícitas em um texto.

D3 Identificar o tema de um texto.

Reconhecer a adequação de uma legenda


D4
atribuída a uma imagem ou símbolo.
Tópico 1- Procedimentos
de leitura.
D16 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão em um texto.

D30 Inferir uma informação implícita em um texto.

D18 Inferir uma informação implícita em um texto.

Ler e interpretar o texto com auxílio de material gráfico diverso


D5
(propaganda, quadrinhos, foto, tirinha, tabela, gráfico, mapa, figura, etc.).
Tópico 2. Influência do
suporte, do gênero e/
D6 Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
ou do enunciador na
compreensão do texto.

D7 Identificar o gênero de um texto a partir de seus elementos constitutivos.

Tópico 3. Relação Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na


D17
entre textos. comparação de textos que tratam do mesmo tema.

Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições


D8
ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

Identificar o conflito gerador do enredo e os


D9
Tópico 4 – Coerência e elementos que constroem a narrativa.
coesão no processamento
do texto.
D10 Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto,


D11
marcadas por conjunções, advérbios, pronomes etc.
19

TÓPICO ou EIXO DESCRITOR


O tópico ou eixo representam uma subdivi- Os descritores têm origem na associa-
são de acordo com conteúdo, competências ção entre os conteúdos curriculares e
de área e habilidades. as operações mentais desenvolvidas pelo
estudante que se traduzem em certas
Nas matrizes de referência para avaliação habilidades. É a matéria-prima para a
em Língua Portuguesa, por exemplo, os elaboração dos itens. Como o próprio
tópicos são definidos a partir de duas nome sugere, constituem uma sumária
diferentes perspectivas de interação do “descrição” das habilidades esperadas
leitor com o texto: a macrotextual e a mi- ao final de cada período escolar avaliado.
crotextual. Na perspectiva macrotextual, Implicam, como fundamento, aspectos
enfatizam-se a tipologia textual – narrativa, conceituais ou teóricos relacionados
dissertação, descrição etc. – e os gêneros às diferentes áreas do conhecimento a
discursivos. Já na perspectiva microtex- serem avaliadas. A função dos descrito-
tual, a ênfase recai sobre as relações es- res é, portanto, indicar as habilidades que
tabelecidas dentro de um mesmo período serão objeto de avaliação, no conjunto de
ou entre períodos de um texto. itens que compõem o teste.

Nas matrizes de referência para avaliação


em Matemática, os eixos são organizados
a partir de blocos de conteúdos do ensino D1 Identificar um tema ou o sentido globa
da Matemática para a educação básica.
Os eixos selecionados – Espaço e Forma,
Grandezas e Medidas, Números e Opera-
ções/Álgebra e Funções, e Tratamento da
Informação – representam conteúdos com
base nos quais são elaborados descritores
que expressam habilidades em Matemática. ITEM

Leia o texto abaixo.

Línguas são assunto de Estado

Diferentes nações escolhem diferentes soluções para o problema da


penetração do idioma estrangeiro, dependendo, entre outras coisas, da
realidade social do país. Mas, em todas elas, a linguagem é tratada como
questão de Estado. As nações procuram normatizar e regular os idiomas
D1 Localizar informações explícitas em um texto. que utilizam, visando o processo de identidade nacional.
A França, por exemplo, possui, além do francês, algumas outras línguas
minoritárias faladas pela população como o bretão, o catalão e o basco.
Há, na França, várias organizações dedicadas à língua francesa e à
sua defesa contra os “estrangeirismos”. A legislação sobre o idioma francês
D3 Identificar o tema de um texto. é bastante detalhada. [...]
Nos Estados Unidos, além do inglês, o espanhol é amplamente falado,
em decorrência da forte presença de imigrantes hispano-americanos.[...]
O tratamento do tema nos Estados Unidos é bem mais fl exível que
Reconhecer a adequação de uma legenda
D4 na França. A Constituição norte-americana, por exemplo, não estabelece
atribuída a uma imagem ou símbolo. o inglês como língua ofi cial [...] Isso não impede que haja tentativas de
Tópico 1- Procedimentos se adotar leis restritivas – como a proposição 227 na Califórnia, que, se
de leitura. aprovada, obrigará todas as escolas daquele estado a ministrar as aulas
em inglês.
D16 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão em um texto.
O espanhol é hoje a segunda língua mais falada nos Estados Unidos.
[...] A mistura entre inglês e espanhol atingiu tal nível que já se cunhou um
novo termo para descrevê-la: o spanglish.
D30 Inferir uma informação implícita em um texto.
O tema desse texto é
A) língua e identidade nacional.
B) invasão de idiomas estrangeiros.
D18 Inferir uma informação implícita em um texto. C) normatização de idiomas ofi ciais.
D) quantidade de línguas minoritárias.
21

MATRIZ DE REFERÊNCIA De língua portuguesa

A concepção que orienta a avaliação em um texto”. Ela aparece nas matrizes


Língua Portuguesa é a de que a lingua- de todas as etapas de escolaridade
gem é uma forma de interação entre os avaliadas. Espera-se que, ao térmi-
falantes. É por meio de textos verbais e no do 5º ano de escolarização, os
não verbais, orais ou escritos que essa estudantes sejam capazes de loca-
interação se estabelece. Por isso, as lizar informações em textos pouco
habilidades consideradas essenciais extensos, com vocabulário simples
para um leitor/escritor capaz de in- e de temática familiar à faixa etá-
teragir ganham ênfase na avaliação, ria avaliada. No 3º ano do Ensino
com atenção maior às competências Médio, os estudantes já devem ser
ligadas à produção textual e leitura nas capazes de proceder à localização de
diferentes tipologias e gêneros. informações em textos de qualquer
extensão, com temáticas, tipologia e
O foco das matrizes de referência para gêneros variados, o que indica outro
avaliação em Língua Portuguesa é a nível de dificuldade de uma mesma
leitura. Nas matrizes, diversos descri- habilidade.
tores se repetem em diferentes etapas
de escolaridade. Isso acontece porque é A matriz de competências para pro-
necessário avaliar como se desenvolve dução de texto é dividida em 5 (cinco)
uma mesma habilidade, com diferentes competências de escrita divididas em
níveis de dificuldade, à medida que o 4 (quatro) níveis de classificação,
estudante avança em seu processo sendo avaliadas as habilidades míni-
de escolarização. O que determina a mas exigidas a um escritor proficien-
avaliação de um descritor em diferen- te nas etapas de escolaridade avalia-
tes níveis de dificuldade são os textos das. Essa avaliação não considerou
utilizados na redação dos itens e o tipo apenas os aspectos formais de um
de tarefa solicitada aos estudantes. texto, buscou, especialmente, captar
os sentidos atribuídos por cada es-
Tomemos como exemplo a habilidade tudante ao escrever, vendo-a como
“localizar informações explícitas em uma unidade repleta de significação.
22

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LÍNGUA PORTUGUESA


promover - 4º ano do Ensino Fundamental

D1 Localizar informações explícitas em um texto.

D3 Identificar o tema de um texto.

Reconhecer a adequação de uma legenda


D4
atribuída a uma imagem ou símbolo.
Tópico 1- Procedimentos
de leitura.
D16 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão em um texto.

D30 Inferir uma informação implícita em um texto.

D18 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

Ler e interpretar o texto com auxílio de material gráfico diverso


D5
(propaganda, quadrinhos, foto, tirinha, tabela, gráfico, mapa, figura etc.).
Tópico 2 - Influência do
suporte, do gênero e/
D6 Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
ou do enunciador na
compreensão do texto.

D7 Identificar o gênero de um texto a partir de seus elementos constitutivos.

Tópico 3 - Relação Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na


D17
entre textos. comparação de textos que tratam do mesmo tema.

Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições


D8
ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

Identificar o conflito gerador do enredo e os


D9
Tópico 4 – Coerência e elementos que constroem a narrativa.
coesão no processamento
do texto. Estabelecer relação causa/consequência
D10
entre partes e elementos do texto.

Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto,


D11
marcadas por conjunções, advérbios, pronomes etc.
23

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LÍNGUA PORTUGUESA


promover - 4º ano do Ensino Fundamental

D12 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.

Tópico 5 - Relações entre


Identificar o efeito de sentido decorrente do uso
recursos expressivos D13
da pontuação e de outras notações.
e efeitos de sentido.
Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha
D15
de uma determinada palavra ou expressão.

D14 Identificar níveis de registros formal e informal.


Tópico 6 - Variação
linguística.
Identificar locutor e interlocutor a partir de marcas
D19
linguísticas presentes em um texto.
24

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LÍNGUA PORTUGUESA


promover - 7º ano do Ensino Fundamental

D1 Localizar informações explícitas em um texto.

D2 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão em um texto.

D3 Inferir uma informação implícita em um texto.


Tópico 1- Procedimentos
de leitura.
D4 Identificar o tema de um texto.

D20 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

Reconhecer a adequação de uma legenda


D35
atribuída a uma imagem ou símbolo.

Ler e interpretar o texto com auxílio de material gráfico diverso


D5
(propaganda, quadrinhos, foto, tirinha, tabela, gráfico, mapa, figura etc.)
Tópico 2 - Influência do
suporte, do gênero e/
D6 Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
ou do enunciador na
compreensão do texto.

D7 Identificar o gênero de um texto a partir de seus elementos constitutivos.

Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na


D8
comparação de textos que tratam do mesmo tema.

Tópico 3 - Relação Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões


D23
entre textos. relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.

D31 Identificar o mesmo assunto em diferentes textos.

Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições


D9
Tópico 4 – Coerência e ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
coesão no processamento
do texto. Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto,
D10
marcadas por conjunções, advérbios, pronomes etc.
25

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE LÍNGUA PORTUGUESA


promover - 7º ano do Ensino Fundamental

Estabelecer relação causa/consequência


D12
Tópico 4 – Coerência e entre partes e elementos do texto.
coesão no processamento
do texto. Identificar o conflito gerador do enredo e os
D32
elementos que constroem a narrativa.

D13 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.

Identificar o efeito de sentido decorrente do uso


D14
da pontuação e de outras notações.
Tópico 5 - Relações entre
Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha
recursos expressivos D15
de uma determinada palavra ou expressão.
e efeitos de sentido.
Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração
D16
de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.

Identificar o efeito de sentido decorrente do uso das figuras de


D18
linguagem com valor homonímico, metafórico, metonímico etc.

Identificar a adequação ou inadequação de determinados


D17 registros em diferentes situações do uso da língua
(modalidade oral e escrita, níveis de registro).
Tópico 6 - Variação Identificar locutor e interlocutor a partir de marcas
linguística. D21
linguísticas presentes em um texto.

D34 Identificar níveis de registros formal e informal.


26

Matriz de Competências para Produção de Texto


promover - 4º ano do Ensino Fundamental

COMPETÊNCIAS NÍVEL I (INSUFICIENTE = 2,5 pts.)

I – Uso da página
Demonstra domínio insuficiente, apresentando graves e frequentes desvios em
Espaço delimitado para a produção
relação às convenções da escrita.
de texto e direção da escrita.

Pontuação: estrutura o texto apresentando muitas frases truncadas ou com er-


ros graves de pontuação e/ou não se utiliza dos sinais de pontuação (ponto final/
travessão/dois pontos/exclamação/interrogação).

Ortografia: apresenta erros graves de ortografia, considerados inaceitáveis para


II – Registro esta etapa de escolaridade, tais como: omissão de letras e sílabas/troca de
Demonstrar conhecimento letras/uso de M/N; S/Z; NH/LH; RR; SS; O/U; E/I; U/L (no meio das palavras e
dos mecanismos linguísticos em posição final); M antes de P e B; GUE/QUE;)/uso de letras maiúsculas em
necessários para a construção de substantivos próprios e início de parágrafos/encontro consonantal com R/seg-
um texto (ortografia, escolha de mentação de palavras e frases.
registro, segmentação de palavras
e/ou frases e pontuação). Concordância verbal e nominal: não utiliza as regras básicas de concordância
nominal de gênero e número em estruturas sintáticas simples e concordância
verbal em estrutura simples (sujeito próximo do verbo).

Formas verbais: desconhece os tempos do modo indicativo – presente, pretérito


perfeito e futuro do presente.

III – Tema
Desenvolver o texto de acordo
com as determinações temáticas Desenvolve de forma tangencial o tema.
e situacionais da proposta de
produção de texto.

IV – Tipologia textual
Não produz um texto expositivo ou narrativo (em geral lista palavras que repre-
Mobilizar, no texto produzido, os
sentam elementos dos textos motivadores ou outra tipologia textual).
conhecimentos relativos aos ele-
mentos organizacionais da tipologia
Apresenta inadequação ao tipo textual expositivo/narrativo ou domínio precário.
textual expositiva/narrativa

V – Coesão/Coerência
Organizar o texto de forma lógica e
produtiva, demonstrando conheci-
Não articula as partes do texto ou as articula de forma precária e/ou inadequada.
mento dos mecanismos linguísticos
e textuais necessários para sua
construção.
27

Matriz de Competências para Produção de Texto


promover - 4º ano do Ensino Fundamental

COMPETÊNCIAS NÍVEL II (Regular = 5,0 pts.)

I – Uso da página Demonstra domínio regular, apresentando muitos desvios em relação às con-
Espaço delimitado para a produção venções da escrita.
de texto e direção da escrita.

Pontuação:
alternância no uso dos aspectos apresentados
no Nível l.
II – Registro
Demonstrar conhecimento
Ortografia: alternância no uso dos aspectos apresentados
dos mecanismos linguísticos
no Nível l.
necessários para a construção de
um texto (ortografia, escolha de
Concordância verbal e nominal: Alternância no uso dos aspectos apresentados
registro, segmentação de palavras
no Nível.
e/ou frases e pontuação).
Formas verbais: alternância no uso dos aspectos apresentados
no Nível l.

III – Tema
Desenvolver o texto de acordo com
as determinações temáticas e Desenvolve de forma regular o tema a partir de meras descrições.
situacionais da proposta de produção
de texto.

IV – Tipologia textual
Mobilizar, no texto produzido, os con-
hecimentos relativos aos elementos Produz texto com supressão de elementos essenciais para a exposição/narração.
organizacionais da tipologia textual
expositiva/narrativa

V – Coesão/Coerência
Organizar o texto de forma lógica e
produtiva, demonstrando conheci- Articula as partes do texto, porém com muitas inadequações na utilização dos
mento dos mecanismos linguísticos recursos coesivos.
e textuais necessários para sua
construção.
28

Matriz de Competências para Produção de Texto


promover - 4º ano do Ensino Fundamental

COMPETÊNCIAS NÍVEL III (Bom = 7,5 pts.)

I – Uso da página
Demonstra domínio adequado, apresentando alguns desvios em relação às con-
Espaço delimitado para a produção
venções da escrita.
de texto e direção da escrita.

II – Registro
Demonstrar conhecimento
dos mecanismos linguísticos
necessários para a construção de Demonstra domínio adequado das normas gramaticais, apresentando alguns desvios.
um texto (ortografia, escolha de
registro, segmentação de palavras
e/ou frases e pontuação).

III – Tema
Desenvolver o texto de acordo com
Desenvolve bem o tema, apresentando os fatos de forma contínua, atendendo à
as determinações temáticas e
proposta de produção textual de modo adequado.
situacionais da proposta de produção
de texto.

IV – Tipologia textual
Mobilizar, no texto produzido, os con-
hecimentos relativos aos elementos Produz texto com eventuais supressões de elementos da exposição/narração.
organizacionais da tipologia textual
expositiva/narrativa

V – Coesão/Coerência
Organizar o texto de forma lógica e
produtiva, demonstrando conheci- Articula as partes do texto, porém com algumas inadequações na utilização dos
mento dos mecanismos linguísticos recursos coesivos.
e textuais necessários para sua
construção.
29

Matriz de Competências para Produção de Texto


promover - 4º ano do Ensino Fundamental

COMPETÊNCIAS NÍVEL IV (Excelente = 10 pts.)

I – Uso da página
Espaço delimitado para a produção Demonstra excelente domínio, não apresentando desvios em relação ao uso da página.
de texto e direção da escrita.

II – Registro
Demonstrar conhecimento
dos mecanismos linguísticos
Demonstra excelente domínio das normas gramaticais, não apresentando ou
necessários para a construção de
apresentando escassos desvios que não afetam a inteligibilidade do texto.
um texto (ortografia, escolha de
registro, segmentação de palavras
e/ou frases e pontuação).

III – Tema
Desenvolver o texto de acordo com Desenvolve muito bem o tema a partir de uma exposição/narração consistente,
as determinações temáticas e apresentando os fatos de forma contínua, atendendo à proposta de produção
situacionais da proposta de produção textual de modo pleno.
de texto.

IV – Tipologia textual
Mobilizar, no texto produzido, os con-
hecimentos relativos aos elementos Apresenta um excelente domínio da tipologia textual selecionada (expositiva/narrativa).
organizacionais da tipologia textual
expositiva/narrativa

V – Coesão/Coerência
Organizar o texto de forma lógica e
produtiva, demonstrando conheci-
Articula, adequadamente, as partes do texto.
mento dos mecanismos linguísticos
e textuais necessários para sua
construção.
30

Matriz de Competências para Produção de Texto


promover - 7º ano do Ensino Fundamental

NÍVEL 0
COMPETÊNCIAS
(Rudimentar = 0 pt.)

I – Registro
Demonstra desconhecimento da norma padrão, de
Demonstrar domínio da norma
escolha de registro e de convenções da escrita.
padrão da língua escrita.

II – Tema
Compreender a proposta de
produção de texto e aplicar
conceitos das várias áreas de Apresenta informações desconexas que não se configuram
conhecimento para desenvolver como texto (frases descontextualizadas).
o tema, dentro dos limites
estruturais do texto expositivo,
narrativo ou argumentativo.

III– Tipologia textual


Selecionar, relacionar, organizar
Não defende ponto de vista e apresenta informações,
e interpretar informações, fatos,
fatos, opiniões e argumentos incoerentes.
opiniões e argumentos em
defesa de um ponto de vista.

IV – Coesão/Coerência
Demonstrar conhecimento
dos mecanismos linguísticos
Não articula as partes do texto.
e necessários para a
construção de uma narração/
exposição/argumentação.
31

Matriz de Competências para Produção de Texto


promover - 7º ano do Ensino Fundamental

NÍVEL I
COMPETÊNCIAS
(Insuficiente = 2,o pts.)

Apresenta graves e frequentes desvios gramaticais, de escolha


de registro e de convenções da escrita, a saber:
Pontuação: estrutura o texto apresentando muitas frases truncadas ou com
erros graves de pontuação e/ou não se utiliza dos sinais de pontuação.
Ortografia: apresenta desvios graves de ortografia, considerados
I – Registro inaceitáveis para este ano de escolaridade.
Demonstrar domínio da norma Concordância verbal e nominal: apresenta desvios graves na
padrão da língua escrita. aplicação das regras básicas de concordância nominal e verbal.
Regência verbal e nominal: apresenta desvios graves na
aplicação das regras básicas de regência verbal e nominal.
Formas verbais: apresenta desvios graves no
emprego dos tempos e modos verbais.

II – Tema
Compreender a proposta de
produção de texto e aplicar
conceitos das várias áreas de
Desenvolve de forma tangencial o tema.
conhecimento para desenvolver
o tema, dentro dos limites
estruturais do texto expositivo,
narrativo ou argumentativo.

III – Tipologia Textual


Não defende ponto de vista e apresenta informações, fatos,
Selecionar, relacionar, organizar
opiniões e argumentos pouco relacionados ao tema
e interpretar informações, fatos,
(abordagem superficial).
opiniões e argumentos em
defesa de um ponto de vista.

IV – Coesão/Coerência
Demonstrar conhecimento
dos mecanismos linguísticos
Articula as partes do texto de forma precária e/ou inadequada.
e necessários para a
construção de uma narração/
exposição/argumentação.
32

Matriz de Competências para Produção de Texto


promover - 7º ano do Ensino Fundamental

COMPETÊNCIAS NÍVEL II (Básico = 4,0 pts.)

Apresenta muitos desvios gramaticais, de escolha de


registro e de convenções da escrita, a saber:
Pontuação: alternância no uso dos aspectos apresentados no Nível l.
Ortografia: alternância no uso dos aspectos apresentados no Nível l.
I – Registro
Concordância verbal e nominal: alternância no uso
Demonstrar domínio da norma
dos aspectos apresentados no Nível l.
padrão da língua escrita.
Regência verbal e nominal: alternância no uso
dos aspectos apresentados no Nível l.
Formas verbais: alternância no uso dos aspectos apresentados no Nível l.

II – Tema
Compreender a proposta de
produção de texto e aplicar
conceitos das várias áreas de Desenvolve de forma mediana o tema, a partir de argumentos do senso
conhecimento para desenvolver comum ou com cópias de partes do(s) texto(s) motivador(es) .
o tema, dentro dos limites
estruturais do texto expositivo,
narrativo ou argumentativo.

III – Tipologia textual


Apresenta informações, fatos e opiniões, ainda que pertinentes
Selecionar, relacionar, organizar
ao tema proposto, com pouca articulação e/ou com contradições,
e interpretar informações, fatos,
ou limita-se a reproduzir os argumentos constantes na
opiniões e argumentos em
proposta de produção em defesa de seu ponto de vista.
defesa de um ponto de vista.

IV – Coesão/Coerência
Demonstrar conhecimento
dos mecanismos linguísticos Articula as partes do texto, porém com muitas
e necessários para a inadequações na utilização dos recursos coesivos.
construção de uma narração/
exposição/argumentação.
33

Matriz de Competências para Produção de Texto


promover - 7º ano do Ensino Fundamental

COMPETÊNCIAS NÍVEL III (Regular = 6,o pts.)

Apresenta alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita, a saber:


Pontuação: desvios eventuais no uso dos aspectos apresentados no Nível l.
Ortografia: desvios eventuais no uso dos aspectos apresentados no Nível l.
Concordância verbal e nominal: desvios eventuais no
I – Registro
uso dos aspectos apresentados no Nível l.
Demonstrar domínio da norma
Regência verbal e nominal: desvios eventuais no uso
padrão da língua escrita.
dos aspectos apresentados no Nível l.
Formas verbais: desvios eventuais no uso dos
aspectos apresentados no Nível l.

II – Tema
Compreender a proposta de
produção de texto e aplicar
conceitos das várias áreas de Desenvolve de forma adequada o tema, a partir
conhecimento para desenvolver de exposição ou narração previsível.
o tema, dentro dos limites
estruturais do texto expositivo,
narrativo ou argumentativo.

III– Tipologia Textual


Selecionar, relacionar, organizar Apresenta informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes
e interpretar informações, fatos, ao tema proposto, porém pouco organizados e relacionados de
opiniões e argumentos em forma pouco consistente em defesa de seu ponto de vista.
defesa de um ponto de vista.

IV – Coesão/Coerência
Demonstrar conhecimento
dos mecanismos linguísticos Articula as partes do texto, porém com algumas
e necessários para a inadequações na utilização dos recursos coesivos.
construção de uma narração/
exposição/argumentação.
34

Matriz de Competências para Produção de Texto


promover - 7º ano do Ensino Fundamental

COMPETÊNCIAS NÍVEL IV (Bom = 8,0 pts.)

I – Registro
Demonstrar domínio da norma Apresenta poucos desvios nos aspectos contemplados no Nível II.
padrão da língua escrita.

II – Tema
Compreender a proposta de
produção de texto e aplicar
conceitos das várias áreas de
Desenvolve bem o tema a partir de exposição ou narração consistente.
conhecimento para desenvolver
o tema, dentro dos limites
estruturais do texto expositivo,
narrativo ou argumentativo.

III– Tipologia textual


Selecionar, relacionar, organizar Seleciona, organiza e relaciona informações, fatos, opiniões e
e interpretar informações, fatos, argumentos pertinentes ao tema proposto de forma consistente,
opiniões e argumentos em com indícios de autoria, em defesa de seu ponto de vista.
defesa de um ponto de vista.

IV – Coesão/Coerência
Demonstrar conhecimento
dos mecanismos linguísticos Articula as partes do texto, com eventuais inadequações
e necessários para a na utilização de recursos coesivos.
construção de uma narração/
exposição/argumentação.
35

Matriz de Competências para Produção de Texto


promover - 7º ano do Ensino Fundamental

COMPETÊNCIAS NÍVEL V (Excelente = 10,0 pts.)

I – Registro Consolidou os aspectos apresentados no Nível l, ou seja,


Demonstrar domínio da norma apresenta excelente domínio da norma padrão, não apresentando
padrão da língua escrita. desvios gramaticais e de convenções da escrita.

II – Tema
Compreender a proposta de
produção de texto e aplicar Desenvolve muito bem o tema com exposição ou narração consistente, além
conceitos das várias áreas de de apresentar excelente domínio do tipo textual expositivo ou narrativo,
conhecimento para desenvolver a partir de um repertório sociocultural produtivo, utilizando-o de modo criativo.
o tema, dentro dos limites
estruturais do texto expositivo,
narrativo ou argumentativo.

III– Tipologia Textual


Selecionar, relacionar, organizar Seleciona, organiza e relaciona informações, fatos, opiniões e
e interpretar informações, fatos, argumentos pertinentes ao tema proposto de forma consistente,
opiniões e argumentos em configurando autoria, em defesa de seu ponto de vista.
defesa de um ponto de vista.

IV – Coesão/Coerência
Demonstrar conhecimento
dos mecanismos linguísticos
Articula, adequadamente, as partes do texto.
e necessários para a
construção de uma narração/
exposição/argumentação.
36

Da leitura ao letramento:
formando leitores proficientes

D esde 1989, quando Ângela Kleiman,


professora e pesquisadora na área
de Linguística, enfatizou a necessidade
dia a dia da escola. Ao mesmo tempo, é
preciso ter clareza quanto às concep-
ções que norteiam o trabalho em sala
de repensarmos o ensino de leitura, de aula, já que elas são um dos funda-
algumas coisas já mudaram. Naque- mentos para os objetivos e as metas.
la época, já se constatava que muitas
crianças e jovens saíam da escola sem No campo do ensino de Língua Portu-
saber ler, problema atribuído à forma- guesa, para que as mudanças ocorram,
ção do docente e ao desconhecimento é fundamental ter duas dimensões cla-
dos resultados de pesquisa na área. ras: de um lado, a concepção da língua
em seu âmbito social e interacional; de
De lá para cá, avançamos especialmen- outro, é preciso considerar a criança e o
te no campo das avaliações educacio- adolescente, que interagem pela língua,
nais e no acesso aos resultados dos como sujeitos históricos e socialmente
testes de Língua Portuguesa, centrados situados. Sendo assim, a língua é um
na proficiência em leitura. A partir dos instrumento de socialização e cidada-
resultados das avaliações, é possível nia, pois é por meio dela que o sujeito
identificar e analisar competências de- se forma cidadão, vive, pensa, estuda,
senvolvidas e habilidades alcançadas, trabalha, convive, se emociona.
traçando, a partir delas, metas para
as ações escolares com a finalidade A partir disso, é possível definir o que
de melhorar o ensino e a aprendizagem. torna o estudante um leitor proficien-
te, norteando o trabalho da escola, as
No entanto, para que a transformação estratégias e metodologias adotadas a
educacional seja plena, é preciso incidir fim de promover a aprendizagem.
nas práticas, nos agentes e nas estru-
turas educacionais, ou seja, é preciso Na sociedade contemporânea, imersa
que os dados e resultados obtidos por em tecnologia, a escola deve levar o
meio das avaliações sejam efetivamente estudante a práticas de linguagem
utilizados por gestores e professores no capazes de fazê-lo lidar com uma di-
37

versidade de mídias, não apenas com se confronte com práticas de linguagem


a palavra escrita. Nesse processo, é que o levem a entender o mundo.
preciso levar em conta sua cultura e
sua identidade. Por isso, a escola pre- Para tanto, o ensino de Língua Por-
cisa alargar o chamado “letramento da tuguesa deve caminhar na direção do
letra”, que envolve a palavra escrita. desenvolvimento de habilidades de lei-
Deve considerar as ações de lingua- tura, respaldando-se na diversidade de
gem com outros sistemas semióticos, enunciados em circulação na sociedade
enfocando diferentes níveis e tipos de (em textos, meios de comunicação, pu-
habilidades. Nesse sentido, evocamos blicidade, literatura, músicas). Como
os “letramentos múltiplos”, que abar- consequência, o ato de ler deve trans-
cam diversos veículos de comunicação cender as circunstâncias didaticamente
– materiais impressos, digitais, produ- criadas para a escola, ocorrendo nos
ções de TV, músicas etc. – com sentidos campos onde acontecem as interações
múltiplos e híbridos. humanas efetivas.

O letramento é crucial para a inserção Ao mesmo tempo, não se pode esque-


na vida cidadã, com respeito à diver- cer que, independentemente da área de
sidade e ao ser humano. Em outros conhecimento, na escola, a aprendiza-
termos, possibilita que o estudante se gem está bastante centrada na leitura.
torne um leitor proficiente não apenas Por isso, as questões relativas ao le-
para se adaptar à sociedade, mas para tramento devem estar presentes nas
entendê-la, lidar com situações adver- reflexões do corpo docente como um
sas e agir de forma consciente. todo, não só dos professores da área de
linguagem. Essa perspectiva exige uma
A escola ocupa um lugar central nesse atitude ativa do professor, partindo de
processo, na medida em que se confi- uma reflexão sobre seu fazer cotidiano
gura como espaço de sistematização de e de uma postura que encara a intera-
conhecimento, de circulação de cultura ção social, perpassada pela linguagem,
e ciência, possibilitando que o estudante como meio de constituição de sujeitos.
38

matriz de referência DE matemática

As matrizes de referência para avaliação


em Matemática têm como foco a habili-
dade de resolver problemas contextuali-
zados. Os eixos selecionados – Espaço e
Forma, Grandezas e Medidas, Números
e Operações/Álgebra e Funções, e Tra-
tamento da Informação – reúnem des-
critores que expressam habilidades em
Matemática a serem avaliadas a cada
etapa de escolarização.

São objeto de avaliação as habilidades


que envolvem conceitos estruturadores
da Matemática, como a identificação de
regularidades, de relações e processos,
em situações cotidianas, visando a uma
abordagem mais contextualizada.

Os descritores considerados na elabo-


ração de itens para avaliação em Ma-
temática são construídos a partir de
conteúdos curriculares específicos das
etapas de escolaridade, que se repetem
em diferentes períodos de escolarização.
O nível de dificuldade é compatível com
essas diferentes etapas.

Tomemos como exemplo a habilidade


“calcular área de uma figura plana”. Nos
anos iniciais, o estudante calcula apenas
a área de figuras desenhadas em malha
quadriculada. Ao término do 9º ano do
Ensino Fundamental, espera-se que o
estudante seja capaz de calcular a área
de qualquer figura plana. Já no 3º ano do
Ensino Médio, os estudantes devem ser
capazes de calcular a área dos sólidos.

O que determinará que esses diferentes


níveis de dificuldades sejam contempla-
dos nas avaliações será o conhecimento
do processo de composição e decompo-
sição de figuras geométricas planas que
se formam, por esse processo, em um
plano bidimensional ou tridimensional,
representado pela figura geométrica
apresentada no item.
39

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE matemática


promover - 4º ano do Ensino Fundamental

Reconhecer e utilizar as características do SND tais como: o


zero como indicativo de ausência de ordem, agrupamentos,
D1
trocas na base 10 e o princípio do valor posicional, na
composição e/ou decomposição de um numeral.
Reconhecer e utilizar as características do SND para ler, escrever
D2
números naturais ou racionais na forma fracionária.

Comparar números racionais escritos na forma


D3
fracionária com apoio de representação gráfica.

Reconhecer a localização de números racionais na


D4
reta numérica representada graficamente.

Resolver situação-problema que envolva diferentes ideias


D5
da adição e/ou subtração de números naturais.
Resolver situação-problema envolvendo os diferentes significados
da multiplicação ou divisão de números naturais: adição de
D6
parcelas iguais, multiplicação comparativa, proporcionalidade,
configuração retangular e combinatória, repartir.
Resolver situação-problema envolvendo as operações de
adição, subtração, multiplicação e divisão de números
D7
Eixo 1: Números e Operações/ racionais escritos na forma decimal representando os valores
Álgebra e Funções. de cédulas e moedas do Sistema Monetário Brasileiro.
Calcular o resultado de uma adição e/ou subtração
D8
de números naturais multidígitos.

Calcular o resultado de uma multiplicação


D9
ou divisão de números naturais.

Calcular o resultado de uma adição e/ou subtração de


D10
números racionais com mesmo denominador.

D11 Reconhecer a representação gráfica de um número racional.

Resolver situação-problema com números racionais, escritos


D12
na forma fracionária, representados graficamente.

Calcular o valor de uma expressão numérica, envolvendo


D13
a ideia de transformação (positiva ou negativa).

D14 Calcular o valor desconhecido numa operação de adição ou subtração.

Resolver situação-problema envolvendo o cálculo


D15
simples de porcentagens (25%, 50%, 100%).

Estabelecer trocas entre cédulas e moedas do Sistema


Eixo 2: Grandezas e Medidas. D16
Monetário Brasileiro, em função de seus valores.
40

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE matemática


promover - 4º ano do Ensino Fundamental

Resolver situação-problema utilizando unidades


D17 de medidas convencionais e/ou não convencionais
de comprimento, massa e capacidade.

Estimar a medida de grandezas utilizando unidades


D18
convencionais ou não convencionais de medidas.

Resolver situação-problema envolvendo relações entre as unidades


D19
de tempo: dia/semana, dia/mês, dia/horas e semana/mês.

Eixo 2: Grandezas e Medidas.

Estabelecer relações entre o horário de início e término e/


D20
ou intervalo da duração de um evento ou acontecimento.

Resolver situação-problema envolvendo o cálculo de perímetro


D21
de figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas.

Resolver situação-problema envolvendo o cálculo da área de


D22
figuras planas, desenhadas em malhas quadriculadas.

Reconhecer a localização/movimentação de pessoa ou objeto


D23
em representação gráfica, a partir de um referencial.

Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras


D24
planas pelo número de lados ou pelo tipo de ângulo.

Eixo 3: Espaço e Forma.

Reconhecer sólidos geométricos quanto à forma (poliedros e corpos


D25
redondos), por meio de descrições ou representações gráficas.

Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos


D26 lados, do perímetro, da área em ampliação e/ou redução
de figuras poligonais usando malhas quadriculadas.
41

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE matemática


promover - 4º ano do Ensino Fundamental

Reconhecer ângulos como mudança de direção ou


Eixo 3: Espaço e Forma. D27
giros, identificando ângulos retos e não retos.

Ler e interpretar informações ou dados numéricos apresentados


D28
em lista, tabela simples ou gráfico de colunas.

Eixo 4: Tratamento Resolver situação-problema com informações ou dados numéricos


D29
da Informação. organizados em lista, tabela simples ou gráfico de colunas.

D30 Resolver situação-problema envolvendo média aritmética.


42

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE matemática


promover - 7º ano do Ensino Fundamental

Compreender e utilizar as características do SND tais como: o


zero como indicativo de ausência de ordem, agrupamentos, trocas
D1
na base 10 e o princípio do valor posicional, na composição e/
ou decomposição de um numeral nas suas diversas ordens.

Reconhecer as representações decimais dos números racionais


D2 como uma extensão do SND, identificando a existência de ordens
como décimos, centésimos e milésimos na leitura e escrita.

D3 Comparar números racionais escritos na forma fracionária ou decimal.

D04 Identificar a localização de números racionais na reta numérica.

Resolver situação-problema que envolva as operações de


D5
adição e/ou subtração de números inteiros relativos.
Eixo 1: Números e Operações/
Álgebra e Funções.
Resolver situação-problema envolvendo os diferentes significados
da multiplicação ou divisão de números naturais: adição de
D6
parcelas iguais, multiplicação comparativa, proporcionalidade,
configuração retangular e combinatória ou repartir.

Resolver situação-problema envolvendo as operações de


adição, subtração, multiplicação e divisão de números
D7
racionais escritos na forma decimal representando os valores
de cédulas e moedas do Sistema Monetário Brasileiro.

Calcular o resultado de operações envolvendo adição e/


D8
ou subtração de números inteiros relativos.

Calcular o resultado de operações envolvendo multiplicação,


D9
divisão e potenciação de números inteiros.

Calcular o resultado de operações envolvendo adição, subtração,


D10
multiplicação e/ou divisão de números racionais.
43

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE matemática


promover - 7º ano do Ensino Fundamental

Identificar as diferentes representações ou significados de


D11
um número racional: decimal, fracionário ou percentual.

D12 Identificar frações equivalentes.

Resolver situação-problema envolvendo as operações de adição,


D13 subtração, divisão e multiplicação de números racionais positivos
e negativos escritos na forma decimal ou fracionária.
Calcular o valor de uma expressão algébrica envolvendo
D14 as operações: de adição, de subtração, de divisão, de
multiplicação e de potenciação de números racionais.

D15 Calcular o valor numérico de uma expressão algébrica.


Eixo 1: Números e Operações/
Álgebra e Funções.
D16 Resolver situação-problema envolvendo o cálculo de porcentagens.

Resolver situação-problema que envolva variação


D17
proporcional, direta ou inversa, entre grandezas.

Identificar a expressão algébrica que expressa uma regularidade


D18
observada em sequências de números ou figuras (padrões).

Identificar uma equação ou inequação do 1o


D19
grau que expressa um problema.

D20 Resolver equação ou inequação do 1° grau.

Resolver situação-problema estabelecendo relações entre as


D21
unidades de medidas: de comprimento, massa e de capacidade.

Resolver situação-problema estabelecendo


D22
relações entre as unidades de tempo.
Eixo 2: Grandezas e Medidas.
Estabelecer relações entre o horário de início e término e/
D23
ou intervalo da duração de um evento ou acontecimento.

Resolver situação-problema envolvendo o cálculo


D24
de perímetro de figuras planas.
44

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE matemática


promover - 7º ano do Ensino Fundamental

Compreender e utilizar as características do SND tais como: o


zero como indicativo de ausência de ordem, agrupamentos, trocas
D25
na base 10 e o princípio do valor posicional, na composição e/
ou decomposição de um numeral nas suas diversas ordens.
Eixo 2: Grandezas e Medidas.
Reconhecer as representações decimais dos números racionais
D26 como uma extensão do SND, identificando a existência de ordens
como décimos, centésimos e milésimos na leitura e escrita.

Identificar a localização/movimentação de objetos em


d27
mapas, croquis e outras representações gráficas.

Identificar figuras planas pela descrição de seus elementos


D28 e propriedades: vértices, ângulos, forma, número de
lados e posição relativa entre segmentos.

Identificar propriedades de triângulos pela comparação


D29
de medidas de lados e de ângulos.

Identificar quadriláteros observando as relações entre seus


D30
lados (paralelos, congruentes ou perpendiculares).

Eixo 3: Espaço e Forma.


Identificar as propriedades comuns e as diferenças
D31 entre figuras bidimensionais e/ou tridimensionais,
relacionando-as com suas planificações.

Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos


D32 lados, do perímetro, da área em ampliação e/ou redução
de figuras poligonais usando malhas quadriculadas.

Reconhecer as relações entre ângulos e/ou segmentos


D33
formados na intersecção de retas.

Reconhecer ângulos como mudança de direção ou


D34
giros, identificando ângulos retos e não retos.
45

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE matemática


promover - 7º ano do Ensino Fundamental

Associar informações ou dados numéricos apresentados em


D35 tabela simples ou de dupla entrada e/ou lista ao gráfico de
colunas, barras, segmento ou de setores que as representam.
Resolver situação-problema com informações ou
Eixo 4: Tratamento
D36 dados numéricos organizados em lista, tabela simples
da Informação.
ou gráfico de colunas, barras ou segmento.

D37 Resolver situação-problema envolvendo média aritmética ou ponderada.


46

A AVALIAÇÃO EM LARGA ESCALA


E O ENSINO DE MATEMÁTICA

A o final do último ano do Ensino


Fundamental, quase metade dos
estudantes de escolas públicas brasi-
É importante que as escolas e, em
especial, os professores, conheçam e
saibam utilizar os resultados das ava-
leiras – 40% (estaduais) e 49% (muni- liações. É a análise desses dados que
cipais) – situam-se no nível baixo na possibilitará um diagnóstico capaz de
escala de habilidades em Matemáti- contribuir para o empoderamento do
ca, segundo o Sistema de Avaliação professor, de forma consciente e crítica,
da Educação Básica (SAEB) de 2005. ampliando seu olhar sobre a escola e,
Na rede privada, o cenário não difere sobretudo, sobre seus estudantes e o
muito: cerca de 50% destes estudantes próprio ensino de Matemática.
encontram-se nos níveis mais baixos
da escala de proficiência. Os obstáculos relacionados ao ensino
de Matemática decorrem, em parte, de
Os dados são alarmantes, pois eviden- um ensino baseado na transmissão me-
ciam que grandes parcelas dos estudan- canizada de conteúdos descontextuali-
tes apenas iniciaram a sistematização e zados e pouco desafiadores ao pensa-
o domínio de habilidades matemáticas mento e à inteligência dos estudantes.
básicas e essenciais ao Ensino Funda-
mental. Esse quadro repercute no Ensino Outra dificuldade relacionada aos cur-
Médio: em 2009, a proficiência dos es- rículos e às metodologias de ensino é a
tudantes do 3ª série foi menor que em ausência de valorização da Matemática
1995 – 265,5 e 272,1, respectivamente. como parte de uma cultura universal,
o que levaria a uma abordagem dos
O cenário ganha contornos mais gra- conhecimentos matemáticos como
ves à luz do substancial crescimento meios para compreender e transfor-
das matrículas do Ensino Fundamen- mar a realidade.
tal, que repercutiu favoravelmente
na taxa de escolarização, mas não Essa perspectiva exige uma renovação
acarretou na melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem, de modo
de ensino ofertado. que os estudantes sejam conduzidos a
47

fazer observações sistemáticas de as- estudantes na busca de soluções


pectos qualitativos e quantitativos da aos problemas propostos, que valo-
realidade. Paralelamente, no contexto riza seus processos de pensamento.
da sociedade da informação, onde a Incentiva-os, ainda, a se comunicar
todo o momento as pessoas se depa- matematicamente, envolvendo-os em
ram com dados e fatos representados tarefas ricas e significativas do ponto
em gráficos e tabelas, é imprescindí- de vista intelectual e social.
vel que a escola capacite os indivíduos
para selecionar, organizar e produzir Fica claro, então, que no ensino de Ma-
informações relevantes ao uso social temática – e de outras disciplinas –, a
da Matemática. escola não pode se concentrar apenas
na transmissão de fatos ou informa-
A Matemática deve, nesse sentido, con- ções. Ela precisa, além disso, promover
tribuir para que o sujeito participe do o desenvolvimento das competências
processo de produção do conhecimento básicas tanto para o exercício da cida-
e usufrua dele. O estudante deve ser dania quanto para o desempenho de
incentivado a se adaptar a novas situ- atividades profissionais.
ações, a reconhecer suas habilidades
lógico-matemáticas e a empregá-las A garantia de que todos desenvolvam
em situações-problema. A Matemáti- e ampliem suas capacidades é indis-
ca deve ser apresentada ao estudante pensável para se combater as desigual-
como ciência aberta e ativa. dades. Por isso, dentre as funções do
ensino de Matemática, destacam-se
Nessa dinâmica, renovam-se os pa- ensinar a abstrair, criticar, avaliar,
péis de estudantes e professores: decidir, inovar, planejar, fazer cálculos
entram em cena o trabalho em equi- aproximados, usar o raciocínio mate-
pe, a construção do conhecimento e mático para compreensão do mundo.
a comunicação em sala de aula. O Cabe superar, então, a ênfase do ensino
professor atua como um organizador de técnicas em detrimento das aplica-
da aprendizagem, que encoraja seus ções em situações do dia a dia.
48
49

METODOLOGIA E ANÁLISE DOS TESTES

N a avaliação interna, realizada em


sala de aula, o professor, com base
no planejamento pedagógico, pode uti-
lizar vários instrumentos para avaliar o
processo de aprendizagem dos estudan-
tes. Em geral, a nota atribuída a cada
estudante resulta dos acertos e erros às
questões propostas. Esse procedimento
é próprio do que se denomina Teoria
Clássica dos Testes (TCT).

No PROMOVER, diferentemente da ava-


liação interna, os testes são aplicados
a um grande número de estudantes e
os resultados levam em consideração
cada uma das habilidades presentes
nas matrizes de referência para a ava-
liação. Outra diferença marcante são
as unidades básicas componentes dos
testes, os itens. Em sala de aula, cada
questão de uma prova pode mobilizar
diversas habilidades em sua resolu-
ção. Em um teste de proficiência, no
entanto, cada item tem o objetivo de
avaliar uma única habilidade.

Os itens que compõem o teste do


PROMOVER são elaborados dentro de
critérios técnicos e pré-testados, ou
seja, previamente aplicados a amostras
de estudantes. Somente os itens que
apresentaram boa qualidade pedagó-
gica e estatística constituem a prova.

A definição do número de itens é um


ponto importante na composição dos
testes do PROMOVER. Os instrumentos
cognitivos devem conter tantos itens
quantos forem necessários para que
se produza uma medida abrangente
de habilidades essenciais ao período
de escolaridade avaliado. Os testes não
podem ser excessivamente longos, pois
isso inviabilizaria sua resolução pelo
estudante. Para solucionar essa difi-
culdade, tem-se utilizado um tipo de
planejamento de testes denominado
Blocos Incompletos Balanceados (BIB).
50

composição dos cadernos

i i i i i i i i i i i i i i
i i i i i i i i i i i i i i
= 1 item
i i i i i i i i i i i i i i
i i i i i i i i i i i i i i

No 4º ano do Ensino Fundamental, por exemplo,


são 56 itens divididos em 7 blocos, com 8 itens cada.

iiii iiii iiii iiii iiii iiii iiii


iiii iiii iiii iiii iiii iiii iiii

No 4º e 7º ano do Ensino
Fundamental de Língua
Portuguesa são 07 modelos
de caderno, distribuídos em
iiii iiii iiii 07 blocos formados por 08
iiii iiii iiii itens cada um. Cada caderno
é formado por 3 blocos,
totalizando 24 itens por
caderno mais a redação.
3 blocos aleatórios formam um modelo de caderno.
No 4º e 7º ano do Ensino
Fundamental de Matemática
são 07 modelos de caderno,
distribuídos em 07 blocos
formados por 08 itens cada
um. Cada caderno é formado
por 3 blocos, totalizando
24 itens por caderno.

Ao todo, são 7 modelos diferentes de cadernos.


51

análise dos testes

A proficiência é uma medida do conhe- (TRI) Teoria da Resposta ao Item


cimento não observável de maneira
direta. No PROMOVER, essa medida é
obtida por meio da análise dos resulta-
dos dos itens dos testes. Para analisá-
-los, são utilizados os procedimentos
da Teoria da Resposta ao Item (TRI), por
meio de softwares específicos. A TRI é
parâmetro
um modelo estatístico capaz de produ-
zir informações sobre as características
dos itens utilizados nos testes, ou seja,
Discriminação
o grau de dificuldade de cada item, a
capacidade que ele tem de discriminar A Capacidade do item de discriminar,
entre os estudantes, aqueles
diferentes grupos de estudantes que o que desenvolveram habilidades
acertaram ou não e a possibilidade de e os que não desenvolveram.
acerto ao acaso. Denominamos essas
características de parâmetros.

A análise dos testes por meio da TRI


permite colocar, em uma mesma es- parâmetro
cala, a proficiência dos estudantes e
comparar os resultados entre diferen-
tes programas avaliativos (SAEB, Prova
Brasil, PROMOVER) e de um mesmo Dificuldade
B
programa ao longo de suas edições. Está relacionado ao percentual
de estudantes que respondem
corretamente ao item. Assim, quanto
menor o percentual de acerto,
maior a dificuldade do item.

parâmetro

Probabilidade de acerto ao acaso


C Leva em consideração a probabilidade de
o estudante “chutar” e acertar o item.
52

o propósito da avaliação

O propósito da avaliação é contribuir


para a garantia do direito fundamen-
tal de todo estudante: o direito de
aprender. Para tanto, ela deve estar
relacionada aos objetivos de desen-
volvimento cognitivo dos estudantes,
estabelecidos pelo município. Esses
objetivos, por sua vez, devem levar
em conta o cumprimento mínimo do
currículo proposto para cada área do
conhecimento e etapa escolar. Logo,
devem existir metas, traduzidas em
perfis e características de desempe-
nho dos estudantes, assumidas como
um verdadeiro compromisso e que
sejam conhecidas por todos: gesto-
res, professores e sociedade em geral.
Cumprem esse papel os padrões de
desempenho estudantil traçados pela
Secretaria Municipal de Educação de
Campo Grande. Os padrões, ao mesmo
tempo em que apresentam o ponto em
que se encontra o desenvolvimento
acadêmico dos estudantes avaliados,
também indicam o horizonte de metas
acerca do que se espera em termos de
qualidade educacional.
53

Avançado
Os estudantes que apresentam este padrão de desempe-

padrões de nho revelam ser capazes de realizar tarefas que exigem


habilidades mais sofisticadas. Eles desenvolveram habili-

desempenho dades que superam aquelas esperadas para o período de


escolaridade em que se encontram.

Os padrões são cortes importan-


tes das escalas de proficiência e
representam uma caracterização
do desempenho dos estudantes
com base no perfil das habilida-
des que eles demonstram nos
testes. São um referencial para Proficiente
a interpretação dos resultados do
PROMOVER com base em qua- Os estudantes que apresentam este padrão de desempenho
tro categorias: Abaixo do Básico, demonstram ter ampliado o leque de habilidades tanto no
Básico, Proficiente e Avançado. que diz respeito à quantidade quanto no que se refere à com-
plexidade dessas habilidades, as quais exigem um maior re-
Estar nos padrões mais baixos finamento dos processos cognitivos nelas envolvidos.
de desempenho significa maio-
res probabilidades de repetência,
evasão, abandono e consequente
fracasso escolar, caso não sejam
implementadas ações imediatas
de intervenção pedagógica. Ao
contrário, os padrões mais altos
de desempenho indicam maiores Básico
possibilidades de cumprir, com
sucesso, a trajetória escolar e Os estudantes que apresentam este padrão de desempe-
determinam, para todo o siste- nho demonstram já terem começado um processo de sis-
ma, a grande meta de qualidade tematização e domínio das habilidades consideradas bá-
a ser perseguida. sicas e essenciais ao período de escolarização em que se
encontram. Para esse grupo de estudantes, é importante
o investimento de esforços, para que possam desenvolver
habilidades mais elaboradas.

Abaixo do Básico
Os estudantes que apresentam este padrão de desempenho
revelam ter desenvolvido competências e habilidades muito
aquém do que seria esperado para o período de escolariza-
ção em que se encontram. Por isso, este grupo de estudan-
tes necessita de uma intervenção focada, de modo a progre-
direm com sucesso em seu processo de escolarização.
54

Com a palavra, o coordenador

A evolução da educação
Coordenadora expõe sua experiência com avaliação

N uma rede municipal que reúne


cerca de 100 escolas, quase 100
mil estudantes e mais de quatro mil
ao cotidiano escolar as informações
que a avaliação externa tem a capa-
cidade de gerar. Tais dados podem
professores, a coordenadora do PRO- auxiliar na reorganização da prática
MOVER, Márcia Regina Vegas, está há pedagógica nas tomadas de decisões
oito anos à frente da célula de avaliação e na melhoria dos serviços prestados
na cidade de Campo Grande-MS. à sociedade”, explica.

Experiência que a permite verificar as Uma história de sucesso


causas da evolução do ensino na capi-
tal sul-mato-grossense: “o desenvol- A respeito da importância do sistema
vimento do ensino em Campo Grande avaliativo no município, que é adotado
é resultado do empenho do poder pú- desde 1999, a especialista em Edu-
blico, que estabelece ações concretas cação acredita que o seu emprego é
para elevação da qualidade do ensino, fundamental para o crescimento de
a partir do diagnóstico obtido com a Campo Grande, já que, nos últimos 12
aplicação das avaliações externas”, anos, o programa “orientou as políti-
relata Márcia. cas educacionais com propostas mais
eficazes para os encaminhamentos
Márcia Regina Vegas
De acordo com ela, o programa tem dos profissionais que acompanham
Coordenadora
a função de monitorar a qualidade da as escolas”.
educação, disponibilizando aos ges-
tores, técnicos e professores dados Márcia Regina conta que, no início, os
que subsidiam as ações pedagógicas professores e os diretores da rede apre-
desenvolvidas pela secretaria. “Nesse sentavam resistências em relação às
contexto, o programa tem incorporado avaliações, pois não havia compreensão
55

de todos sobre o processo. “Gradativa- A coordenadora verifica que os resul-


mente, os benefícios foram surgindo e tados das avaliações têm alicerçado as
o avanço foi ocorrendo. Hoje as escolas políticas públicas na sua região, pois os
já se organizam para esse fim e há, resultados das avaliações e o fluxo de
inclusive, uma valorização, uma vez estudantes nos anos iniciais e finais são
que os resultados têm sido utilizados observados para estabelecer a tipologia
para o planejamento das aulas”, narra de cada unidade escolar. “Diante disso,
a coordenadora. identificam-se os gestores mais ocupa-
dos com a aprendizagem e gerencia-se
Nos dias atuais, a educadora relata
de perto a frequência dos estudantes,
que ainda subsistem alguns fatores
evitando a evasão e a defasagem esco-
que, pontualmente, prejudicam o pro-
lar”, esclarece.
cesso avaliativo, quais sejam: a falta de
compreensão da função “somativa” da
Para ela, os programas avaliativos po-
avaliação e o emprego equivocado dos
derão ajudar o desenvolvimento ainda
resultados, que às vezes são utilizados
mais, desde que os principais atores da
para punir, excluir ou selecionar.
educação entendam os seus benefícios
Na contrapartida desses equívocos, e “somem forças” para modificar a re-
Márcia entende que é preciso fazer com alidade. “É essencial a compreensão
que toda a equipe escolar compreenda dos benefícios da avaliação externa,
a finalidade do programa avaliativo e a uma vez que o envolvimento de todos
utilize como ferramenta de melhoria os segmentos da escola e a responsabi-
da qualidade da educação, seguindo as lização sobre os resultados evidenciam
diretrizes previstas na política educa- o caráter expressivo da avaliação sobre
cional do município. a aprendizagem”, conclui.
É crucial assegurar que,
juntamente com as informações
que a avaliação fornece, sejam
implementadas ações que
contribuam para a solução
dos problemas educacionais
que nos afetam.
A avaliação, sob esse prisma, deve
ser entendida como um importante
instrumento a ser utilizado para
corrigir rumos e (re)pensar o futuro.
As informações fornecidas pelo
PROMOVER, portanto, ganham força
ao serem divulgadas, discutidas
e entendidas como necessárias à
edificação de uma educação mais
justa e com qualidade para todos
os estudantes de Campo Grande.
Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora
Henrique Duque de Miranda Chaves Filho

Coordenação Geral do CAEd


Lina Kátia Mesquita Oliveira

Coordenação Técnica do Projeto


Manuel Fernando Palácios da Cunha Melo

Coordenação da Unidade de Pesquisa


Tufi Machado Soares

Coordenação de Análises e Publicações


Wagner Silveira Rezende

Coordenação de Instrumentos de Avaliação


Verônica Mendes Vieira

Coordenação de Medidas Educacionais


Wellington Silva

Coordenação de Operações de Avaliação


Rafael de Oliveira

Coordenação de Processamento de Documentos


Benito Delage

Coordenação de Produção Visual


Hamilton Ferreira

Responsável pelo Projeto Gráfico


Edna Rezende S. de Alcântara
Ficha Catalográfica
VOLUME 1
CAMPO GRANDE. Secretaria Municipal da Educação.
PROMOVER – 2011/ Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 1 (jan/dez. 2011), Juiz de Fora, 2011 – Anual

MELO, Manuel Fernando Palácios da Cunha e; OLIVEIRA, Camila Fonseca de; OLIVEIRA, Lina Kátia Mesquita; REZENDE, Wagner
Silveira; SILVA, Wellington; VIEIRA, Verônica Mendes.

ISSN 2238-0582
CDU 373.3+373.5:371.26(05)
ISSN 2238-0582

PROMOVER

2011
Seções
Divulgação dos resultados do Promover
revista do sistema
Direito a uma educação de qualidade
Matrizes de desempenho para avaliação
Metodologia e analise dos testes
E o trabalho continua

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