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Todas as perguntas aqui tem sua razão de ser. Embora algumas vezes possam parecer sem sentido
ou que não exista nenhuma relação com sua enfermidade. Procure respondê-las com sinceridade e
da forma mais dissertativa possível, pois é através de suas respostas que poderemos encontrar a
solução de seus problemas.
Para adultos, favor preencher também a seção de crianças porque pode haver alguma informação
relevante para o médico.
Obrigado,
Dr. Ronaldo dos Santos Souza.
Nesta faixa etária os dados de identificação podem até ser preenchidos pela secretária, enquanto na
sala de espera. Os dados são todos fornecidos pelos pais, restando–nos uma observação bastante
cuidadosa. Se for muito pequeno é bem provável que esteja dormindo, e, neste caso é bom solicitar
que pelo menos por um tempo, a criança seja colocada sobre a maca, para que possamos observar
seu sono.
1.1 – Sono
1. Que posição fica melhor? Sobressalta-se durante o sono? Geme? Ri? Chora? Dorme melhor
quando envolta em lençol, cobertas, etc.
2. Como é seu sono noturno? A que horas dorme em geral? E a que horas acorda? Desperta
muito durante a noite? E aí sempre quer mamar? Ou o que temos que fazer para que durma
de novo?
3. Sua durante o sono? Onde? Muito?
1.2 – As mamadas
17. Foi uma criança desejada pela mãe e pelo pai? Como estavam mentalmente os dois no
período da gestação? Como estava individualmente cada um?
18. Como era a frequência e a qualidade dos movimentos?
19. Que fatores externos estavam relacionados ao movimentos? Calor, frio, pessoas carinho,
simples chamada, música, etc.
20. Quando começou a dentição e como aconteceu? E as vacinas? Como foram as reações? Os
sintomas gerais devem ser perguntados igualmente que no adulto.
Exame físico em geral no fim da consulta, mas como esta é demorada devemos ter bom
senso de avaliar o momento que a criança fica melhor para ser examinada.
Anamnese dinâmica e dirigida (na maioria das vezes, pois geralmente estamos em três).
Cordial e rapidamente explico à criança que conversaremos sobre ela, que a consulta é sua, que ali
estou para ajudá-la, que preferiria que ela falasse de si, ou ao menos se colocasse nos momentos em
que julgue que a mãe está omitindo ou modificando os fatos, ou que fale depois sozinho.
A anamnese começa a se processar no momento em que olhamos pela primeira vez para a criança.
O que ela nos transmite? Como é o seu comportamento? É agitada? Chega a nós com facilidade?
Permite ser tocada, acariciada?
É importante anotar as impressões subjetivas sobre o que percebemos dela. Se brinca com os
brinquedos do consultório espontaneamente? Ou se pede para a mãe fazer isto por ela? Aceita balas,
biscoitos? Ela os pede? Mostra ter medo do médico? Agarra-se à mãe? Age livremente ou se senta
ao colo da mãe durante a consulta?
Existe uma relação médico criança que é uma conquista, que pode se processar, mas jamais deverá
ser imposta. Temos que respeitar os sentimentos das crianças, os seus medos, e o fato dela, não
gostar da gente, sem que com isso desperte nossas próprias rejeições .
Temos que recebê-las com o coração aberto e jamais, agir de falsidades para com elas. Tentar
sempre com naturalidade, facilitando pela compreensão atuar em situações delicadas como por
exemplo: no meio da consulta quer fazer cocô ou xixi ou se vomita no consultório, etc. Em outras
situações teremos que colocar limites como: crianças que querem brincar com o lixo, ou com o
telefone, ou mexer na balança, subir com sapatos na maca, bater no armário de vidro, etc. Isso
quando estivermos diante de pais permissivos, e às vezes nessas situações colocar para eles o que
está à mais ou à menos nessa educação (excesso ou falta de zelo, preocupações, repressões, etc).
• Relatório também de quem convive próximo à criança, quer sejam babás, avós, tias, etc.
• Relatório da creche
• Manter relação com possíveis psicólogos, fonoaudiólogos, etc.
28. Que motivo o traz aqui? Em que posso ajudá-lo? Deixo que a mãe ou o pai, ou a própria
criança descreva o quadro, interferindo o mínimo possível. Como ela vivencia? A que ponto
isto vem lhe atrapalhando. O que gostaria que lhe acontecesse à si para ser mais feliz, para
viver melhor?
29. Tem amigos? Como os amigos o veem? Que papel assume no grupo? E na escola?
(Comportamento, rendimento, participação ( relatórios ou avaliações de psicólogos)).
30. Tem irmãos? Animais? Como se relaciona com eles e com seus objetos? Junta dinheiro?
Tem cofrinho?
31. Tipo de filmes, leituras ou músicas, ídolos que preferem? Do que gosta? Quais seus hábitos
e atividades preferidas?
32. Como está seu presente? O que mais lhe marcou no passado e o que deseja para seu futuro
(vocação profissional)?
33. Condições de gestação, aleitamento, como reagiu à chegada do irmão? Por fim, uma
observação direta da criança de seu comportamento na consulta. O que a deixa triste? O que
a deixa alegre e feliz?
34. Se a criança se fechar, procurar ficar a sós com ela e, se necessário, com a mãe em separado
também. Neste momento (com a mãe) interrogamos sobre a sexualidade.
35. Considerações: nesta faixa de idade a criança se abre e participa ativamente, o que vai
depender fundamentalmente do nosso approach (merecer sua confiança e respeito) ou ela se
fecha e não mais falará, ficará observando apenas. Para quebrar e fazê-la participar de
alguma forma, podemos lhe sugerir que faça um desenho. Enquanto conversamos com a
mãe ou pai. E por fim utilização de recursos didáticos (jogos, desenhos e historinhas) que
ajudam no seu conhecimento.
36. Hábitos alimentares desejos e aversões?
4.10 – Intelecto
196. O que fantasia quando está sozinho?
197. Que efeito lhe faz pensar? Quando faz planos?
198. Em que ocasiões tem mais afluxo de ideias? Ou quais horários? Como se dá?
199. Em que ocasiões está mais embotado? Com dificuldade para raciocinar?
200. Quando se equivoca? Que erros costuma cometer?
201. Em que situação se distrai? Como é sua capacidade de concentração?
202. Como considera sua inteligência?
4.11 - Memória
203. Como vai a sua memória? Para que ela está mais fraca?
204. Em que ocasião se esquece e de que?