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Impacto dos fatores ambientais e nutricionais:

na prevenção ao tratamento do paciente autista


Experiência com autistas, esportistas, atletas, doenças autoimunes,
esteatose hepática, pacientes que buscam emagrecimento ou
hipertrofia, tratamento de resistência à insulina, diabetes, cansaço
crônico, acompanhamento de gestantes, tratamento de enxaqueca,
alterações hormonais, câncer, alergias/ intolerância/ hipersensibilidade
alimentar, disbiose e otimização da destoxificação.

Objetivo principal é promover vitalidade, saúde, qualidade de vida de


maneira integral e individual.

camilaresendenutricionista@hotmail.com
Nutricionista graduada em dezembro de 2013.
Pós graduada em Nutrição Esportiva Funcional
Pós graduada em Fitoterapia
Membro da Academia Brasileira de Nutrição Funcional
AUTISMO

A desordem do espectro do autismo (ASD) é uma deficiência complexa do desenvolvimento. Os

sinais aparecem tipicamente durante a infância e afetam a habilidade de uma pessoa para se

comunicar e interagir com os outros. ASD é definido por um determinado conjunto de

comportamentos e é uma "condição de espectro" que afeta indivíduos de forma diferente e em

graus variados.

Fonte: SOCIETY AUTISM.

Transtorno de desenvolvimento cerebral Doença psiquiátrica


AUTISMO
O autismo provém de uma interrupção do desenvolvimento cerebral causada por uma
combinação de genes e ambiente.

Fonte: Editorial NATURE 479, 5, 2011.


SINAIS E SINTOMAS
 Socialização- Ex. Falta de interesse em relacionamentos entre pares;

 Comunicação- Ex. Falta ou atraso na linguagem falada;

 Brincadeiras- Ex. Falta de jogo espontâneo;

 Comportamento- Ex. Pouco ou nenhum contato visual;

 Sono- Ex. agitado e sem qualidade;

 Habilidades verbais- Ex. Uso repetitivo da linguagem e / ou maneirismos motorizados (por

exemplo, bater com a mão, girar objetos);

 Estímulos sensoriais específicos.


 Casos em 2000
EPIDEMIOLOGIA
 Casos em 2012
EPIDEMIOLOGIA

Fonte: Relatório Center for Disease Control and Prevention


(CDC) publicado no Morbidity and Mortality Weekly Report
(MMWR).
 No Brasil
EPIDEMIOLOGIA
+ de 2
milhões de
pessoas
com
autismo

Fonte: Relatório Center for Disease Control and Prevention (CDC) publicado no Morbidity and
Mortality Weekly Report (MMWR).
EPIDEMIOLOGIA

4,5x mais comum


entre meninos que
meninas.
EPIDEMIOLOGIA

 Estimativas recentes de prevalência para autismo na população geral variam de 1,5 a 2%.

 Uma tendência crescente na prevalência foi observada em todas as fontes de dados, incluindo

pesquisas nacionais, estudos epidemiológicos e contagens de uso de serviços de educação

especial e recursos financeiros.


DIAGNÓSTICO
 A pesquisa mostrou que um diagnóstico de autismo na idade de 2 pode ser
confiável, válido e estável.

 Mesmo que o diagnóstico seja possível no inicio da vida, a maioria de


crianças não são diagnosticadas antes dos 4 anos de idade.

 Estudos têm demonstrado que os pais de crianças observam um problema de


desenvolvimento antes do primeiro aniversário do seu filho. Preocupações
sobre a visão e audição foram mais frequentemente reportadas no primeiro
ano, e as diferenças de socialização, comunicação e habilidades motoras
finas também eram evidentes.
DIAGNÓSTICO
AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO
AUTISMO: QUESTIONÁRIO
 Autism Treatment Evaluation Checklist
(ATEC);
 Respondidos por um dos pais sobre o
comportamento atual de seu filho;
 Após responder as perguntas, é gerado um
resultado entre 0 a 180;
 0 significa que não há nenhum autismo e
 180 significa que a resposta de cada pergunta
ficou no extremo mais negativo
PROGRAMAÇÃO METABÓLICA

Fenômeno através do qual uma experiência nutricional


precoce, durante um período critico e específico do
desenvolvimento (janela de oportunidade), acarretaria
um efeito duradouro e persistente ao longo da vida do
individuo, predispondo a determinadas doenças.
NAVES, 2014.
PROGRAMAÇÃO METABÓLICA

A vida intrauterina e o desenvolvimento neonatal são


considerados ‘’janelas de oportunidade’’ para o
desenvolvimento de doenças, não somente pela
interação com a nutrição, mas também pela interação
com toxinas ambientais.
NAVES, 2014.
PROGRAMAÇÃO METABÓLICA

A exposição a toxinas nos períodos críticos do


desenvolvimento humano pode alterar os eventos
epigeneticos, como metilação do DNA, e contribuir para
a programação do individuo ao desenvolvimento de
diversas doenças.
NAVES, 2014.
PROGRAMAÇÃO METABÓLICA
MODIFICAÇÃO NA EXPRESSÃO GÊNICA

MODULAÇÃO EPIGENÉTICA INTERAÇÃO COM FATORES DE


TRANSCRIÇÃO
POLIMORFISMOS

 Experiência de vida precoce, durante a gestação é capaz de gerar um efeito duradouro e


persistente, ao longo da vida de um individuo, predispondo a determinadas doenças.
PROGRAMAÇÃO METABÓLICA
PROGRAMAÇÃO METABÓLICA
PROGRAMAÇÃO METABÓLICA
 A infecção materna ou a presença de febre durante a
gravidez aumentam a chance de desenvolvimento de ASD.

 Tanto a infecção viral durante o primeiro trimestre ou


infecção bacteriana durante o segundo trimestre.

 A ativação imunológica materna, é considerada importante


na determinação do risco de ASD.
 As citocinas inflamatórias, que são produzidas durante estados de infecção causam febre e ativam as
células imunes. Que podem ser potencialmente transferida da mãe para o bebê. Qualquer perturbação
nesse período pode resultar em alterações fisiopatológicas, inclusive no cérebro em desenvolvimento.
 Interferon Gamma (IFN-g) e interleucinas 4 e 5 (IL-4, IL-5), fatores de necrose tumoral, Alfa e beta
(TNF-a, TNF-b).
PROGRAMAÇÃO METABÓLICA

Infecções no 2º trimestre:

Expressão alterada de genes relacionado com formação da


mielina;

 Mudança na composição da mielina;

 Atrofia do volume cerebelar.


FTALATOS
EXCESSO DE ÁCIDO
FÓLICO NA GESTAÇÃO
 Um estudo de coorte de nascimento prospectivo
longitudinal em andamento que recrutou pares de mães-
descendentes urbanas (n = 1.391) em Boston no Medical
Center e os seguiu desde o nascimento até a infância
entre 1998-2013. Os dados de ingestão de suplementos
multivitamínicos pré-natais e amostras de sangue materno
foram coletados 24-72 horas após o parto. Os níveis
plasmáticos de folato, vitamina B12 e homocisteína foram
posteriormente analisados ​e também foi determinado o
status do genótipo MTHFR materno.
EXCESSO DE ÁCIDO
FÓLICO NA GESTAÇÃO

 Níveis elevados de vitamina B12 materna (> 600


pmol/L) foram associados com risco
significativamente aumentado de ASD.

 Altos níveis de folato materno (> 59 nmol/L) também


foram associados com risco aumentado de ASD.
EXCESSO DE ÁCIDO
FÓLICO NA GESTAÇÃO
SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO
O QUE GERALMENTE É
PRESCRITO?
ASPECTOS ENVOLVIDOS NO AUTISMO
ASPECTOS ENVOLVIDOS NO AUTISMO
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS NA
GESTANTE
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS NA
GESTANTE
Muitas pesquisas científicas indicam que
a patogênese do autismo pode ter um
começo já na vida fetal. Durante a Uma das tarefas do nutricionista
gravidez, os especialistas devem tomar é avaliar adequadamente o
especial cuidado com distúrbios estado nutricional das
metabólicos (diabetes, hipertensão e mães antes (principalmente),
obesidade), o que pode aumentar o durante a gravidez, garantindo e
risco de ASD em crianças. permitindo que mudanças na
nutrição sejam feitas sempre que
necessário, a fim de melhorar os
indicadores metabólicos.
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS NA
GESTANTE
ATENÇÃO: níveis
adequados de B12 e
folato em gestantes com
polimorfismo da MTHFR.
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS NA
GESTANTE
HOMOCISTEÍNA ELEVADA E
ALTERAÇÕES NEURODEGENERATIVAS
HOMOCISTEÍNA ELEVADA E
ALTERAÇÕES NEURODEGENERATIVAS
 Monitorar o nível de
homocisteína antes e ao
longo da gestação, para
prevenir o distúrbio do
espectro autista.
MTHFR
HOMOCISTEÍNA ELEVADA E
ALTERAÇÕES NEURODEGENERATIVAS
CASO CLÍNICO
Programação
metabólica-
R.C., 33 anos.
CASO CLÍNICO
CASO CLÍNICO
GLIFOSATO E AUTISMO
GLIFOSATO E AUTISMO
GLIFOSATO E AUTISMO
A exposição gestacional a vários pesticidas agrícolas
comuns pode induzir neurotoxicidade no desenvolvimento
humano, tem sido associada com atraso no
desenvolvimento e autismo.

Grávidas expostas a maiores níveis de pesticidas,


vivendo perto de locais onde há uso da substância correm
maior risco de ter filhos autistas.
TOP 10 EM CONTAMINAÇÃO
PRIORIZE A AGRICULTURA FAMILIAR
METAIS PESADOS
METAIS PESADOS
METAIS PESADOS

A exposição materna a metais pesados (como


chumbo, mercúrio, alumínio, cádmio e arsênico) causa
um aumento nos distúrbios do desenvolvimento
neurológico, restringe o crescimento fetal e infantil.
 Embora os períodos pré-concepção e pré-natal
sejam provavelmente os que causam maior
impacto, a plasticidade contínua do sistema
nervoso central implica que as exposições no
primeiro ano ou dois de vida também podem
contribuir para o risco de autismo.

1000 dias (270+ 365+ 365)


 100 crianças ASD foram estudadas em comparação com 100 controles.

 Os níveis de mercúrio, chumbo e alumínio no cabelo dos pacientes


autistas foram significativamente maiores do que os controles.
ANTAGONISTAS E QUELANTES

ALUMÍNIO MERCÚRIO ARSÊNICO


Calcio, Selenio, silimarina, Iodo, selênio,
magnésio, zinco, clorela, DMSA, vitamina C,
silício, silimarina, zinco, vitamina C, silimarina, clorela,
vitamina C, NAC, cálcio e EDTA, e outros
Lactobaciluus outros
plantarum,
clorela, EDTA e
outros

WILSON, L. Nutritional balancing hair mineral analysis. 2016.


FAÇA X NÃO FAÇA
 Dê preferencia ao consumo de alimentos orgânicos  Atenção: peixes grandes, alimentos com glutamato
e sem antibióticos. monossódico, corantes alimentares, alimentos crus
 Utilize utensílios de vidro. fora de casa.
 Use adoçantes seguros e naturais.  Evite reforma na casa nesse período devido exposição
 Utilize desodorantes naturais livres de alumínio ao chumbo durante o processo.
(converse com seu médico).  Não beba refrigerantes, bebidas carbonatadas e álcool.
 Prefira cosméticos livres de toxinas (converse com  Não utilize utensílios de cozinha com bisfenol A.
seu dermatologista).  Não utilize adoçantes artificiais
 Atenção as panelas utilizadas, prefira inox, vidro,  Atenção a gomas de mascar**
cerâmica atóxica e ferro fundido.  Não use produtos químicos contendo petrolatos,
 Prefira produtos de limpeza sem químicas em sua parabenos e bisfenol A (converse com seu médico).
casa.  Não cozinhe em panelas antiaderentes, revestidas de
 Pratique yoga e atividades de controle do estresse, teflon ou feitas de alumínio.
como massagens e músicas suaves.
MYERS, A. Doenças autoimunes, 2016.
CARGA TÓXICA CORPORAL: A
POLUIÇÃO DOS RECÉM NASCIDOS

 Estudo liderado pelo Environmental Working Group em colaboração


com a Commonweal;

 Encontraram em média 200 produtos químicos industriais e poluentes


no sangue do cordão umbilical de 10 bebês nascidos em agosto e
setembro de 2004 em hospitais dos Estados Unidos.
ASPECTOS A SEREM OTIMIZADOS NO
PACIENTE

Epigenética Saúde cerebral Fatores


ambientais

Capacidade Sistema Sistema


antioxidante gastrointestinal imunológico
INTESTINO NOSSO SEGUNDO CÉREBRO
 10x mais bactérias
 100x mais material genético
 Quando comparado ao numero de células
 100 trilhões de mcoos
 400 espécies de bactérias
INTESTINO NOSSO SEGUNDO CÉREBRO
INTESTINO NOSSO SEGUNDO CÉREBRO
ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS :

1.Sua mãe tomou antibióticos quando estava grávida de você?


2. Sua mãe tomou corticoides, como a prednisona, quando estava grávida de você?
3. Você nasceu de cesariana?
4. Você mamou no peito por menos de um mês?
5. Você teve otites ou infecções de garganta constantes na infância?
6. Você usou tubo de ventilação na orelha na infância?
7. Suas amígdalas foram retiradas?
8. Você já teve que usar remédios corticosteroides durante mais de uma semana, como gotas para o nariz ou inaladores descongestionantes?
9. Você toma antibióticos a cada dois ou três anos?
10. Você toma antiácidos (para má digestão ou refluxo)?
11. Você tem sensibilidade ao glúten?
12. Você sofre de alergias alimentares?
13. Você tem sensibilidade excessiva às substâncias químicas comumente encontradas em produtos do dia a dia?
14. Você já teve alguma doença autoimune diagnosticada?
15. Você sofre de diabetes tipo 2?
16.Você está mais de dez quilos acima do peso?
17. Você sofre de síndrome do intestino irritável?
18. Você sofre de diarreia ou cólicas intestinais todo mês?
19. Você toma algum laxante todo mês?
20. Você sofre de depressão?
INVESTIGAÇÃO DAS FEZES
Tipo das fezes:
Forma de pedrinhas e duras?
Em fragmentos finos?
Finas e em tiras?
Flutuantes?
Muito muco, viscosa, pegajosa?
Com restos alimentares
Com odor fétido/
Com sangue?
Esverdeadas?
Claras?
Frequência evacuatória?
Utilização de laxantes?
Uso de alimentos industrializados
Antibióticos?
Anti-inflamatório?
Alto consumo de proteínas alergênicas?
Consumo de alimento enriquecidos com ferro?
Flatulência excessiva
Estresse
Consumo excessivo de proteínas?
Utilização de adoçantes artificiais
INTESTINO NOSSO SEGUNDO CÉREBRO
Autistas: +
permeabilidade
intestinal quando
comparados com
grupo controle.
INTESTINO NOSSO SEGUNDO CÉREBRO
PERMEABILIDADE INTESTINAL
PERMEABILIDADE INTESTINAL
DISBIOSE
Redução da saciedade/ Aumento da inflamação

Aumento da inflamação/ Aumento da incorporação de


triacilglicerol/ Aumento da infiltração de macrófagos

Aumento: da inflamação, esteatose hepática não


alcoólica, infiltração de macrófagos e na produção
de ácidos graxos de cadeia curta

Aumento da inflamação/
Redução da oxidação de ácidos graxos
Redução de FIAF/ AMPK

Redução na produção de butirato

Manual elaborado por Dr. Murilo Pereira.


Aumento da permeabilidade intestinal
Redução de PYY/GLP1 das células L
INTESTINO NOSSO SEGUNDO CÉREBRO
INTESTINO NOSSO SEGUNDO CÉREBRO
INTESTINO NOSSO SEGUNDO CÉREBRO
 Tratamento da disbiose

Remoção: de patógenos, xenobióticos, alérgenos alimentares,


antimicrobianos adicionados aos produtos industrializados;
Reinocular: probióticos
Recolocar: enzimas digestivas
Reparar: dieta não irritativa, rica em fitoquimicos e nutrientes com
capacidade de reparo na mucosa intestinal.
Reequilibrar: hábitos de vida saudáveis.
Reavaliar

PASCHOAL, VALERIA; NAVES, ANDREIA; FONSECA, ANA BEATRIZ. Nutrição


Clínica Funcional dos princípios à pratica clinica 2ª edição. São Paulo, 2014.
POTENCIALIZANDO SISTEMA IMUNE
 Arginina;
 glutamina;
 Ômega 3
 Nutrientes como :
 zinco;
 cobre;
 magnésio;
 cálcio;
 vitamina a;
 complexo b;
 vitamina e;
 vitamina c;
 vitamina d.
POTENCIALIZANDO A DESTOXIFICAÇÃO

 Níveis de antioxidantes totais;


 SOD significativamente reduzidos
em autistas;
POTENCIALIZANDO A DESTOXIFICAÇÃO

 Concentrações plasmáticas de
metionina, SAM, homocisteína,
cisteina e glutationa alteradas;
 Perfil metabólico redução na
capacidade de metilação e
aumento do EOS.
POTENCIALIZANDO A DESTOXIFICAÇÃO
POTENCIALIZANDO A DESTOXIFICAÇÃO
 ensaio randomizado, duplo-cego, controlado
com placebo de 12 semanas em jovens com
ASD.

 4 a 12 anos de idade;

 Dose de NAC de 60 mg/kg/ dia em 3 doses;

 Análise do estresse oxidativo- inicio e final do


estudo;

 31 pacientes incluídos (NAC = 16, placebo =


15).

 O nível de glutationa (GSH) no sangue foi


significativamente maior no grupo NAC;
CAPACIDADE DESTOXIFICAÇÃO DO NEURÔNIO

 Culturas neuronais se mostraram menos eficazes na


desintoxicação de H 2 O 2 do que as culturas astrogliais.
 glutationa neuronal contribui para aumento do
EOS em neurônios em comparação com outros tipos de
células cerebrais.
CAPACIDADE DESTOXIFICAÇÃO DO NEURÔNIO

 Dentro do cérebro, os neurônios são +


vulneráveis ​ao excesso de oxigênio reativo e
espécies de nitrogênio.

 + exigentes em energia e, portanto, também


são as mais sensíveis ao estresse energético.
CAPACIDADE DESTOXIFICAÇÃO NO AUTISMO

 Menor número de enzimas antioxidantes, como


a GSH celular, mitocondrial e a superóxido
dismutase;
 Sabe-se que a GSH é um excelente indicador
da integridade celular e função mitocondrial.
POTENCIALIZANDO A DESTOXIFICAÇÃO
POTENCIALIZANDO A DESTOXIFICAÇÃO
PLANO ALIMENTAR DO AUTISTA:
ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS

RI- sistema nervoso disfunção neuronal


tornando mais susceptíveis a uma variedade
de estímulos nocivos .
PLANO ALIMENTAR DO AUTISTA:
ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS

RI no cérebro induz a disfunção


mitocondrial e dopaminérgica  ansiedade,
comportamentos depressivos e agitação 
ligação molecular potencial entre a RI central
e distúrbios comportamentais.
PLANO ALIMENTAR DO AUTISTA:
ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS

 Hiperglicemia prolongada disfunção das células B  redução da catalase,


glutationa e SOD.

 Um único pico de hiperglicemia indução de uma superprodução de superóxido


pela cadeia de transporte de elétrons estimula produção de enzimas (eNOS e
iNOS) aumenta o peroxinitrito lesão do DNA
CASEÍNA
CASEÍNA

 O consumo de leite contendo


 Estudo duplo-cego, randomizado,  Demonstrou que o consumo de leite apenas A2 β-caseína (cabra,
controlado, 2 × 2 cross-over, destinado contendo A1 β-caseína, além de A2 β- bufala e ovelha) não afetou
a avaliar os efeitos do leite contendo caseína (leite de vaca) piora os sintomas estas variáveis, o que indica
apenas o tipo A2 β-caseína (ovelha, gastrointestinais, aumenta o tempo de que as alterações observadas
cabra ou búfala) contra o leite que trânsito gastrointestinal , aumenta com o leite que contenha
contenha os tipos de beta-caseína A1 marcadores de inflamação no soro, ambos os tipos de beta-
e A2 (leite de vaca) analisando no soro reduz teor total de AGCC fecal, retarda a caseína foram atribuíveis à
níveis de marcadores de resposta velocidade de processamento cognitivo presença de A1 β-caseína.
imune/ inflamação e relação a e diminui o processamento precisão em
sintomas de intolerância. comparação com os valores basais.
GLÚTEN
GLÚTEN
GLÚTEN
GLÚTEN
GLÚTEN
 Pela falta ou insuficiência de
enzima capaz de digerir gliadina;

 Pela ação do glúten como


citotóxico para os autistas;

 Frações proteicas da gliadina


podem estimular a produção da
zonulina.

CARREIRO, D. Alimentação e distúrbios de comportamento. 2014.


GLÚTEN
TEORIA DO EXCESSO DE OPIÓIDES
 Estudo controlado randomizado- avaliar a eficácia de excluir
glúten e caseína da dieta de indivíduos autistas.

 Alguns resultados sugeriram efeitos positivos no


comportamento e no desenvolvimento.

 Descobriram que um excesso de caseomorfina, um


fragmento peptídico tipo opióide de caseína de leite, induziu
isolamento social e apatia.

 Propôs a teoria do excesso de opióides para explicar a


patogênese da ASD e defendeu que os peptídeos opióides
liberados do glúten e da caseína poderiam passar através da
mucosa e atravessar a barreira hematoencefálica, atingindo o
sistema nervoso central e afetando a função cerebral.
INDIVIDUALIDADE

 Uma das alterações da função imune mais


importantes;
 A alergia alimentar pode desempenhar um papel na
fisiopatologia do autismo;
 Os resultados mostraram uma melhora em
comportamentos autistas das crianças no Children
Autism Rating Scale (CARS) .
 Concluímos que evitar certos alimentos beneficia o
comportamento de crianças autistas. Propomos que
alérgenos alimentares podem alterar o
comportamento de crianças autistas através da
desregulamentação respostas do sistema
imunológico
EXAMES
TESTE ALÉRGICO
J.P.T.N, menino, 5 anos e 9 meses 1º teste alérgico
J.P.T.N, menino, 5 anos e 9 meses

2º teste alérgico
MINERALOGRAMA CAPILAR
MINERALOGRAMA CAPILAR
MINERALOGRAMA CAPILAR
MINERALOGRAMA CAPILAR
RELATO DE CASO
A.S.S.E.E
Menina
9 anos e 1 mês
 Antes do teste: Muito seletiva para alimentação e
pouca comunicação

Teste alérgico + para vaca, frango e peixe


Introdução de rã, coelho, pato, peru, carneiro e cabrito.

+ para leite, ovo, soja, aveia, feijão, grão de bico,


banana, abacaxi, caju, uva, cacau, maracujá, amendoim,
pêssego, nozes, amêndoa e castanha de caju.
TESTE GENÉTICO- ESTUDO DE CASO
S.F.A, menino, 3 anos e 9 meses
TESTE GENÉTICO- ESTUDO DE CASO
TESTE GENÉTICO- ESTUDO DE CASO
ESTUDO DE CASO
Pcr 0,4 Igf1 57 S.F.A, menino, 3 anos e 9 meses
Vitamina a 0,42 Ige total 1083
Leucócitos total 9800 Vitamina b12 232
Eosinófilos 4,8 Iga 27
Basófilos 0,4 Amônia 149
Linfócitos 53,8 Ferritina 22
Hb 11,8 T4 livre 1,47
Hemácias 4200 Tsh 2,1
1,25 vitamina d 62 Lactato 25
Vitamina d 25 hidroxi 34 Fator de necrose tumoral 11,3

 Alergias: Milho, morango, siri, cacau, glúten, lácteos, carne de


vaca, soja, batata inglesa, alface, aipim, ácaros e fungos.
EXEMPLO DE CONDUTAS

Mix de aminoácidos manipulado


EXEMPLO DE CONDUTA
EXEMPLO DE CONDUTA
EXEMPLO DE CONDUTA
RELATO DE CASO
STUART WILDE
REFERÊNCIAS

 107 ARTIGOS UTILIZADOS

É PRECISO ESTUDAR MUITO PARA


SABER UM POUCO.
MONSTESQUIEU

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