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Administração oral
Formas de apresentação
Sólida
Líquida(mais usual) – suspensões
Materiais:
Aspectos a considerar:
Preparação:
Exemplos:
125 mg 5 ml
37,5 mg x
X= 1,5 ml
Posologia: 12,5 mg/kg/dia; pode ser dado 12/12h(divide-se por 2) ou 6/6h
(divide-se por 4).
12,5 mg 1 kg
x 12 kg
x= 150mg/dia
150: 4(6/6h) = 37,5 mg
Exemplo:
Tem que administrar 40 gotas de medicamento x via oral e não tem conta-
gotas. Como proceder?
1ml 20 gotas
X ml 40 gotas
X = 2 ml
Medicação Injectável
Intramuscular
10 cc 1000 mg
x 25 mg
x= 0,25 cc
1 cc 100 U
0,25 cc x
X= 25 U
1f 1 cc
1/8 f x
X= 0,125 cc
1cc 100 U
0,125 cc x
X= 12,5 U
o Preparação da criança:
Atender à idade, nível de desenvolvimento, experiência
anterior;
Explicar todos os procedimentos à criança e aos
pais/cuidadores;
Deixar exprimir medos;
Obter colaboração da criança e dos pais/cuidadores;
Acarinhar a criança (pegar ao colo) após a injecção;
Elogiar o bom comportamento da criança.
Punção venosa
o Regra do mais distal para o proximal;
o Colheita de sangue: Jugular (mais fácil), Veia femural;
o Talas de imobilização – Usada nas crianças mais pequenas;
Em relação ao soro:
o Preparação/composição;
o Quantidade a administrar;
o Débito (gota/microgota);
o Utilização bomba infusora;
o Funcionalidade do sistema
Preparação/composição/quantidade a administrar
Soro
000
Soro glicosado a
Soro fisiológico
5%
001
Nº de mL/h= nº de microgotas/minuto
x 1h
500 mL 12h
x 1h
Exemplo: Soro 140 (500 mL) com: KCl a 7,5%; 1 cc de soro -> 5 cc;
X = 5 cc
2 cc 100cc
X 500cc
X = 10 cc
A MÃE COMO PARCEIRA NO CUIDAR (Explicar tudo à mãe e pedir sua ajuda: no levante; na
administração de terapêutica. Doloroso para a mãe se ocorrer alguma complicação devido à sua ajuda)
Medicação oftálmica
o Deitar com queixo erguido;
o Imobilizar com suavidade;
o Colírio ou pomada oftálmica na mucosa da pálpebra inferior (saco
conjuntival);
o Não tocar no olho.
Medicação nasal
o Nariz suavemente aspirado;
o Gotas colocadas 20 minutos antes da refeição;
o Manter durante um máximo de 3 dias;
o Frascos usados apenas para uma criança.
Medicação otológica
o Deitar com a cabeça lateralizada;
o Puxar pavilhão auricular para baixo e para trás (< 3 anos)
o Manter lateralizada durante alguns minutos (5-10) após administração;
o Massagem suave na zona anterior do ouvido caso haja medicação
Intervenção ambiental
Hipertermia
o Banho: Imersao em agua tépida; Arrefecer progressivamente (< 1-2º da
temperatura da criança) ou Aplicar água tépida em partes sucessivas do
corpo
Como cuidar da Ana: Chegou ao serviço de Pediatria uma criança de nome Ana
com 18 meses de idade e acompanhada pela mãe. Após a realização da história
de enfermagem a enfermeira ficou a saber o seguinte:
- Além da diversificação alimentar, faz aleitamento materno;
- Diminuição do apetite;
- Sono calmo e gosta de dormir com uma boneca;
- Dejecções similiquidas amarelo-esverdeada, em moderada quantidade (4 nas
ultimas 8h);
- Sem vómitos;
- Mucosas húmidas e tem lagrimas quando chora;
- Temperatura axilar = 38º
- Extremidades frias e cianóticas;
- Pele ligeiramente marmoreada;
- Manifesta interesse por actividades lúdicas;
- P = 11 kg (enfermeira verificou que o peso não mudou em relação ao
registado no BSIJ há 3 dias)
Particularidades na criança
o Processos digestivos imaturos;
o Imaturidade da coordenação do reflexo de deglutição (6 meses);
o Mastigação (facilitada por erupção dentária)
Tamanho e configuração do estomago
o Arredondado e situado horizontalmente (2 anos);
o Alonga-se e toma a forma e posição anatómica do adulto
Capacidade gástrica
o Nascimento 10-20 ml
o Após 6 meses 20-30 ml/kg
Tempo de esvaziamento gástrico
o Recém-nascido 2h e 30 minutos a 3 horas
o Lactentes/crianças 3 a 6 horas
Intestino
o Lactente = 6 x comprimento corporal (adulto 4-5 x)
- Má absorção;
-Distúrbio hidroelectrolítico;
- Má nutrição;
Idade Causa
Gastroenterite;
Traumatismos;
Até 2 anos
Hérnias estranguladas;
Infecções urinárias
Gastroenterite;
2-5 anos Pneumonias;
Infecções urinárias;
Apendicite;
Escolar
Gastroenterite
Apendicite;
Gastroenterite;
Adolescência
Doença inflamatória pélvica;
Gravidez ectópica
Medos
Distúrbios de sono
Idade Outras causas
Cólicas
Intolerância alimentar
Tumores
Giardíase
Menstruação
Situações novas e
História familiar
Defeitos estruturais
Atresia esofágica
Causa desconhecida
Manifestações clinicas
o Saliva espumosa na boca e nariz (sialorreia);
o Engasgamento;
o Se FTE: tosse- tiragem- asfixia – cianose- apneia por aspiração;
o Distensao abdominal;
o Pneumonia química (Com FTE distal)
FTE sem atresia
o Tosse cronica e pneumonia de repetição;
o Sintomas inespecíficas vários meses.
Diagnóstico
o Sinais e sintomas
o Estudos radiológicos cateter rádio-opaco e radiografias
o Presença de ar no estomago
Hérnias
Cuidados
o Vigilância;
o Ensino aos pais
o Cuidados pré e pós operatório
o Contra-indicação: Faixas abdominais/moedas (??) Faz pressão a nível
do abdómen (refluxo)
Hérnia inguinal e inguinoescrotal unilateral
o Ensinar aos pais a reduzir hérnia;
o Evitar que a criança chore
o Acalmar a criança
o Alertar para problemas da irrigação sanguínea
Distúrbios obstrutivos
Etiologia desconhecida
Invaginação intestinal
Etiologia
o 90-95% idiopática;
o 5-10% decorrentes de polipos, tumores …
Fisiopatologia
o Ileocólica (80-90%)
o Compressao vascular do mesentério;
o Inflamação – edema- obstrução do lúmen
o Redução do fluxo sanguíneo Isquemia, necrose, hemorragia,
perfuração, peritonite
Manifestações clinicas
o Dor abdominal aguda súbita
o Vomitos
o Fezes castanhas
o Vomitos;
o Letargia;
o Fezes vermelhas gelatinosas;
o Abdomen distendido sensível;
o Massa em forma de salsicha no QSD;
o QID vazio (Sinal Dance)
o Febre
o Prostração
o Criança gravemente doente
Diagnóstico
o Observação da criança
o Radiografia abdominal (diagnóstico inicial de 50%) avaliar presença
de ar intraperitoneal (perfuração)
o Enema de bário (se não contra-indicado)
Tratamento
o Redução hidrostática: enema salino (soro fisiológico) guiado por
ecografia (80-90%)
o Soro IV e antibioterapia antes da redução;
o Redução pneumatica: Pneumoenema (enema de ar) guiado por
radiologia
Tratamento cirúrgico
o Redução manual;
o Resseção de segmentos do intestinal não viáveis
Cuidados
o Observar e avaliar queixas da criança
o Valorizar a descrição dos pais sobre a situação e tratamento;
o Explicações aos pais sobre a situação e tratamento;
o Preparação da criança para os procedimentos e vigilância durante e o
após;
o Preparação pré-operatória e cuidados pós-operatórios;
o Alerta para recidivas;
o Tempo de internamento variável (24-48h)
Fisiopatologia
Factores imunológicos
Factores genéticos
(antigénio leucocitário
(Predisposição)
humano dominante)
Factores ambientais
(Glúten)
Causas
o O factor desencadeante do processo auto-imune é o glúten
o Doença ocorre a partir da ingestão de cereais (tóxicos)
o Intolerância ao glúten;
o Destruição das vilosidades intestinais e hipertrofia das criptas;
o Comprometimento da absorção dos alimentos
Factores de risco
o Predisposição genética
Familiares em primeiro grau;
Presença antigene leucocitário humano
o Factores ambientais: desmame precoce/exposição ao glúten interfere
Grupos de risco
o Familiares 1º grau
o Portadores de doenças auto-imunes (DM tipo I, tireoidite, dermatite)
Anemia
Como se trata? Dieta sem glúten definitivamente (Trigo, centeio, cevada, aveia
e derivados)
Após confirmação do diagnóstico
o Vigilância da criança
o Avaliação nutricional e clinica
o Suplementos vitamínicos, Ca, Fe, Mg, …
o Reforçar orientações- dieta
o Informação família, amigos, escola
o Identificar “fugas” ao cumprimento da dieta
Vírus 80-90%
Bactérias 10-20%
Factores da criança
o Sexo masculino
o Idade: 50% abaixo dos 5 anos; 30% 5-12 anos
o Resistência existência de atopia
o Idade gestacional
o Aleitamento materno
o Obesidade/desnutrição
o Doença (Cardíaca…)
Influenciadores (meio ambiente)
o Qualidade dos cuidados
o Nível sócio-economicos
o Tabagismo passivo
o Exposição a agentes infecciosos (infantários)
o Variações sazonais
Sistema respiratório da criança
o Mais curto microorganismos alcançam mais rapidamente as vias
inferiores
o Vias aéreas de menor diâmetro estreitamento por edema das
membranas mucosas e pelo aumento da produção de secreções
o Menos numero de alvéolos comprometimento da ventilação
o Músculos intercostais menos desenvolvidos ajuda limitada na
respiração
o Trompa de Eustáquio curta e aberta em lactentes e crianças
pequenas fácil acessos dos microorganismos aos ouvido médio
Infecções respiratórias
o Rinofaringite
o Amigdalofaringite
o Adenoidite Superior
o Otite média aguda
o Sinusite
o Laringite Estridulosa (síndrome obstrutivo)
o Laringotraqueobronquite
Inferior o Bronquiolite
o Pneumonia