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Universidade Metodista de Angola

Licenciatura em Cardiopneumologia

Unidade Curricular de “Patologia Geral”

Tiago Rodrigues
2013
É uma das quatro reacções vitais do organismo à lesão com efeitos
protectores, mas que também podem provocar danos.

É uma resposta defensiva inespecífica a uma lesão tecidual de


qualquer etiologia, incluindo trauma físico, químico e infecção,
com efeitos locais ou sistémicos, cujo objectivo principal é:

Limitar a
difusão do Iniciar a
agente Remover os reparação dos
patogénico e detritos tecidos
promover a danificados
sua destruição
Caracterizada por efeitos locais e/ou sistémicos.

O agente causal pode ser físico (calor/frio), químico (ácido ou


base concentrados) ou ainda microbiológico (bacteriano, viral,
fúngico, parasitário, etc.)

Dor

Características Rubor Edema

Calor
Processo de
Resposta Inflamatória
Reparação
DOENÇAS

Fibrose
pulmonar
CONSEQUÊNCIAS

Artrite reumatóide
Obstrução
Intestinal Em algumas situações a
e pulmonar
reacção inflamatória
pode ser prejudicial Aterosclerose

Limitação da
Mobilidade
articular

Cicatrizes
Deformadoras
no corpo
A resposta inflamatória consiste
em dois componentes principais:
Reacção vascular Reacção celular

neutrófilos,
sistema vascular, monócitos,
proteínas do plasma, eosinófilos,
vasos sanguíneos, linfócitos,
vasos linfáticos, basófilos,
… …

Funções: Eliminaçãos dos invasores do


reconhecimento do problema nosso organismo
levar os componentes
celulares para local afectado
limpeza do organismo depois
da resposta inflamatória
Estímulo
inflamatório
Tipos de Reacção Inflamatória

Inflamação Aguda Inflamação Crónica

Duração relativamente curta: Duração maior


 Inicia-se rapidamente
(seg/min)

Principais características: Principais características:


 histológicamente associada à
 exsudação de fluidos e presença de linfócitos e macrófagos
proteínas plasmáticas (edema)
 à proliferação de vasos
 a migração de leucócitos, sanguíneos, fibrose e necrose tissidular
predominantemente de neutrófilos
 A inflamação aguda ou processo inflamatório é uma
resposta rápida dos organismos vivos a uma agressão sofrida.
Entende-se como agressão qualquer processo capaz de causar lesão celular ou
tecidual.

 Possui três componentes principais:

Alterações no calibre vascular

• Aumento do fluxo sanguíneo

Alterações estruturais na
microcirculação

• Proteínas plasmáticas e leucócitos deixam a


circulação

Emigração dos leucócitos da


microcirculação

• A acumulação e activação no local da lesão são


essenciais para eliminar o agente nocivo
Agentes
físicos e
Químicos

Infecções
Necrose e toxinas
Tecidular microbian
as

Estímulos

Corpos
Trauma
estranhos

Reacções
Imunológi
cas
Vasodilatação
Provoca o aumento do fluxo sanguíneo e, consequentemente calor e rubor. É
induzida por mediadores (histamina e oxido nítrico).

Aumento de permeabilidade da
microcirculação

Estase
Resulta da maior concentração de hemácias nos pequenos vasos, com
consequente aumento da viscosidade do sangue.

Acumulação de leucócitos ao longo do


endotélio vascular
Redução da Aumento do fluxo
Perda da proteína
pressão osmótica sanguíneo nos
plasmática
intravascular vasos dilatados

Acumulação do Extravasamento
Edema fluido no tecido acentuado de
intersticial fluido
Normal Inflamado
Um dos papéis da INFLAMAÇÃO é a condução de
leucócitos à zona lesada e a sua activação para defesa
do organismo.
FUNÇÕES DOS LEUCÓCITOS:
 Ingerir os agentes agressores

 Destruir bactérias e outros microrganismos

 Eliminar tecido necrótico e substâncias estranhas

ATENÇÃO: Também podem causar lesão tecidular e prolongar a


infecção.
Marginação

Rolamento

Adesão Transmigração
(Diapdese)

Migração
1. Marginação, rolamento “rolling”, e adesão ao endotélio;

 A marginação é a acumulação de leucócitos na superfície vascular,


provocado pela diminuição da velocidade do fluxo sanguíneo.

 O “rolling”acontece quando os leucócitos rolam pelo endotélio aderindo


a este através de ligações fracas (selectinas), até estabelecerem uma ligação
forte (integrinas).

2. Transmigração através do endotélio (diapedese);

 Após adesão firme, os leucócitos emitem pseudópodes para as junções


célula-célula atravessando a membrana para o espaço extracelular.

3. Migração nos tecidos intersticiais em direcção ao estímulo


quimiotácico
O tipo de leucócito que migra para o local da lesão
varia com a duração da resposta inflamatória e com o
tipo de estímulo.

Os Neutrófilos:
Na maioria das inflamações agudas predominam durante 6 a 24 horas, já que:
 São mais numerosos no sangue;
 Respondem mais rapidamente às quimioquinas;
 Ligam-se mais firmemente às moléculas de adesão.

São substituídos pelos monócitos depois de 24 a 48 horas, pois:


 Têm sobrevida curta após entrarem nos tecidos;
 Sofrem apoptose e desaparecem após 24 a 48 horas enquanto os
monócitos sobrevivem mais tempo.
No entanto, em determinadas infecções, os neutrófilos
predominam durante 2 a 4 dias.

Nas infecções virícas, os linfócitos podem ser as primeiras


células a chegarem ao local .

Em algumas reacções de hipersensibilidade, os eosinófilos


podem ser as células predominantes.
Agentes quimiotáticos

Endógenos – mediadores químicos


(componentes do sistema complemento, histaminas, C5a, leucotrieno
B4 e citoquinas)

Exógenos – produtos bacterianos


 O que são?
 São substâncias que, uma vez activadas, participam desencadeando,
mantendo e amplificando os diversos processos envolvidos na resposta
inflamatória.

 Como funcionam?
 A maioria executa a sua actividade ligando-se a receptores específicos
nas células-alvo
 Dependendo do tipo de célula/tecido alvo pode
actuar:

 Sobre um tipo celular


 Sobre mais de um tipo celular
 Sobre alvos difusos

 Quanto tempo actuam os mediadores químicos?

› Uma vez activado e libertado da célula a maioria têm uma vida curta
› Podem-se deteriorar rapidamente
› Podem ser inactivados por enzimas
› Podem ser eliminados
› Podem ser inibidos
Fagocitose

Eliminação de
agentes nocivos

Libertação de
enzimas
pelos
neutrófilos e
macrófagos
É responsável pela eliminação de agentes
nocivos, com ajuda das enzimas libertadas
pelos neutrófilos e macrófagos.
3 Etapas

1. Reconhecimento e Ligação
Reconhecimento das partículas (microrganismos e células mortas) através de
receptores expressos na superfície dos leucócitos.

Células fagocitárias Eficácia no reconhecimento e ligação


expressam receptores de alta das partículas cobertas por opsoninas
afinidade para opsoninas

2. Captura
Ligação de uma partícula ao receptor de um leucócito.
Extensões do citoplasma (pseudópodes) estendem-se em torno da partícula até
englobá-la completamente num fagossoma.

Fusão do fagossoma com o Libertação das enzimas lisossomais


lissosoma no fagossoma
3. Morte e Degradação

Etapa final da eliminação do agente infeccioso e de células necróticas dentro


dos neutrófilos e macrófagos.
A destruição do microrganismo é desempenhada:
 Maioritariamente, por mecanismos dependentes de oxigénio;
 Por substâncias presentes nos grânulos dos leucócitos.

Após a morte dos microrganismos ocorre a degradação dentro dos


fagolisossomas pelas hidrolases provenientes dos lisossomas.
Deficiências na Aumento na
função vulnerabilidade às
leucocitária infecções

Podem ocorrer deficiências em todas as fases da função leucocitária

 Defeitos na adesão leucocitária – originam infecções bacterianas e deficiência


na cicatrização de feridas;
 Defeitos na função do fagolisossoma – ocorre redução da transferência das
enzimas lisossomais para os vacúolos fagocitários  actividade microbicida
mais demorada;
 Defeitos na actividade microbicida – alterações nos mecanismos bactericidas
dependentes de O2 pacientes mais susceptíveis a infecções bacterianas
recorrentes;
 Supressão da medula óssea – redução na produção de leucócitos. Causada por
quimioterapia e compressão da medula óssea. (Leucemia)
A inflamação termina quando o agente invasor é eliminado e os
mediadores secretados são destruídos ou dispersos.

Lesão

Fase de Reparação

o tecido danificado
é substituído

por meio de
regeneração de pelo preenchimento
células com tecido fibroso
parenquimatosas (cicatrização)
nativas Mais Comum
 combinação desses dois processos
 Inflamação Serosa

 Inflamação fibrinosa

 Inflamação supurativa ou purulenta

 Úlcera

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Lesões de menor gravidade em que as células endoteliais se contraem
apenas ligeiramente com passagem de fluído com poucas proteínas.

Exs.:
Líquido das flictenas (bolhas): queimaduras superficiais ou de pressão do
calçado

Exsudado fluído com muco: na inflamação resultante de infecção ligeira das


vias respiratórias superiores (constipações, reacções alérgicas, etc.);

Exsudado fibrinoso: exsudado gelificado que cobre o tecido lesionado em


Pericardites e pneumonias que resulta da passagem de fibrinogénio para
o interstício onde é convertida em fibrina pela tromboplastina
Quando é grande o
suficiente ou existe um
estímulo no interstício
que inicie a coagulação

Extravasamento
vascular Forma-se o exsudato
fibrinoso que:
 É removido por
Fibrinogénio passa fibrinólise e eliminação
a barreira vascular dos restos pelos
Lesões graves e
formando a macrófagos – A estrutura
maior
fibrina, que se tissular é restaurada
permeabilidade
deposita no Ou
vascular  Converte-se em tecido
espaço
cicatricial pela
extravascular proliferação de
fibroblastos e vasos
sanguíneos

Exemplos: pericardite fibrinosa,


inflamação diftérica etc.
 Pericardite fibrinosa onde uma rede rosa de exsudato
fibrinoso (F) recobre a superfície pericárdica (P).
Resulta de lesões mais graves que causam necrose extensa ou que
envolvem toxinas irritantes, em que o exsudado acumulado na
lesão contém muitos neutrófilos, células mortas e detritos
necróticos – Aspecto de pus

Abcesso: Acumulação localizada de pus que se desenvolve num


foco infeccioso quando o agente não pode ser rapidamente
neutralizado

 A apendicite aguda é um exemplo comum de inflamação supurativa


aguda.
 Defeito local, ou escavação, da superfície de um órgão ou tecido,
produzido pela esfoliação do tecido inflamatório necrótico.

 Ocorre somente quando a necrose tissular e o processo


inflamatório resultante ocorrem numa superfície ou próximo a ela.

 Frequente ocorrer na:


1. Necrose inflamatória da mucosa da boca, do estômago, dos
intestinos ou do tracto genitourinário;
2. Inflamação subcutânea das extremidades inferiores em pessoas
idosas com distúrbios circulatórios que os predispõe a necrose
extensa.
 Úlcera duodenal com um exsudato inflamatório em sua
base.
 Antihistamínicos
› Bloqueiam a acção da histamina nos receptores dos vasos, reduzindo
os sintomas

 Corticosteróides
› Inibição da produção de ácido araquidónico com redução das
prostaglandinas e dos leucotrienos, reduzindo a dor e o inchaço
› Estabilização da membrana dos lisosomas
› Interferência com a cura da lesão
› Aumento da susceptibilidade à infecção
Medidas terapêuticas não medicamentosas

Alterações da temperatura
• Frio: resposta vasoconstritora arteriolar que leva à diminuição do
fluxo e consequente redução do inchaço; é eficaz no imediato.
• Calor: favorece a fagocitose; é eficaz mais tardiamente.

Elevação da pressão
• A elevação do membro conduz à redução do fluxo, aumento da
drenagem e diminuição do inchaço.
• A ligadura constritiva reduz o fluxo para o interstício e aumenta a
drenagem linfática.
 Inflamação Crónica:

- É considerada uma inflamação prolongada


- Pode ser a continuação de uma inflamação aguda
- Normalmente tem inicio assintomático
- Causa de dano tecidual em algumas doenças como artrite
reumatóide, arteriosclerose, tuberculose e doenças
pulmonares crónicas.
1. Infecções persistentes por determinados microrganismos
(ex: bacilo de tuberculose, treponema pallidum, vírus fungos e
parasitas)
Estes organismos possuem baixa toxicidade e desencadeiem uma
hipersensibilidade tardia.

As vezes a resposta inflamatória assume um padrão especifico


chamado de reacção granulomatosa.
2. Exposição prolongada a agentes tóxicos, exógenos e
endógenos.

Inalada por
sílica longos períodos silicose

Lipídicos tóxicos do Ao longo de Arterios_


plasma (endógenos) algum tempo clerose
3. Auto-Imunidade

 São reacções imunológicas desenvolvidas contra os tecidos do próprio


individuo causando doenças auto-imunes.

ex: artrite reumatóide e lúpus eritematoso (doenças inflamatórias


crónicas
Inflamação crónica é caracterizada por:

1. Infiltrado de células mononucleares, incluindo macrófagos, linfócitos e plasmócitos.

2. Destruição tecidual induzida pela persistência do agente nocivo ou pelas células


inflamatórias.

3. Tentativas de cicatrização pela substituição do tecido danificado por tecido


conjuntivo, através da angiogenese (proliferação de pequenos vasos sanguíneos) e
em particular fibrose.
É a célula dominante na inflamação crónica.

É um componente do sistema fagocitário mononuclear.

As células fagocitárias mononucleares desenvolvem-se a partir de


um percursor comum na medula óssea, que dá origem aos
monócitos sanguíneos.
Do sangue, os O seu
extravasamento é Quando o
monócitos migram
gerido por moléculas monócito chega Transforma-se
para os tecidos
extra-vasculares
de adesão e ao tecido extra- em
mediadores químicos vascular
logo no inicio da quimiotáticos e de diferencia-se.
macrófago.
inflamação. activação.
Os macrófagos podem ser activados por:
o citocinas segregadas pelos linfócitos T activados e pelas células NK;
o endotoxinas bacterianas;
o outros mediadores químicos. Aumento
do
tamanho
celular

Maior
habilidade Aumento
para matar dos níveis
microorganis de enzimas
mos Da sua lisossomais
ingeridos activação
resulta

Maior
Metabolismo
habilidade
mais
de
activo
fagocitar
Eliminam agentes nocivos como os microrganismos.

Iniciam o processo de reparação.


Morrem ou
Quando o Os
Na vão para os
factor macrófagos
inflamação irritante é
vasos
desaparece
aguda linfáticos e
eliminado m
gânglios

 Na inflamação crónica, o acúmulo de


macrófagos persiste, sendo mediado por diversos
mecanismos.
 Os macrófagos são aliados poderosos na defesa do organismo
contra invasores indesejáveis.

As mesmas armas também podem causar destruição tecidual


considerável quando os macrófagos não são devidamente
inactivados.

Posto isto, a destruição tecidual é uma das principais


características da inflamação crónica.
 Linfócitos - mobilizados em reacções imunes (T e B) e não imunes
- interagem com os macrófagos

 Eosinófilos - são particularmente abundantes nas reacções imunes


mediadas por IgE e nas parasitoses

 Mastócitos - são células abundantes no tecido conjuntivo e que podem


libertar histamina, particularmente nas reacções anafiláticas a drogas,
venenos de insectos e reacções a alimentos
É uma apresentação distinta de inflamação crónica,
apresentada em casos de agentes agressores difíceis de serem
erradicados.

É caracterizada pela formação Exemplos:


de granulomas, que são uma - Tuberculose
aglomeração de macrófagos modificados - Sarcoidose
(células epitelióides) na tentativa de - Doença da arranhura de gato
conter o agente agressor. - Linfogranuloma inguinal
- Hanseníase
- Brucelose
- Sífilis
- Infecções micóticas
- Beriliose
- Reacções da lípidos irritantes
LEGENDA: Camadas que compõem o granuloma: vemos um centro necrótico
(NC), formado por necrose caseosa, uma camada de macrófagos e células
epitelióides (ME) e, na periferia, linfócitos (Lin) e grande quantidade de
fibroblastos e fibras de colagéneo.
Existem dois tipos de granulomas

Granulomas de Granulomas
corpos estranhos imunes
Granulomas de corpos estranhos
O material
estranho
geralmente
Provocados pode ser
por corpos identificado no
As células
estranhos centro do
epitelióides e as
relativamente Formam-se quando granuloma
gigantes formam-
inertes materiais como o talco,
se e aderem à
suturas ou outras fibras
superficie do
são suficientemente
corpo estranho,
grandes para impedir a
envolvendo-o
fagocitose por um único
macrófago e não
provocam uma resposta
inflamatória
Granulomas Imunes

São causados por agentes, insolúveis ou de digestão difícil,


capazes de provocar uma resposta imune celular.

Os macrófagos fagocitam tais agentes e apresentam antígenos


aos linfócitos T.

Servem para impedir a disseminação destes agentes.

Pessoas imunocomprometidas são incapazes de formar tais


granulomas, alastrando assim a doença, tendo um pior
prognóstico.´
Sistema de vasos e gânglios linfáticos

Filtram e controlam o fluido extravascular

Linha de defesa secundária

Activada quando a reacção inflamatória local não


consegue conter e neutralizar um agente externo
(ex: bactéria)
Sistema de gânglios linfáticos
Nas infecções mais graves os organismos
acedem à corrente sanguínea Bacteremia

Consegue conter a disseminação da


infecção

Mas em infecções maciças as bactérias alcançam vários tecidos do


organismo, tais como

Válvulas Cardíacas Meninges Rins Articulações


Endocardite Meningite Abcessos Renais Artrite Séptica
Febre

elevação da temperatura corporal (+++ 1º a 4ºC)

+++ fase aguda (+++ inflamação + infecção)


Produtos bacterianos (ex: LPS – pirogénios exógenos)

Estimulam
Libertam
Leucócitos citocinas (ex: IL-1 e TNF – pirogénios endógenos)

Aumento de enzimas (ciclooxigenases)

Convertem: ácido aracdónico Prostaglandinas


Hipotálamo

Prostaglandinas (+++ PGE2)

Estimulam

Produção de neurotransmissores (ex: AMP-cíclico)

Aumento do nível de temperatura do “termostato” central


AINEs (ex. aspirina)

Inibição da ciclooxigenase

Bloqueio da síntese de prostanglandinas

Diminuição da FEBRE
Proteínas da fase
aguda
Proteínas plasmáticas
Ex: Proteína C-reativa (PCR)
Fibrinogénio
Proteína amiloíde sérica A (SAA)

Sintetizadas

Estímulos Inflamatórios Fígado

Aumento dos níveis de


proteínas plasmáticas
Níveis séricos elevados de PCR

Marcadores de risco elevado de enfarte agudo do


miocárdio em doentes com coronariopatia

Inflamação envolvendo placas ateroscleróticas nas artérias


coronárias

Ocorre produção de PCR

predispõe
Trombose e consequentemente EAM
Leucocitose Aumento do nº de leucócitos Infecção prolongada
Neutrofilia Aumento do nº de neutrófilos Infecções
Linfocitose Aumento do nº de linfócitos Mononucleose infecciosa, Rubéola
Asma, Rinite Alérgica, Infestações
Eosinofilia Aumento do nº de eosinófilos
parasitárias
Febre Tifóide, Infecções por vírus,
Leucopenia Diminuição do nº de leucócitos cancro e casos de tuberculose
avançada
Aumento da
Pressão
sanguínea
Aumento da Diminuição
FC da sudorese

Efeitos
Anorexia Sistémicos da
Tremores
Inflamação

Sonolência Calafrios
Fraqueza

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