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Objetivo do PNV: obter a melhor protecção, na idade mais adequada e o mais precocemente possível.
Diminui o numero de indivíduos susceptíveis e leva a um controlo progressivo e mesmo à erradicação de
microorganismo.
Imunidade
Natural ou inata Adquirida passiva Adquirida ativa
Não adquirida através de Os anticorpos são injectados e Imunidade produzida pelo
contacto prévio com o agente proporcionam uma protecção estimulo natural ou adquirido, de
infeccioso. Está presente desde imediata, mas temporário contra maneira a levar o organismo a
o nascimento bactérias, vírus e toxinas produzir anticorpos.
Imunoglobulinas
Moléculas produzidas pelo organismo e funcionam como anticorpos, são as responsáveis pela resposta
imunológica.
IgG – 75% das imunoglobulinas, abundante nos fluidos orgânicos internos. Única que atravessa a
placenta. Dá imunidade.
IgM – a 1ª a aparecer nas respostas imunitárias. Primeiro anticorpo produzido pelo R/N. primeira na linha
de defesa da bacteriémia.
IgA – imunoglobulina presente nas secreções seromucosas, atividade antivirótica potente. Impede a
ligação dos vírus com as células epiteliais das vias respiratórias e gastrointestinais.
Vacinas
Preparados antigénicos a partir de microorganismos e outros agentes infecciosos que induzem a uma
imunidade adquirida ativa perante determinadas doenças infecciosas, com o mínimo de reacções locais e
gerais. Contém um ou mais antigénios.
Nº de antigénios
Polivalentes Simples Mistas ou associadas
Quando são preparados com Um único tipo de Mais de um tipo de
diferentes tipos do mesmo microorganismo microorganismo
microorganismo
Sabin ( tipo 1,2 e 3 do vírus da BCG VASPR, DTP, DT
poliomielite)
Estratégias de vacinação
Rotina: atividade de vacinação de rotina no serviço de saúde, depende da deslocação dos utentes para
actualização das vacinas. Pode não ser eficaz por falta de motivação, difícil acesso, desinformação e falta
de tempo.
Campanhas: vacinação em massa. É uma atividade com abrangência limitada no tempo e conta com os
recursos humanos e institucionais de outras áreas.
Vacinas contra: tuberculose, hepatite B, poliomielite, doenças por haemophilus influenzae tipo b,
sarampo, parotidite, rubéola, difteria, tétano e tosse convulsa.
De acordo com o esquema, aos 6 e aos 12 meses de idade completa-se a primovacinação para 8
infecções/doenças das 13 abrangidas pelo PNV.
Esquema em atraso:
Aplica-se às crianças com menos de 7 anos de idade que não completaram a primovacinação.
a) Fazer prova tuberculina em crianças sem registo de vacina e sem cicatriz vacinal
b) Se a prova tuberculina negativa vacinar com BCG
c) O intervalo mínimo recomendado entre a penúltima e a ultima dose do esquema de vacinação da
VIP é de 6 meses. A ultima dose tem de ser administrada 4 anos de idade, independentemente
do numero de doses anteriores. O esquema mínimo requer 3 doses, desde que a ultima seja
administrada 4 anos de idade. No entanto, se o esquema for misto (VAP e VIP) são
necessários, pelo menos, 4 doses, cumprindo as regras anteriores.
d) A DTPa só será administrada a crianças cuja DTPa IV se efectuo antes dos 4 anos de idade
e) Entre a 1º e a 2º dose de VASPR deve decorrer pelo menos 4 semanas
Esquema tardio:
Aplicado entre os 7 e 18 anos de idade que não foram vacinados segundo a cronologia
recomendada.
a) Fazer prova tuberculina em crianças sem registo de vacina e sem cicatriz vacinal
b) Se a prova tuberculina negativa vacinar com BCG
c) A partir dos 7 anos de idade (inclusive), a vacina DTPa é substituída pela vacina Td
d) A VASPR II pode ser administrada na 2ª visita, nas crianças já vacinadas com BCG. As crianças
que não foram vacinadas com BCG e necessitam de eftuar a prova tuberculina, serão vacinadas
com a VASPR aquando da sua leitura após 72h
e) Se a Td III for administrada aos 10 ou mais anos de idade, a Td IV deve ser administrada 10
anos mais tarde
Local da injecção: entre a zona superior do terço médio e o terço superior (acima da inserção distal do
musculo deltóide), na face postero-externa do braço esquerdo.
Reacções pós-vacinais: lesão papular no local da vacina que pode ulcerar, a qual evolui normalmente
para a cura em semanas ou meses, dando origem à cicatriz vacinal.
Prova tuberculina:
A crianças com mais de 2 meses de idade em que não haja registo de BCG nem cicatriz vacinal. O local
de administração é a face anterior ou latero-externa do antebraço esquerdo a nível do terço médio por via
ID. A tuberculina vai provocar um espessamento da pele por acumulação de pequenos linfócitos
sensibilizados. Assim:
Fazem BCG (excepto quando infetadas com VIH com imunodepressão grave)
Local da injecção:
< 12 meses de idade: musculo vasto externo, na face externa da região antero-lateral da coxa direita
12 meses: musculo deltóide, na face externa da região antero-lateral do terço superior do braço direito
Reacções pós-vacinais: reacções ligeiras típicas de inflamação. Pode surgir mal-estar, náuseas, fadiga,
cefaleias e sonolência.
Contra-indicações: reação anafiláctica: a uma dose anterior da vacina VHB, monovalente ou combinada,
algum dos constituintes da vacina, leveduras.
Dose: 4
Contra-indicações: reação anafiláctica a: uma dose anterior da vacina VIP, monovalente ou cominada,
algum dos constituintes da vacina.
Local da injecção:
< 12 meses: musculo vasto externo, na face externa da região antero-lateral da coxa direita
12 meses: musculo deltóide, na face externa da região antero-lateral do terço superior do braço direito.
Reacções pós-vacinais: podem associar-se em raríssimos casos a paralisia flácida nos indivíduos
vacinados
Contra-indicações: reação anafiláctica a: uma dose anterior da vacina Hib, monovalente ou combinada,
algum dos constituintes da vacina (incluindo a proteína de conjugação).
Local da injecção:
< 12 meses: musculo vasto externo, na face externa da região antero-lateral da coxa direita
12 meses: musculo deltóide, na face externa da região antero-lateral do terço superior do braço direito.
Reacções pós-vacinais: pouco frequentes, podendo aparecer dor, rubor e tumefacção local, febre e
irritabilidade com duração de um dia apenas.
É, normalmente utilizada, em acertos de esquemas vacinais em que a VIP e/ou DTPa não sejam
necessários ou estejam contra-indicados, aos 18 meses de idade.
Qualquer criança que tenha tido doença invasiva por Haemophilus influenzae b, antes dos 2
anos de idade, deve ser vacinada com Hib, independentemente do seu estado vacinal anterior.
Deve ser iniciada 1 mês apos o inicio da doença.
As crianças que tenham tido a doença aos 2 ou mais anos de idade, não necessitam de ser
vacinadas com Hib, independentemente do seu estado vacinal anterior, uma vez que após esta
idade a doença invasiva provoca imunidade de longa duração.
5. Men C – vacina contra a doença invasiva por Neisseria meningiditis
C
Doses: uma
Contra-indicações: reação anafiláctica a: uma dose anterior da vacina Men c, algum dos constituintes da
vacina (incluindo a proteína de conjugação)
Local da injecção:
< 12 meses: musculo vasto externo, na face externa da região antero-lateral da coxa esquerda
12 meses: músculo deltóide, na face externa da região antero-lateral do terço superior do braço
esquerdo
As crianças que tiveram doença invasiva por Neisseria meningitidis C, antes dos 2 anos de
idade, devem ser vacinadas com MenC, independentemente do seu estado vacinal anterior de
acordo com o quadro 2. Deve ser iniciada 1 mês após o inicio da doença.
As crianças que tiveram doença invasiva por Neisseria meningitidis aos 2 ou mais anos de idade,
não necessitam de ser vacinadas com MenC, uma vez que após esta idade, a doença invasiva
provoca imunidade de longa duração.
Tipo de vacina: vacina combinada trivalente, contendo: toxóide diftérico absorvido (D), toxóide tetânico
absorvido (T), toxóide e subunidade de Bordetella pertussis (Pa)
Contra indicações: reação anafiláctica a: uma dose anterior da vacina, ou a algum dos constituintes da
vacina ou a outras vacina contendo um ou mais destes antigénios. Encefalopatia desconhecida nos 7 dias
após a administração de uma vacina com o componente pertussis.
Local da injecção:
< 12 meses: musculo vasto externo, na face externa da região antero-lateral da coxa esquerda
12 meses: músculo deltóide, na face externa da região antero-lateral do terço superior do braço
esquerdo
Reacções pós-vacinais:
Em crianças com doença neurológica evolutiva o médico decidirá sobra a administração ou não da vacina
DTPa.
Tipo de vacina: vacina combinada trivalente contendo vírus vivos atenuados do sarampo, da parotidite
epidémica e da rubéola
A componente da parotidite pode originar ardor, ulceração e/ou irritação cutânea, podendo ainda estar
associada a febre e linfadenopatias.
Reforço de dose em ambos os sexos até aos 18 anos de idade inclusive, independentemente, da
idade em que foi administrada a primeira dose.
Indivíduos sem registo de vacinação contra o sarampo devem receber sempre 2 doses de
VASPR, de acordo com o esquema recomendado ou com um intervalo mínimo de 4 semanas.
Tipo de vacina: vacina combinada bivalente, contendo: toxóide tetânico absorvido (T), toxóide diftérico,
em dose reduzida, absorvido (d)
Contra-indicações: reação anafiláctica a uma dose anterior ou a algum constituinte da Td ou a outras
vacinas contendo um ou mais destes antigénios. Trombocitopenia ou complicações neurológicas na
sequência de anterior vacinação contra o tétano ou difteria.
Precauções: síndroma de Gullian-Barré nas 6 semanas após dose anterior de toxóide tetânico.
Trombocitopenia, diátese hemorrágica, alterações da coagulação ou terapêutica anticoagulante. Doença
aguda grave, com ou sem febre.
Local da injecção: músculo deltóide, na face externa da região antero-lateral do terço superior do braço
esquerdo.
É desejável que cada mulher antes gravidez receba 5 doses de toxóide tetânico, sendo que um dos
reforços deve ser feito no inicio da idade fértil. A decisão de administrar a vacina Td depende do nº total
de doses de toxóides recebidas, assim como o nº de anos decorrido desde a ultima dose:
Quando for necessário administrar 2 doses durante a gravidez, devem receber o seguinte esquema:
Contra-indicações: reação anafiláctica a uma dose anterior da vacina, ou a algum dos constituintes da
vacina ou a outras vacinas contendo um ou mais destes antigénios. Encefalopatia de etiologia
desconhecida, nos 7 dias após a administração de uma vacina com o componente pertussis.
Local da injecção:
< 12 meses: musculo vasto externo, na face externa da região antero-lateral da coxa esquerda
12 meses: músculo deltóide, na face externa da região antero-lateral do terço superior do braço
esquerdo
Contra-indicações: reação anafiláctica a uma dose anterior da vacina, ou a algum dos constituintes da
vacina ou a outras vacinas contendo um ou mais destes antigénios. Encefalopatia de etiologia
desconhecida, nos 7 dias após a administração de uma vacina com o componente pertussis.
Local da injecção:
< 12 meses: musculo vasto externo, na face externa da região antero-lateral da coxa esquerda
12 meses: músculo deltóide, na face externa da região antero-lateral do terço superior do braço
esquerdo
Local da injecção:
< 12 meses: musculo vasto externo, na face externa da região antero-lateral da coxa esquerda
12 meses: músculo deltóide, na face externa da região antero-lateral do terço superior do braço
esquerdo
Precauções: doença aguda grave com ou sem febre, diátese hemorrágica, alterações da coagulação ou
terapêutica anticoagulante. Gravidez e aleitamento.
Local da injecção: músculo deltóide, na face externa da região antero-lateral do terço superior do braço
direito
Intervalos inferiores ao recomendado: pode ser necessário encurtar os intervalos, devendo sempre
respeitar os intervalos mínimos entre as doses e a idade mínima de administração da primeira dose,
conforme:
Contra-indicações da vacinação
Doença aguda: com febre superior a 38,5 ºC
Indivíduos com VIH positivo, assintomáticos sem imunodepressão grave devem cumprir o PNV:
o VAP está contra-indicado e substitui-se pelo VIP; nos filhos de mãe com VIH positivo, a vacina
BCG deve ser adiada até exclusão de infecção
Indivíduos com VIH positivo, sintomáticos e com imunodepressão grave: não podem receber
vacina vivas
Falsas contra-indicações:
Doenças benignas tais como: infecções respiratórias ou diarreias, com temperatura < 38,5ºC
Alergia, asma
Antecedentes familiares de convulsões
Tratamento com antibiótico
Terapêutica com baixas doses de corticosteróides
Dermatoses, eczemas, ou infecções cutâneas localizadas
Doenças crónicas, cardíacas, pulmonares, renais ou hepáticas
Doenças neurológicas não evolutivas – paralisia cerebral
História de icterícia neonatal
Má nutrição
Aleitamento materno
Reação anafiláctica:
Sinais e sintomas:
Prurido e urticária
Edema da face, lábios ou outra parte do corpo
Dificuldade em engolir
Espirros, lacrimejo, tosse, rouquidão e pieira
Dificuldade respiratória, cianose
Prostração, pulso rápido e fraco, arritmia, hipotensão e choque
Tratamento:
Dose de adrenalina a 1:1000, via IM, de acordo com a idade para tratamento de reacções
anafilácticas
Devem ser vacinas com o esquema do PNV exceto para BCG e VHB.
Peso < 2000g: a BCG deve ser adiada para quando atingir este peso
RN de mãe com AgHBs negativo e peso <2000g: VHB deve ser adiada para o 1 mês de idade
ou quando atingirem este peso
RN de mãe com AgHBs postivo: devem ser vacinados com VHB e receber imunoglobulina
específica nas primeiras 12h de vida
Hepatite B for desconhecida: o RN deve ser vacinado como se a mãe fosse AgHBs positivo
Indivíduos têm risco acrescido de hemorragia se forem vacinados por via IM, assim podem ser vacinados
por via SC no caso das vacina Hib, VHB, VIP, DTaHib e Td.
Vacinas contra a gripe: podem ser administradas em simultâneo com outras vacinas mas em membros
diferentes
Vacinas pneumocócicas: a vacina Prevenar pode diminuir a resposta à vacina VIP e aos antigénio de
pertussis (Pa)
Vacina contra a varicela e hepatite A: não há dados que comprovam a compatvilidade com outras
vacinas
Vacina contra a febre-amarela, febre tifóide, cólera, encefalite da carraça, encefalite japonesa e
raiva: não existe dados de incompatibilidade
Viajantes
- o viajante deverá programas uma consulta médica 2 ou 3 meses antes do inicio da viagem
- recomenda-se a VHB aos viajantes para áreas de alta endemicidade de hepatite B e risco de exposição
a sangue e seus derivados ou atividade sexual
- aos viajantes com vacinação incompleta, devem ser administradas as doses em falta
- as crianças não vacinadas que vao viajar para áreas endémicas devem ser vacinadas com a VAP
- os adultos previamente vacinados com VAP ou VIP devem receber uma dose de reforço de VIP antes
da partida
Indivíduos não vacinados contra a hepatite B e que têm indicação para serologia pós-
vacinal: uma dose de VHB em simultâneo com a imunoglobulina especifica anti-hepatite B; se
tiverem passado mais de 14 dias pós-exposição só deve ser administrada a vacina
Profilaxia da difteria: antibioterapia + vacina de acordo com a idade. Deve ser administrada
uma dose de reforli de vacina (DTPa ou Td) se o ultimo reforço foi há mais de 5 anos
Profilaxia do sarampo: a vacina contra esta doença confere protecção se administrada até 72h
pós-exposição
Profilaxia da poliomielite: vacina oral produz mais rapidamente imunidade e nível faríngeo e
intestinal
Neisseria meningitidis C: Men C é recomendada aos contactos próximos de casos, podendo
ser administrada a partir das 6 semanas de idade
- a vacinação deve ser efectuada em horário próprio divulgado à população, durante o qual os utentes se
dirigem ao CS para esse efeito
- em que consiste a vacina a ser administrada, a que doenças se destina, forma de administração,
possíveis reacções pós-vacinais e forma de atuação caso ocorram
-prepara a vacina:
- assegura-se de que está condicionada à temperatura adequada e que não são visíveis
- regista:
- a vacina administrada
Promoção da saúde: processo de capacitação da população para aumentar o controla sobre a sua
própria saúde e melhorá-la.
Inclui 5 áreas:
Hábitos pessoais, padrões de estilo de vida, ambiente – reduzir riscos e aumentar a saúde e o bem-estar
– fortalecer a capacidade do individuo de suportar o stress físico e emocional
Estilos de vida saudável: é aquele em que a pessoa se empenha num modelo de atividades
positivas, com regularidade diária – resultado de centenas de opções que o individuo faz ao longo da vida
Papel do enfermeiro: uma vez que os jovens vão raramente a uma consulta é importante que enfermeiro
o contacte para a promoção de saúde e adapte o melhor estilo de vida.
Idade
Fatores hereditários
Características do estilo de vida – sexo não seguro…
Fatores ambientais – poluição…
Auto-responsabilização
A maior parte dos males sociais estão ligados a escolhas individuais que não reflectem nem um padrão
de promoção de saúde nem auto-responsabilização.
Promoção da saúde Prevenção da doença
Objetivos Atuar sobre os determinantes da saúde Reduzir os fatores de risco e doença
Proteger contra riscos específicos
A quem ser População em geral Pessoas ou grupos em risco de adoecer
dirige, suas Grupos e às comunidades (prevenção primária)
ações Processoas sociais. Condições de vida e Indivíduos e grupos em risco e já doentes sem
sistemas que requerem alterações manifestações da doença (prev.secundária)
Doentes a quem se quer prevenir
complicações e morte (prev.terciária)
Modelos e Modelo de determinantes da saúde Modelos de saúde pública e epidemiologia
marcos Modelos socio-politicos ecológicos e sócio-
concetuais culturais
Modelo de investimento em saúde
Tipo de atores Promove a participação de novos atores Prestadores de serviços e profissionais das
sociais: os políticos, os representantes da ciências da saúde
sociedade civil, a comunidade
Métodos e Educação para a saúde, comunicação e Educação para a saúde
estratégias mercado social Prevenção primária: identificar riscos, reduzir
Desenvolvimento comunitário, participação susceptibilidade ou exposição antes do
comunitária e emponderamento surgimento da doença
Formulação de políticas publicas e Prevenção secundária: provas de detecção,
legislação diagnóstico e tratamento precoce para evitar o
Medidas fiscais progresso ou recorrência da doença
Alteração organizacional Avaliar os efeitos da doenças e danos
Promover ambientes físicos e sociais
favoráveis à saúde
Cuidados de saúde
Promoção da saúde
Protecção à saúde
Pesquisa em saúde
Cuidados de saúde:
Curar, prevenir doenças (cancro do colo uterino), prevenir complicações (diabetes), aliviar sintomas
(doenças terminais), educar e informar.
Promoção da saúde:
a) Prevenção
a. Imunizações, detecção de casos novos, rastreios de cancro da mama…
b. Fluoretação da água como estratégia de prevenção de cáries
b) Educação para a saúde para a protecção à saúde preventiva: uso de cinto de segurança
c) Educação para a saúde: desenvolver habilidades em saúde em indivíduos e populações
d) Protecção à saúde: lugares públicos com politica antitabagismo
e) Educação para a saúde dirigida à protecção da saúde
Qualidade de vida
É uma condição que se alcança através da mobilização de diferentes dimensões, que se compensam e
harmonizam entre si, na nossa própria interpretação de vida.
Implicações: a quem atribuir responsabilidade da saúde? Quem são os alvos de intervenção? Até onde
devemos/podemos promover a saúde?
A educação para a saúde constitui-se como um instrumento, para alcançar os objetivos da promoção da
saúde, assumindo uma função vanguardista na estratégia global da promoção da saúde. É uma prática
essencial e uma responsabilidade intrínseca a todos os profissionais de saúde e da educação.
Aconselhamento a doentes
Campanhas publicitárias
Trabalho comunitário, onde se incluem as escolas
Formação em serviço
Formação formal
A determinação do individuo
A sua motivação
O seu desejo de aprender, tendo em conta as experiências passadas e sua capacidade
percetual
Materiais impressos
Audiovisuais
Demonstrações
Oradores convidados
Representações
Passeios ao ar livre
Apresentação de utentes com a mesma sintomatologia
Conselhos e explicações (testemunhos) de utentes com a mesma sintomatologia
Etapas Estratégias
Pré-contemplação Proporcionar mais informação. Ajudar a crer na sua capacidade de mudar.
Personalizar a avaliação
Ação Oferecer apoio. Ajudar a preparar para fazer face a possíveis problemas
Herança genética de doenças: pessoas em que a genética foi herdade devem seguir regimes de
vida que promovam a saúde e previnam as doenças – HTA, DM.
A ajuda da família para ultrapassar condutas de risco: incutir estilos de vida saudáveis
Apoio psicológico que a família deve dar à pessoa doente
Planificar: definir problemas e prioridades – estabelecer metas e objetivos – escolher estratégia para
atingir as metas – identificar os recursos necessários – criar um plano de avaliação – definir um plano de
ação – executar o plano
Literacia em saúde
Contraposição ao urbano, pode ser definido pela localização geográfica, densidade populacional ou pela
distância ou tempo para ter acesso a um centro urbano. ‘’ A população rural é a não urbana.’’
As populações rurais têm uma perceção mais pobre do seu estado de saúde e estado funcional:
identificam a sua saúde de forma menos favorável. Os adultos rurais envolvem-se menos em
comportamentos preventivos, o que aumenta a sua exposição ao risco.
A enfermagem em meios rurais é caracterizada pelo isolamento físico que por si só pode condicionar
algumas das seguintes situações:
Vantagem: a familiaridade pessoal com os habitantes leva a que o enfermeiro possua conhecimentos
profundos dos utentes e sistemas familiares.
Desvantagem: reduzir o anonimato do enfermeiro e ser uma barreira para a recolha de informação sobre
o utente.
A enfermagem comunitária desenvolve-se em: domicilio, clinicas, escolas, locais de trabalho, prisões.
Fatores de risco de stress com o trabalho dos enfermeiros comunitários que exercem em meios
rurais:
Problemas políticos/burocráticos
Pouco pessoal, muito trabalho
Conflitos intraprofissionais/interpessoais
Encontros difíceis/desagradáveis com os doentes
Ambiente do trabalho insatisfatório
Familiares recusam prestar os cuidados necessários ao utente
Doentes que são hostis, apáticos, dependentes
Comunicação inadequada
Temer pela segurança pessoal
Dificuldade de localizar os doentes para a prestação
Informação sobre:
Teoria de enfermagem
A promoção da saúde
Os níveis de prevenção
Reabilitação
Obstetrícia, pediatria, médico-cirurgica
Competências no planeamento e implementação de levantamentos comunitários
Entendimento das preocupações de saúde
Ser sensíveis às crenças de saúde dos seus utentes e só depois planear e ter intervenções que estejam
de acordo com os valores e referencias culturais das comunidades.
Estratégias que os enfermeiros comunitários podem usar para estimular a construção de parcerias
Idade, religião, idiomas e dialectos falados, género, ambiente socioeconómico, localização geográfica no
país de origem e no país actual, grau de assimilação no país de residência actual, condições em que
ocorreu a migração, estatuto de imigração.
Competência cultural – é um processo contínuo que resulta da interacção de fatores que motivam as
pessoas para o desenvolvimento de conhecimentos, capacidades e técnicas, de modo a cuidarem de
indivíduos, famílias e comunidades.
Preservação da cultura: enfermeiro é capaz de apoiar os utentes na selecção dos aspectos da sua
cultura que promovem comportamentos saudáveis e impede-se de influenciar o utente
Acomodação cultural: o enfermeiro reconhece que uma determinada prática, tem relevância cultural e
auxilia o utente a integrar esta prática
Estereotipagem: os enfermeiros fazem generalizações acerca dos utentes para poderem tomar
rapidamente decisões. Os estereótipos podem ser: positivos, negativos (rotular os indivíduos pelo
diagnostico)
Os enfermeiros devem:
Funções familiares:
Geradora de afeto
Proporcionadora de segurança e aceitação pessoal
Proporciona de satisfação e sentimento de utilidade
Asseguradora da continuidade das relações
Proporcionadora de estabilidade das relações
Impositora da autoridade e do sentimento do que é correto
Funções de saúde da família: Proteger a saúde dos seus membros e dar apoio e resposta às
necessidades básicas
Família saudável:
Dialoga e ouve
Há sustento e apoio recíproco
Ensina a respeitar os outros
Desenvolve um sentimento de confiança
Tem senso de humor
Ensina a distinção entre certo e errado
Há interacção entre os membros
….
Famílias vulneráveis
Famílias com problemas de natureza fisiológica, psicológica e social
Não experimentam estabilidade financeira
Vivem continuamente em situações de desorganização
- o enfermeiro deve ajustar-se aos conceitos e noções que encontra e provocar atitudes de atitudes de
mudança positiva
- apoia a família na sua habilidade para desempenhar as tarefas relacionadas com a saúde