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Bibliografia Básica: HOLANDA, A. Fenomenologia e Humanismo, Parte II, pp. 105 – 118
(Introdução; 1. Há uma “questão” humanista; 2. O que é o Humanismo)
I – “Qual é a utilidade de conhecer a natureza dos quadrúpedes, aves, peixes e serpentes e não
conhecer ou até mesmo negligenciar a natureza do homem?” (Petrarca)
II – O homem é um ser que, diferentemente dos demais, não tem lugar ou aspecto fixo, não tem
forma determinada nem leis que determinam sua natureza. Ele pode escolher para si mesmo seu
lugar e sua natureza e criar leis para si mesmo. (Pico della Mirandola)
III – Como a mente do homem foi criada pelo sopro de Deus e seu corpo, do barro, o homem
reúne as naturezas mortal e imortal. (Philo)
A) I e II, apenas.
B) II e III, apenas.
C) I, II e III, apenas.
D) I, apenas.
E) II, apenas.
Seus estudos da fundamentação filosófica da Psicologia Humanista devem ter-lhe mostrado que
os Humanistas medievais recuperam a dignidade do homem, mostrando que é dotado de livre
arbítrio, e colocaram a natureza humana como foco das reflexões filosóficas. Assim, as
afirmações I, II e III expressam esses ideais. A alternativa correta é C.
Os humanistas acreditavam no poder do homem de planejar sua vida, comandar seu destino e
direcioná-lo para a liberdade, a justiça e a paz. É nesta época que surge a ideia de “livre arbítrio”
como dádiva divina ao homem, que o torna responsável por suas escolhas. Assim como a
liberdade, a dignidade do homem volta a ser tema filosófico, como fora outrora com os gregos e
os latinos a.C.
No pensamento humanista renascentista, o homem era responsável por tornar o mundo seu
lar, reconhecendo as necessidades que o ligam a ele. Apareceram discussões sobre a felicidade
humana, sobre o livre arbítrio, o destino, a fortuna, sobre o lugar do homem no cosmos.
As mesmas questões e preocupações reaparecem na fenomenologia, no início do XX. Edmund
Husserl descreve a crise das ciências, que assumem o modelo científico-natural, que abstrai o
homem, para o conhecer. Ao fazerem isso, deixam de lado a especificidade humana, que é sua
condição de conhecedor do mundo e de si. Perguntando “o que é o homem?”, as ciências-
naturais tornam-no um “que”, um objeto, perdendo de vista subjetividade (sujeito). De maneira
semelhante, os psicólogos humanistas nos EUA criticaram as abstrações e o cientificismo do
behaviorismo e da psicanálise em voga na época. Recolocaram no centro das preocupações a
saúde, o potencial e a liberdade humanos, esquecidos pelas pesquisas do homem doente
(psicopatologia).
Atividades Recomendadas
III – O “livre-arbítrio” foi fortemente defendido pelos humanistas, que acreditavam no poder do
homem de planejar sua vida, comandar seu destino e direcionar-se para a liberdade.
A) I e II, apenas
B) II e III, apenas
C) I, II e III, apenas
D) III e IV, apenas.
E) I e III, apenas.
Se você leu os textos atentamente e compreendeu os aspectos principais do Humanismo
renascentista terá identificado a alternativa E (I e III, apenas) como a correta. A afirmação II indica
que a “alma imortal” do homem é o aspecto mais importante para o Renascimento. Isso está
errado, pois a preocupação com a alma imortal trazia junto uma desconsideração da vida terrena.
Os Humanistas voltam a atenção para a existência e para o mundo ao redor do homem, as
escolhas que faz, como exerce seu livre arbítrio na direção do bem. A afirmação IV propõe que o
Humanismo Renascentista se opunha à Igreja. Está errado. Os Humanistas não se opõem à
filosofia cristã que os antecede. O que fazem é mudar o foco de interesse para o homem
histórico, mortal, deixando em segundo plano das reflexões a alma imortal.
Psicologias Humanistas
Reunimos sob o nome de “Psicologias Humanistas” vários modelos de compreensão de
homem que, embora divirjam entre si, convergem na ênfase dada ao sentido das vivências
humanas e na liberdade como condição ontológica,. Tomaremos como foco de nossos estudos a
Abordagem Centrada na Pessoa, desenvolvida por Carl Rogers a partir da década de 1950, a
Gestalt-Terapia, por Fritz Perls na mesma época e a Psicologia Existencial-Humanista,
desenvolvida por Carl Rogers.
As Psicologias Humanistas florescem nos Estados Unidos a partir da década de 1950. Esse
período que seguiu a Segunda Guerra Mundial estava marcado pelos horrores provocados pela
humanidade, assim como pelo temor constante da autodestruição atômica na Guerra Fria. Nas
décadas seguintes cresceram as tensões e disputas raciais em busca do fim da discriminação e
os Estados Unidos se envolveram com a Guerra do Vietnã, que resultou na morte de milhares de
jovens soldados e na mobilização de parcela considerável da sociedade pela paz.
Nesse momento histórico, a Psicologia estava dividida entre duas “forças”: A Psicanálise
freudiana, que apresenta o homem como um organismo determinado por impulsos inconscientes
que buscam a satisfação do prazer ou a evitação do desprazer, e o Behaviorismo, que é a
aplicação do modelo científico-natural de conhecimento, apresentando o homem como um
organismo determinado por sua história de modelagem e pelo ambiente.
Assim, a Psicologia Humanista surge como a Terceira Força na psicologia. A Terceira Força
considera as psicologias de sua época deterministas, pois buscam determinar a causa dos
comportamentos humanos. Para isso, recorrem a modelos explicativos que não abarcam aquilo
que o humano tem de mais peculiar: a liberdade. Ao posicionar a questão do sentido da vida
como a mais importante, estão afirmando que a existência humana é livre e capaz de fazer
escolhas em direção ao que é significativo em sua vida. Proclamam também que o ser humano é
animado por uma força vital, que o impulsiona ao crescimento e à complexificação da existência.
(Figueiredo, 2012)
Atividades Recomendadas
A Psicologia Humanista foi caracterizada por Erich Fromm como a Terceira Força na Psicologia.
Sobre isso, é verdadeiro afirmar:
I – A Psicologia Humanista é a Terceira Força, que surge em oposição à Psicanálise de Freud (1ª
Força) e ao Behaviorismo de Skinner (2ª Força).
II – A Psicologia Humanista surge no começo do séc XX em reação à psicologia “pouco científica”
do XIX, que era baseada na consciência e na introspecção. É ciência aplicada, e enquanto tal
busca a previsão e o controle do seu objeto de estudo (o humano).
III – A Psicologia Humanista de Rogers, Fromm, Horney defende que o sentido dos
comportamentos humanos pode ser descoberto a partir de uma análise da história de
modelagem.
IV – A Terceira Força defende que ser humano é ser livre e responsável por si mesmo. Seu
destino está em suas mãos. Para isso, o homem dispõe de responsabilidade, envolvimento,
capacidade de ação, de fazer escolhas e de crescer.
V – A Psicologia Humanista considera que “o ser humano é, em seu cerne, um organismo em que
se pode confiar.”
Estão corretas as afirmações:
A) I, II e III, apenas.
B) II, III e IV, apenas.
C) I, IV e V, apenas.
D) III, IV e V, apenas.
E) I, II, IV e V, apenas.
Referências bibliográficas
DESCARTES, René. Obra Escolhida. Trad. Guinsburg, J e Prado Jr., B. 3ª ed. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1994.
Atividades recomendadas:
Se você leu atentamente os textos, compreendeu que as Ciências Naturais estabelecem relações
Sujeito-Objeto, pois compreendem o investigado como fato objetivo. Já as Ciências Humanas
estabelecem relações Sujeito-Sujeito, tendo como ‘objeto’ os fenômenos, cuja significação brota
da intersubjetividade. Diante disso, a alternativa que apresenta corretamente o paradigma da
Bibliografia básica: ROGERS, C. “Ser o que realmente se é: Os objetivos pessoais vistos por um
terapeuta.” Tornar-se Pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
Bibliografia complementar: AMATUZZI, M. “Abordagem Centrada na Pessoa e
Psicoterapia” Rogers: Ética Humanista e Psicoterapia. Campinas, SP: Editora Alínea, 2010.
Carl Rogers, o fundador dessa abordagem, nasceu em 8 de janeiro de 1902 em Oak Park,
Illinois, nos Estados Unidos. Trabalha como psicólogo desde 1927 realizando psicodiagnóstico
infantil, aconselhamento de pais, estudantes e adultos e psicoterapia no Centro de Prevenção de
Violência contra a Criança (NY). Rogers falece em 4 de fevereiro de 1987. Visita o Brasil algumas
vezes na década de 1970.
Nessa época, a Psicologia norteamericana está dividida entre behaviorismo e psicanálise,
ambas apoiadas nas ciências naturais. Para Rogers, a metade do século XX é uma época que
valoriza a tecnologia como valor máximo, aplicando esse valor às relações humanas. Com isso,
visando um tratamento eficiente, o psicólogo mantém uma postura distanciada de seu “objeto de
estudo”, o paciente. Além disso, o ser humano é visto como “vítima passiva de forças”, sejam elas
impulsos inconscientes, pressões sociais ou condicionamentos.
Através de seu trabalho como psicólogo no Centro de Prevenção, Rogers percebe os
efeitos positivos de uma postura acolhedora e respeitosa com seus clientes. Essa postura se
contrapõe à postura distanciada, científica, dos psicólogos da época. Colocando-se assim na
relação com os clientes, Rogers descobre que todo indivíduo tem a capacidade de descobrir e
buscar o que é melhor para si mesmo. Essa ideia está em sintonia com a compreensão
humanista, que, como já discutido, enfatiza a liberdade e a responsabilidade essenciais do
homem.
A hipótese sobre o ser humano formulada por Rogers é a seguinte: “Os indivíduos
possuem dentro de si vastos recursos para a autocompreensão e para a modificação de seus
autoconceitos, de suas atitudes e de seu comportamento autônomo. Esses recursos podem ser
ativados se houver um clima, passível de definição, de atitudes psicológicas facilitadoras.” (p.38)
Em outras palavras, as pessoas são capazes de perceber e compreender o que acontece em
suas vidas e de se posicionarem em relação a esses acontecimentos. Para isso, precisam dispor
de liberdade e criatividade diante das situações da vida.
O termo “responsabilidade” tem dois significados aqui. O primeiro é o significado mais
corrente do termo: os acontecimentos de minha vida estão sob meu encargo. O segundo
significado enfatiza a etimologia da palavra, indicando a capacidade de responder. Ser
responsável significa ser capaz de responder ao que me solicita. Esse responder não é um mero
reflexo, mas um posicionamento do indivíduo em relação ao que lhe advém. É, portanto, um ato
de livre determinação do homem, mas que exige criatividade.
A psicologia da época de Rogers estuda o ser humano visando descobrir as causas
determinantes de seu comportamento. A psicanálise hipotetiza as pulsões como princípio dos
comportamentos. Ademais, explica que as pulsões, correlatos psíquicos dos instintos, objetivam a
satisfação do prazer ou alívio do desprazer. Na vida em sociedade, esses impulsos, que
facilmente nos levariam a destruir o próximo para satisfazer nossos desejos, precisariam ser
reprimidos. A partir de sua experiência no contato com pessoas que atendia, Rogers vê-se
obrigado a contestar essa hipótese. Segundo ele, “O ser humano é, em seu cerne, um organismo
em que se pode confiar.” (p.41)
Atividades recomendadas:
Seus estudos devem ter-lhe auxiliado a perceber que as alternativas B e C apresentam hipóteses
deterministas sobre a natureza humana, que não correspondem à perspectiva de Carl Rogers. A
alternativa D interpreta equivocamente a noção de “tornar-se quem se é”, pois pressupõe que os
outros são nocivos para a pessoa. A alternativa E desconsidera a importância da história de vida
e dos projetos existenciais. Portanto, a alternativa correta é a A, que apresenta a compreensão de
pessoa como um organismo que tende à auto-realização e é, em sua essência, confiável.
A Tendência Atualizante
Bibliografia básica: ROGERS, C. “Ser o que realmente se é: Os objetivos pessoais vistos por um
terapeuta.” Tornar-se Pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
Bibliografia complementar: AMATUZZI, M. “Abordagem Centrada na Pessoa e
Psicoterapia” Rogers: Ética Humanista e Psicoterapia. Campinas, SP: Editora Alínea, 2010.
O ser humano não é determinado por forças que o impelem a destruir o outro ou si mesmo.
Pelo contrário, todo organismo busca a autorrealização e o crescimento cada vez mais plenos.
Realizar-me como indivíduo significa também ajudar os outros na busca da autorrealização.
Assim, Rogers formula que todo organismo possui uma tendência natural a um desenvolvimento
mais completo e mais complexo. Isso pode ser observado em todos os organismos e não seria
diferente com o ser humano. Nossos processos naturais também estão voltados para a
manutenção, para o crescimento e para reprodução do organismo que somos. Essa tendência
natural ao desenvolvimento mais completo e mais complexo recebe o nome de Tendência à
Autorrealização (ou Tendência Atualizante).
Na Abordagem Centrada na Pessoa, todos os comportamentos humanos são
manifestação dessa tendência à autorrealização, o que significa que buscam a manutenção e o
crescimento do organismo. Todas as pessoas possuem essa tendência intrínseca para buscar
estados novos de maior complexividade afetividade e cognitiva.
A compreensão da tendência atualizante intrínseca às pessoas é o fundamento da
proposta rogeriana para a psicoterapia.
Atividades recomendadas:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, atentando para a concepção de homem
desenvolvida por Carl Rogers. Relacione essa concepção com os aspectos gerais das
Psicologias Humanistas vistos no Módulo 01.
2) Reflita sobre a sua recepção dessa concepção otimista da essência humana. Você se percebe
disposto a reconhecer que a “essência das pessoas é digna de confiança” (p.66)? Quais
motivações você identifica para o seu posicionamento?
3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
Quer falemos de uma flor ou de um carvalho, de uma minhoca ou de um belo pássaro, de uma
maçã ou de uma pessoa, creio que estaremos certos ao reconhecermos que a vida é um
processo ativo, e não passivo. Pouco importa que o estímulo venha de dentro ou de fora, pouco
importa que o ambiente seja favorável ou desfavorável. Em qualquer uma dessas condições, os
comportamentos de um organismo estarão voltados para a sua manutenção, seu crescimento e
sua reprodução. Essa é a própria natureza do processo a que chamamos vida. Esta tendência
está em ação em todas as ocasiões. Na verdade, somente a presença ou ausência desse
processo direcional total permite-nos dizer se um dado organismo está vivo ou morto. (Rogers,
1983, apud Moreira, 2007, p.52)
A) A preocupação com uma possível tentativa de suicídio evidencia a presença de uma tendência
destrutiva no âmago da condição humana.
B) Esta tendência se manifestará somente se houver, por parte do indivíduo, conscientização de
sua existência.
C) Esta tendência pode ser frustrada ou desvirtuada, mas não pode ser destruída sem que se
destrua também o organismo.
D) Sem estímulo externo, não há como esta tendência ser desenvolvida pelos organismos.
E) Esta tendência e sua manifestação independem da relação com o meio, sempre se
manifestará da mesma forma, na mesma intensidade em todos os indivíduos.
Bibliografia básica: ROGERS, C. “'Ser o que realmente se é': Os objetivos pessoais vistos por um
terapeuta.” Tornar-se Pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
Bibliografia complementar: AMATUZZI, M. “Abordagem Centrada na Pessoa e
Psicoterapia” Rogers: Ética Humanista e Psicoterapia. Campinas, SP: Editora Alínea, 2010.
Atividades recomendadas:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, atentando para a concepção de homem e de
psicoterapia desenvolvida por Carl Rogers e buscando os nexos entre ambas.
2) Responda: fundamentado na abordagem desenvolvida por Carl Rogers, qual é a importância
do autoconhecimento do terapeuta para a relação terapêutica?
3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
Com relação à Abordagem centrada na pessoa de Carl Rogers nós podemos afirmar que:
Estão corretas:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I e III, apenas.
Se você leu e compreendeu os textos indicados para estudo, pôde perceber que a
afirmação I está correta, pois a Terapia Centrada no Cliente foi desenvolvida a partir da
percepção de Rogers de que certas atitudes por parte do terapeuta eram mais propiciadoras de
mudanças do que as técnicas. Rogers conhecia bem as técnicas psicológicas utilizadas na
primeira metade do século XX, pois iniciou sua carreira como conselheiro psicológico. Sua
postura acolhedora, compreensiva, revelou-se mais facilitadora de mudanças do que as técnicas
persuasivas empregadas pela psicologia da época. Isso levou-o a conclusão de que a
autenticidade, a compreensão e aceitação incondicional do terapeuta são condições suficientes
para a autocompreensão e automodificação dos clientes. A afirmação III também está correta. A
afirmação II está incorreta, pois processo terapêutico depende de que o terapeuta consiga
propiciar um ambiente facilitador para o cliente. Portanto, a alternativa correta é E.
4) Realize os exercícios deste módulo, anotando as dúvidas que surgirem durante a resolução.
Busque respostas às suas dúvidas na bibliografia indicada ou através de novas pesquisas
bibliográficas. Caso suas dúvidas persistam, apresente-as ao professor nas aulas presenciais.
Atividades recomendadas
1. Pesquise na bibliografia a vida e a obra de Fritz Perls e Laura Perls.
2. Pesquise inserção da Gestalt-terapia no Brasil. É difundida? Dispõem de centros de estudo e
treinamento?
3. Pesquise na internet vídeos que mostram Fritz Perls realizando workshops e sessões
terapêuticas. Descreva a postura dele nos atendimentos. Essa postura está em acordo com os
fundamentos da Gestalt-terapia? Por que? Está em acordo com a Psicologia Humanista? Por
que?
4. Acompanhe o exercício abaixo:
A imagem abaixo costuma ser usadas para se estudar a relação figura/fundo, estudada pela
Psicologia da Gestalt e apropriada pela Gestalt-terapia.
Sobre o termo Gestalt é correto afirmar que:
a) refere-se à figura, que emerge a partir de um fundo. No caso da figura, a Gestalt é aquilo que
vejo primeiro, seja um cálice ou dois rostos.
b) refere-se a um todo, a uma configuração estrutural que faz do todo uma unidade maior do que
a soma das partes.
c) refere-se ao fundo, que determina que aspecto da figura aparece. No caso, se eu vejo os
rostos primeiro, a Gestalt é fundo branco.
d) é sinônimo de awareness, isto é, a percepção global de si mesmo.
e) refere-se à possibilidade de perceber todas as imagens contidas numa mesma imagem.
Perceber somente o rosto ou o cálice na figura é uma Gestalt-parcial.
Atividades recomendadas
1. Leia atentamente os textos indicados, prestando atenção aos conceitos que fundamentam esta
abordagem. Marque-os e construa um glossário para seus estudos.
2. Pesquise através de bibliografia e da internet a Psicologia da Gestalt. Estabeleça uma relação
entre a Psicologia da Gestalt e a Gestalt-terapia a partir de seus principais conceitos.
3. Acompanhe o exercício abaixo:
Fritz Perls (1988) considera que “se não nos podemos compreender nem entender o que
fazemos, não podemos pretender resolver nossos problemas nem esperar viver vidas
gratificantes.” (p. 17). Por essa razão, a Gestalt-terapia deve repousar sobre fundamentos claros
e compreensíveis, ao invés de obscuros e irracionais. A Gestalt-terapia por ele iniciada segue
algumas premissas básicas. Indique-as abaixo:
A leitura atenta do enunciado indica que precisamos avaliar as afirmações tendo em vista a
correção dos conceitos gestálticos que apresentam. A afirmação I fala de autorregulação, que é a
capacidade do organismo de interagir com seu meio na busca do equilíbrio homeostático. Está
correta. A afirmação II apresenta o conceito de homeostase, que é a busca contínua pelo
equilíbrio, que nunca é atingido pois o campo é móvel e as necessidades, fluídas. Esta afirmação
apresenta incorretamente a noção de homeostase. A afirmação III apresenta corretamente a
noção de Gestalt, central na Gestalt-terapia. A afirmação IV fala de projeção, que é um
mecanismo neurótico. Na projeção, o indivíduo torna o meio responsável por algo que se origina
no eu, desapropriando-se de seus impulsos e necessidades. Não se refere exclusivamente a
significados satisfatórios, dado que podem ser projetados aspectos insatisfatórios do indivíduo
também. A alternativa correta é D (I e III, apenas.)
Atividades recomendadas
1. Leia atentamente os textos indicados, anotando suas dúvidas.
2. Considere a perspectiva gestáltica como modelo de trabalho do psicólogo. Justifique a sua
inserção no âmbito das psicologias humanistas.
3. Acompanhe o exercício abaixo.
Nas primeiras sessões, Fernanda parece não conseguir dizer o que quer dizer e se perde entre
palavras chegando a dizer, entretanto, coisas que parecia não querer dizer. Seu discurso compõe
frases como: não sei por que estou aqui; acredito que ninguém pode me ajudar; ninguém me
ajuda; estou sozinha; diga-me o que fazer. Parece que Fernanda perdeu o sentido de quem é, e
principalmente, de quem deve viver a sua vida. Suas demandas incluíam solicitações que se
perdiam num mundo dos porquês e das tentativas de explicações em busca de uma cura para
tudo que estava acontecendo em sua vida, uma vida que muitas vezes não identificava como
sendo dela própria.
I – Fernanda pede explicações e se perde nos porquês, pois não observa e não parece saber
descrever o que está fazendo e como (aqui e agora).
II – Fernanda perde o sentido de quem é, pois não está consciente (awareness) de sua situação
existencial.
III – Fernanda busca explicações e justificativas, pois não se reconhece como autora de sua
própria vida.
IV – Fernanda perde o sentido de quem é, pois parece ter traumas infantis importantes que
precisam ser analisados.
V – Fernanda espera que o terapeuta lhe diga quem ela é, dado que esse é o papel do terapeuta
na Gestalt-terapia.
A) I, II e V.
B) I, II e IV.
C) II, IV e V.
D) I, II e III.
E) I, II, III e V.
Se você leu atentamente os textos indicados, foi capaz de perceber que as afirmações I, II e III
estão corretas. A primeira apresenta a dificuldade vivenciada por Fernanda de descrever-se, isto
é, de aperceber-se de si na situação presente. Com isso, perde a capacidade de trocar com o
meio eficientemente. A segunda afirmação apresenta-a como não estando aware de sua
situação. Esse modo de estar presente nas situações faz com que sinta dificuldades nas suas
vivências, mas atribua essas dificuldades a motivos alheios, sem reconhecer a sua participação
(afirmação III). A afirmação IV apresenta “traumas infantis importantes” como motivo das
dificuldades atuais. Como vimos, é no aqui-agora que se encontram as dificuldades, e não no lá-
então. Portanto, não são traumas infantis, mas sua dificuldade de conscientização (awareness)
da situação atual, acompanhada da perda de contato, que motivam as dificuldades vivenciadas. A
última afirmação apresenta o papel do Gestalt-terapeuta como “dizer a Fernanda quem ela é”.
Porém, como vimos, o terapeuta facilita o processo de awareness no aqui-agora, acompanhando
os pacientes no resgate de sua autonomia. Portanto, a alternativa correta é D.
4) Realize os exercícios deste módulo, anotando as dúvidas que surgirem durante a resolução.
Estas dúvidas devem ser motivo de novas pesquisas bibliográficas, na tentativa de saná-las.
Caso elas persistam, apresente-as ao professor, nas aulas presenciais.
Bibliografia básica: AMATUZZI, M. A Abordagem Centrada na Pessoa como Ética das Relações
Humanas. Rogers: Ética Humanista e Psicoterapia. Campinas, SP: Editora Alínea, 2010.
Atividades recomendadas:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, atentando para a concepção de homem e de
psicoterapia desenvolvida por Carl Rogers e buscando os nexos entre ambas.
2) Responda: fundamentado na abordagem desenvolvida por Carl Rogers, qual é a importância
do autoconhecimento do terapeuta para a relação terapêutica?
3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
Com relação à Abordagem centrada na pessoa de Carl Rogers nós podemos afirmar que:
Estão corretas:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I e III, apenas.
Se você leu e compreendeu os textos indicados para estudo, pôde perceber que a
afirmação I está correta, pois a Terapia Centrada no Cliente foi desenvolvida a partir da
percepção de Rogers de que certas atitudes por parte do terapeuta eram mais propiciadoras de
mudanças do que as técnicas. Rogers conhecia bem as técnicas psicológicas utilizadas na
primeira metade do século XX, pois iniciou sua carreira como conselheiro psicológico. Sua
postura acolhedora, compreensiva, revelou-se mais facilitadora de mudanças do que as técnicas
persuasivas empregadas pela psicologia da época. Isso levou-o a conclusão de que a
autenticidade, a compreensão e aceitação incondicional do terapeuta são condições suficientes
para a autocompreensão e automodificação dos clientes. A afirmação III também está correta. A
afirmação II está incorreta, pois processo terapêutico depende de que o terapeuta consiga
propiciar um ambiente facilitador para o cliente. Portanto, a alternativa correta é E.
4) Realize os exercícios deste módulo, anotando as dúvidas que surgirem durante a resolução.
Busque respostas às suas dúvidas na bibliografia indicada ou através de novas pesquisas
bibliográficas. Caso suas dúvidas persistam, apresente-as ao professor nas aulas presenciais.
A) I, e II, apenas.
B) II e III, apenas.
C) I e IV, apenas.
D) I, II e III, apenas.
E) II, III e IV, apenas.
Seus estudos devem ter-lhe dado subsídios para reconhecer que a afirmativa I está incorreta,
pois os primeiros conselheiros não eram necessariamente psicólogos. Eles eram pessoas com
conhecimento sobre um determinado assunto, como o casamento ou o trabalho, etc. Ademais, a
preocupação deles não era a de compreender a demanda do cliente à luz do contexto de vida do
mesmo, mas comparar o perfil do aconselhando com as demandas da situação sobre a qual ele
pede conselhos.
Você deve ter identificado que as afirmativas II e III estão de acordo com a bibliografia, mas que a
IV está incorreta, pois os primeiros Conselheiros assumiam o lugar de conhecedores sobre o
assunto em questão, deixando claro que seu conselho era a indicação correta.
Portanto, a alternativa correta é B.
O aconselhamento psicológico nasce nos anos 1930 nos Estados Unidos como especialidade e
área de atuação e saber do psicólogo. No início é estreitamente ligado à orientação vocacional e
à psicometria, focando as pesquisas em testes vocacionais e outros meios de medição de
aptidões.
A primeira teoria mais expressiva chama-se Traço e Fator e foi desenvolvida pelo engenheiro
William Parsons. A teoria Traço e Fator parte do pressuposto de que o aconselhamento deve
focar o processo de ensino do aconselhando, pois tem como meta a solução de problemas
específicos de adaptação do indivíduo nas áreas educacional e profissional através do
desenvolvimento de atitudes e comportamentos (os “traços”) condizentes com o esperado para a
realização da atividade proposta (os “fatores”).
Williamson, um dos expoentes do aconselhamento psicológico na Teoria Traço e Fator, define-o
como um atendimento que auxilia o indivíduo a aprender determinadas matérias escolares,
condutas adequadas de cidadania, valores sociais e todos os outros hábitos, habilidades, atitudes
e crenças que constituem um ser humano normal. Em outras palavras, o processo teria o objetivo
de eliminar ou modificar comportamentos considerados inadequados. A mudança de
comportamentos e atitudes, segundo o autor, seria satisfatória para o aconselhando e para a
sociedade em que vivia. Nesse sentido, a Teoria Traço e Fator, articulada à vertente experimental
dos estudos psicométricos, dá ao Aconselhamento uma aura de cientificidade e abre espaço para
a prática do psicólogo.
A Psicologia ainda não estava regulamentada como profissão nos EUA e aqueles que praticavam
a psicologia buscavam delimitar seu campo de atuação. Uma possibilidade era a psicoterapia,
que, na época, era prerrogativa dos médicos e encontrava na psicanálise a teoria que a
fundamentava. A psicoterapia tinha como público indivíduos que sofriam de distúrbios
psicológicos mais graves, exigindo tratamentos prolongados. O Aconselhamento Psicológico
surge como possibilidade de prática psicológica voltada para questões de desajustamento,
orientando o aconselhando na obtenção das habilidades que o tornam ajustado ao seu meio. Isso
pode ocorrer num período mais curto do que a psicoterapia de longa duração.
Em 1942, Carl Rogers publica o livro Aconselhamento e Psicoterapia, lançando as bases da
primeira fase de suas ideias: a terapia não-diretiva. A não-diretividade é geralmente associada a
total não-interferência do terapeuta (ou conselheiro) no processo do cliente. Sua proposta surge
em oposição ao processo de aconselhamento da Teoria Traço e Fator, que é considerada
prepotente e autoritária por situar o conselheiro no lugar de quem sabe o caminho certo para
modificar os comportamentos desajustados e desadaptados socialmente do aconselhando. Nesse
sentido, o conselheiro psicológico que segue a proposta de Rogers coloca-se como “um ouvinte
interessado e compreensivo, que, pela técnica da reflexão, queria proporcionar que a esfera de
exploração pessoal do cliente ou aconselhando se configurasse o mais proximamente possível de
suas vivências e percepções atuais e conscientes.” (Schmidt, 2009, p. 5). Com suas ideias,
Rogers elimina a distinção entre aconselhamento e psicoterapia.
Atividades recomendadas:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, observando os argumentos utilizados pela
autora, em defesa de suas teses.
2) A partir da leitura, procure definir as características da Teoria Traço e Fator. Confronte se sua
definição está de acordo com a que Schmidt apresenta: como uma teoria que se fundamenta na
educação e que tem como finalidade a solução de problemas específicos através do ajustamento
do indivíduo.
3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
Historicamente, a Teoria Traço e Fator foi aquela que deu origem ao Aconselhamento
Psicológico, tendo surgido nos Estados Unidos, nas primeiras décadas do século XX.
Se você compreendeu adequadamente o conteúdo que estudou terá assinalado a alternativa A).
O aconselhamento na Teoria Traço e Fator é um processo educativo, não psicoterapêutico.
Atividades recomendadas:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, observando os argumentos utilizados pelas
autoras, em defesa de suas teses.
2) A partir da leitura, procure definir aconselhamento psicológico. Confronte se sua definição está
de acordo com a que as autoras apresentam: aconselhamento psicológico é um atendimento
psicológico que comumente é diferenciado da psicoterapia. É mais próprio para períodos
situacionais de crise, tem uma duração mais curta que a psicoterapia e não leva em conta a
questão da normalidade ou da psicopatologia, mas a capacidade do indivíduo de lidar com as
questões que o afligem.
3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
Com relação ao Aconselhamento Psicológico proposto por Carl Rogers está correto afirmar que:
4) Realize os exercícios deste módulo, anotando as dúvidas que surgirem durante a resolução.
Busque respostas às suas dúvidas na bibliografia indicada ou através de novas pesquisas
bibliográficas. Caso suas dúvidas persistam, apresente-as ao professor nas aulas presenciais.
Atividades Recomendadas
1. Leia os textos indicados.
Estão corretas:
Se você leu os textos e compreendeu esta modalidade de atendimento, foi capaz de identificar
que as afirmações I e II estão incorretas. A primeira propõe a delimitação de um foco para o
atendimento, quando o objetivo do Plantão é o esclarecimento da situação existencial. A segunda
apresenta o Plantão como um serviço psicológico indicado pelo psicodiagnóstico. Porém, é um
atendimento que acontece no momento da demanda e não necessita a indicação prévia. A
alternativa correta, portanto, é E.
Atividades Recomendadas
Um cliente (Jorge) procurou o plantão psicológico pois descobriu que sua esposa (Maria)
o estava traindo. Tiveram uma briga violenta e Maria foi embora de casa. Jorge não sabe aonde
ela foi, mas acredita que tenha fugido com o amante. Ele está transtornado, relata que às vezes
nem consegue ir ao trabalho; quando vai, fica distraído, triste, pensando em toda essa situação.
Sente muita raiva de Maria, mas também saudades.
O atendimento aconteceu com um psicólogo-plantonista humanista. A postura que condiz com
esse modelo de atendimento e com essa compreensão de homem é:
O termo Oficina remete a ofício, a artesanal. As Oficinas de Criatividade são espaço terapêuticos
com o objetivo de resgatar possibilidades criativas na vida dos participantes. A criatividade pode
ser descoberta (ou redescoberta), pois é condição humana para as abordagens humanistas em
psicologia, e sua (re)apropriação repercute na vida dos participantes das oficinas, pois abre novos
modos de se relacionar consigo mesmos e com os demais.
Historicamente, as Oficinas de Criatividade surgem no contexto das experiências grupais
intensivas da Abordagem Centrada na Pessoa e da Gestalt-terapia das décadas de 1960 a 1980.
Nessas experiências (chamadas Workshops, que, traduzido literalmente, significa Oficina), os
participantes desenvolviam novos modos de se relacionar com os demais. Iniciavam o Workshop
desencontrados, estranhando-se, e encerravam o período (que podia durar de 1 a 10 ou mais
dias) organizados como grupo.
As Oficinas de Criatividade conferem organização a essa experiência. Oferecem um
ambiente protegido e atividades temáticas que facilitam a confiança no processo e à entrega ao
potencial criativo de cada um.
Propõe-se um processo de 6 a 8 sessões. Os facilitadores organizam o grupo e elaboram
propostas temáticas. Estas utilizam materiais expressivos e/ou atividades corporais, solicitando
que os participantes experimentem-se sensorialmente, sem a referência de “certo” ou “errado”
(que frequentemente bloqueiam a criatividade).
São exemplos de recursos usados nas Oficinas de Criatividade: Corporais, que favorecem a
sensibilização, conscientização e expressão, ampliando o contato com o próprio corpo e com os
sentimentos; Sensibilização sensorial, que abre novos canais de conhecimento do mundo
pouco experimentados; Música, que é afetiva, criadora de climas emocionais e convidativa ao
ritmo; Recursos plásticos, que concretizam a experiência pessoal.
Atividades Recomendadas
1. Leia os textos indicados.
2. Responda: “As Oficinas de Criatividade não são psicoterapia, mas são terapêuticas. Por que?”
As Oficinas de Criatividade utilizam os mais variados recursos como ferramentas para explorar
diferentes formas de expressão e desenvolver novas formas de linguagem. Segundo Cupertino
(2008, p.18),
Atividades Recomendadas
De acordo com Schmidt & Ostronoff (1999), as oficinas de criatividade funcionam como espaços
de elaboração da experiência pessoal e coletiva através do uso de recursos expressivos, tais
como o movimento corporal e atividades de expressão plástica e de linguagem. Neste contexto, o
psicólogo poderá atuar como oficineiro, cabendo a ele o desempenho de algumas tarefas
específicas. Tendo em vista o papel do oficineiro e a natureza de sua intervenção, assinale a
alternativa INCORRETA:
A) Em uma oficina de criatividade, uma das tarefas primordiais do oficineiro é ensinar habilidades
específicas. Desta maneira, é esperado que ele proponha somente oficinas que envolvam
atividades que são compatíveis com suas habilidades;
B) O oficineiro é um facilitador que se oferece de maneira atenta, autêntica e respeitosa à
convivência com o outro, proporcionando o compartilhamento da experiência;
C) O oficineiro é o responsável pelo planejamento das oficinas, decidindo sobre a constituição de
cada grupo, a escolha do tema adequado e a determinação dos recursos;
D) As intervenções do oficineiro ao longo das atividades tem o intuito de facilitar a explicitação dos
modos de criar de cada um dos participantes;
E) Em alguns casos, cabe ao oficineiro a tarefa de explicitar a demanda junto ao grupo, avaliando
se a proposta de uma oficina de criatividade seria a mais adequada para as expectativas do grupo
naquele momento.
Bibliografia obrigatória:
Atividades recomendadas:
Uma equipe de professores do 1º ciclo do Ensino Fundamental de uma escola pública da região
oeste de São Paulo pediu a um psicólogo que realizasse oficinas de criatividade com eles. Num
encontro que teve com eles para conhecer sua demanda, o psicólogo observou que os
professores não conseguiam se entender quanto às suas expectativas em relação às oficinas, e
que, na verdade, o pedido do trabalho havia partido de apenas dois professores. Os outro
cinco da equipe estavam em dúvida se era melhor participarem das oficinas ou de uma análise
institucional, para tentarem resolver suas dificuldades.
PORQUE
As oficinas de criatividade, enquanto modalidade de atendimento que possibilita a elaboração das
experiências pessoais, é mais eficaz se houver integração no grupo.