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cariTuLo 5 ISOES NA RELACAO COMUNIDADE-PROFISSIONAL jmplicagSes para os processos de conscientizagio e participagio comunitéria ‘Maria de Fétima Quintal de Freitas 1.Breve introdugo: por que falar de relacées e de tenses nos trabalhos comunitérios? Porque far, agi, de tensbes entre os procestos de parti ipo de conscentzago, 20 se considera a perspectva dos tals comunitirios? Quindo se focalizam estas dimensdes, dstace-s, de ime- dito a figura dos agentes comunitirios, considerando-o8 ja 1 interface dreta com a prétca comunitria realizads, sea na inerecjdo desta com as suas vides, projetos¢ sonhos. Em outs, falas, emergem da aspects relatives as dmensbespicosociais ae extariam na base da manuteng, do fortalecimento ou do tnfnquecimento das agSes de interven psicossocial promovidas Fels iterentesatores envolvidos Como esté vida da comunidade, dos seus representantes, & os moradores que particpam de intmerasatvidades coleivas? Que informagaes temos sobre isso e sobre as suas condigdes ‘etdinas de existéncia, que nos permitam elaborar um quadro ‘pesentativo fel dessas pessoas que tém enfrentadoinimeros F0s © vivido, a cada dia, constantes dissabores? O que ser, (8.4 Marin de Fit Ctl de Frets as, ue, em muitos moments deentadre, as transforma em fay omtets em dfes justia ed gnidade par todos, em ou, Smeets, menos diel, 8 fz cir em ceria deseenga, como se a, {alesse pena continua em sua a? ss so agus is indgagdes por sda propos de ong costo do Homem como um Sr psicosscial, que poder 10s judy» ompresnder alguns desafs,desleos e sofrimentos presenter ng ina ds reaps comunitirias equ podem sbsiirproposas tna eresstoca na vid cotiiana dessus pessoas. ‘Quad se fcalizn a realizapo dos tbalhos comuniti, pode dizer qu alguns aspects tem sido eri para 0 proceso de implant, desenvolvimento cconsoiagto das prtea interven psicusoil Eso, 1999; lore & Gime 1959; Freitas, 194, 1935, 2005; Lozaa, 1999; Montero, 1994; Senano-Gaia, 1992) Ente esses apts, podemasdestacaragueles relatives & ppt dinimin inter das pra, como os relatos i lads estabeecdas ete en ricipantseaquces ligndos aos objetvaspropostos para a eliza os abaloscomunitries. Tras, ento, dss dimensde psicossoiis resents nas relates travadas entre os diferentes partcpantes des tabaloscomunitirios,sjam eles agents interoseauttone, st agentes externas comumente nics ¢ profssionais ds equipes de inerensoe planejamento comunitrio.Eses aspects poder at) foratecer como enfaquecer a paicipagio das pestoas nas diferentes ‘ees assositivase de intragio; podem interes na consrupo dt consiécn crea favorecendo (ou no) process de conforms ¢ faim, Tudo isso pode acotcerindependentemente de exes sents comunitriosestaem comprometdos com a traneformasS0 social Frets, 1998, 200, 2005), ou mesmo trem (ou nf) clea Sobre o significado psicossociale impacto social do seu papel nes contexte. ain att principio de qu Psicologia Social Comunii oan sane o cmon com» Herat dos port & ssors oprimidos © que, para isso, tem como perspectiva que peruases stores ¢ grupos comunitrios possam se mobitizar e orga Fan lam dos seus dircitos bésics para poderem constrir wn# ‘mals Glan ¢ just, ento,toma-se importante proceder& ali Man 5 Tee a Rt Camunicde renal 85 Jags pets ise & pia peta comuniaqbe poem se even popésios Bare, 1985; ras, 200, 2005; Mant rs 1989) Baroy Tessa mancira a compreensio sobre o que acontece com as pessoas cen seu da i, sobre 0: sgifcnos que atrbue Avda que im, oo deelaco que esabelecr com os demas rans oroeso seeierenco comunitri, pode s consi em verdadero pont de sero, em temos de que as prtcas comuniias oss avanger varcrenso propesta pels objets e pelos compromise aasnidos fers 1998, 2003, 2005; Monto, 2008; Sandoval, 1998). Eses Gpieadospricosoiais sobre a vdhe sobre as relagesetablecias ‘sm como a compreento sobre 0 eon ds pessoas deve sr ‘deieados ¢anlsados no conexto dos itegrantes de dois grupos de gee pscosocias imporants:o grupo de profsionssexteras © 0 ‘pepo autétone dos moradores elu representantes lierescomunitis. ume relevane que sjam deticada compendia a eles, veces dos grupos tava ete si, para ques poss apa a ndnica te fragments da vid cotidana desss tors envolvids, dimen css que acaba aftando a todos e, amb, 20 trabalho realizado, Fazer iso nos pemsitira constr uma espécie de exvo de avaligso para poder compreender em que medida os procesos de concientiznglo © de parcipagto tase suscetives de madanga a pat as interage ‘sabelcda ds sentido decomunidade qua pesoas vo consinnd, viand, reiterando e foralecendo; ou eno, redefine, aera, en ‘les enegan como decorrtnci dos lags interpessoais qu constoem € os reslads qu sus aes prod, sj na perpectiva ndvidual sioucolatva (Barer, 1985; lores & Ce, 1999; reas, 2003, 2008; Martn-Bar, 1987; Serano-Gacia, 1992) “Tendo essa preocupag € gue se pretende recipe, agi alguns | - cot tn mints 89 ee os wescotsane ahoe= Sy on catia comsm? gwra 1 Dialica melas Comunidade Profisions essa mani, eos, neste momento, como propos, dct as rics pcos desevolvidas no diferentes contexts comunitirios Ered anosa profi eo compomisoestbelcido para coma ‘ommiate em eos de como podemos tora mundo mais igi, Joe humano, considers que eta proposieto também eveia ser pes 0 gue se refee a axpetsinrinecos presents nas relies Io devera sr fio no setido de come potencaizar a construct de ‘ekes mats solidrase comunitrias de convvéncia que puss set {aja no cata dos tabaos,gerand, também, esas prt 0s eis agentes evolves. Exe tem sido um dos grandes desis jntemos aos taal

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