O documento discute a psicoterapia infantil, enfatizando sua importância para a promoção da saúde mental e prevenção de doenças. Apresenta diferentes abordagens terapêuticas como arteterapia, lúdica e inclusão dos pais no processo. Destaca também a comunicação por meio da linguagem, símbolos e o papel do terapeuta na condução do processo terapêutico de forma humanizada e esclarecedora para a criança.
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202337_174547_Slides - Fundamentos Teoricos em Psicoterapia Infantil (1)
O documento discute a psicoterapia infantil, enfatizando sua importância para a promoção da saúde mental e prevenção de doenças. Apresenta diferentes abordagens terapêuticas como arteterapia, lúdica e inclusão dos pais no processo. Destaca também a comunicação por meio da linguagem, símbolos e o papel do terapeuta na condução do processo terapêutico de forma humanizada e esclarecedora para a criança.
O documento discute a psicoterapia infantil, enfatizando sua importância para a promoção da saúde mental e prevenção de doenças. Apresenta diferentes abordagens terapêuticas como arteterapia, lúdica e inclusão dos pais no processo. Destaca também a comunicação por meio da linguagem, símbolos e o papel do terapeuta na condução do processo terapêutico de forma humanizada e esclarecedora para a criança.
Psicólogo / Professor / Arteterapeuta Introdução A psicoterapia com crianças é uma área que vem sendo foco de interesse nos últimos anos, especialmente no âmbito de promoção e prevenção.1
O tratamento psicológico de crianças e adolescentes tem sido
considerado não apenas como uma medida terapêutica, mas principalmente como uma forma de prevenção de doenças mentais e de promoção de saúde.2. Introdução
Soma-se também a esses fatos o movimento em defesa
e de valorização de diagnósticos precoces na infância visando a tratamentos mais eficazes e prevenção de psicopatologias na vida adulta1. Propostas Terapêuticas A proposta terapêutica segue a via do surgimento do sujeito do próprio desejo, compreendendo o processo da constituição subjetiva como algo que se passa a partir da relação com um outro.3 A criança é um ser da fala, receptivo e ativo, à espera de trocas sensório-motoras, atento ao outro que o embala, sorri-lhe e lhe fala; que precisa da presença humana, mediadora das percepções e instauradora de sentido e de humanização.4 Propostas Terapêuticas Existem assim diferentes modalidades de atendimento no âmbito terapêutico infantil, e anteriormente aos atendimentos, deve ser realizada uma avaliação que tem como propósito desenvolver a compreensão dos problemas apresentados pela criança e dos fatores que contribuíram para a sua dificuldade.5 Família Existem várias abordagens que apresentam sustentações teóricas consistentes que respaldam a inserção dos pais na proposta terapêutica com crianças, a partir da noção de constituição do mundo psíquico, do importante papel reservado às funções parentais no processo constitutivo e na articulação das formações sintomáticas infantis. 6 Lúdico / Brincar Através do brincar a criança sente, vive e revive as experiências de sua relação com o mundo exterior e com ela mesma. É no brincar que a criança vivencia situações de perigos, medos, ameaças e prazeres que conduzem às gratificações e realizações de fatos de sua vida real em nível simbólico. 7 Simbólico Chamamos de símbolo um conceito, uma figura ou um nome que nos podem ser conhecidos em si, mas cujo conteúdo, emprego ou serventia são específicos ou estranhos, indicando um sentido oculto, obscuro e ainda desconhecido. 8 Quando nos esforçamos para compreender os símbolos, confrontamo-nos não só com o próprio símbolo como com a totalidade do indivíduo que o produziu. 8 Simbólico Chamamos de símbolo um conceito, uma figura ou um nome que nos podem ser conhecidos em si, mas cujo conteúdo, emprego ou serventia são específicos ou estranhos, indicando um sentido oculto, obscuro e ainda desconhecido. 8 Quando nos esforçamos para compreender os símbolos, confrontamo-nos não só com o próprio símbolo como com a totalidade do indivíduo que o produziu. 8 Linguagem A comunicação verbal ocorre por meio de mensagens faladas ou escritas e se constitui na forma de comunicação mais utilizada no dia-a-dia. Ela pode ser entendida como aquela que é transmitida pela linguagem escrita ou falada, por meio dos sons e palavras. 9 A comunicação não verbal reflete qualquer manifestação comportamental por gestos, expressões faciais, postura corporal e ações expressivas. 9 Processo Terapêutico O terapeuta deve apresentar-se à criança, explicar sobre sua profissão, buscar entender qual a representação que ela tem da terapia, deixar claro quem a contratou e qual a queixa apresentada pelos pais ou responsáveis. Deve esclarecer sobre o sigilo profissional, expondo os direitos da criança quanto às informações advindas das sessões.13 Referências Bibliográficas 1. Del Prette ZAP, Del Prette A. A importância das habilidades sociais na infância. In: Del Prette ZAP, Del Prette A, Souza MC. Psicologia das habilidades sociais na infância: teoria e prática. Petrópolis: Vozes; 2005. 2. Petersen CS, Wainer R. Princípios básicos da terapia cognitivo-comportamental de crianças e adolescentes. In: Petersen CS, Wainer R, organizadores. Terapias cognitivo-comportamentais para crianças e adolescentes. Porto Alegre: Artmed; 2011. p. 16-31. 3. Dolto, F. (2005). A causa das crianças. São Paulo: Idéias & Letras. 4. Ledoux, M. H. (1991). Introdução à obra de Françoise Dolto. Rio de Janeiro: Zahar. 5. Logan, N. (1991). Avaliação Diagnóstica de Crianças. In: Craig, R. J. Entrevista clínica e diagnóstica. Porto Alegre: Artes Médicas. 6. Paravidini, J. L. L. (2008). Fundamentos teóricos-metodológicos das intervenções conjuntas pais-crianças. In M. P. Mélega, & M. C. Sonzogno (Orgs.), O olhar e a escuta para compreender a primeira infância (pp. 217-224). São Paulo: Casa do Psicólogo. 7. Levisky, D. L. (2006). Algumas contribuições da Psicanálise à Psicopedagogia. Revista de Psicoterapia da Infância e da Adolescência -CEAPIA, 15. Porto Alegre. 8. JUNG, Carl .Gustav. A Vida Simbólica. Petrópolis: Vozes, 1998 9. 8. Faquinello P, Higarashi IH, Marcon SS. O atendimento humanizado em unidade pediátrica: percepção do acompanhante da criança hospitalizada. Texto Contexto Enferm. 2007;16(4):609-16. 10. FILOSOFIA da Arte: Huberto Rohden. São Paulo: Martin Claret, 1990. (Coleção Filosofia da Vida) 11. OLIVIER, Lou de. Psicoterapia e Arteterapia – Teoria e prática na aplicação em clínicas e escolas. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2007 12. URRUTIGARAY, Maria Cristina. Arteterapia A transformação pessoal pelas imagens. 13. Souza, C. R. e Baptista, C. P. (2001). Terapia cognitivo-comportamental com crianças. In: Rangé B. P. (Org)Psicoterapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a psiquiatria. pp.523-535.Porto Alegre: Artmed.