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Psicoterapia

Infantil

André Alves Daniel


Psicólogo / Professor / Arteterapeuta
Introdução
A psicoterapia com crianças é uma área que vem sendo foco
de interesse nos últimos anos, especialmente no âmbito de promoção e
prevenção.1

O tratamento psicológico de crianças e adolescentes tem sido


considerado não apenas como uma medida terapêutica, mas
principalmente como uma forma de prevenção de doenças mentais e
de promoção de saúde.2.
Introdução

Soma-se também a esses fatos o movimento em defesa


e de valorização de diagnósticos precoces na infância visando a
tratamentos mais eficazes e prevenção de psicopatologias na vida
adulta1.
Propostas Terapêuticas
A proposta terapêutica segue a via do surgimento do sujeito
do próprio desejo, compreendendo o processo da constituição
subjetiva como algo que se passa a partir da relação com um outro.3
A criança é um ser da fala, receptivo e ativo, à espera de
trocas sensório-motoras, atento ao outro que o embala, sorri-lhe e lhe
fala; que precisa da presença humana, mediadora das percepções e
instauradora de sentido e de humanização.4
Propostas Terapêuticas
Existem assim diferentes
modalidades de atendimento no
âmbito terapêutico infantil, e
anteriormente aos atendimentos, deve
ser realizada uma avaliação que tem
como propósito desenvolver a
compreensão dos problemas
apresentados pela criança e dos
fatores que contribuíram para a sua
dificuldade.5
Família
Existem várias abordagens que apresentam sustentações
teóricas consistentes que respaldam a inserção dos pais na proposta
terapêutica com crianças, a partir da noção de constituição do
mundo psíquico, do importante papel reservado às funções
parentais no processo constitutivo e na articulação das formações
sintomáticas infantis. 6
Lúdico / Brincar
Através do brincar a criança sente, vive e revive as
experiências de sua relação com o mundo exterior e com ela
mesma.
É no brincar que a criança vivencia situações de perigos,
medos, ameaças e prazeres que conduzem às gratificações e realizações
de fatos de sua vida real em nível simbólico. 7
Simbólico
Chamamos de símbolo um conceito,
uma figura ou um nome que nos podem ser
conhecidos em si, mas cujo conteúdo, emprego
ou serventia são específicos ou estranhos,
indicando um sentido oculto, obscuro e ainda
desconhecido. 8
Quando nos esforçamos para
compreender os símbolos, confrontamo-nos
não só com o próprio símbolo como com a
totalidade do indivíduo que o produziu. 8
Simbólico
Chamamos de símbolo um conceito,
uma figura ou um nome que nos podem ser
conhecidos em si, mas cujo conteúdo, emprego
ou serventia são específicos ou estranhos,
indicando um sentido oculto, obscuro e ainda
desconhecido. 8
Quando nos esforçamos para
compreender os símbolos, confrontamo-nos
não só com o próprio símbolo como com a
totalidade do indivíduo que o produziu. 8
Linguagem
A comunicação verbal ocorre por meio de mensagens faladas
ou escritas e se constitui na forma de comunicação mais utilizada no
dia-a-dia. Ela pode ser entendida como aquela que é transmitida pela
linguagem escrita ou falada, por meio dos sons e palavras. 9
A comunicação não verbal reflete qualquer manifestação
comportamental por gestos, expressões faciais, postura corporal e
ações expressivas. 9
Processo Terapêutico
O terapeuta deve apresentar-se à criança, explicar sobre sua
profissão, buscar entender qual a representação que ela tem da
terapia, deixar claro quem a contratou e qual a queixa apresentada
pelos pais ou responsáveis.
Deve esclarecer sobre o sigilo profissional, expondo os direitos da
criança quanto às informações advindas das sessões.13
Referências Bibliográficas
1. Del Prette ZAP, Del Prette A. A importância das habilidades sociais na infância. In: Del Prette ZAP, Del Prette A, Souza MC.
Psicologia das habilidades sociais na infância: teoria e prática. Petrópolis: Vozes; 2005.
2. Petersen CS, Wainer R. Princípios básicos da terapia cognitivo-comportamental de crianças e adolescentes. In: Petersen
CS, Wainer R, organizadores. Terapias cognitivo-comportamentais para crianças e adolescentes. Porto Alegre: Artmed;
2011. p. 16-31.
3. Dolto, F. (2005). A causa das crianças. São Paulo: Idéias & Letras.
4. Ledoux, M. H. (1991). Introdução à obra de Françoise Dolto. Rio de Janeiro: Zahar.
5. Logan, N. (1991). Avaliação Diagnóstica de Crianças. In: Craig, R. J. Entrevista clínica e diagnóstica. Porto Alegre: Artes
Médicas.
6. Paravidini, J. L. L. (2008). Fundamentos teóricos-metodológicos das intervenções conjuntas pais-crianças. In M. P. Mélega, &
M. C. Sonzogno (Orgs.), O olhar e a escuta para compreender a primeira infância (pp. 217-224). São Paulo: Casa do Psicólogo.
7. Levisky, D. L. (2006). Algumas contribuições da Psicanálise à Psicopedagogia. Revista de Psicoterapia da Infância e da
Adolescência -CEAPIA, 15. Porto Alegre.
8. JUNG, Carl .Gustav. A Vida Simbólica. Petrópolis: Vozes, 1998
9. 8. Faquinello P, Higarashi IH, Marcon SS. O atendimento humanizado em unidade pediátrica: percepção do acompanhante
da criança hospitalizada. Texto Contexto Enferm. 2007;16(4):609-16.
10. FILOSOFIA da Arte: Huberto Rohden. São Paulo: Martin Claret, 1990. (Coleção Filosofia da Vida)
11. OLIVIER, Lou de. Psicoterapia e Arteterapia – Teoria e prática na aplicação em clínicas e escolas. Rio de Janeiro: Wak
Editora, 2007
12. URRUTIGARAY, Maria Cristina. Arteterapia A transformação pessoal pelas imagens.
13. Souza, C. R. e Baptista, C. P. (2001). Terapia cognitivo-comportamental com crianças. In: Rangé B. P. (Org)Psicoterapias
cognitivo-comportamentais: um diálogo com a psiquiatria. pp.523-535.Porto Alegre: Artmed.

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